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IE Cap 01 2017

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DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PERÍODO: 2017.1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
GRUPO DE SISTEMAS ELÉTRICOS
Campina Grande – Paraíba – Brasil
©Célio Anésio da Silva, 2017
1
INTRODUÇÃO ÀS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
• Quais as atribuições de um engenheiro eletricista?
– Projetar: Empreendimentos / Dispositivos / Equipamentos / Sistemas
– Vendas / Compras: Específicas
Introdução
2
• Cálculos
– Tensões
– Correntes
– Potência 
– Fator de Potência
– Energia
• Desenho Técnico
– Plantas / Detalhes de Montagem / Simbologias
• Documentos
– Memoriais Descritivos / Relatórios / Laudos / Pareceres...
• Dimensionamentos
– Transformadores / Disjuntores / Equipamentos / Dispositivos / 
Ferramentas ... 3
Instalações Elétricas
• AutoCAD
• CADProj
• Lumine
• Dialux
• PRO-Elétrica
• Softlux
• CADe Simu (www.saladaeletrica.com.br)
• Word
• Excel
Ferramentas
4
• NBR 10067
• NR 10
• NBR 5444
• NBR 5410
• NBR 5419
• NBR 5413
• NBR 14565
• NDU 001
• NDU 002
• NDU 003
Normas
5
• É a previsão ESCRITA da instalação, com todos os seus detalhes:
– Localização dos pontos de utilização da energia elétrica;
– Comandos;
– Trajeto dos condutores;
– Divisão dos circuitos;
– Seção dos condutores;
– Dispositivos de manobra ;
– Carga de cada circuito;
– Carga total;
– Relação do material.
Projeto das Instalações Elétricas
6
• Documentos que compõem um projeto:
– ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) - CREA
– Memorial Descritivo
• Finalidade, endereço, carga prevista, demanda, materiais, custo e
observações.
– Conjunto de Plantas, Esquemas e Detalhes de Montagem
• Planta de localização
• Planta baixa da arquitetura do prédio
– Relação do Material / Orçamento
Projeto das Instalações Elétricas
7
Simbologia Gráfica para Projetos
8
Simbologia Gráfica para Projetos
Simbologia Gráfica para Projetos
10
Simbologia Gráfica para Projetos
11
• NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais
• A carga a ser considerada para um
equipamento é a sua potência nominal
absorvida, dada pelo fabricante ou
calculada a partir dos valores nominais.
• Nos casos em que for dada a apenas a
potência de saída do equipamento
devem ser considerados o rendimento e
o fator de potência.
Previsão de Carga
12
• Iluminação Sala Comercial
– Carga: Lâmpada fluorescente tubular T5
– Potência nominal: 2x20 W
– Tensão nominal: 220 V
– Fator de potência: 0,92 at
– Quantidade: 12 unidades
• Qual a corrente de carga?
• Quais os condutores a serem utilizados?
• Qual o elemento de proteção?
Previsão de Carga
13http://www.itaimiluminacao.com.br/
• Tomadas de Uso Geral (TUG)
– Carga: Tomadas 2P+T, 10 A, 250 V
– Potência nominal: 100 VA
– Tensão nominal: 220 V
– Quantidade: 8 unidades
• Qual a corrente de carga?
• Quais os condutores a serem utilizados?
• Qual o elemento de proteção?
Previsão de Carga
14
• Tomadas de Uso Específico (TUE)
– Carga: Motor Trifásico
– Potência nominal: 3 cv
– Tensão nominal: 380 V
– Quantidade: 1 unidade
• Qual a corrente de carga?
• Quais os condutores a serem utilizados?
• Qual o elemento de proteção?
Previsão de Carga
15
• Solução:
Previsão de Carga
16


.cos..3
cos.
..3
n
n
n
nn
nnn
V
P
I
SP
IVS



• CARGA DE ILUMINAÇÃO
– Em cada cômodo ou dependência deverá ser previsto pelo menos um
ponto de luz fixo no teto, com potência mínima de 100 VA;
– Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² deverá
ser prevista uma carga de pelo menos 100 VA, com área superior a 6
m² deverá ser prevista uma carga de mínima de 100 VA para os
primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros;
Observação:
Os valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação
para efeito de dimensionamento dos circuitos, não necessariamente à
potência nominal das lâmpadas.
