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Higiene e profilaxia

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Índice
2HIGIENE E PROFILAXIA	
HIGIENE	2
PROFILAXIA	2
SAÚDE X DOENÇA	2
INFECÇÃO HOSPITALAR	2
Precauções básicas e Isolamento	4
PRECAUÇÕES – PADRÃO	4
ISOLAMENTO	5
Processos de Limpeza Hospitalar	7
Substâncias de desinfecção e esterilização	8
Biossegurança	9
Acidentes no trabalho	10
Lixo Hospitalar	10
Lavagem das mãos	11
Técnicas Assépticas	11
Cuidados Preventivos no Espaço Hospitalar	11
Prevenindo Acidentes	12
ACIDENTES POR AGENTES MECÂNICOS:	12
ACIDENTES POR AGENTES FÍSICOS:	13
ACIDENTES POR AGENTES QUÍMICOS:	13
ACIDENTES POR AGENTES PSICOLÓGICOS:	13
ACIDENTES POR AGENTES BIOLÓGICOS:	14
Esterilização:	14
BROMETO DE LAURIL DIMETIL BENZIL AMÔNIO (GERDEX):	14
STERILIFE:	15
Esterilização Física:	15
Desinfetantes Hospitalares:	16
Programa de Atenção à Saúde do Trabalhador:	16
Conquistas Trabalhistas:	17
Doenças Profissionais X Doenças Relacionadas ao Trabalho:	19
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HIGIENE E PROFILAXIA
HIGIENE
Conjunto de técnicas e conhecimentos utilizados para evitar doenças e prolongar a vida. Todo profissional deve ter como responsabilidade promover a higiene de seus pacientes, promoverem também a adoção nas suas diferentes fases da vida (recém-nascido, pré-escolar, adolescência, adulto e terceira idade), incentivando sempre ao autocuidado, respeitando a privacidade e a vontade do paciente para que não cause constrangimento e desrespeite a vontade do cliente.
Higiene Oral: Promoção e manutenção da higiene da boca e dos dentes são fundamentais para a saúde e conforto do seu paciente. Certas condições patológicas provocam irritação e lesões da mucosa oral, estes casos requerem uma maior frequência da higiene oral, esta compreende: Limpeza dos dentes, gengivas, bochechas, língua e lábios.
Higiene Corporal: Chamada também como higiene individual, conjunto de técnicas e conhecimentos utilizados para evitar doenças e realizar a manutenção do cuidado corpóreo do indivíduo.
Higiene Coletiva: Conjunto de técnicas e conhecimentos utilizados por uma coletividade a fim de evitar doenças e prolongar a vida de todos em comum.
PROFILAXIA
Conjunto de medidas que têm por finalidade prevenir ou atenuar as doenças, suas complicações e consequências. São medidas diversas que incluem desde procedimento simples como lavar as mãos até mais complexos ou que incluem usos de antibióticos e medicamentos, variando de acordo com a doença a se prevenir.
SAÚDE X DOENÇA
Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, saúde é um estado completo de bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças. E doença é a falta ou perturbação da saúde, levando a um distúrbio funcional, um desequilíbrio do organismo.
INFECÇÃO HOSPITALAR
O Ministério da Saúde em 1983 reconheceu os problemas da infecção hospitalar e suas consequências, foi elaborado uma portaria de n° 196 de 24 de junho, que constavam no anexo II os critérios para identificação e diagnóstico da infecção hospitalar.
É qualquer infecção adquirida após a internação do paciente que se manifesta durante a internação, ou quando após a alta possa ser relacionada a internação/procedimentos hospitalares.
INFECÇÃO – Resposta inflamatória provocada pela invasão ou presença de microrganismos em tecidos orgânicos.
Infecção Comunitária: Constatada ou incubada no ato da admissão hospitalar do paciente, desde que não seja relacionada com a internação anterior.
*Pode ser também as complicações ou a extensão da infecção já presente na admissão hospitalar.
*Infecção do RN por aquisição transplacentária ou via vertical descoberta logo após o nascimento Ex.: Herpes simples, Toxoplasmose, rubéola, sífilis e AIDS.
Infecção Cruzada: é a infecção ocasionada pela transmissão de um microrganismo de um paciente para o outro, geralmente pelo pessoal, ambiente ou instrumento contaminado.
Métodos de controle da Infecção Hospitalar
Evitar jóias, cabelos soltos, manter jaleco sempre abotoado, unhas sempre curtas.
Lavagem correta das mãos a cada procedimento.
Uso correto de EPI’s – equipamentos de proteção individual: luvas, óculos de acrílico, máscara facial, avental impermeável, gorro, pro-pé.
Precauções, são aquelas usadas quando houver contato direto ou indireto com uma situação de risco de contaminação, existem três precauções: precaução padrão, de contato e respiratória.
