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Sistemas Eletricos - Resumo e notas de aula

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AULA 01
INTRODUÇÃO À ELETRICIDADE
- Analisar o projeto e a execução das instalações elétricas de baixa tensão;
- As instalações elétricas de baixa tensão são regulamentadas pela norma NBR 5410: 
2004: tensão de 1000 volts como limite para a baixa tensão em corrente alternada e de 
1500 volts para a corrente contínua. A frequência máxima de aplicação dessa norma é de 
400Hz.
Diagrama de um sistema elétrico
Geração Transmissão Distribuição
13.8 kV
LT * í DP 34,5 ou 13,0 kV
138 ou ITI 230 kV T-2 T3 W Ti » T<
, T DS
Consumidores í i r i;
220/127 V 220/380 V
G = 
T-1 - 
LT =
gerador síncrono de energia (turbina hidráulica ou a vapor) 
transformador elevador
linha de transmissão de energia (transporta a energia até próximo 
aos centros consumidores)
T -2 - 
DP -
transformador abaixador
distribuição primária (dentro da zona urbana, distribui a energia 
em média tensão)
T-3eT4 - transformadores de distribuição (abaixam as tensões para valores 
utilizáveis em instalações residenciais, comerciais e industriais)
DS = distribuição secundária
GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
- A geração de energia elétrica no Brasil é realizada, principalmente, por meio do uso da 
energia potencial da água ( geração hidrelétrica ) ou utilizando a energia dos combustíveis 
(geração termelétrica ).
- Nosso país apresenta um rico potencial hidráulico, que, além do já aproveitado, contém 
um potencial a ser explorado, o qual é estimado em mais de 150 000 MW.
- Das termelétricas existentes no Brasil, 25,59% são convencionais, as quais utilizam 
combustíveis fósseis ( petróleo, gás natural, carvão mineral etc.), geram 27793 MW e 
biomassa ( bagaço de cana, madeira etc.) geram 15166 MW.
- As termelétricas nucleares correspondem a 1990 MW e usam como combustível o urânio 
enriquecido.
GERAÇÃO HIDRELÉTRICA E TÉRMICA
Para que haja possibilidade de aproveitamento hidrelétrico, duas condições têm de 
existir:
□ Água em abundância;
□ Desnível entre a barragem e a casa de máquinas.
TRANSMISSÃO
Transmissão significa o transporte de energia elétrica gerada até os centros consumidores. 
Para que seja viável, a tensão gerada nos geradores trifásicos de corrente alternada, 
normalmente de 13,8kV, deve ser elevada a valores padronizados em função da potência a 
ser transmitida e das distâncias aos centros consumidores.
As tensões mais usuais em corrente alternada nas linhas de transmissão são: 69kV, 
138kV, 230kV, 400kV e 500kV.
Distribuição
A distribuição começa na subestação abaixadora, onde a tensão da linha de transmissão é 
abaixada para valores padronizados de distribuição primária, por exemplo, 13,8kV e 34,5kV. 
A parte final de um sistema elétrico é a subestação abaixadora para baixa tensão, ou seja, a 
tensão de utilização ( 380/220 V, 220/127 V - Sistema trifásico; e 220/110 V - Sistema 
monofásico). No Brasil, há cidades em que a tensão fase-neutro é de 220V; em outras, essa 
tensão é de 127V ou, mesmo, 115V.
Entrada de energia dos Consumidores
A entrada de energia dos consumidores finais é denominada ramal de entrada (aérea ou 
subterrânea).
As redes de distribuição primária e secundária normalmente são trifásica, e as ligações aos 
consumidores poderão ser monofásica, bifásicas ou trifásicas, de acordo com a sua carga:
- Até 4kW - monofásica ( 2 condutores )
Entre 4 e 8kW - bifásica ( 3 condutores)
- Maior que 8kW - trifásica ( 3 ou 4 condutores)
Alternativas energéticas
Fontes alternativas - eólica, solar, nuclear e das marés.
Eólica: Parque gerador eólico em operação comercial, composto por mais de 640 
empreendimentos, num total de 16GW, constituindo aproximadamente 10% da 
geração elétrica do Brasil.
