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Eutanásia, ortotanásia e distanásia.

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Dilemas Éticos da Enfermagem frente a eutanásia, ortotanásia e distanásia.
		 DISCENTES:		
			 Alex David
			 Débora Luana
 Geimison Soares
			 Maycon Lídio
			 Ruthellys Bandeira
			 Thayná Andrade
			 Vitória Lima
Disciplina: Ética e Profissionalismo
Docente: Rúbia Mara
EUTANÁSIA
	É a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista. Prática proibida no Brasil e considerada homicídio. 
	A palavra EUTANÁSIA foi criada no séc. XVII pelo filósofo inglês Francis Bacon, quando prescreveu, na sua obra “Historia vitae et mortis”, como tratamento mais adequado para as doenças incuráveis (SILVA, 2000).
	Quando se busca a história da eutanásia temos diferentes os costumes, de acordo com a região em que se vive. 
CONTEXTO HISTÓRICO
DISTANÁSIA
	É a prática pela qual se prorroga, através de meios artificiais e desproporcionais, a vida de um enfermo incurável.
 De acordo com Maria Helena Diniz, a distanásia é o prolongamento artificial do processo de morte e por conseqüência prorroga também o sofrimento da pessoa. 
ORTOTANÁSIA
	É o termo utilizado pelos médicos para definir a morte natural, sem interferência da ciência, permitindo ao paciente morte digna, sem sofrimento, deixando a evolução e percurso da doença. 
	A definição de ortotanásia é dada por Tereza Rodrigues Vieira em Bioética e Direito. Significa morte correta, ou seja, a morte pelo seu processo natural.
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS
A eutanásia é repudiada pelo nosso ordenamento jurídico, por exemplo, a Resolução CFM nº 1.480, de 8 de agosto de 2007 e o Código de Ética Médica. Outrossim, a própria Constituição Federal e legislação infraconstitucional vedam a prática da eutanásia, elevando a proteção da vida  ao patamar de direito fundamental.
De fato, é forte o conceito de morte cerebral, sendo este o adotado no Brasil, a saber Resolução CFM nº 1.480, de 5 de agosto de 1997: Art. 9º Constatada e documentada a morte encefálica, deverá o Diretor Clínico da instituição hospitalar, ou quem for delegado, comunicar tal fato aos responsáveis legais do paciente, se houver, e à central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos a que estiver vinculado a unidade hospitalar onde o mesmo se encontrava internado.
ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS
A propósito, o artigo 66 do Código de Ética Médica veda ao médico “utilizar, em qualquer caso, meios destinados a abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu responsável legal.” Rememore-se, ainda, o juramento de Hipócrates: “a ninguém darei, para agradar, remédio mortal, nem conselho para induzir à perdição”.
A análise da distanásia versa sobre a suspensão desse tratamento ineficaz. Ressalte-se que ninguém é obrigado a se submeter a tratamento penoso ou que coloque em risco sua vida,nos termos do art. 15 do Código Civil.
Nos casos delicados, em que o médico percebe que a informação poderá causar danos ao paciente, deve comunicar o fato a um familiar seu ou responsável legal, cumprindo o que determina o artigo 59 do Código de Ética Médica.
QUADRO ATUAL NO MUNDO
Proibido na maioria dos países;
HOLANDA: primeiro país a autorizar em 1 de abril de 2002 e a BÉLGICA foi o 2º país a legalizar a eutanásia em setembro de 2002;
Bélgica e Luxemburgo: leis que proíbem a condenação dos médicos responsáveis pela “boa morte” de pacientes em estado terminal ou vítimas de doenças incuráveis;
Colômbia, Canadá e Suíça (Clínica Dignitas) têm permissão do suicídio assistido.
Na Alemanha, é permitido que um médico prescreva uma mistura letal a pedido do paciente.
A eutanásia é permitida em seis Estados norte-americanos: Washington, Oregon, Vermont, Novo México, Montana e Califórnia.

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