Medidas de precaução da CCIH
CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar, órgão que atua dentro da unidade hospitalar com autoridade máxima na instituição para a execução das ações de controle de IH.
Principais objetivos:
Consolidação e divulgação de dados;
Relatórios;
Determinação de índices endêmicos, tendências e do perfil epidemiológico das infecções hospitalares;
Implantação de medidas de controle, normas e rotinas de procedimentos invasivos;
Métodos de proteção anti-infecciosos;
Tratar isolamentos e precauções;
Promover atividades educativas;
Cumprir exigências legais.
Precauções básicas e Isolamento
A prevenção da disseminação de patógenos no ambiente hospitalar exige a necessidade de instituir e manter medidas de controle durante o período de transmissibilidade para cada doença em particular.
Devem ser aplicadas em todas as situações de atendimento a pacientes, independentes de suspeita de doença transmissível. Visam prevenir a transmissão hospitalar de microrganismos, inclusive quando a fonte é desconhecida.
PRECAUÇÕES – PADRÃO
Aplicam-se no sangue, todos os líquidos corporais, secreções e excreções de todos os pacientes, independentemente de sua condição infecciosa. Portanto, independem da presença ou ausência de sangue visível. Também se aplicam à pele lesada e as membranas mucosas dos pacientes. A aplicação das precauções-padrão inclui as seguintes medidas:
1. Higiene das mãos
Antes e após o contato com o paciente.
Entre dois procedimentos realizados para o mesmo paciente.
Após o contato com materiais biológicos.
Imediatamente após a retirada das luvas.
2. Uso de luvas
Utilizar sempre que entrar em contato com sangue e líquidos corporais; secreções e excreções; membranas mucosas; pele lesada; artigos/superfícies sujos com material biológico.
Usar quando houver risco de contato com sangue ou outros fluidos corpóreos.
Trocar as luvas entre procedimentos no mesmo paciente se houver contato com material infectado. Calçar luvas limpas antes de manipular mucosas ou pele não íntegra. Retirar as luvas imediatamente após o uso, e lavar as mãos.
3. Uso de avental
Utilizar como barreira física quando existir a possibilidade de sujar/contaminar com material biológico, a roupa/pele do profissional.
Desprezar imediatamente após uso.
4. Uso de máscara e óculos de proteção
Utilizar quando houver a possibilidade da ocorrência de respingos de material biológico sobre as membranas mucosas da boca e olho, durante a realização de procedimentos no paciente, ou manuseio com artigos/materiais contaminados.
Limpar e desinfetar com álcool etílico a 70% após uso.
ISOLAMENTO
Precauções de Contato:
Está indicada para situações em que exista possibilidade de transmissão de agentes infecciosos por contato direto ou indireto. Isto é, contato entre pacientes, contato através do profissional de saúde (mãos) ou contato por meio de artigos.
· Quarto: Privativo ou comum para o mesmo microrganismo.
· Luvas: É obrigatório o uso de luvas para qualquer contato com o paciente. Trocas as luvas entre dois procedimentos diferentes no mesmo paciente. Descartar as luvas no próprio quarto e lavar as mãos imediatamente com antisséptico degermante (clorexidina).
Avental: Usar sempre que houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, com seu leito ou com material infectante. Se o paciente apresentar diarréia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser obrigatório ao entrar no quarto. Cada profissional deve utilizar um avental individual, que será dispensado ao final do plantão,ou antes se houver sujeira visível.
Transporte do paciente: Deverá ser evitado. Quando necessário o material infectante deverá estar contido com curativo, avental ou lençol, para evitar contaminação de superfícies. O profissional deverá seguir as precauções de contato durante todo o trajeto, para qualquer contato com o paciente.
Artigos e equipamentos: São todos de uso exclusivo para o paciente, incluindo termômetro, estetoscópio e esfigmomanômetro. Devem ser limpos e desinfetados (ou esterilizados) após a alta.
Precauções Respiratórias para Aerossóis
A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas. Algumas partículas eliminadas durante a respiração, fala ou tosse se resseca e fica suspensa no ar, podendo permanecer durante horas e atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes (são carreados por corrente de ar).
Destinam-se às situações de suspeita ou confirmação de tuberculose pulmonar ou laríngea, sarampo, varicela e herpes zoster disseminado ou em imunossuprimido.
Quarto privativo: Obrigatório, com porta fechada. Preferencialmente deverá dispor de sistema de ventilação com pressão negativa e 6 trocas de ar por hora, com uso de filtro HEPA (central ou portátil).
Máscara: É obrigatório o uso de máscara específica (PFF2 ou tipo N95) com capacidade de filtrar partículas <0,3 mm de diâmetro, por todo o profissional que prestar assistência ou realizar procedimento a pacientes com suspeita ou confirmação das doenças citadas acima. Deverá ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente estiver danificada.
