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DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS PERÍODO: 2017.1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA GRUPO DE SISTEMAS ELÉTRICOS Campina Grande – Paraíba – Brasil ©Célio Anésio da Silva, 2017 1 INTRODUÇÃO ÀS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS • Quais as atribuições de um engenheiro eletricista? – Projetar: Empreendimentos / Dispositivos / Equipamentos / Sistemas – Vendas / Compras: Específicas Introdução 2 • Cálculos – Tensões – Correntes – Potência – Fator de Potência – Energia • Desenho Técnico – Plantas / Detalhes de Montagem / Simbologias • Documentos – Memoriais Descritivos / Relatórios / Laudos / Pareceres... • Dimensionamentos – Transformadores / Disjuntores / Equipamentos / Dispositivos / Ferramentas ... 3 Instalações Elétricas • AutoCAD • CADProj • Lumine • Dialux • PRO-Elétrica • Softlux • CADe Simu (www.saladaeletrica.com.br) • Word • Excel Ferramentas 4 • NBR 10067 • NR 10 • NBR 5444 • NBR 5410 • NBR 5419 • NBR 5413 • NBR 14565 • NDU 001 • NDU 002 • NDU 003 Normas 5 • É a previsão ESCRITA da instalação, com todos os seus detalhes: – Localização dos pontos de utilização da energia elétrica; – Comandos; – Trajeto dos condutores; – Divisão dos circuitos; – Seção dos condutores; – Dispositivos de manobra ; – Carga de cada circuito; – Carga total; – Relação do material. Projeto das Instalações Elétricas 6 • Documentos que compõem um projeto: – ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) - CREA – Memorial Descritivo • Finalidade, endereço, carga prevista, demanda, materiais, custo e observações. – Conjunto de Plantas, Esquemas e Detalhes de Montagem • Planta de localização • Planta baixa da arquitetura do prédio – Relação do Material / Orçamento Projeto das Instalações Elétricas 7 Simbologia Gráfica para Projetos 8 Simbologia Gráfica para Projetos Simbologia Gráfica para Projetos 10 Simbologia Gráfica para Projetos 11 • NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais • A carga a ser considerada para um equipamento é a sua potência nominal absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir dos valores nominais. • Nos casos em que for dada a apenas a potência de saída do equipamento devem ser considerados o rendimento e o fator de potência. Previsão de Carga 12 • Iluminação Sala Comercial – Carga: Lâmpada fluorescente tubular T5 – Potência nominal: 2x20 W – Tensão nominal: 220 V – Fator de potência: 0,92 at – Quantidade: 12 unidades • Qual a corrente de carga? • Quais os condutores a serem utilizados? • Qual o elemento de proteção? Previsão de Carga 13http://www.itaimiluminacao.com.br/ • Tomadas de Uso Geral (TUG) – Carga: Tomadas 2P+T, 10 A, 250 V – Potência nominal: 100 VA – Tensão nominal: 220 V – Quantidade: 8 unidades • Qual a corrente de carga? • Quais os condutores a serem utilizados? • Qual o elemento de proteção? Previsão de Carga 14 • Tomadas de Uso Específico (TUE) – Carga: Motor Trifásico – Potência nominal: 3 cv – Tensão nominal: 380 V – Quantidade: 1 unidade • Qual a corrente de carga? • Quais os condutores a serem utilizados? • Qual o elemento de proteção? Previsão de Carga 15 • Solução: Previsão de Carga 16 .cos..3 cos. ..3 n n n nn nnn V P I SP IVS • CARGA DE ILUMINAÇÃO – Em cada cômodo ou dependência deverá ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, com potência mínima de 100 VA; – Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m² deverá ser prevista uma carga de pelo menos 100 VA, com área superior a 6 m² deverá ser prevista uma carga de mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada aumento de 4 m² inteiros; Observação: Os valores apurados correspondem à potência