Previsão de Carga
17
• CARGA DE ILUMINAÇÃO
– Exemplos:
Cômodo Área Carga Prevista
Banheiro 2,75 m² ?
Cozinha 5,90 m² ?
Quarto 9,60 m² ?
Sala 14,00 m² ?
Previsão de Carga
18
• PONTOS DE TOMADA DE USO GERAL
– Em banheiros, pelos um ponto de tomada junto ao lavatório;
– Em cozinhas, copas, copas-cozinha, área de serviço, lavanderias e
locais análogos, no mínimo um ponto de tomada a cada 3,50 m, ou
fração de perímetro, sendo que, acima da cada bancada com largura
igual ou superior a 30 cm, deverá ser previsto pelo menos um ponto de
tomada;
– Em subsolos, garagens, halls de escadarias e em varandas, sala de
manutenção, etc. deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada;
– Nos demais cômodos ou dependências, se a área for inferior a 6 m²,
pelo menos um ponto de tomada; se for maior que 6 m², pelo menos um
ponto de tomada a cada 5 m, ou fração de perímetro espaçadas tão
uniformemente quanto possível.
Previsão de Carga
19
• PONTOS DE TOMADA DE USO GERAL
– No caso de varandas, quando não for possível a instalação de ponto de
tomada no próprio local, este deverá ser instalado próximo ao seu
acesso.
– Dever-se atentar para a possibilidade de que um ponto de tomada
venha a ser usado para alimentação de mais de um equipamento,
sendo recomendável, portanto, a instalação da quantidade de tomadas
julgada adequada.
– Nas unidades residenciais e nas acomodações de hotéis, motéis e
similares, pontos de TUG devem ser atribuídos às seguintes potências:
• Em banheiros, cozinhas, copas, ... No mínimo 600 VA por ponto de
tomada até 3 pontos, e 100 VA por ponto de tomada, para o
excedente, considerando cada um desses ambientes
separadamente.
• Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por
ponto de tomada.
Previsão de Carga
20
• PONTOS DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO
– Aos pontos de TUE deverá ser atribuída uma potência igual à potência
nominal do equipamento a ser alimentado.
– Quando não for conhecida a potência nominal do equipamento a ser
alimentado, deverá se atribuir ao ponto de tomada uma potência igual à
potência nominal do equipamento mais potente com possibilidade de
ser ligado, ou potência determinada a partir da corrente nominal da
tomada e tensão do respectivo circuito.
– Os pontos de TUE devem ser instalados a uma distância máxima de
1,50 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado.
Previsão de Carga
21
Previsão de Carga
22
• Potência Média de Referência dos Aparelhos Elétricos
• Toda a instalação deve ser dividida em vários circuitos, de modo a:
– Limitar a sequência de faltas;
– Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção;
– Evitar os perigos possam resultar da falha de um único circuito.
• Circuito: é o conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos
condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção (chave ou
disjuntor).
• Nos sistemas polifásicos, os circuitos devem ser distribuídos de modo a
assegurar o melhor equilíbrio de cargas entre as fases.
• Em instalações de alto padrão técnico deve haver circuitos normais e
circuitos de segurança (essenciais).
Divisão das Instalações
23
• Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas.
• Em unidades residenciais, hotéis, motéis e similares são permitidos pontos
de iluminação e tomadas em um mesmo circuito, exceto nas cozinhas,
copas e áreas de serviço, que devem constituir um ou mais circuitos
independentes.
• Restrições:
– Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de
potência igual ou superior a 1.500 VA;
– As proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamentode ar
de uma residência podem ser agrupadas no quadro de distribuição
geral ou num quadro separado;
– Quando o mesmo alimentador atender vários aparelhos individuais de
ar condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e
uma proteção junto a cada aparelho.
Divisão das Instalações
24
• Cada circuito deve ter:
– Condutor de fase
– Condutor de neutro
– Condutor de terra
– Dispositivo de proteção
– Identificação
Divisão das Instalações
25
• Interruptores
Para o controle de circuitos trifásicos, deverá ser usado dispositivo tripolar que
atue sobre os três condutores das fases simultaneamente.