Transporte do paciente: Deverá ser evitado. Quando necessário, o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum.
Artigos e equipamentos: Deverão ser exclusivos para o paciente ou comum para pacientes acometidos com o mesmo microrganismo.
Precauções Respiratórias para Gotículas
A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com o paciente.
Gotículas de tamanho considerado grande (>5m) são eliminadas durante a fala, respiração, tosse, e procedimentos como aspiração. Atingem até um metro de distância, e rapidamente se depositam no chão, cessando a transmissão. Portanto, a transmissão não ocorre em distâncias maiores, nem por períodos prolongados. Exemplos de doenças transmitidas por gotículas: Doença Meningocócica e Rubéola.
Destinam-se para situações em que existam pacientes sob suspeita ou confirmação da transmissão de microrganismos por via aérea (exceto para M. tuberculosis laríngea e pulmonar, sarampo, varicela e herpes-zoster disseminada ou em imunossuprimido).
Quarto privativo: Obrigatório, privativo ou comum para o mesmo microrganismo, mantendo porta fechada.
Máscara: É obrigatório o uso de máscara comum (tipo cirúrgica), durante o período de transmissibilidade de cada doença em particular, para todas as pessoas que entrarem no quarto. Deverá ser desprezada ao sair do quarto.
Transporte do paciente: Deverá ser evitado. Quando necessário o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum.
Artigos e equipamentos: Deverão ser exclusivos ao paciente ou comum aos pacientes acometidos com o mesmo microrganismo.
	Características
	Aerossol
	Gotícula
	Tamanho da partícula
	> 5 mícron
	< 5 mícron
	Distância que a partícula percorre a partir do paciente.
	Até 1 metro
	Mais de 1 metro
	Tempo de permanência no ar
	Segundos
	Horas
	Eficiência da máscara cirúrgica
	Sim
	Sim
Processos de Limpeza Hospitalar
A limpeza do hospital começou a ser realizada a partir da relação de sujeira X infecção, os processos infecciosos se dão pela má ou a ausência de limpeza nos hospitais.
A limpeza hospitalar é considerada como a limpeza de superfícies fixas e equipamentos permanentes das diversas áreas hospitalares o que inclui pisos, paredes, janelas, mobiliários, equipamentos, instalações sanitárias, ar condicionado e caixas d’água. São realizados 3 tipos de limpeza dentro de uma unidade hospitalar:
Diária: realizada diariamente com água e sabão com fricção mecânica depois de retirada total do lixo.
Concorrente: é aquela realizada nas dependências do paciente, onde se retira papéis, arruma a mesinha, recolhe a roupa suja, utiliza-se pano seco ou pano úmido com sabão e posteriormente álcool 70% em todo o mobiliário do paciente.
Terminal: realizada após a alta do paciente ou óbito, utiliza-se água, sabão e desinfetante em chão, paredes e mobiliário. As soluções usadas para essa desinfecção são o álcool a 70% (friccionado pelo menos 3 vezes) e hipoclorito de sódio (água sanitária) que deverá agir por pelo menos 10 minutos sobre a superfície ou equipamento.
ÁREAS HOSPITALARES
Área crítica: Aquela que possui maior risco de infecção pelas atividades desenvolvidas e pela presença de pacientes graves, ex: Centro cirúrgico, UTI. 
Área semicrítica: São ocupadas por pacientes com doenças infecciosas de baixa transmissibilidade e doenças não-infecciosas com enfermarias e ambulatórios oferecem menor risco de contaminação para o cliente.
Área não critica: Áreas onde não são ocupadas por pacientes e não realizam procedimentos como as áreas administrativas e de circulação estas, não oferecem risco nenhum de contaminação.
Substâncias de desinfecção e esterilização
Esterilização - Destruição total de agentes infecciosos, microrganismos e esporos.
Líquidos – Artigos termo sensíveis são imersos na solução em recipientes de plástico ou vidro colocando uma compressa no fundo para não haver contato com outros artigos, garantir a ventilação do local (para não haver intoxicação), respeitar o tempo de imersão segundo as informações dos fabricantes mantendo o recipiente fechado enxaguar abundantemente com água esterilizada de acordo com a técnica asséptica, secar com compressa estéril, acondicionar o artigo em invólucro adequado.
Glutaraldeído a 2% para artigos como enxertos de acrílico, cateteres, drenos, tubos de polietileno, nylon, tubos de silicone, PVC, metálicos (10hs para esterilização).
Formaldeído a 8% ou 10% mesmos artigos do glutaraldeído (18hs para esterilização).
Gasosos – Realizado com gases altamente tóxicos em ambientes especializados.