Solar: A energia solar já se tornou uma alternativa economicamente viável, tanto 
para as pequenas plantas instaladas em residências, indústrias etc, quanto para 
grandes centrais fotovoltaicas.
Nuclear: funciona com um princípio semelhante ao de uma usina térmica 
convencional: o calor gerado pela combustão do carvão, do óleo ou do gás vaporiza 
a água em uma caldeira. O vapor aciona uma turbina, à qual está acoplado um 
gerador, que produz a energia elétrica e o calor é produzido pela fissão do urânio no 
núcleo do reator.
Undielétrica (maremotriz): No Brasil temos instalada a usina undielétrica, com 50kW, 
no Porto de Pecém, localizado em São Gonçalo do Amarante - CE, para 
abastecimento do principal porto cearense. Com seu vasto litoral, é um país onde 
essa forma de geração elétrica pode ser desenvolvida.
AULA 02
Conceitos básicos necessários aos projetos das instalações elétricas
- Energia é tudo aquilo capaz de produzir trabalho, de realizar uma ação ( por exemplo, 
produzir calor, luz, radiação etc).
- A energia elétrica usada para transmitir e transformar a energia primária da fonte 
produtora que aciona os geradores em outros tipos de energia utilizados em nossas 
residências.
-A eletricidade é uma energia intermediária entre a fonte produtora e a aplicação final.
- Energia Potencial: É a energia armazenada como resultado de sua posição.
- Energia Cinética: É a energia resultante do movimento.
- O coulomb é a unidade para medir carga elétrica. A carga de 1 elétron é:
e=L6x IO-19 coulombs.
- A diferença entre os potenciais elétricos de dois pontos de uma região de um campo 
eletrostático é chamada de diferença de potencial, f.e.m ou tensão elétrica entre esses 
dois pontos.
- A diferença de potencial entre dois pontos de um campo eletrostático é de 1 volt, quando o 
trabalho realizado contra as forças elétricas ao se deslocar uma carga entre esses dois 
pontos é de 1 joule por coulomb.
1 volt = 1
L
j°ule I
A
coulomb j
- Podemos definir “corrente elétrica” como o fluxo de cargas que atravessa a seção reta de 
um condutor, na unidade de tempo. Se esse fluxo for constante, denomina-se ampère a
relação:
. , coulomb t t dq
1 ampere = 1 -------- — ou, generalizando, i = —.
segundo rff
- Ohm enunciou a lei que tem o seu nome e que inter-relaciona as grandezas d.d.p.,
corrente e resistência, definindo que:
1= VIR ou V=R x7
em que;
I = intensidade de corrente em amperes;^
F = d. d. p. ein_yolts;
R - resistência em ohms (£1).
- Há uma resistência à passagem das cargas dentro dos condutores, e essa resistência 
oposta é a resistência ôhmica, medida em ohm( ).
- Chama-se resistência elétrica a oposição interna do material à circulação das cargas. A 
resistência R depende do tipo do material, do comprimento L, da seção A e da temperatura.
- Cada material tem a sua resistência específica própria, ou seja, a sua resistividade (p).
em que:
R = resistência de ohms (Q);
p = resistividade do material em ohms * mm2 m; 
L = comprimento em m;
.4 = área da seçào reta em mm2.
Para o cobre, temos p = 0.0178 Q * mm-' m a 15 °C. 
Para o alumínio, p = 0.028 Q * mm2 m a 15 °C.
A resistência varia com a temperatura de acordo com a expressão:
em que:
J? = a resistência na temperatura z em Q;
Rü = a resistência na temperatura Zo em Q; 
a = coeficiente de temperatura em C1; 
f e = temperaturas final e inicial em °C. 
EXEMPLOS:
1. Qual a resistência de um fio de alumínio de 1km de extensão e de seção 
2,5mm2 a 15°C?
