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INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS HIDRÁULICAS Centro Universitário Estácio da Bahia - FIB Cássia Juliana Fernandes Torres Engenheira Ambiental Engenheira de Segurança do Trabalho Engenheira de Segurança de Barragem Especialista em Geoprocessamento Mestre em Engenharia Ambiental Urbana/UFBA Doutoranda em Energia e Ambiente/Cienam/UFBA OBSERVAÇÃO • LER O CAPÍTULO 5 DO LIVRO DE RODRIGO DE MELO PORTO DA USP – ESTE CAPÍTULO RETRATA SISTEMAS ELEVATÓRIOS DE ÁGUA. Em alguns sistemas é necessário fornecer energia ao fluido para se obter maiores pressões, velocidades, vazões ou atingir cotas geométricas mais elevadas, nestes sistemas utilizam-se Bombas. Introdução Entre as inúmeras aplicações de sistemas elevatórios pode-se citar: Captação de água em rios; Extração de água em poços; Adução com bombeamento; Lavagem de filtros em estações de tratamento; sistema de esgoto; distribuição de água potável; reversão de capacidade de geração de hidrelétrica; máquinas de corte; etc. Conceito • Máquina hidráulica é uma máquina através da qual escoa água, e que tem a finalidade de trocar energia entre a sua forma hidráulica, do escoamento, e a mecânica, fornecida ou cedida por outra máquina. BOMBA HIDRÁULICA MÁQUINA HIDRÁULICA MOTRIZ OU TURBINA Fornece energia para o sistema Recebe energia do sistema Turbina • São constituídas basicamente de: - Distribuidor: Orienta a água até o rotor e regula a vazão turbinada. - Rotor: Peça dotada de um eixo sobre a qual estão dispostas pás. Nestas, a água provoca rotação, movimentando o eixo, gerando a potência do gerador. Fonte: Prof. Marllus Gustavo Neves Turbina – Principais componentes Barragem; Tomada d’água: Comporta, grade; Conduto forçado; Casa de Força; Canal ou túnel de fuga: Canal onde a água retorna ao rio Condutos forçados da UHE ITAIPU Fonte: Cássia Juliana F. Torres Turbina da UHE de ITAIPU Fonte: Cássia Juliana F. Torres Fonte: Cássia Juliana F. Torres Fonte: Cássia Juliana F. Torres Jusante da UHE de ITAIPU Fonte: Cássia Juliana F. Torres Fonte: Cássia Juliana F. Torres Bombas Hidráulicas • É uma máquina, através da qual escoa água, que recebe energia mecânica fornecida por outra máquina, e a transforma em energia hidráulica, comunicando ao fluido um acréscimo de energia com a finalidade de transportá-lo de uma posição de menor potencial para outra de maior potencial. São máquinas operatrizes hidráulicas que transferem energia ao fluido com a finalidade de transporta-lo de um ponto ao outro. Recebem energia de uma fonte motora qualquer e cedem parte desta energia ao fluido sob forma de energia de pressão, energia cinética ou ambas, isto é, aumentam a pressão do fluido, a velocidade ou ambas as grandezas. Classificação de bombas • Bombas centrífugas ou turbo-Bombas(também conhecidas como hidro ou Rotodinâmicas): A movimentação do fluido ocorre pela ação de forças que se desenvolvem na massa do mesmo, em consequência da rotação do eixo no qual recebe o fluido pelo seu centro e o expulsa pela periferia, pela ação da força centrífuga. • Bombas volumétricas ou de Deslocamento Positivo: A movimentação do fluido é causada diretamente pela ação do órgão de impulso da bomba que obriga o fluido a executar o mesmo movimento a que está sujeito este impulsor (êmbolo, engrenagens, palhetas, etc.) Rotor Rotor fechado: O líquido entra no rotor pela abertura existente nessa coroa. Aplicações: líquidos sem substâncias em suspensão (água tratada). Rotor Aberto: líquidos que contêm pastas, lamas, areia, esgotos sanitários (exemplo: água bruta). Fonte: Prof. André Luiz Andrade Simões (https://drive.google.com/file/d/0B91MDQcchMgeanJpWnllZVltQkk/view) Fonte: http://www.ufjf.br/engsanitariaeambiental/files/2012/09/HGHTEO__Cap4_Aula-1_-10012013_V2.pdf • É a energia que a bomba deverá transmitir ao líquido para transportar a vazão “Q” do Reservatório inferior ao Reservatório superior. Portanto, Hm deve vencer o desnível geométrico, as perdas de carga e a diferença de pressões nos reservatórios. A altura manométrica representa a energia absorvida por unidade de peso do líquido ao atravessar a