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Cetep - Centro de Ensino Técnico Profissionalizante Seminário: Eutanásia e Ética Médica Disciplina: Ética Profissional Orientador: Prof Janaine Rocha Grupo- Ana Paula – Auleane – Marizete – Raylson - Rita EUTÁNASIA O que é Eutanásia? Classificação. Eutanásia é crime no Brasil Países onde a eutanásia não é crime O que são a eutanásia e suicídio assistido. Argumentos contra e a favor. A eutanásia tem sido um assunto muito discutido posto que descreve o processo de acelerar a morte de um paciente em estado crítico de saúde, sem que ele sinta dor, sendo uma escolha determinada pelo paciente, família ou ambos. De tal modo, o processo da eutanásia abrevia a vida de um paciente terminal, ou seja, aquele que apresenta uma doença incurável e não exiba perspectiva de melhora diante de seu quadro de saúde. Dessa forma, ela pode efetivar-se ao desligar os aparelhos no hospital, por meio de injeções letais, ou ainda, por falta de cuidados médicos. O que Eutanásia? A eutanásia pode ser classificada em voluntária e involuntária. Na eutanásia voluntária é a própria pessoa doente que, de forma consciente, expressa o desejo de morrer e pede ajuda para realizar o procedimento. Na eutanásia involuntária a pessoa encontra-se incapaz de dar consentimento para determinado tratamento e essa decisão é tomada por outra pessoa, geralmente cumprindo o desejo anteriormente expresso pelo próprio doente nesse sentido. A eutanásia pode também ser classificada em ativa e passiva. A eutanásia ativa é o ato de intervir de forma deliberada para terminar a vida da pessoa (por exemplo, injetando uma dose excessiva de sedativos). A eutanásia passiva consiste em não realizar ou interromper o tratamento necessário à sobrevivência do doente. Eutanásia é crime no Brasil Mas fique atento, a eutanásia é considerada homicídio de acordo com determinadas crenças, religiões, ética, política, e nalguns países, por exemplo, Brasil e Portugal, essa prática é ilegal. Por sua vez, países como Holanda, essa ação é considerada legal, desde 1993. Apesar de ser uma questão de ponto de vista e não apenas uma questão legal sobre morte, direito à vida humana e sofrimento em alguns países, no Brasil a eutanásia é proibida. Da mesma forma, outras formas de morte assistida são proibidas. Mas como tudo no direito, a eutanásia é aberta a interpretações. Por exemplo, enquanto por um lado, o crime pode ter a pena reduzida, também está ferindo um direito constitucional. Ou seja, além de uma boa proposta de redação, é também um debate no campo jurídico e até familiar. A eutanásia não é crime em quatro países europeus - Holanda, Bélgica, Luxemburgo e Suíça -, mas há outros países do mundo onde é possível a morte assistida ou suicídio assistido. Na Europa, a eutanásia foi descriminalizada em 2002 na Bélgica e na Holanda. Nos Estados Unidos há cinco Estados onde a prática da eutanásia está regulamentada. No Canadá, a eutanásia é possível desde 2006. O Uruguai e a Colômbia são outros dois países do continente americano onde é possível antecipar a morte. Países onde a eutanásia não é crime Diferenças entre a eutanásia e suicídio assistido Geralmente a eutanásia é realizada por um profissional de saúde mediante pedido expresso da pessoa doente A eutanásia é diferente do suicídio assistido, que é o ato de disponibilizar ao paciente meios para que ele próprio cometa suicídio. Basicamente, o médico prescreve uma substância letal, que é administrada pelo próprio paciente. Mas, para ter acesso ao procedimento, é feita toda uma análise de documentos, como prontuário do paciente e laudos médicos ● Prós e Contras Alguns argumentos a favor (ativistas pro-eutanásia) apontam que viver é um direito e não uma obrigação, outros, os ativistas contra eutanásia, apostam que a vida deve ser mantida até o corpo falecer naturalmente. Dessa forma, os debates sobre a eutanásia, por um lado alimentam a legalização e o direito do doente de escolher sua morte, e por outro, consideram-na crime. ● Prós • Autonomia do doente em ter uma morte indolor • Direito à escolha pela vida e morte • Evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal, bem como o sofrimento dos familiares ● Contras • Determina o fim da vida de alguém • Para os religiosos é considerado um suicídio, sendo Deus, o único que pode tirar a vida do paciente • Considerada homicídio em alguns países Argumentos contra e a favor -Entender a responsabilidade profissional do médico frente ao paciente e a sociedade. -Conceituar o Erro Médico. -Compreender o Erro Médico com suas implicações legais no exercício profissional . ÉTICA MÉDICA 02 RESPONSABILADE MÉDICA Em todas as profissões podem ocorrer erros, entretanto, quase sempre, passam despercebidos, exceto o erro médico porque repercute na sociedade. Capítulo III - Responsabilidade profissional VEDADO AO MÉDICO : Art. 1º Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como IMPERÍCIA,IMPRUDÊNCIA OU NEGLIGÊNCIA. Parágrafo único . A responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida. Imperícia - (fazer mal) é a falta de cumprimento de normas técnicas por despreparo prático ou insuficiência de conhecimentos. FAZER MAL /ERRADO Imprudência - (fazer demais) ocorre quando o médico assume riscos para o paciente sem respaldo científico para seu procedimento. FAZER O QUE NÃO DEVERIA SER FEITO Negligência - (fazer de menos) é a falta de atenção ou cuidado; como consequência, o médico deixa de cumprir com seus deveres . NÃO FAZER O QUE DEVERIA SER FEITO Responsabilidade Médica Não-maleficência O princípio da não maleficência estabelece que o médico deve qualificar-se para o atendimento e habilitar-se para a comunicação. Não se preocupar somente com os fatores objetivos, mas também com os subjetivos, ou seja, nesse sentido, o médico deve falar só sobre o que sabe, só fazer o que está capacitado, ter respeito a própria autonomia, justificar a não aplicação de conduta diagnóstica, comunicar-se sobre o que está acontecendo e reivindicar infraestrutura adequada. O médico deve tomar decisões que causem o menor dano ao seu paciente. Princípios da Ética Médica A autonomia é o direito que o paciente tem de emitir sua opinião, rejeitar ou aceitar o que o médico lhe propõe, podendo agir de forma livre, voluntária e esclarecida. Mas essa autonomia serve também para os médicos, pois possuem o direito de emitir sua opinião sobre o que o paciente lhe propõe, podendo rejeitar solicitações que sejam contrárias a sua consciência e ao seu conhecimento. O médico deve se resguardar de danos profissionais com os atos médicos sendo autorizados pelos pacientes. Autonomia É praticar o bem para o outro; portanto, as ações profissionais da saúde devem ser de acordo com o melhor interesse do paciente. Ou seja, aumentar os benefícios e reduzir o prejuízo. O médico deve assegurar de que as técnicas aplicadas sejam sempre para o bem do paciente. Beneficência Justiça A Justiça estabelece o princípio da equidade como condição essencial da Medicina, ou seja, disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um e atender os pacientes na maneira correta. A imparcialidade de nortear os atos médicos, impede que aspectos discriminatórios interfiram na relação entre médico e paciente. O sigilo médico é uma das mais tradicionais características da profissão médica. É um segredo profissional, que pertence ao paciente e o médico é quem o guarda. A única possibilidade de revelá-lo é com a autorização expressa do paciente e situações de dever legal e justacausa. Se o segredo for revelado fora dessas possibilidades, é considerado antiético e até crime. Segredo Médico Orienta e estabelece deveres e normas para a conduta do médico, é a garantia para a sociedade de qualidade, segurança e respeito no trabalho realizado por esses profissionais. O código de ética médica institui princípios d a prática profissional e normatiza as relações do médico com pacientes e familiares, com outros médicos, instituições de saúde, bem como sua conduta no âmbito do sigilo e responsabilidade. IMPORTÂNCIA DO CÓDIGO DE ÉTICA NA MEDICINA
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