Óxido de etileno EtO indicado para esterilização de marca-passos, próteses e instrumentos de hemodinâmica, acessório de respiradores, materiais com fibra ótica de laparoscopia, astroscopia, ventriculoscopia e coledoscopia.
Desinfecção – Processo de destruição de microrganismo em sua forma vegetativa, mediante a aplicação de agentes físicos e químicos em materiais inanimados. Usado na presença de material orgânico e contaminação.
Tipos de artigos:
Críticos: São aqueles que penetram através da pele e mucosas atingindo os tecidos subepiteliais e o sistema vascular. Ex.: Instrumentos de corte ou de ponta, pinças, afastadores, próteses ou fios, cateteres venosos, drenos, roupas utilizadas em atos cirúrgicos.
Semi-críticos: São aqueles que entram em contato com somente com a pele não íntegra ou com mucosas íntegras. Ex.: Equipamentos de anestesia e assistência ventilatória, cateteres vesicais, traqueias e sondas gástricas, endoscópios medicamentos orais e inaláveis pratos, talheres e alimentos.
Não-críticos: São os que entram em contato com a pele íntegra e ainda os que não entram em contato direto com o paciente. Ex.: termômetros, mesas e aparelhos de Raio X, incubadoras, microscópios cirúrgicos, telefones e mobiliário geral, artigos de higiene do paciente.
Biossegurança
Conjunto de ações voltadas para a prevenção, diminuição ou eliminação dos riscos inesperados às atividades que podem comprometer a saúde do homem que trabalha com materiais biológicos.
Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s: São fornecidos gratuitamente por cada empresa conforme consta a NR-6, são utilizados para garantir a integridade física do trabalhador, evitando acidentes. São:
Luvas de procedimento: Descartáveis e utilizadas a cada contato com matéria orgânica e para situações de precaução decontato.
Luvas cirúrgicas (estéreis): Descartáveis e indicadas em técnicas assépticas, garantindo a não contaminação do procedimento, ao calçá-las verificar a forma correta para sua utilização.
Luvas de borracha: Reutilizáveis, mas individualmente, oferecem proteção a mão durante o manuseio de material biológico e produtos químicos.
Óculos de acrílico: Reutilizáveis, protegem a mucosa ocular, não podem interferir na acuidade visual e permitir perfeita adaptação a face com proteção lateral.
Protetor facial de acrílico: Reutilizável e protege a face e as laterais durante a limpeza de instrumentais (CME, laboratórios e sala de necropsia).
Máscara cirúrgica: Uso único, descartável pode ser utilizado até que fique úmida ou durante 2hs.
Avental impermeável e capote: Reutilizáveis, protegem a roupa e a pele do profissional, após o uso devem ser lavados e desinfetados.
Bota ou sapato fechado impermeável: Reutilizáveis, uso individual protege a pele em locais úmidos com material infectante, deve ter solado antiderrapante, guardados em locais ventilados.
Propé: Pode ser descartável dependendo do material, os reutilizáveis são lavados e desinfetados. Protegem o sapato em áreas críticas.
Gorros: Artigos descartáveis que protegem o couro cabeludo e cabelos de matéria orgânica ou produtos químicos.
Acidentes no trabalho
CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES
Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Prevenção de acidentes com perfuro cortantes: São realizados treinamentos diários com os profissionais da saúde que manipulam os objetos perfuro cortantes, estes aprendem procedimentos que minimizam os riscos por perfuração acidental, uso de EPI’s são importantes para a proteção do indivíduo.
Lixo Hospitalar
ANVISA - Agencia Nacional de Vigilância Sanitária estabelece regras nacionais sobre o acondicionamento e tratamento do lixo hospitalar gerado de acordo com a classificação do lixo (RDC 33/03). Essa classificação é a seguinte:
Grupo A: São aqueles lixos potencialmente infectantes. Ex.: bolsa de sangue.
Grupo B: Lixo químico, aqueles que contenham substâncias químicas capazes de causar dano à saúde. Ex.: medicamentos para câncer, reagentes para laboratórios.
Grupo C: São os artigos radioativos, materiais que contenham radioatividade acima do padrão. Ex.: césio 137.
Grupo D: Resíduos comuns, qualquer lixo que não tenha sido contaminado. Ex.: gesso, luvas, gazes, papel.
ACIDENTE DE TRABALHO: todo lixo deve ser armazenado e descartado em recipiente próprio de acordo com sua classificação e o uso de EPI é indispensável a fim de evitar possíveis acidentes de trabalho. 
Lavagem das mãos
Técnicas Assépticas
Antissepsia: Segundo o Ministério da Saúde, é o conjunto de meios empregados para impedir a proliferação microbiana. Utiliza-se este termo quando se emprega o uso de soluções germicidas e hipoalérgicas na pele e mucosas.