bomba. Altura Manométrica Altura Manométrica A altura geométrica, hg, é o valor do desnível geométrico vertical (diferença entre a cota do nível do fluido superior e inferior), podendo ser dividida nas parcelas: altura de sucção, hS, e altura de recalque, hR. A altura de sucção, hS, é a distância vertical entre o nível do fluido no reservatório inferior e o eixo da bomba. A altura de recalque, hR, é a distância vertical entre o eixo da bomba e o nível do fluido no reservatório superior. Evidentemente, a bomba tem que fornecer energia para vencer o desnível geométrico, hG, e a soma das perdas de energia distribuídas e localizadas. A altura manométrica, hman, corresponde à distância vertical mínima para que o fluido chegue ao ponto elevado, ou seja, altura geométrica, hG, acrescida das perdas de energia. Um sistema elevatório é composto por sucção, recalque e bomba (conjunto moto-bomba). Onde: Q = vazão (m³/s) H = Altura monométrica (m) Ŋ é o coeficiente de rendimento global da bomba Γ é o peso específico Bombas Hidráulicas Potência de Bombas A potência, Pot, que corresponde ao trabalho realizado para elevar o fluido com a altura manométrica, hman, é Potência recebida pela bomba (fornecida pelo motor que aciona a bomba). Fonte: Prof. André Luiz Andrade Simões (https://drive.google.com/file/d/0B91MDQcchMgeanJpWnllZVltQkk/view) Potência de Bombas O motor que aciona a bomba deverá trabalhar sempre com uma folga ou margem de segurança a qual evitará que o mesmo venha, por uma razão qualquer, operar com sobrecarga. Portanto, recomenda-se que a potência necessária ao funcionamento da bomba (Pot) seja acrescida de uma folga, conforme especificação a seguir (para motores elétricos): Para motores a óleo diesel recomenda-se uma margem de segurança de 25% e a gasolina, de 50% independente da potência calculada. Exercício 1- Uma tubulação de 0,30 m de diâmetro e 3,2 km de comprimento desce, com inclinação constante, de um reservatório cuja superfície está a uma altura de 150 m, para outro reservatório cuja superfície livre está a uma altura de 120 m, conectando-se aos reservatórios em pontos situados 10 m abaixo de suas respectivas superfícies livres. A vazão através da linha não é satisfatória e instala-se uma bomba na altitude 135 m a fim de produzir o aumento de vazão desejado. Supondo que o fator de atrito da tubulação seja constante e igual a f = 0,020 e que o rendimento da bomba seja 80%, determine: a) a vazão original do sistema por gravidade; b) a potência necessária à bomba para recalcar uma vazão de 0,15 m³/s; Exercício 2: Bombeiam-se 0,15 m³/s de água através de uma tubulação de 0,25m de diâmetro, de um reservatório aberto cujo nível d’água mantido constante está na cota 567,00 m. A tubulação passa por um ponto alto na cota 587,00m. Calcule a potência necessária à bomba, com rendimento de 75%, para manter no ponto alto da tubulação uma pressão disponível de 147KN/m², sabendo que, entre o reservatório e o ponto alto, à perda de carga é igual a 7,5m. Problema 1.11 (Fonte Porto, 2006) Sistema Elevatório de Cavitação Composição: 1. Tubulação de Sucção; 2. Conjunto Elevatório; 3. Tubulação de Recalque. Um sistema de recalque ou elevatório é o conjunto de tubulações, acessórios, bombas e motores necessários para transportar uma certavazão de água ou qualquer outro líquido de um reservatório inferior para outro reservatório superior. Compõe a sucção o conjunto de condutos e conexões que conduzem o fluido até a bomba, seus elementos principais são: • Poço de sucção: sua função e criar uma área preferencial para captação de fluido com baixa aceleração; • Crivo: peça especial na extremidade da captação, ficando submersa no poço, para impedir o acesso de material sólido evitando danos; • Válvula de pé: uma válvula instalada na extremidade da captação de uma bomba aspirada, com a função de impedir o retorno do fluido mantendo o conduto de sucção cheio, ou seja, escorvado; Sistema Elevatório de Cavitação Fonte: IT 503 – Fundamentos de Hidráulica Novembro/2008 Instalada na extremidade inferior da tubulação de sucção. É uma válvula unidirecional, isto é, só permite a passagem do líquido no sentido