Passo 01: Reconhecimento da fórmula
Passo 02: Dados
L= 1000m
A = 2,5 mm2
p= 0,028
R= (p.L)/A
Passo 03: Aplicar
R = (0,028 . 1000)/2,5 = 11,2
2. Se no exemplo anterior o condutor fosse de cobre, qual a resistência? 
R= (0,0178 . 1000) 12,5 = 7,12
Circuitos em série: São aqueles em que a mesma corrente percorre todos os seus 
elementos. A resistência equivalente de um circuito série com três resistências R1 ,R2 e R3 
é:
R = R, + R: + R}
Circuitos em paralelo: São os mais utilizados nas instalações elétricas. A resistência 
equivalente de um circuito paralelo com três resistências, R1,R2 e R3, é:
1 -_L 1 _L
K lv lí., 1Í.L
Circuitos Mistos: É uma combinação das ligações séries e paralelas em um mesmo 
circuito. Nas instalações elétricas usuais, o circuito misto é o mais encontrado, pois, embora 
as cargas estejam ligadas em paralelo, pelofato de os fios terem resistência ôhmica, esta 
resistência deve ser considerada nos cálculos.
b d
Potência elétrica: Para executarmos qualquer movimento ou produzir calor, luz, radiação, 
etc., precisamos despender energia. A energia aplicada por segundo em qualquer uma 
dessas atividades chamamos de potência. Em eletricidade, a potência é o produto da 
tensão pela corrente:
P = V * L ou também. P = R* I
em que:
P = volt < ampere = watt = joule segundo, ou
P = olun x ampèrei 2 = watt = joule segundo.
EXEMPLOS:
3.Qual a potência consumida por um chuveiro cuja tensão é 220 volts e puxa uma 
corrente de 20 amperes?
U = 220 volts
i = 20 A
P = i .U = 20.220 = 4400 W
4. Em um circuito de 220 volts, desejamos instalar um forno de secagem de pintura 
que possui 3 resistências de 20 ohms ligados em paralelo. Qual a resistência 
equivalente? Qual a corrente resultante e a potência total dissipada?
Em paralelo - 1/req = 1/r1 + 1/r2 + 1/r3 
1/req = 1/20 + 1/20 + 1/20
i = U/R
i = 220/6,666 = 33 A
P = U . i
P = 220.33 = 7200 W
exemplo 5
EXEMPLO
No circuito da Figura 2.8, as resistências e Rs representam as resistências do condutor elétrico, e as resistências R2 e R< representam as cargas, por exemplo, lâmpada^
Vamos calcular a resistência equivalente supondo que R. = Rj = 2 ohms e R2 = R< = 10 ohms.
-Energia elétrica: Energia é a potência dissipada ou consumida ao longo do tempo, ou 
seja:
E = P* t W\ou£ = Á *7- xr íFs.
Exemplo 6: O quilowatt-hora é a unidade que exprime o consumo de energia em uma 
residência. Se um chuveiro de 4,4kW ficar ligado durante 2 horas, a energia consumida 
será:
- Podemos exprimir a variação da potência ao longo do tempo e fazer a integração entre os 
limites considerados para obtermos a área sob a curva, que representa a energia 
consumida.
O
upor um consumidor qualquer que. no tempo t - 0 (quando foi iniciada a medição), consumia 20 kW e, apos 10 horas de consumo, a demanda passou, hnearmente, para $0 kW. Qual a energia consumida
Processo de Geração de Força Eletromotriz(F.E.M.): Há seis processos principais 
para a geração de f.e.m.
1) Por atrito. Ex.: gerador de Van de Graff;
2) Por açào química. Ex.: baterias, pilhas e célula combustível;
3) Por açào dejuz. Ex.: geração fotovoltaica;
4) Por açào térmica. Ex.: par termelétrico;
5) Por compressão. Ex.: microfones e medidores de grande pressão;
6) Por induçào eletromagnética. Ex.: geradores elétricos.
- O conceito de força eletromotriz é muito importante para o entendimento de certos 
fenômenos elétricos. Pode ser definida como a energia não elétrica transformada em 
energia elétrica, ou vice-versa, por unidade de carga. Há dois tipos básicos de corrente ou 
tensão elétricas: contínua e alternada.
Tempo
Tempo
-120
AULA 03
Projeto das instalações elétricas
O projeto elétrico pode ser definido como uma previsão escrita da instalação elétrica, 
contendo todos os seus detalhes, a localização dos pontos de utilização da energia elétrica, 
dos pontos comandos, do trajeto dos eletrodutos e condutores, a divisão de circuitos, o 
dimensionamento da seção dos condutores, os dispositivos de manobra e proteção, a carga 
de cada circuito, a carga total etc.