As principais são: PVPI (polivinilpirrolidona iodo) ou povidine, Cloro-hexidina (clorexidina), Álcool iodado 2%, água oxigenada 10volumes, nitrato de prata 1%, Violeta Genciana e tintura de iodo.
Assepsia: Processo pelo qual se consegue afastar os germes patogênicos de determinado local ou objeto.
Degermação: Remoção ou redução do número de bactérias na pele por meio de limpeza mecânica (escova com sabão ou detergentes), feita quando se lavam as mãos.
Cuidados Preventivos no Espaço Hospitalar
No teatro de operações que é o hospital, onde o cuidado acontece, o enfermeiro e o técnico de enfermagem são administradores, agentes e atores desse teatro, e devem estar atentos a qualquer situação que possa colocar em risco a vida das pessoas que estão sob sua responsabilidade. Essa responsabilidade é de natureza ética, mas também de ordem política, social, econômica e jurídica.
Ética: devemos zelar pela segurança, proteção, sigilo e privacidade do cliente, e precisamos nos comprometer com o que fomos preparados para fazer.
Política: o homem e a mulher são seres políticos; qualquer que seja sua atividade coloca sempre em jogo negociações, articulações, tramas que criam e seção criada no ambiente do cuidado.
Prevenindo Acidentes
Prevenir acidentes e risco é função primordial da equipe de enfermagem, com maiores responsabilidades para enfermeiros e técnicos. O cliente deve ser protegido de quedas, queimaduras por calor ou frio, correntes de ar, substâncias químicas, físicas e biológicas, odores, iluminação ou de qualquer outro fator que apresente risco concreto. Deve-se protegê-lo também de abordagens inadequadas. Isso só ocorre quando o cliente tem a sensação de que é aceito, compreendido e bem-recebido. Essa sensação depende da forma como a enfermagem se apresenta, fala e cuida do cliente.
No entanto, para que todos se comportem assim é necessário estar sempre estudando, avaliando-se, atualizando-se. É através do estudo que ampliamos nosso espírito e nossa mente para olhar, ouvir e sentir o mundo com mais atenção. Precisamos estar atentos às medidas de segurança e proteção do cliente, do ambiente, do lixo hospitalar, das infecções hospitalares. Para isso, é preciso de educação continuada e muito treinamento para que o trabalho seja oferecido com segurança e conforto.
Ambiente barulhento e agitado, cama sem grade, hipertermia e hipertensão, fobia, hematomas, infiltrações nos locais venosos da hidratação, desejo de conversar e de ver a família, desconforto por roupa molhada, muitos medicamentos a ser administrados, queixa de alegria e substâncias inflamáveis por todos os lugares, todos são situações que colocam concreta e subjetivamente o cliente em risco.
Pensar em segurança é estar atento aos acidentes que podem ocorrer no hospital. Os acidentes foram classificados por Souza (1960) em cinco tipos:
ACIDENTES POR AGENTES MECÂNICOS:
O cliente agitado numa cama sem grade pode sofrer uma queda. Nesse caso, é urgente providenciar uma grade. Enquanto aguarda a grade de proteção, pode-se arrumar formas de conter/proteger o cliente.
ACIDENTES POR AGENTES FÍSICOS:
Normalmente, acidentes físicos acontecem por diversas maneiras. Explosões advindas de substâncias inflamáveis mal acondicionadas ou clientes que fumam deitados adormecem e deixam que a brasa do cigarro provoque um incêndio são exemplos de descuido. Um incêndio no hospital pode significar uma catástrofe e um drama para quem tenta salvar as pessoas. Preste atenção em: 
Fios desencapados;
Aparelhos ligados por muito tempo;
Pessoas que fumam perto de balões de oxigênio;
Pessoas que fumam perto de carrinhos de curativo (onde há substâncias inflamáveis como álcool, éter, glicerina, ...);
ACIDENTES POR AGENTES QUÍMICOS:
Acidentes podem ser provocados por substâncias químicas que corroem ou irritam a pele.
Quando utilizados inadequadamente, podem causar queimaduras e intoxicações. Esteja atento para a dose, a concentração e os intervalos de uso do material químico aplicado na pele ou introduzido no corpo do cliente.
ACIDENTES POR AGENTES PSICOLÓGICOS:
Acidentes desse tipo são da ordem da subjetividade, e envolvem as emoções que sentimos diante de um desagravo nas relações e no ambiente onde vivemos. Para Guattari (1991), o grande risco ou facilidade está no ambiente, nas relações pessoais e na subjetividade humana.
Podemos dizer que os danos emocionais nascem da comunicação, quando agredimos o outro com palavras, gestos e atitudes em relação ao cliente. Por exemplo:
Não parar para ouvir;
Não dizer a verdade;
Invadir a privacidade e a intimidade sem consultá-lo, mesmo que seja para fazer procedimentos invasivos necessários;
Não deixar que se expresse como cidadão;
Proibir de assistir TV;
Proibir de usar suas próprias roupas;
Proibir de estar com sua família.