ascendente. Com o desligamento do motor de acionamento da bomba, esta válvula mantém a carcaça ou corpo da bomba e a tubulação de sucção cheia do líquido recalcado, impedindo o seu retorno ao reservatório de sucção ou captação. Tubulação Sucção: Válvula de pé com crivo Nestas circunstâncias, diz-se que a válvula de pé com crivo mantém a bomba escorvada (a função da carcaça e tubulação desta válvula é a de impedir a entrada de partículas sólidas ou corpos estranhos como: folhas, galhos, etc). A válvula deve estar mergulhada a uma altura mínima de: • Curva de 90º: Imposta pelo traçado da linha de sucção. • Redução Excêntrica: Liga o final da tubulação à entrada da bomba, de diâmetro geralmente menor. Essa excentricidade visa evitar a formação de bolsas de ar à entrada da bomba. São aconselháveis sempre que a tubulação de sucção tiver um diâmetro superior a 4” (100 mm). Tubulação Sucção Fonte: IT 503 – Fundamentos de Hidráulica Novembro/2008 Sistema Elevatório de Cavitação A instalação de uma bomba em um sistema de recalque pode ser feita de duas formas distintas: A) BOMBA AFOGADA ou SUCÇÃO NEGATIVA: Quando a cota de instalação do eixo da bomba está abaixo da cota do nível d’água no reservatório inferior R1. B) BOMBA NÃO AFOGADA ou SUCÇÃO POSITIVA: Quando a cota de instalação do eixo da bomba está acima da cota do nível d’água no reservatório inferior R1. B) A) A) Instalação, Utilização e Manutenção • A instalação do conjunto motor-bomba deve ser feita em local seco, espaçoso, iluminado, arejado e de fácil acesso; • As tubulações de sucção e recalque devem ser convenientemente apoiadas, evitando que transmitam esforços para a bomba; • A bomba deve estar localizada tão próximo quanto possível do líquido a ser recalcado, a fim de evitar grandes alturas manométricas de sucção. A tubulação de sucção deve ser a mais curta e direta possível, evitando-se estrangulamentos e pontos altos.; • A extremidade de montante da tubulação de sucção deve estar localizado abaixo do nível mínimo de água no reservatório inferior, garantindo uma altura d’água sobre a entrada (submergência) que evite a formação de vórtices e consequente entrada de ar na bomba; • Na tubulação de recalque, deve haver um registro de manobra para as operações de partida e desligamento do sistema; • Entre o registro de manobra e a bomba, deve-se instalar uma válvula de retenção ou outro dispositivo que proteja a bomba em caso de parada do motor; • É conveniente, principalmente em bombas não afogadas, a instalação na tubulação de sucção de uma válvula de pé com crivo, para evitar a entrada de materiais estranhos e manter a tubulação de sucção sempre cheia de água. Fonte :Porto, (2006) Dimensionamento Econômico – Tubulação de Recalque Em um projeto hidráulico de uma adutora, por gravidade ou bombeamento, deve haver um compromisso entre os requisitos técnicos de desempenho e segurança e o custo global do sistema. Dimensionamento Econômico – Tubulação de Recalque A escolha do diâmetro da tubulação deve levar em consideração os parâmetros econômicos e a disponibilidade de diâmetros dos tubos comerciais. Na escolha do diâmetro, dois fatores são importantes: O custo da tubulação a ser instalada (custos fixos ou depreciação do investimento inicial). Este custo aumenta a medida que se escolhe diâmetros maiores. O custo operacional do sistema, ou seja, a energia gasta no bombeamento do fluido diminui com o aumento do diâmetro da tubulação (custos operacionais). A soma dos custos fixos mais os operacionais apresenta um valor mínimo que é denominado diâmetro econômico, aquele que minimiza os custos totais de uma tubulação. Dimensionamento Econômico – Tubulação de Recalque 1 – Fórmula de Bresse • Existem formas de calcular diâmetro econômico da tubulação de recalque: 1 – Fórmula de Bresse Geralmente a velocidade média das instalações situa-se entre 0,6 e 2,4 m/s. As maiores velocidades são utilizadas em instalações que funcionam apenas algumas horas por dia. Fonte: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa/ UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ • Qualquer que seja a fórmula utilizada, os resultados frequentemente