Um projeto elétrico é composto por cinco grandes partes:
1. Levantamento de dados - Compreende a definição do objetivo do projeto, recebimento 
das plantas baixas da edificação, cortes dos pavimentos, projeto estrutural, plantas e 
desenhos das instalações complementares, bem como dados e critérios exigidos pela 
companhia distribuidora local e demais informações necessárias ao projeto elétrico, tais 
como possíveis dados complementares de cargas oriundas de projetos de incêndio, ar 
condicionado, hidráulica, entre outros.
2. Memória de cálculo e descritiva - O projetista apresenta os cálculos, os critérios e 
normas utilizados, justifica e descreve a sua solução contendo informações pertinentes à 
seleção de materiais e à execução do projeto.
3. Conjunto de plantas, esquemas e detalhes - nele deverá constar todos os elementos 
necessários à perfeita execução do projeto.
4. Lista de materiais e especificações - Descrevem características técnicas do material a 
ser usado e as normas aplicáveis.
5. Orçamento - São determinados a quantidade e o custo do material e da mão de obra 
necessários à execução do projeto.
Símbolos utilizados: A fim de facilitar a execução do projeto e a identificação dos diversos 
pontos de utilização, lança-se mão de símbolos gráficos.
A carga a se considerar para um equipamento de utilização é a sua potência nominal 
absorvida, dada pelo fabricante ou calculada a partir da tensão nominal, da corrente 
nominal e do fator de potência.
Aparelho de som 110
Aquecedor de ambiente 1600
Arcondiaonado janela -7500 BTU.'h 750
Ar condkiorwdo janela -12 000 BTU h 1200
Arcondtaorwdo spúr - 9 000 BTUh &20
Arcondioonado ípúr 12000BTU.1) 1100
Aspirador de pó 700
Batedeira 147
Boiler eWírico de 200 L - 2 500 W 2 300
(aferewa expresw 700
(hweiro elétrico 4400
Oiwnro detrico 6600
Computador 60
—————■————————j—————————— 
üaustordt fogão 160
Ferro eletrico automático a seco 1100
Fomod«nco 500
Forno micro-ondas - 251 1400
Freezer vertical frwr free 75
Gdadeira 1 poda fwst-frrr 60
/tome tfwrttr 350
knpressora 15
lavadora de louças 1500
Carga de iluminação: Na determinação das cargas de iluminação incandescente, adotam- 
se os seguintes critérios, de acordo com a NBR 5410.
a. Em cada cômodo ou dependência de unidades residenciais e nas acomodações de 
hotéis, motéis e similares, deverá ser previsto pelo menos um ponto de luz fixo no teto, com 
potência mínima de 100VA;
b. Em cômodos ou dependências com área igual ou inferior a 6 m2, deverá ser prevista uma 
carga de pelo menos 100VA e, com área superior a 6 m2, deverá ser prevista uma carga 
mínima de 100VA para os primeiros 6 m2, acrescidos de 60VA para cada aumento de 4 m2 
inteiros.
QBS: Para carga de iluminação fluorescente ou LED, dividir os valores de potência oor 4, 
que é a relação de eficiência entre as lâmpadas.
Pontos de tomada de uso geral: Nas unidades residenciais e nas acomodações de hotéis, 
motéis e similares, o número de pontos de tomada de uso geral deve ser fixado de acordo 
com o seguinte critério:
- Nos cômodos ou dependências da instalação, se a área for inferior a 6 m2, pelo 
menos um ponto de tomada; se a área for maior que 6 m2, pelo menos um ponto de 
tomada para cada 5 m, ou fração do perímetro, espaçados tão uniformemente 
quanto possível;
Em banheiros, pelo menos um ponto de tomada junto ao lavatório;
Em cozinhas, copas, copas-cozinha, área de serviço, lavanderias e locais análogos, 
o mínimo um ponto de tomada para cada 3,5m, ou fração do perímetro, e que, acima
de cada bancada com largura igual ou superior a 0,30m, deve ser previsto pelo 
menos um ponto de tomada;
Em subsolos, garagens, sótãos, halls de escadarias e em varandas, salas de 
manutenção ou localização de equipamentos, tais como casas de máquinas, salas 
e bombas, barriletes e locais análogos, deve ser previsto no mínimo um ponto de 
tomada.