Além disso, o técnico e o enfermeiro devem atentar para suas expressões corporais,pois “o corpo fala sem dizer uma palavra”, como afirma Weil e Tompakow. Às vezes um gesto brusco, um olhar, uma frase ou uma palavra colocada indevidamente causam danos ao outro, como medo, tristeza, insegurança, desconfiança.
ACIDENTES POR AGENTES BIOLÓGICOS:
Esses acidentes dizem respeito à prevenção e ao controle de infecção hospitalar e das doenças sexualmente transmissíveis (DST’s / SIDA). Algumas delas podem ser transmitidas por toque (mãos sujas), por utensílios íntimos do cliente (comadre, patinho, copos), por roupas hospitalares mal tratadas, por ambientes hospitalares não tratados adequadamente, pelo corpo (relações sexuais), por seringas contaminadas, pelo ar por aparelhos de ar condicionado, respiradores e aspiradores.
Esterilização:
O processo de esterilização consiste na destruição de todas as formas de vida de microrganismos, inclusive os patogênicos e esporulados. Pode-se realizar a esterilização por meios químicos ou físicos.
Esterilização Química:
Pelos meios químicos utilizamos substâncias esterelizantes, simples ou compostas que, embora não sejam tão eficientes como outros métodos (por exemplo, a autoclave), apresentam a vantagem de ter processamento rápido, sendo ideais para utensílios semi-críticos, principalmente aqueles que são utilizados em larga escala (por exemplo, máscara de nebulização).
O tempo de permanência do produto em contato com o utensílio a ser esterilizado e a concentração do produto determinarão a qualidade do processo de esterilização. Dessa forma, é recomendável que seja feita uma consulta às orientações do fabricante antes de esterilizá-los. Uma técnica de processamento químico muito eficiente, porém dispendiosa, é a esterilização por óxido ou peróxido de hidrogênio.
BROMETO DE LAURIL DIMETIL BENZIL AMÔNIO (GERDEX):
Efeito letal para as bactérias Gram + e Gram -, fungos, vírus e esporos. O produto dispensa preparo e tem vida média de 36 meses é atóxico não corrosivo.
Apresenta-se na concentração de 10%.
Período de Desinfecção: 20 minutos
Período de Esterilização: 4 horas.
Como Usar: lavar rigorosamente o material com água e sabão ou detergente, retirar todas as impurezas; retirar adequadamente os resíduos de sabão ou detergente com água abundante e secar bem; imegir totalmente os artigos no GERDEX, sem diluir, evitando a formação de bolhas de ar; retirar os artigos com técnica assépticas; não é necessário enxaguar.
STERILIFE:
É um esterilizante químico o seu principal agente ativo é o ácido peracético, está entre os mais poderosos microbicidas, apresenta ação Fungicida, Esporicida, Bactericida e Viruscida. É uma solução equilibrada de ácido peracético, peróxido de hidrogênio e veículo estabilizante.
É compatível com a maioria dos materiais utilizados na confecção de instrumentos cirúrgicos: aço inox, alumínio, vidro, porcelana. Não é corrosivo. É uma substância biodegradável, que não forma composto tóxico, uma vez que se decompõem em ácido acético, água e oxigênio.
Tempo para Esterilização: 1 hora.
Tempo de Desinfecção: 30 minutos.
Apresenta odor levemente avinagrado.
Validade da solução: 30 dias.
Esterilização Física:
A esterilização em autoclave e em estufa, além da utilização da radiação, constitui as técnicas mais eficientes de esterilização por meios físicos. No entanto, a autoclave é a técnica mais utilizada no centro cirúrgico, pois associa a eficiência e segurança a baixo custo. Na autoclave, assim como estufa, poderão ser processados somente materiais e equipamentos resistentes ao calor. A estufa, em particular, é indicada apenas para materiais metálicos, com excreção de instrumentos cortantes, que deverão ser processados de preferência em autoclave porque a estufa poderá comprometer seu fio; quando processados em estufa deverão ser protegidos com papel laminado.
Na estufa, o calor é seco. A temperatura deverá ser superior a 100º C e o processo deve durar no mínimo de 1 hora. Já na autoclave, o calor é úmido e sob pressão em temperatura entre 121º C e 132º C e com o tempo mínimo de processamento de 30 minutos. Uma grande vantagem dessa técnica, além do baixo custo, é a possibilidade de processamento de materiais plásticos termo resistente, tecidos e outras substâncias, como pomadas e talco em pó.