destinada à iluminação para efeito de dimensionamento dos circuitos, não necessariamente à potência nominal das lâmpadas. Previsão de Carga 17 • CARGA DE ILUMINAÇÃO – Exemplos: Cômodo Área Carga Prevista Banheiro 2,75 m² ? Cozinha 5,90 m² ? Quarto 9,60 m² ? Sala 14,00 m² ? Previsão de Carga 18 • PONTOS DE TOMADA DE USO GERAL – Em banheiros, pelos um ponto de tomada junto ao lavatório; – Em cozinhas, copas, copas-cozinha, área de serviço, lavanderias e locais análogos, no mínimo um ponto de tomada a cada 3,50 m, ou fração de perímetro, sendo que, acima da cada bancada com largura igual ou superior a 30 cm, deverá ser previsto pelo menos um ponto de tomada; – Em subsolos, garagens, halls de escadarias e em varandas, sala de manutenção, etc. deve ser previsto no mínimo um ponto de tomada; – Nos demais cômodos ou dependências, se a área for inferior a 6 m², pelo menos um ponto de tomada; se for maior que 6 m², pelo menos um ponto de tomada a cada 5 m, ou fração de perímetro espaçadas tão uniformemente quanto possível. Previsão de Carga 19 • PONTOS DE TOMADA DE USO GERAL – No caso de varandas, quando não for possível a instalação de ponto de tomada no próprio local, este deverá ser instalado próximo ao seu acesso. – Dever-se atentar para a possibilidade de que um ponto de tomada venha a ser usado para alimentação de mais de um equipamento, sendo recomendável, portanto, a instalação da quantidade de tomadas julgada adequada. – Nas unidades residenciais e nas acomodações de hotéis, motéis e similares, pontos de TUG devem ser atribuídos às seguintes potências: • Em banheiros, cozinhas, copas, ... No mínimo 600 VA por ponto de tomada até 3 pontos, e 100 VA por ponto de tomada, para o excedente, considerando cada um desses ambientes separadamente. • Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100 VA por ponto de tomada. Previsão de Carga 20 • PONTOS DE TOMADA DE USO ESPECÍFICO – Aos pontos de TUE deverá ser atribuída uma potência igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado. – Quando não for conhecida a potência nominal do equipamento a ser alimentado, deverá se atribuir ao ponto de tomada uma potência igual à potência nominal do equipamento mais potente com possibilidade de ser ligado, ou potência determinada a partir da corrente nominal da tomada e tensão do respectivo circuito. – Os pontos de TUE devem ser instalados a uma distância máxima de 1,50 m do local previsto para o equipamento a ser alimentado. Previsão de Carga 21 Previsão de Carga 22 • Potência Média de Referência dos Aparelhos Elétricos • Toda a instalação deve ser dividida em vários circuitos, de modo a: – Limitar a sequência de faltas; – Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção; – Evitar os perigos possam resultar da falha de um único circuito. • Circuito: é o conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção (chave ou disjuntor). • Nos sistemas polifásicos, os circuitos devem ser distribuídos de modo a assegurar o melhor equilíbrio de cargas entre as fases. • Em instalações de alto padrão técnico deve haver circuitos normais e circuitos de segurança (essenciais). Divisão das Instalações 23 • Os circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas. • Em unidades residenciais, hotéis, motéis e similares são permitidos pontos de iluminação e tomadas em um mesmo circuito, exceto nas cozinhas, copas e áreas de serviço, que devem constituir um ou mais circuitos independentes. • Restrições: – Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos de potência igual ou superior a 1.500 VA; – As proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamentode ar de uma residência podem ser agrupadas no quadro de distribuição geral ou num