Potência a prever nos pontos de tomada de uso geral: Nas unidades residenciais e nas 
acomodações de hotéis, motéis e similares, aos pontos de tomada de uso geral devem ser 
atribuídas as seguintes potências:
Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, área de serviço, lavanderias e 
locais análogos, no mínimo 600VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100VA 
por ponto, para os excedentes, considerando cada um desses ambientes 
separadamente.
Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100VA por ponto de tomada.
Pontos de tomada e uso específico: Aos pontos de tomadas de uso específico deverá ser 
atribuída uma potência igual à potência nominal do equipamento a ser alimentado.
- Os pontos de tomada de uso específico devem ser instalados no máximo a 1,5m do 
local previsto para o equipamento a ser alimentado.
Exemplo: Fazer levantamento de potência para a planta baixa a seguir:1 o
 
■
TUG - TOMADA DE USO GERAL, TUE = TOMADA DE USO ESPECÍFICO
Estabelecendo a quantidade mínima de tomadas 
de uso geral e específico:
Dependência
Dimensões Quantidade mínima
Área I(m i ] Per i melro(m) TUG'1iUEl
mlA
copa
9 91 3 75*2 * 3,051? - 12.6
9 45 3 10x2 *3 0512 - 12.3
cozinha 11 43 3 75x2 + 3,05x2 ■ 13,6
ctormitorio 1 11 05 325x2 + 3.40x2 - 13,3
dormitorio 2 10 71 3 15x2 * 3,40x2 * 13.1
banho 4 14 OBSERVAÇÃO
area de serviço 5 95 Área inferior a 6mj 
nào interessa
hall i eo o perímetro
àtea exlerrta — —
5*5*26 
(1 11 1) • 3
3.5 * 3.5 * 15 + 1.8 
(1 1 1 1) - 4
—
3,5 * 3 5 * 3 5 + 3.1 
(1 1 1 1| * 4
1 torneira elelr
1 geladeira
5*5*3 3 
(1 1 1)»3
—
5 + 5 * 3.1 
(1 1 1) - 3
—
1 1 chuveiro elfilr
2
1 maquina
lavar roupa
1 —
— —
Prevendo as cargas de tomadas de uso geral e específico
Obs.: (*) nesses cômodos, optou-se por instalar uma 
quantidade de TUG's maior do que a quantidade mínima 
calculada anteriormente.
Dependência
Dimensões Quantidade Previsão de Carga |
Arei
| (M
Perímetro 1
Cm)
I TUG'1
TOEI I TUG*» TUE» |■D
H
Toda a carga da instalação elétrica deve ser dividida em vários circuitos, de modo a:
1. Limitar as consequência de uma falta, a qual provocará apenas seccionamento no 
circuito defeituoso;
2. Facilitar as verificações, os ensaios e a manutenção;
3. Possibilitar o uso de condutores de pequena bitola ( área da seção circular).
Chama-se circuito o conjunto de pontos de consumo, alimentados pelos mesmos 
condutores e ligados ao mesmo dispositivo de proteção.
Devem ser observadas as seguintes recomendações em unidades residenciais, hotéis, 
motéis ou similares:
A. Circuitos independentes devem ser previstos para os aparelhos com corrente nominal 
superior a 10 A ( como aquecedores de água, fogões e fornos elétricos, máquina de lavar, 
aparelhos de aquecimento ou para aparelhos de ar condicionado);
B. Circuitos de iluminação devem ser separados dos circuitos de tomadas;
C. Em unidades residenciais, hotéis, motéis ou similares, são permitidos pontos de 
iluminação e tomadas em um mesmo circuito, de maneira a se evitar que os pontos de 
iluminação não sejam alimentados, em sua totalidade, por um só circuito, exceto nas 
cozinhas, copas e áreas de serviço, que devem constituir um ou mais circuitos 
independentes;
D. Proteções dos circuitos de aquecimento ou condicionamento de ar de uma residência 
podem ser agrupados no quadro de distribuição da instalação elétrica geral ou em um 
quadro separado;
E. Quando um mesmo alimentador abastece vários aparelhos individuais de ar 
condicionado, deve haver uma proteção para o alimentador geral e uma proteção junto a 
cada aparelho, caso este não possua proteção interna própria.
