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Delmieire Teixe
Resumo Apostila Mercados e Capitais
Unidade 1
MERCADO DE VALORES MOBILIÁRIOS, CONTRATOS E SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL.
Subsistemas normativos e de intermediação, liquidação e custódia.
Sistema financeiro elabora normas e fiscaliza as instituições que intermediam aplicadores e emprestadores de dinheiro, é constituída por consumidores que compram bens e serviços das empresas e pagam por isso. As empresas recebem pelas vendas de bens e serviços, mas remuneram as pessoas da sociedade em forma de salários ou lucros. Tanto as pessoas da sociedade como as empresas, em muitos casos, são aplicadores ou emprestadores de dinheiro.
Necessidade de regras, normas e fiscalização, o sistema financeiro é um conjunto de instituições, ferramentas, poupadores e investidores para atividades de produção e consumo.
 O sistema financeiro internacional baseia-se em três pilares: o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os Bancos Centrais de cada país.
O Banco Mundial, formado por cinco instituições e única presidência, é o maior fornecedor de empréstimos para os países, concedendo auxílio financeiro para o desenvolvimento de cada nação, a fim de que cada uma possa investir na saúde e educação das pessoas, apoiar o desenvolvimento das empresas, prestar serviços com maior transparência, eficiência e qualidade promoverem uma sociedade de investimentos e planejamento de longo prazo, e atuar na redução da desigualdade social e pobreza. 
As cinco instituições que formam o Banco Mundial são o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), a Associação Internacional de Desenvolvimento (AID), a Corporação Financeira Internacional (IFC), a Agência Multilateral de Garantia de Investimentos (AMGI) e o Centro Internacional para Acerto das Disputas de Investimentos (CIAD). 
O FMI é outro pilar do sistema financeiro internacional, uma entidade que atua em várias frentes com a missão de estimular a cooperação e auxiliar no desenvolvimento comercial mundial, cuidar da estabilidade entre as moedas de cada país, além de dar um grau de confiabilidade aos países membros, em função de suas dívidas externas. O terceiro pilar, e não menos importante, são os bancos centrais dos países, no caso do Brasil temos o Banco Central do Brasil (BACEN), que tem a missão de ser o agente que assegura o equilíbrio monetário. Os investidores internacionais, que com a globalização têm papel
fundamental no desenvolvimento dos países, e ainda dos intermediários financeiros de cada país.
Banco do Brasil, o primeiro banco brasileiro. Na década de 1960 do século passado, foram criados órgãos fiscalizadores e reguladores para atividades bancárias, aperfeiçoando, dessa forma, todo o sistema. Em 1965 criou-se o Banco Central do Brasil (BACEN), que ordenou o sistema financeiro brasileiro. 
O sistema evoluiu ao longo dos anos e atualmente temos um sistema financeiro dividido em alguns subsistemas. O subsistema normativo é aquele que elabora normas para que o sistema funcione perfeitamente e garanta segurança às transações. Ele cria normas legais que regulam e controlam os intermediários financeiros, disciplinam todas as modalidades de crédito e emissão de títulos e valores mobiliários. 
O subsistema normativo é composto de alguns órgãos que são o Conselho Monetário Nacional, o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários.
A Lei nº 4.595 de 31 de dezembro de 1964, apresenta a legislação sobre o sistema financeiro nacional. Dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências.
Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelo Ministro da Fazenda, pelo Ministro do Planejamento e Orçamento e pelo Presidente do Banco Central. o Conselho Monetário Nacional (CMN) tem o objetivo de formular a política da moeda e do crédito. Os objetivos do CMN são especificados na Lei nº 4.595/1964 e seguem abaixo:
Melhorar a utilização de moeda internacional, conciliando o volume de pagamentos internacionais do Brasil. 
• Gerar condições favoráveis ao desenvolvimento do país, orientando a melhor aplicação do dinheiro dos bancos públicos e privados em todo o território nacional.
 • Promover o aumento da eficácia do sistema de pagamentos e mobilização de recursos, viabilizando a melhoria das instituições financeiras e seus produtos.
• Cuidar da saúde financeira dos bancos estabelecidos no Brasil. 
• Em parceria com o Congresso Nacional, coordena as políticas monetárias, de créditos, orçamentárias, fiscal e da dívida pública nacional e internacional. 
• Autoriza a emissão e determina as características gerais de novas cédulas de dinheiro. • Aprova o orçamento do Banco Central (BACEN), o qual será detalhado adiante, estabelece normas que ele deve seguir e outorga a ele o monopólio de operações de câmbio, quando necessário. 