Somente será permitido dispositivo monopolar para corrente nominal superior a
800 A.
Os interruptores unipolares, paralelos ou intermediários, devem interromper
unicamente o condutor de fase e NUNCA o condutor de neutro.
Dispositivos de Comando dos Circuitos
26
• Interruptores
Dispositivos de Comando dos Circuitos
27
Dispositivos de Comando dos Circuitos
28
• Interruptores
Os interruptores devem ter capacidade suficiente para, A, para suportar por
tempo indeterminado as correntes que transportam.
Interruptores comuns: 5 A, 250 V
Pergunta: Qual máxima carga a ser manobrada por um interruptor comum?
(a) V = 220 V
(b) V = 110 V
Quando há cargas indutivas, lâmpadas fluorescente, e não se dispor de
interruptor especial, pode-se usar interruptor comum, porém com capacidade,
no mínimo, igual ao dobro da corrente a interromper.
Dispositivos de Comando dos Circuitos
29
• Interruptor
Dispositivos de Comando dos Circuitos
30
• Interruptores com Várias Seções
Dispositivos de Comando dos Circuitos
31
• Interruptor Paralelo ou thee-way
Dispositivos de Comando dos Circuitos
32
• Interruptor Paralelo ou thee-way
Dispositivos de Comando dos Circuitos
33
• Interruptor Intermediário ou four-way
Dispositivos de Comando dos Circuitos
34
• Minuteira
Dispositivo elétrico, com mecanismo de relógio, que é ajustado para manter um
contato elétrico durante certo tempo.
Usado para manter acesas as luzes de corredores e escadas de prédios
residenciais durante um tempo suficiente para o usuário entrar ou sair,
desligando-as então automaticamente.
Dispositivos de Comando dos Circuitos
35
• Temporizadores
Dispositivos capazes de medir o tempo, sendo um tipo de relógio
especializado. Ele pode ser usado para controlar a sequência de um evento ou
processo. Temporizadores podem ser mecânicos, eletromecânicos, digitais, ou
mesmo programas de computador, uma vez que os computadores contêm
relógios.
Dispositivos de Comando dos Circuitos
36
• Dimmer
Dispositivos utilizados para variar a intensidade de uma corrente elétrica média
em uma carga. Eles consistem de elementos ativos e passivos que, através da
diminuição ou aumento do valor eficaz da tensão controlam a intensidade da
luz produzida pela lâmpada.
Dispositivos de Comando dos Circuitos
37
• Dimmer
Dispositivos utilizados para variar a intensidade de uma corrente elétrica média
em uma carga. Eles consistem de elementos ativos e passivos que, através da
diminuição ou aumento do valor eficaz da tensão controlam a intensidade da
luz produzida pela lâmpada.
Dispositivos de Comando dos Circuitos
38
• Contactores e Chaves Magnéticas
Dispositivos eletromecânicos que permitem, a partir de um circuito de
comando, efetuar o controle de cargas num circuito de potência. Essas cargas
podem ser de qualquer tipo, de tensão diferente do circuito de comando, e até
conter múltiplas fases.
Dispositivos de Comando dos Circuitos
39
• Contactores e Chaves Magnéticas
Dispositivos de Comando dos Circuitos
40
• Disjuntores
Dispositivos eletromecânicos, que funcionam como um interruptor automático,
destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis
danos causados por curto-circuitos e sobrecargas elétricas.
A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o
adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus
efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica
protegida.
• Disjuntores DIN
Dispositivos de Comando dos Circuitos
41
• Disjuntores UL
Dispositivos de Comando dos Circuitos
42
• Disjuntores Caixa Moldada
Dispositivos de Comando dos Circuitos
43
• Disjuntores Caixa Aberta
Dispositivos de Comando dos Circuitos
44
• Disjuntores Motores
Solução compacta para proteção do circuito elétrico e partida/proteção de
motores. Possui alta capacidade de interrupção, permitindo sua utilização
mesmo em instalações com elevado nível de corrente de curto-circuito.
Dispositivos de Comando dos Circuitos
45
• Disjuntores a Vácuo
Aplicação: Subestações abrigadas acima de 300 kVA / 17 kV / 350 MVA.