Desinfetantes Hospitalares:
1) FENÓIS SINTÉTICOS:
Utilizados na limpeza e desinfecção de ambientes e artigos contaminados, antes da esterilização. Possuem ação:
Bactericida (com 30 minutos de exposião);
Fungicida (com 10 minutos de exposição);
Viruscida (com 10 minutos de exposição);
2) HIPOCLORITO DE SÓDIO:
Possue ação bactericida, fungicida e viruscida. Concentração de 1 à 1,5%. O tempo de exposição de 30 à 60 minutos.
3) HIPOCLORITO DE CÁLCIO: do hipoclorito de sódio.
4) ÁLCOOIS: Os mais usados são o etílico e o isopropílico. Apresentam boa ação germicida, quando mantidos a uma concentração de 70%
5) PERÓXIDO DE HIDRIGÊNIO:
O peróxido de Hidrogênio (água oxigenada) é um agente oxidante que, numa concentração de 3 à 6%, apresenta excelente ação desinfetante e esterilizante, podendo ser usado na desinfecção e esterilização de artigos de superfície sólida, tubos e cateteres de borracha.
Programa de Atenção à Saúde do Trabalhador:
O trabalho faz parte da vida do homem com tal importância que se ocupa não só um grande número de horas do seu dia, como também organiza sua vida e contribui para a formação de sua identidade e subjetividade. É também através do trabalho que participamos da vida social e desenvolvemos um olhar muito particular do mundo.
Podemos chamar de trabalho qualquer esforço físico ou intelectual para realizar alguma coisa. O processo de trabalho humano diferencia-se dos demais seres porque o resultado final já foi idealizado no âmbito do pensamento: trata-se de um esforço orientado. O trabalhador é definido por Aurélio Buarque de Holanda como todo aquele que, “executando um esforço físico ou intelectual no desempenho de uma atividade ou de uma profissão, realiza um empreendimento, promove uma obra, ou obtém um resultado, tendo em mente satisfazer uma necessidade economicamente útil”.
O processo de trabalho causa desgaste à saúde do trabalhador, o que muitas vezes traduz-se pelo adoecimento do corpo. Efeitos positivos ou negativos podem ser produzidos sobre nossa saúde em função da forma de organização e execução do trabalho. Compreender como se dá o processo de desenvolvimento da doença a partir da relação do homem (e das coletividades) com o trabalho é uma tarefa complexa, já que o trabalho organiza a vida do homem nas coletividades.
No sentido constitucional, o trabalho, além de ser assegurado a todos, afim de que possibilite uma experiência digna ao trabalhador, é uma obrigação social. Os estudiosos desse assunto afirmam que não é mais possível falar em um “mundo de trabalho”, restrito aos limites das fábricas, e de um mundo fora do trabalho. O mundo é um só, e é através dessa relação indisociável que os homens transformam objetos e bens, atendendo aos avanços tecnológicos, e tem sua vida transformada.
Aliás, o trabalho está se diferenciando de tal modo que devemos pensar não somente nas fábricas, mas em escritórios, bancos, lojas, enfim, num grande número de forças produtivas.
Conquistas Trabalhistas:
Uma das primeiras conquistas dos trabalhadores foi a medicina do trabalho. As empresas deveriam reorganizar em seu próprio ambiente um serviço médico voltado para os objetivos da empresa. A função desse serviço era resguardar a capacidade de trabalho dos empregados e, consequentemente, a produção, englobando ações de intervenção voltadas para a cura da doença.
A enfermagem do trabalho engloba ações de prevenção dos desvios de saúde, que são assim realizadas:
Preocupa-se com o ambiente, prevenindo riscos ocupacionais;
Faz diagnóstico simplificado de saúde dos trabalhadores e familiares, considerando a magnitude, a vulnerabilidade e a transcendência do problema identificado;
Faz orientação aos trabalhadorese familiares a partir do diagnóstico de saúde;
Implementar programas de saúde na empresa e na família;
Avalia as implicações das ações;
Produz conhecimento sobre o que faz (pesquisa).
A saúde ocupacional representou um novo avanço, que surgiu mais tarde, quando foi proposta uma classificação voltada para riscos “específicos” de que adoecimento e morte a que o trabalhador estaria exposto, em determinadas ocupações, e que representariam consequência direta das atividades praticadas no trabalho. Dessa forma, somente teriam direito a algum tipo de benefício monetário aqueles trabalhadores que conseguiram provar que uma determinada doença foi adquirida através do trabalho. Esta perspectiva trazia duas grandes fontes de problemas:
Só após um longo período era possível detectar algumas doenças decorrentes de atividades realizadas repentinamente por anos;
Provar uma relação direta entre doença e tipo de trabalho exercido não era uma tarefa nada fácil para o trabalhador.