quadro separado; – Quando o mesmo alimentador atender vários aparelhos individuais de ar condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção junto a cada aparelho. Divisão das Instalações 24 • Cada circuito deve ter: – Condutor de fase – Condutor de neutro – Condutor de terra – Dispositivo de proteção – Identificação Divisão das Instalações 25 • Interruptores Para o controle de circuitos trifásicos, deverá ser usado dispositivo tripolar que atue sobre os três condutores das fases simultaneamente. Somente será permitido dispositivo monopolar para corrente nominal superior a 800 A. Os interruptores unipolares, paralelos ou intermediários, devem interromper unicamente o condutor de fase e NUNCA o condutor de neutro. Dispositivos de Comando dos Circuitos 26 • Interruptores Dispositivos de Comando dos Circuitos 27 Dispositivos de Comando dos Circuitos 28 • Interruptores Os interruptores devem ter capacidade suficiente para, A, para suportar por tempo indeterminado as correntes que transportam. Interruptores comuns: 5 A, 250 V Pergunta: Qual máxima carga a ser manobrada por um interruptor comum? (a) V = 220 V (b) V = 110 V Quando há cargas indutivas, lâmpadas fluorescente, e não se dispor de interruptor especial, pode-se usar interruptor comum, porém com capacidade, no mínimo, igual ao dobro da corrente a interromper. Dispositivos de Comando dos Circuitos 29 • Interruptor Dispositivos de Comando dos Circuitos 30 • Interruptores com Várias Seções Dispositivos de Comando dos Circuitos 31 • Interruptor Paralelo ou thee-way Dispositivos de Comando dos Circuitos 32 • Interruptor Paralelo ou thee-way Dispositivos de Comando dos Circuitos 33 • Interruptor Intermediário ou four-way Dispositivos de Comando dos Circuitos 34 • Minuteira Dispositivo elétrico, com mecanismo de relógio, que é ajustado para manter um contato elétrico durante certo tempo. Usado para manter acesas as luzes de corredores e escadas de prédios residenciais durante um tempo suficiente para o usuário entrar ou sair, desligando-as então automaticamente. Dispositivos de Comando dos Circuitos 35 • Temporizadores Dispositivos capazes de medir o tempo, sendo um tipo de relógio especializado. Ele pode ser usado para controlar a sequência de um evento ou processo. Temporizadores podem ser mecânicos, eletromecânicos, digitais, ou mesmo programas de computador, uma vez que os computadores contêm relógios. Dispositivos de Comando dos Circuitos 36 • Dimmer Dispositivos utilizados para variar a intensidade de uma corrente elétrica média em uma carga. Eles consistem de elementos ativos e passivos que, através da diminuição ou aumento do valor eficaz da tensão controlam a intensidade da luz produzida pela lâmpada. Dispositivos de Comando dos Circuitos 37 • Dimmer Dispositivos utilizados para variar a intensidade de uma corrente elétrica média em uma carga. Eles consistem de elementos ativos e passivos que, através da diminuição ou aumento do valor eficaz da tensão controlam a intensidade da luz produzida pela lâmpada. Dispositivos de Comando dos Circuitos 38 • Contactores e Chaves Magnéticas Dispositivos eletromecânicos que permitem, a partir de um circuito de comando, efetuar o controle de cargas num circuito de potência. Essas cargas podem ser de qualquer tipo, de tensão diferente do circuito de comando, e até conter múltiplas fases. Dispositivos de Comando dos Circuitos 39 • Contactores e Chaves Magnéticas Dispositivos de Comando dos Circuitos 40 • Disjuntores Dispositivos eletromecânicos, que funcionam como um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuitos e sobrecargas elétricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida. • Disjuntores DIN Dispositivos de Comando