Dispositivos de Comando dos Circuitos
46
Linhas Elétricas
47
• Condutores
Os condutores utilizados nas instalações elétricas residenciais, comerciais e
industriais de baixa tensão poderão ser cobre ou alumínio, com isolação em
PVC (cloreto de polivinil) ou de outros materiais previstos por norma, como
EPR ou XLPE.
Linhas Elétricas
48
• Condutores
Antes de escolher os condutores a serem utilizados numa instalação elétrica
devemos escolher a maneira de instalar os condutores elétricos, ver Tabela 28
– Tipos de Linhas Elétricas, NBR 5410.
Uma vez escolhida a maneira de instalar e conhecida a potência dos pontos de
utilização, devemos calcular a corrente em àmperes.
Assim temos condições de escolher a bitola condutor pela capacidade de
condução de corrente, ver Tabelas 31, 32, 33 e 34, NBR 5410, aplicando-se os
fatores de correção conforme as temperatura ambientes e o agrupamento de
condutores, ver Tabelas 35, 36, ..., 40 e 41, NBR 5410.
A norma NBR 5410 prevê a seção mínima dos condutores conforme tipo de
instalação, ver Tabela 43, NBR 5410.
Depois de escolhido o condutor pelos critérios anteriores, devemos verificar se
ele satisfaz quanto à queda de tensão admissível, Tabela 46, NBR 5410.
Linhas Elétricas
49
Linhas Elétricas
50
Linhas Elétricas
51
Linhas Elétricas
52
• Condutores
O condutor a ser escolhido é o de maior seção.
Identificação por Código de Cores
Fase Tomadas : Preto
Fase Iluminação : Vermelho
Neutro Tomadas : Azul
Neutro Iluminação : Azul Claro
Retorno : Amarelo
Terra : Verde
Linhas Elétricas
53
• Seção e Instalação de Linhas Elétricas
Para a seleção e instalação das linhas elétricas, pode-se usar um dos métodos
de instalação previstos na Tabela a seguir.
Linhas Elétricas
54
• Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores
Garantir uma vida satisfatória aos condutores e suas isolações, submetidos
aos efeitos térmicos produzidos pela circulação de correntes de valores iguais
às capacidades de condução de correntes respectivas, durante períodos
prolongados em serviço normal.
Considerações:
Proteção contra choques elétricos;
Proteção contra efeitos térmicos;
Proteção contra sobrecorrentes;
Proteção contra a queda de tensão;
Bem como as temperaturas limites para os terminais de equipamentos aos
quais os condutores estão ligados.
Linhas Elétricas
55
• Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores
A corrente transportada por qualquer condutor, durante períodos prolongados
em funcionamento normal, deve ser tal que a temperatura máxima para serviço
continuo dada na tabela a seguir não seja ultrapassada.
Os valores das correntes devem ser calculados levando-se em consideração
as características da carga e, para cabos enterrados, a resistividade térmica do
solo.
Linhas Elétricas
56
• Número de Condutores Carregados
O número de condutoresa considerar num circuito é o dos condutores
efetivamente percorridos por corrente.
– Circuito CA
• Trifásico sem neutro = 3 condutores carregados
• Trifásico com neutro = 4 condutores carregados
• Monofásico a 2 condutores = 2 condutores carregados
• Monofásico a 3 condutores = 2 condutores carregados
• Bifásico sem neutro = 2 condutores carregados
• Bifásico com neutro = 3 condutores carregados
Dimensionamento dos Condutores pela
Queda de Tensão Admissível
57
• Os aparelhos que utilizam energia elétrica são projetados para trabalharem
a determinadas tensões, com uma tolerância pequena.
• As quedas são função da distância entre carga e o medidor e a potência da
carga.
• Cálculo da queda de tensão:
• Pela NBR 5410 admitem-se as seguintes quedas de tensão:
– Instalações em BT: 5%
– Instalações em MT: 7%
100% 
ENT
SAIENT
V
VV
V
Dimensionamento dos Condutores pela
Queda de Tensão Admissível
58
• Quedas de Tensão Admissíveis
Dimensionamento dos Condutores pela
Queda de Tensão Admissível
59
• Cálculo de Queda de Tensão Admissíveis
– Circuito Monofásico
– Circuito Trifásico
S: Seção do condutor em mm²
p: Potência em W
ρ: Resistividade do cobre = 1/58 Ω.mm²/m
l : Comprimento do circuito em m
V: Tensão de fase ou de linha
 
 nn
nn
lplplp
VV
S
lplplp
VV
S


...