• Direciona a política de câmbio e taxa de juro. • Controla o crédito, em suas várias formas e operações. • Nas instituições financeiras, estabelece limite de remuneração pelos serviços, determina taxas obrigatórias, além de regular sua constituição, funcionamento e fiscalização.
Conselho Monetário Nacional (CMN) é responsável pela parte normativa das transações de câmbio, financeiras e emissão de moeda, controlando as atividades do Banco Central (BACEN).
Banco Central do Brasil (BACEN), tem a missão de ser o agente que assegura o equilíbrio monetário. Podemos considerá-lo como um órgão intermediário entre o CMN e as instituições financeiras, pois ele cumpre e verifica o cumprimento das normas do CMN pelas instituições financeiras. Informalmente, o BACEN é o “banco dos bancos”
Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que está ligada ao mercado de capitais. Este órgão tem a função de disciplinar, fiscalizar e auxiliar na expansão do mercado de valores mobiliários.
o sistema financeiro que, no Brasil, é formado por órgãos que criam normas e fiscalizam os participantes do mercado: CMN, BACEN e CVM. A Comissão de Valores Mobiliários normatiza o mercado de capitais, os quais pertencem às bolsas de valores que viabilizam os negócios com valores mobiliários.
A CVM auxilia as empresas a se capitalizarem, ou seja, conseguirem o capital necessário para implantação de seus projetos de desenvolvimento. Ela possui estrutura jurídica que permite aos investidores comprarem parte do capital dessas empresas que necessitam de recursos para aplicação em seus projetos, evitando, por outro lado, os empréstimos bancários.
CVM não garantirá o retorno do dinheiro, porém, seus objetivos vão ao encontro de garantir que as informações das empresas sejam verdadeiras e dignas de que você acredite nelas. CVM é garantir que as informações das empresas sejam “fidedignas”, fiéis e dignas.
CVM, você não pode deixar de conhecer o que ela, obrigatoriamente por lei:
• Estimular que as pessoas poupem e invistam no mercado de capitais, porém deve regular, expandir e cuidar da eficiência desse mercado e ainda estimular aplicações permanentes em ações do capital social das empresas participantes.
• Garantir que o mercado funcione com eficiência. Protegendo os investidores contra emissões de ações irregulares ou atos ilegais. 
• Evitar fraudes ou manipulações. Sabemos que o mercado de capitais funciona de acordo com as leis de oferta e demanda e pessoas mal-intencionadas podem criar situações que não correspondam a essa realidade. 
• Garantir que as informações recebidas das empresas e os negócios com valores mobiliários sejam públicas. 
• Assegurar o cumprimento das normas emitidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
CVM possui objetivos, atribuições e obrigações legais para normatizar, fiscalizar e auxiliar todos os participantes do mercado de capitais a minimizar riscos e garantir que as informações sejam autênticas e verdadeiras.
Todo banco é uma instituição financeira, porém nem toda instituição financeira é um banco. Ele pertence ao conjunto de instituições financeiras e sua característica é receber dinheiro e emprestá-lo a pessoas físicasou jurídicas. Porém, existem também as instituições financeiras não bancárias, aquelas que operam com documentos que representam valores monetários, mas não são dinheiro à vista, os chamados ativos financeiros.
Os distribuidores de títulos e valores mobiliários, cuja finalidade é intermediar e viabilizar a relação entre investidores que desejam investir no capital social de empresas e empresas que necessitam de recursos financeiros para seus projetos e realizam captação no mercado de capitais, sob as normas da CVM reguladas pelo CMN.
A Bolsa de Valores pertence ao grupo dos distribuidores de títulos e valores mobiliários, é responsável pela intermediação entre investidores interessados no capital de certas empresas e captadores, que desejam captar recursos desses investidores.
Para agilizar o processo e garantir a segurança das operações, criou-se, por lei, a Companhia Brasileira de liquidação e Custódia (CBLC). Essa estrutura atua como depositária das ações das empresas e outros produtos do mercado financeiro. Traduzindo, ela fica responsável pelo recebimento dos investidores (compensação) e liquidação (direcionamento do dinheiro) junto aos captadores.
Na intenção de que você perceba a garantia do sistema da CBLC, ele conta com o SELIC, Sistema Especial de Liquidação de Custódia, um sistema eletrônico que processa automaticamente compras e vendas realizadas por todas do mercado, e a CETIP, Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos, local que se custodiam os títulos.
Sistema formado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central do Brasil (BACEN) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que rege, controla e fiscaliza os intermediários financeiros. Esses intermediários são as instituições que facilitam e asseguram as transações entre os investidores e quem necessita do dinheiro, os captadores.
Bolsa de valores, mercado de capitais e mercado de valores mobiliários

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