dos Circuitos 41 • Disjuntores UL Dispositivos de Comando dos Circuitos 42 • Disjuntores Caixa Moldada Dispositivos de Comando dos Circuitos 43 • Disjuntores Caixa Aberta Dispositivos de Comando dos Circuitos 44 • Disjuntores Motores Solução compacta para proteção do circuito elétrico e partida/proteção de motores. Possui alta capacidade de interrupção, permitindo sua utilização mesmo em instalações com elevado nível de corrente de curto-circuito. Dispositivos de Comando dos Circuitos 45 • Disjuntores a Vácuo Aplicação: Subestações abrigadas acima de 300 kVA / 17 kV / 350 MVA. Dispositivos de Comando dos Circuitos 46 Linhas Elétricas 47 • Condutores Os condutores utilizados nas instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais de baixa tensão poderão ser cobre ou alumínio, com isolação em PVC (cloreto de polivinil) ou de outros materiais previstos por norma, como EPR ou XLPE. Linhas Elétricas 48 • Condutores Antes de escolher os condutores a serem utilizados numa instalação elétrica devemos escolher a maneira de instalar os condutores elétricos, ver Tabela 28 – Tipos de Linhas Elétricas, NBR 5410. Uma vez escolhida a maneira de instalar e conhecida a potência dos pontos de utilização, devemos calcular a corrente em àmperes. Assim temos condições de escolher a bitola condutor pela capacidade de condução de corrente, ver Tabelas 31, 32, 33 e 34, NBR 5410, aplicando-se os fatores de correção conforme as temperatura ambientes e o agrupamento de condutores, ver Tabelas 35, 36, ..., 40 e 41, NBR 5410. A norma NBR 5410 prevê a seção mínima dos condutores conforme tipo de instalação, ver Tabela 43, NBR 5410. Depois de escolhido o condutor pelos critérios anteriores, devemos verificar se ele satisfaz quanto à queda de tensão admissível, Tabela 46, NBR 5410. Linhas Elétricas 49 Linhas Elétricas 50 Linhas Elétricas 51 Linhas Elétricas 52 • Condutores O condutor a ser escolhido é o de maior seção. Identificação por Código de Cores Fase Tomadas : Preto Fase Iluminação : Vermelho Neutro Tomadas : Azul Neutro Iluminação : Azul Claro Retorno : Amarelo Terra : Verde Linhas Elétricas 53 • Seção e Instalação de Linhas Elétricas Para a seleção e instalação das linhas elétricas, pode-se usar um dos métodos de instalação previstos na Tabela a seguir. Linhas Elétricas 54 • Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores Garantir uma vida satisfatória aos condutores e suas isolações, submetidos aos efeitos térmicos produzidos pela circulação de correntes de valores iguais às capacidades de condução de correntes respectivas, durante períodos prolongados em serviço normal. Considerações: Proteção contra choques elétricos; Proteção contra efeitos térmicos; Proteção contra sobrecorrentes; Proteção contra a queda de tensão; Bem como as temperaturas limites para os terminais de equipamentos aos quais os condutores estão ligados. Linhas Elétricas 55 • Capacidade de Condução de Corrente dos Condutores A corrente transportada por qualquer condutor, durante períodos prolongados em funcionamento normal, deve ser tal que a temperatura máxima para serviço continuo dada na tabela a seguir não seja ultrapassada. Os valores das correntes devem ser calculados levando-se em consideração as características da carga e, para cabos enterrados, a resistividade térmica do solo. Linhas Elétricas 56 • Número de Condutores Carregados O número de condutoresa considerar num circuito é o dos condutores efetivamente percorridos por corrente. – Circuito CA • Trifásico sem neutro = 3 condutores carregados • Trifásico com neutro = 4 condutores carregados • Monofásico a 2 condutores = 2 condutores carregados • Monofásico a 3 condutores = 2 condutores carregados • Bifásico sem