.
1
3
...
.
1
2
22112
%
22112
%


Dimensionamento dos Condutores pela
Queda de Tensão Admissível
60
• Cálculo de Queda de Tensão Admissíveis
Dimensionamento dos Condutores pela
Queda de Tensão Admissível
61
• Cálculo de Queda de Tensão Admissíveis
Exemplo
62
Dimensionar o alimentador e os ramais de um apartamento situado no 9º
andar, com dois circuitos, de acordo do o esquema abaixo.
Exemplo
63
Circuito 1: (100x5) + (60x13) + (600x5) = 10.280 W.m
De acordo com a Tabela 13.18, V = 127 V, usando cabo #1,5 mm² a queda de
tensão será inferior a 2%. Na tensão de 220 V, usando cabo #2,5 mm² a queda
de tensão será inferior à 1 %.
Circuito 2: (40x6) + (100x11) + (180x21) + (600x25) = 20.120 W.m
De acordo com a Tabela 13.18, V = 127 V, usando cabo #1,5 mm² a queda de
tensão será de quase a 3%. Na tensão de 220 V, usando cabo #2,5 mm² a
queda de tensão será inferior à 2 %.
Alimentador: 760 + 920 + 20.000 = 21.680 W
Exemplo
64
Alimentador: 760 + 920 + 20.000 = 21.680 W
Potência x Distância = 21.680 x 27 x 0,866 = 506.922 W.m
Como o alimentador é trifásico, adota-se 1/3 do valor calculado
Isto é, 168.974 W.m
De acordo com a Tabela 13.18, V = 127 V, usando cabo #16 mm² a queda de
tensão será inferior a 3%. Na tensão de 220 V, usando cabo #6 mm² a queda
de tensão será inferior à 2 %.
Fator de Demanda
65
• Em qualquer instalação elétrica raramente se utilizam todos os pontos de
luz ou tomadas de corrente ao mesmo tempo. Em pequenas residências, é
mais provável que isso aconteça do que nas grandes moradias.
• Fator de demanda é o fator por que deve ser multiplicada a potência
instalada para se obter a potência que será realmente utilizada:
• Ver Tabelas 001 a 0012, NDU 001 - Energisa
100
instalada potência
utilizada potência FD
Fator de Diversidade
66
• O fator de diversidade é a relação entre a soma das demandas máximas
dos componentes e a demanda máxima de carga, considerada como um
todo.
• Exemplo: Um edifício com 100 UC, cada um com demanda de 4.000 W,
possui demanda de 200 kW. Logo o fator de diversidade do conjunto será
dado por:
00,2
200.000
000.4100


FDV
FDV
Eletrodutos
67
Eletrodutos
68
Eletrodutos
69
• Não-propagantes de chama.
• Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações
mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas
condições das instalações.
• Dimensionamento
– As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem
permitir que, após a montagem da linha, os condutores possam ser
instalados ou retirados com facilidade.
– A área máxima a ser utilizada pelos condutores, incluindo o isolamento,
deve ser de:
• 53% no caso de um condutor
• 31% no caso de dois condutores
• 40% no caso de três ou mais condutores
Eletrodutos
70
– A área útil dos eletrodutos:
– Diâmetro interno do eletroduto:
• f = 0,53 no caso de um condutor
• f = 0,31 no caso de dois condutores
• f = 0,40 no caso de três ou mais condutores
4
2Di
Aduto 
f
A
Di cond
 4
Exemplo
71
• Determine o diâmetro mínimo do eletroduto rígido de aço-carbono capaz de
conter os condutores de 4 circuitos monofásicos, de uma mesma
instalação, todos com condutores isolados com PVC 70º C, sendo dois
circuitos com condutores de 6 mm² (área externa de 18,1 mm²); um com
condutores de 4 mm² (13,8 mm²) e um com condutores de 2,5 mm² (10,7
mm²). O condutor de proteção dos circuitos é de 6 mm².