A saúde do trabalhador é a mais moderna forma de se estudar, discutir e pensar o binômio trabalho-saúde, já que traz uma visão mais ampla do que a estabelecida inicialmente a partir da saúde ocupacional. É uma área do conhecimento científico que tem como objetivo estudar a relação entre o trabalho e o processo saúde-doença nos grupos humanos. A saúde do trabalhador busca estabelecer vínculos e explicações acerca do adoecimento e da morte de trabalhadores a partir do estudo dos processos de trabalho. Lembramos que a palavra processo se refere a um conjunto de fatos ou fenômenos interligados. Assim é com o processo de trabalho, dinâmico por natureza, que se conferem riscos específicos à saúde do trabalhador e a coletividade.
A saúde do trabalhador engloba ações destinadas à promoção, proteção, recuperação e reabilitação de todos os trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho. Nesse sentido, a enfermagem está submetida a certos riscos:
Físicos: quando a enfermagem trabalha no centro de material (autoclave/estufa); centro cirúrgico (frio) e recuperação pós-anestésica; CTI; hemodiálise; berçário; exposição a radiação. Lesões por esforços repetitivos advindo das técnicas de enfermagem, sobrecarga de peso na manipulação do cliente, de postura inadequadas quando transfere o cliente da cama para a maca ou para a cadeira, ou quando fica em pé por muito tempo.
Químico: manipulação de produtos para cuidado e tratamento de instrumentos; aspiração de medicamentos; contato com vários alérgenos.
Biológico: contato com clientes e ambientes infectados; contato com secreções.
Emocionais.
O objetivo é desenvolver ações voltadas para a melhoria dos processos e ambientes de trabalho e para a redução das doenças e acidentes do trabalho. É necessário, portanto, conhecer as especialidades de cada tipo de atividade e suas repercussões sobre a saúde dos grupos humanos, para então pensar na possibilidade de melhorar as condições de trabalho (e, consequentemente, de vida) do trabalhador.
Dessa necessidade nascem algumas perguntas:
Que tipo de trabalho é realizado?
Quem o realiza (homens, mulheres, crianças, velhos)?
Onde o trabalho é realizado (ambientes úmidos, muito barulho, sob andaimes)?
Quais as características deste trabalho?
Há quanto tempo a mesma pessoa desempenha este tipo de trabalho?
Os agravos específicos à saúde do trabalhador podem se desenvolver ao longo do tempo sem que sejam percebidos, como no caso das doenças profissionais e doenças relacionadas ao trabalho. Ou então podem ocorrer de forma violenta: neste caso estão os acidentes do trabalho e as intoxicações agudas.
Doenças Profissionais X Doenças Relacionadas ao Trabalho:
As doenças profissionais se desenvolvem ao longo do tempo e são produzidas ou desencadeadas pelo exercício do trabalho peculiar a uma determinada atividade constante. Por exemplo, temos as doenças ósteo-musculares relacionadas ao trabalho (DORT), da qual fazem parte as lesões por esforço repetitivo (LER) associadas ao trabalho de digitadores.
O Ministério da Saúde instituiu, através da Portaria nº 1.339/GM, de 18 de novembro de 1999, uma listagem de doenças originadas no processo de trabalho a ser adotada como referência.
Constam desta lista 27 agentes ou fatores de risco ocupacionais, entre os quais: arsênico, asbeto, benzeno, bromo, chumbo, cloro, cromo, iodo, manganês, mercúrio, ar comprimido, microrganismos e parasitas infecciosos vivos e seus produtos tóxicos (exposição ocupacional ao agente ou transmissor da doença, em profissões ou condições de trabalho especificadas).
Já que as doenças relacionadas ao trabalho, mas estão a ele relacionadas. São exemplos desses agravos: hipertensão arterial, doenças coronariana, doenças respiratórias de fundo alérgico, distúrbios neurovegetativos, tumores malignos. Um bom exemplo a ser destacado é a hipertensão arterial. Todos sabem que não é uma doença que acomete especificamente certos profissionais. No entanto, também sabemos, por intermédio de diversos estudos, que determinados tipos de trabalho conferem um risco maior ao desenvolvimento da hipertensão arterial, tendo em vista as características e as condições de trabalho. Para essa categoria de doenças, o trabalho é um fator de risco importante para o adoecimento.
Bibliografia:
FIGUEIREDO, N.M.A. PRÁTICAS DE ENFERMAGEM, Ensinado a Cuidar em Saúde Pública. SP. Yendis Editora – 2005
FIGUEIREDO, N.M.A. PRÁTICAS DE ENFERMAGEM, Ensinado a Cuidar de Clientes em Situações Clínicas Cirúrgicas. SP. Yendis Editora – 2005.
FIGUEIREDO, N.M.A. PRÁTICAS DE ENFERMAGEM, Fundamentos, Conceitos, Situações e Exercícios. SP. Yendis Editora - 2005
Anotações
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