neutro = 2 condutores carregados • Bifásico com neutro = 3 condutores carregados Dimensionamento dos Condutores pela Queda de Tensão Admissível 57 • Os aparelhos que utilizam energia elétrica são projetados para trabalharem a determinadas tensões, com uma tolerância pequena. • As quedas são função da distância entre carga e o medidor e a potência da carga. • Cálculo da queda de tensão: • Pela NBR 5410 admitem-se as seguintes quedas de tensão: – Instalações em BT: 5% – Instalações em MT: 7% 100% ENT SAIENT V VV V Dimensionamento dos Condutores pela Queda de Tensão Admissível 58 • Quedas de Tensão Admissíveis Dimensionamento dos Condutores pela Queda de Tensão Admissível 59 • Cálculo de Queda de Tensão Admissíveis – Circuito Monofásico – Circuito Trifásico S: Seção do condutor em mm² p: Potência em W ρ: Resistividade do cobre = 1/58 Ω.mm²/m l : Comprimento do circuito em m V: Tensão de fase ou de linha nn nn lplplp VV S lplplp VV S ... . 1 3 ... . 1 2 22112 % 22112 % Dimensionamento dos Condutores pela Queda de Tensão Admissível 60 • Cálculo de Queda de Tensão Admissíveis Dimensionamento dos Condutores pela Queda de Tensão Admissível 61 • Cálculo de Queda de Tensão Admissíveis Exemplo 62 Dimensionar o alimentador e os ramais de um apartamento situado no 9º andar, com dois circuitos, de acordo do o esquema abaixo. Exemplo 63 Circuito 1: (100x5) + (60x13) + (600x5) = 10.280 W.m De acordo com a Tabela 13.18, V = 127 V, usando cabo #1,5 mm² a queda de tensão será inferior a 2%. Na tensão de 220 V, usando cabo #2,5 mm² a queda de tensão será inferior à 1 %. Circuito 2: (40x6) + (100x11) + (180x21) + (600x25) = 20.120 W.m De acordo com a Tabela 13.18, V = 127 V, usando cabo #1,5 mm² a queda de tensão será de quase a 3%. Na tensão de 220 V, usando cabo #2,5 mm² a queda de tensão será inferior à 2 %. Alimentador: 760 + 920 + 20.000 = 21.680 W Exemplo 64 Alimentador: 760 + 920 + 20.000 = 21.680 W Potência x Distância = 21.680 x 27 x 0,866 = 506.922 W.m Como o alimentador é trifásico, adota-se 1/3 do valor calculado Isto é, 168.974 W.m De acordo com a Tabela 13.18, V = 127 V, usando cabo #16 mm² a queda de tensão será inferior a 3%. Na tensão de 220 V, usando cabo #6 mm² a queda de tensão será inferior à 2 %. Fator de Demanda 65 • Em qualquer instalação elétrica raramente se utilizam todos os pontos de luz ou tomadas de corrente ao mesmo tempo. Em pequenas residências, é mais provável que isso aconteça do que nas grandes moradias. • Fator de demanda é o fator por que deve ser multiplicada a potência instalada para se obter a potência que será realmente utilizada: • Ver Tabelas 001 a 0012, NDU 001 - Energisa 100 instalada potência utilizada potência FD Fator de Diversidade 66 • O fator de diversidade é a relação entre a soma das demandas máximas dos componentes e a demanda máxima de carga, considerada como um todo. • Exemplo: Um edifício com 100 UC, cada um com demanda de 4.000 W, possui demanda de 200 kW. Logo o fator de diversidade do conjunto será dado por: 00,2 200.000 000.4100 FDV FDV Eletrodutos 67 Eletrodutos 68 Eletrodutos 69 • Não-propagantes de chama. • Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas condições das instalações. • Dimensionamento – As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir que, após a montagem da linha, os condutores possam ser instalados ou retirados com facilidade. – A área máxima a ser utilizada pelos condutores, incluindo o isolamento, deve ser de: • 53% no caso de um condutor • 31% no caso de dois condutores • 40% no caso de três ou mais condutores Eletrodutos 70 – A área útil dos eletrodutos: – Diâmetro interno do eletroduto: • f = 0,53 no caso de um condutor • f = 0,31 no caso de dois condutores • f = 0,40 no caso de três ou mais condutores 4 2Di Aduto f A Di cond 4 Exemplo 71 • Determine o diâmetro mínimo do eletroduto rígido de aço-carbono capaz de conter os condutores de 4 circuitos monofásicos, de uma mesma instalação, todos com condutores isolados com PVC 70º C, sendo dois circuitos com condutores de 6 mm² (área externa de 18,1 mm²); um com condutores de 4 mm² (13,8 mm²) e um com condutores de 2,5 mm² (10,7 mm²). O condutor de proteção dos circuitos é de 6 mm². Exemplo 72 • 2 circuitos com condutores de 6 mm² (área externa de 18,1 mm²) • 1 circuito com condutores de 4 mm² (área externa de 13,8 mm²) • 1 circuito com condutores de 2,5 mm² (área externa de 10,7 mm²) • O condutor de proteção dos circuitos é de 6 mm² • A6 = 5 x 18,1 = 90,5 mm² • A4 = 2 x 13,8 = 27,6 mm² • A2,5 = 2 x 10,7 = 21,4 mm² • Acabos = 139,5 mm² • Aduto >= Acabos / 0,40 • Aduto >= 348,75 mm² mmDi mmDi Di 25 07,21 75,3484 Eletrocalhas 73 Eletrocalhas 74 Fatores de Correção para Temperatura 75 Fatores de Agrupamento de Circuitos 76 Seção do Condutor Neutro 77 Seção do Condutor de Proteção 78 Quadro de Cargas 79 • Identificar o circuito • Listar a carga instalada • Calcular a potência instalada • Calcular a potência aparente • Calcular a corrente de carga • Calcular a corrente transitória • Escolher os condutores • Escolher o dispositivo de proteção • Escolher o alimentador Quadro de Cargas 80 Quadro de Cargas 81 Quadro de Cargas 82 Cálculo de Demanda 83 • d1 (kVA): Demanda de iluminação e tomadas, conforme fatores de demanda da Tabela 2 d1 = 2,920 × 0,86 = 2,51 kVA • d2 (kVA): Demanda dos aparelhos para aquecimento de água (chuveiros), conforme Tabela 3 d2 = 4,50 kVA • d3 (kVA): Demanda secador de roupa, forno de microondas máquina de lavar louça e hidro massagem calculada conforme Tabela 4 • d4 (kVA): Demanda de fogão e forno elétrico calculada conforme Tabela 5 • d5 (kVA): Demanda dos aparelhos de ar-condicionado tipo janela ou centrais individuais, calculada conforme Tabelas 6, 7 e 8, respectivamente, para as residências e não residências • d6 (kVA): Demanda dos motores elétricos e máquinas de solda tipo motor gerador, conforme tabelas 9 e 10. Não serão permitidos, motores com potência maior que 30CV, os métodos de partidas dos motores trifásicos, conforme Tabela 12 • d7 (kVA): Demanda de máquinas de solda a transformador e aparelhos de raios-X, calculadas conforme Tabela 11 • D (kVA) = (d1 + d2 + d3 + d4 + d5 + d6 + d7) = 2,51 + 4,50 = 7,01 kVA NDU 001 84 Atendimento 85 • Categoria: M2 • Ramal de Ligação: Cabo de alumínio multiplex M1×1×10+10 mm² • Poste Auxiliar: Tubo de aço galvanizado Ø80 mm × 6,00 m – tipo pesado NBR 5624 (credenciado pela concessionária (apenas Metalosa-ES e Santa Clara-MG) • Ramal de Entrada: Cabo de cobre Classe 2 (rígido) 1#10(10)10 mm2 com isolamento e cobertura à base de composto PVC 0,6/1,0 kV – 70oC • Duto: Eletroduto de PVC Ø32 mm • Disjuntor Termomagnético: tipo DIN, In = 50 A, Icc = 6 kA, Vn = 250 V • Disjuntor Diferencial Residual: tipo DIN, In = 63 A, Ifuga = 30 mA, Vn = 250 V Diagrama Unifilar 86 • Identificar o circuito • Tipo delinha elétrica • Condutores • Dispositivo de proteção • Alimentador • Tipo de quadro 87 88 89 Entrada de Energia 90 • Símbolos x Montagem • Cada distribuidora tem seu próprio padrão • Compatibilizar arquitetura e engenharia 91 Detalhe de Instalação dos Quadros 92 Detalhe de Aterramento 93 Antenas de TV 94 Antenas de TV 95 Diagrama da Antenas de TV 96 97 Simbologia Utilizada 98 Memorial Técnico Descritivo 99 • Símbolos x Montagem • Cada distribuidora tem seu próprio padrão • Compatibilizar arquitetura e engenharia Instalações Elétricas 2016.2 100
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