F. Cada circuito deverá ter seu próprio condutor neutro;
G. Circuitos de tomadas deverão ter um condutor de proteção [(PE terra)] ligado 
diretamente ao terra da instalação - o condutor PE pode ser comum a mais de um circuito;
H. Circuitos de iluminação instalados em áreas com piso “molhado” ou instalados em 
algumas instalações industriais deverão ter um condutor de proteção (PE).
Há uma regra prática que propõe dividir os circuitos em potências de:
1200 a 1500VA- para cargas de iluminação em circuitos fase-neutro em 127V
2200 a 2500VA- para cargas de tomadas em circuitos fase-neutro em 127V. 
Assim, permitindo, em princípio, o uso de condutores de:
1,5mm2 para circuitos de iluminação
- 2,5mm2 para os circuitos de tomadas dentro do critério da capacidade de corrente
Interruptores: Os interruptores unipolares, paralelos ou intermediários, devem interromper 
unicamente o condutor-fase e nunca o condutor neutro.
Interruptores: Em circuitos de dois condutores-fase, deve-se usar interruptor bipolar.
10OW
s
Os interruptores comuns para instalações residenciais são de 10A - 250 volts-, o que 
permite comandar Cargas de até 1200 watts, em 127 volts, ou 2200 watts, em 220 volts. 
Interruptores de várias seções: Quando desejamos comandar diversos pontos de luz, 
usamos interruptores de várias seções.
Em dLiMjr.ivj ururci
5.
Interruptores three-way ou paralelo: É usado em escadas ou dependências cujas luzes, 
pela extensão ou por comodidade, deseja-se apagar ou acender de pontos diferentes.
Interruptores four-way ou intermediário: Utilizado quando há a necessidade de se 
comandar a(s) lâmpada(s) em vários pontos diferentes.
1 2 3 4 5
Condutores e linhas elétricas: Os condutores utilizados nas instalações elétricas contêm, 
de forma geral, 2 ou 3 componentes, o material condutor, a isolação e a cobertura.
Cobertura
Cobre
Isolação 
Condutor
-
*4 1 w
Alumínio
O material condutor é fabricado com cobre ou alumínio e o isolamento(se houver) é dividido 
em duas grandes categorias:
Termoplásticos: tornam-se líquidos em T> 170°C, por exemplo: o PVC, o polietileno e o 
Neoprene.
Termofixos: carbonizam-se tem T>250°C, por exemplo: o EPR(etileno- propileno) e o XLPE 
( polietileno reticulado).
Para o dimensionamento da área da seção transversal ( bitola), em mm2, dos condutores, 
devemos fazer a avaliação, basicamente, por três critérios:
1. Critério da Seção mínima.
2. Critério da Capacidade de Corrente ( ou aquecimento).
3. Critério da Queda de Tensão.
Todos esses critérios precisam ser avaliados e satisfeitos ao mesmo tempo, ou seja, o 
critério que levar ao condutor de maior área será o definidor do condutor.
Critério da seção mínima: A determinação da área dos condutores pelo Critério da Seção 
Mínima é feita diretamente pela NBR 5410:2004, conforme apresentado pela Tabela, de 
acordo com o tipo de instalação e a utilização do circuito.
AULAS 04 E 05
Projeto das instalações elétricas
Dependendo do número de fios que compõem um cabo e do diâmetro de cada um deles, 
um condutor apresenta diferentes graus de flexibilidade. A norma define algumas classes de 
flexibilidade para os condutores elétricos, a saber:
Classe 1 Classes 2, 4, 5 e 6
são aqueles condutores 
sólidos (fios), os quais 
apresentam baixo grau 
de flexibilidade durante 
o seu manuseio.
são aqueles condutores formados 
por vários fios (cabos), sendo que, 
quanto mais alta a classe, maior 
a flexibilidade do cabo durante 
o manuseio.
Para o dimensionamento da área da seção transversal ( bitola), em mm2, dos condutores, 
devemos fazer a avaliação, basicamente, por três critérios:
1. Critério da Seção mínima.
2. Critério da Capacidade de Corrente ( ou aquecimento).
3. Critério da Queda de Tensão.
Todos esses critérios precisam ser avaliados e satisfeitos ao mesmo tempo, ou seja, o 
critério que levará ao condutor de maior área será o definidor do condutor.