obtidos diferem dos diâmetros comerciais. Cabe ao projetista adotar o valor do diâmetro comercial mais conveniente e ajustar seus cálculos. • É comum o projetista recomendar para a tubulação de recalque, o diâmetro comercial imediatamente abaixo do calculado. Observações... • Assim determina-se, em primeira aproximação, o diâmetro da linha de recalque. Para o diâmetro de sucção, toma-se o diâmetro comercial imediatamente superior ao adotado para o recalque. • Esta prática encontra 5 justificativa no propósito de diminuirmos as perdas de carga e a velocidade na tubulação de sucção, com o objetivo de evitar os efeitos danosos do fenômeno da cavitação. Fonte: Prof. Raimundo Nonato Távora Costa/ UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Dimensionamento Econômico – Tubulação de Recalque 1 – Fórmula de Bresse Os resultados geralmente não representam o valor do diâmetro comercial, neste caso deve fazer uma aproximação. X = tempo de funcionamento da bomba dividido por 24 h 1 – Fórmula de Bresse • O k depende dos custos do material, mão-de-obra, operação e manutenção do sistema e varia de local para local e no tempo, principalmente em regimes econômicos inflacionários. Em geral, nos sistemas elevatórios, as velocidades variam na faixa e 0,6 a 3,0 m/s, sendo mais comuns velocidades entre 1,5 e 2,0 m/s. • Funcionamento contínuo: 24 horas por dia • Trata-se de uma equação muito simples para representar um problema complexo e com muitas variáveis econômicas, portanto, deve ser aplicada na fase de anteprojeto; • Em sistemas de menor porte com adutoras de até 6”, o emprego da equação pode conduzir a um diâmetro aceitável; • Em instalações maiores, o diâmetro gerado por essa equação deve ser tomado como a primeira aproximação para uma pesquisa mais elaborada; • A fixação de um valor da constante k equivale a adotar uma velocidade média de recalque, chamada velocidade econômica. Fórmula da ABNT (NB – 92/66) Recomendada para funcionamento intermitente ou não contínuo Fonte: IT 503 – Fundamentos de Hidráulica Novembro/2008 Dimensionamento Econômico – Tubulação de Recalque 2 – Fórmula de Forchheimer Muito aplicado por exemplo para instalações prediais, quando a bomba não necessita funcionar 24 horas por dia. Exemplo: Considere os seguintes dados de um sistema de bombeamento: - Dotação de rega (supondo 24h de bombeamento): 0,65 L s-1 ha-1 - Área irrigada: 20 ha - Jornada diária detrabalho: 8 h dia-1 Fonte: IT 503 – Fundamentos de Hidráulica Novembro/2008 Curva Características de Bombas De forma geral, os fabricantes apresentam, para cada bomba da série, curvas características para diversos diâmetros de rotor, isto é, no mesmo corpo da bomba podem-se instalar rotores de vários diâmetros a fim de adaptar, de forma conveniente, as características da bomba às condições da instalação e funcionamento. Fonte :Porto, (2006) Uma vez conhecida a vazão necessária de bombeamento e a altura total de elevação , é escolhida a velocidade de rotação, o mosaico de rotação permite uma pré seleção da bomba pelo código. Constituem-se numa relação entre a vazão recalcada com a altura manométrica, com a potência absorvida, com o rendimento e às vezes com a altura máxima de sucção. Pode-se dizer que as curvas características constituem-se no retrato de funcionamento das bombas nas mais diversas situações. Curva Características de Bombas Estas curvas são obtidas nas bancadas de ensaio dos fabricantes. As mais comuns são: Hm = f (Q) Pot = f (Q) η = f (Q) ESCOLHA DE BOMBAS: Mosaico de utilização de bombas centrífugas com 1750 rpm. Cada bomba da série é referenciada no mosaico por um código com dois números, o primeiro representando o diâmetro nominal da boca de recalque(mm) e o segundo, a família de diâmetro do rotor (mm). Fonte :Porto, (2006) Curva Característica do Sistema • A curva característica do sistema pode ser desenhada, calculando-se, o termo de perda total em função da vazão e das características das tubulações. • A altura geométrica pode assumir valores positivos (mais comuns), nulos ou até negativos quando se deseja aumentar a capacidade de vazão de um sistema por gravidade pela colocação de uma