Exemplo
72
• 2 circuitos com condutores de 6 mm² (área externa de 18,1 mm²)
• 1 circuito com condutores de 4 mm² (área externa de 13,8 mm²)
• 1 circuito com condutores de 2,5 mm² (área externa de 10,7 mm²)
• O condutor de proteção dos circuitos é de 6 mm²
• A6 = 5 x 18,1 = 90,5 mm²
• A4 = 2 x 13,8 = 27,6 mm²
• A2,5 = 2 x 10,7 = 21,4 mm²
• Acabos = 139,5 mm²
• Aduto >= Acabos / 0,40
• Aduto >= 348,75 mm²
mmDi
mmDi
Di
25
07,21
75,3484


 
Eletrocalhas
73
Eletrocalhas
74
Fatores de Correção para Temperatura
75
Fatores de Agrupamento de Circuitos
76
Seção do Condutor Neutro
77
Seção do Condutor de Proteção
78
Quadro de Cargas
79
• Identificar o circuito
• Listar a carga instalada
• Calcular a potência instalada
• Calcular a potência aparente
• Calcular a corrente de carga
• Calcular a corrente transitória
• Escolher os condutores
• Escolher o dispositivo de proteção
• Escolher o alimentador
Quadro de Cargas
80
Quadro de Cargas
81
Quadro de Cargas
82
Cálculo de Demanda
83
• d1 (kVA): Demanda de iluminação e tomadas, conforme fatores de demanda da 
Tabela 2 d1 = 2,920 × 0,86 = 2,51 kVA
• d2 (kVA): Demanda dos aparelhos para aquecimento de água (chuveiros), 
conforme Tabela 3 d2 = 4,50 kVA
• d3 (kVA): Demanda secador de roupa, forno de microondas máquina de lavar louça 
e hidro massagem calculada conforme Tabela 4
• d4 (kVA): Demanda de fogão e forno elétrico calculada conforme Tabela 5
• d5 (kVA): Demanda dos aparelhos de ar-condicionado tipo janela ou centrais 
individuais, calculada conforme Tabelas 6, 7 e 8, respectivamente, para as 
residências e não residências
• d6 (kVA): Demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador, 
conforme tabelas 9 e 10. Não serão permitidos, motores com potência maior que 
30CV, os métodos de partidas dos motores trifásicos, conforme Tabela 12
• d7 (kVA): Demanda de máquinas de solda a transformador e aparelhos de raios-X, 
calculadas conforme Tabela 11
• D (kVA) = (d1 + d2 + d3 + d4 + d5 + d6 + d7) = 2,51 + 4,50 = 7,01 kVA
NDU 001
84
Atendimento
85
• Categoria: M2
• Ramal de Ligação: Cabo de alumínio multiplex M1×1×10+10 mm²
• Poste Auxiliar: Tubo de aço galvanizado Ø80 mm × 6,00 m – tipo pesado NBR 5624 
(credenciado pela concessionária (apenas Metalosa-ES e Santa Clara-MG)
• Ramal de Entrada: Cabo de cobre Classe 2 (rígido) 1#10(10)10 mm2 com 
isolamento e cobertura à base de composto PVC 0,6/1,0 kV – 70oC
• Duto: Eletroduto de PVC Ø32 mm 
• Disjuntor Termomagnético: tipo DIN, In = 50 A, Icc = 6 kA, Vn = 250 V
• Disjuntor Diferencial Residual: tipo DIN, In = 63 A, Ifuga = 30 mA, Vn = 250 V
Diagrama Unifilar
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• Identificar o circuito
• Tipo delinha elétrica
• Condutores
• Dispositivo de proteção
• Alimentador
• Tipo de quadro
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Entrada de Energia
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• Símbolos x Montagem
• Cada distribuidora tem seu próprio padrão
• Compatibilizar arquitetura e engenharia
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Detalhe de Instalação dos Quadros
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Detalhe de Aterramento
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Antenas de TV
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Antenas de TV
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Diagrama da Antenas de TV
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97
Simbologia Utilizada
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Memorial Técnico Descritivo
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• Símbolos x Montagem
• Cada distribuidora tem seu próprio padrão
• Compatibilizar arquitetura e engenharia
Instalações Elétricas 2016.2
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