bomba. Fonte: Prof. André Luiz Andrade Simões (https://drive.google.com/file/d/0B91MDQcchMgeanJpWnllZVltQkk/view) Fonte: Prof. André Luiz Andrade Simões (https://drive.google.com/file/d/0B91MDQcchMgeanJpWnllZVltQkk/view) Associação de bombas • Bomba em série: Várias bombas podem ser operadas em série, ou seja, conectadas sucessivamente, em linha, com a finalidade de fornecer alturas maiores do que forneceriam individualmente. Aumento da altura manométrica é mais característico que o aumento de vazão. • Operam à mesma vazão, sendo a altura fornecida igual à soma das alturas desenvolvidas por cada bomba. As curvas características da instalação em série são obtidas pela adição das alturas de cada bomba para uma determinada vazão de processo. Bomba em paralelo: Aumento da vazão é mais característico que o aumento da altura manométrica. A adição de duas ou mais bombas em paralelo é útil nos sistemas em que se requer vazões variáveis. Essas bombas devem fornecer alturas praticamente iguais. As curvas características de um sistema em paralelo são obtidas adicionando as vazões das bombas para cada altura. Associação de bombas em série Associação de bombas em paralelo 2 bombas em série 2 bombas em paralelo 1 Bomba Associação de bombas • É a energia necessária para vencer as perdas de carga desde o flange de sucção até as pás do rotor, no ponto onde o líquido recebe incremento de velocidade • NPSH: Energia do líquido que a bomba necessita para seu funcionamento interno. É a quantidade de energia que faz com que o líquido consiga alcançar as pás do rotor. NPSH (net positive suction head)de Bombas A altura de sucção disponível em um sistema, conhecida na literatura inglesa como NPSH (Net Positive Suction Head), é utilizada para avaliar a possibilidade de cavitação de uma bomba. Os fabricantes fornecem este valor de NPSH requerido pela bomba, em função da vazão. NPSH de Bombas Se a bomba estiver afogada, eixo da bomba abaixo do nível d’água do reservatório inferior: NPSH disponível para instalação: N.P.S.H.disponíel > N.P.S.H.requerido Pa = Pressão atmosférica Pv = Pressão vapor d’água (tabelado) Fonte: Porto (2006). Quando a pressão do líquido cai abaixo da pressão de vapor ocorre a vaporização do líquido, e o efeito final será a cavitação: bolhas de vapor podem reduzir ou parar o fluxo de líquido. NPSH de Bombas Pressão vapor d’água (Tabela) Pressão Atmosférica h=altitude do local (m) entre 0 e 2000 m. Fonte: Porto (2006). NPSH de Bombas CAVITAÇÃO Há um limite de pressão de vácuo que pode se atingir na sucção de uma bomba. Caso a bomba trabalhe abaixo desse limite, ocorrerá um fenômeno denominado cavitação. Esse limite existe, pois em uma determinada pressão de vácuo, dependendo da temperatura e volatilidade do líquido pode-se alcançar a ebulição. Assim, formam-se bolhas de vapor que viajam da zona de baixa pressão na bomba (sucção) até a zona de alta pressão (saída do rotor). Neste ponto colapsam, produzindo fortes correntes de líquido que provocam erosão nas partes metálicas da bomba. Durante a cavitação gasta-se energia para acelerar o fluido, o que resulta em uma perda de eficiência da bomba. • Vazão volumétrica do fluido a ser transferido; • Energia a ser vencida no sistema: cinética + potencial + pressão + atrito • Propriedades do fluido: fluido possui diferentes pHs e temperaturas, e vão desde um líquido homogêneo de baixa viscosidade a pastas e espumas com duas fases. Fatores que influenciam a escolha da bomba • Propriedades reológicas e densidade. • Natureza corrosiva ou erosiva do líquido que define o material a ser usado. O tamanho e forma das partículas em suspensão pode causar erosão na bomba. • Propriedades lubrificantes: algumas bombas não podem trabalhar com material não-lubrificante. o Temperatura: cavitação o Necessidades higiênicas: limpeza e agentes esterilizantes. Exercício 4 0 5 10 15 20 25 0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03 0.035 0.04 H (m ) Q(m³/S) Curva Característica da Bomba https://sites.google.com/site/lhmfet/home Site recomendado – PROFESSOR ANDRÉ SIMÕES Obrigada! torres_cjf@yahoo.com.br
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