Critério da seção mínima: A determinação da área dos condutores pelo Critério da Seção 
Mínima é feita diretamente pela NBR 5410:2004, conforme apresentado pela Tabela, de 
acordo com o tipo de instalação e a utilização do circuito.
Critério da capacidade de corrente: Para a determinação da área dos condutores (bitola) 
pelo Critério da Capacidade de Corrente devemos seguir as seguintes etapas:
1o - Calcular a corrente de projeto lc prevista para o circuito, como calculado
abaixo:
s
1 =— [Al mono ou bifásioo
* V
$
/ —7^— |A| tri tísico 
V3V
2° - Definir o tipo de isolamento do condutor (isolação e cobertura, se houver) a 
ser utilizado.
Tipodeisoüção
Irmprratwa limite át curto <r<u4o ((oraMor)
(coadMrirO
Temperatura<k «tma^ (c^) C0
ro
Pnlrforeto df mmU (l¥0 < J00 mm*’ 100 160
Borracha «ileno propiknc EMl 250
Pnlierieno irlxulado (XLFfl 90 2»
RHeréncia TabM 35 da N6R 54102004
3o - Definir o método de instalação - tipo de linha elétrica. O tipo de linha 
elétrica (ou método de instalação dos condutores) deve ser escolhido em função 
das necessidades do projeto.
Metas- de 
insÈaía£,â» Esquema íiratatiso DeacrçAc Metote de pBl^ência11
1 Fn taMorff w çtfw* iXMpcàam amfl*Pt«3uta dr ■wçèo CiftuiV vnitartrtg çn 
ÍW**> IrffKWIWte «W
Al
2 gg F«» riariM Cabe muIlípcJffl em e^efrodüto de secta C «CUÜBI ri”OJ.idu «fl (WMfetaWMfflMte íwüms1 A23 PIo Condutoras, sa aací qj uiMa u^pobarat «ri Hetoduta apaiwfe St? seçàucucukr Ktre C«red» Ou «paç »jj d«sl a hi«íwh. te Q 3 vez o dtenrtro Oc etandulo Bi
4 PI CabP mulliKüOri «m tírtolto W<e te W,k) t«uí*r wtífi pvete ou «x^ãdo flfrsta iwm te 0.3 v« 0 Uteuiiõ do eíefoduta B7
$ t Condutores wadM □ j c aiws LnpoWas «n ^VwJuKi apMMH <te »cto nto orcitef sotre parede Bi
e t Caí» muilcM emedefraUbaparert# te «Cio iMkK-xui* soera (WM*0W 02
4o - Determinar a temperatura ambiente ou do solo para o local do projeto. Essa 
temperatura definirá o fator de correção - K1 para o valor da capacidade de corrente 
do condutor instalado no ambiente ou instalado no solo (para instalação de 
condutores em linhas subterrâneas), onde a temperatura for diferente de 30 °C no 
ambiente ou 20 °C no solo
tabela 4
n 1.11 1 1,15 19 1.10 W
KW 1,11 IS 1j« IjM
1,11 d ms
1.M 1.M D.W
F1 E3 Jtl 0.Ü Ml
Ml 49 U7 MS
<5 M? 45 Ml Ml
Ml Mt MS Mí
55 Ml Mí 55 Õ55 Ml
40 <150 Ml 09 MS MS
ti MS Ü — ftjH
M* M3
Mi K — Mi
Ml ai Ml
5o - Determinar a quantidade de condutores próximos carregados para estabelecer o 
fator de correção para agrupamento de circuitos ou cabos multipolares - K2. O 
número de condutores carregados é o número de condutores efetivamente 
percorridos por corrente na linha elétrica, definindo 1 circuito.
Assim, tem-se:
tabela 5
nn□
1 Fet ve d» caboc ao m livte 
ou x)br» cjímx
em condutoc íecKadoc
1 00 0J0 Otó 060 057 054 052 0.50 045 041 0,38 De 36 a 39 
imffodoc A a F)
2 Camada unk J sobte 
putede pUc ou etn handep 
nJc petruiada ou pt a
(Nota 7)
L00 045 0,7* 0175 073 072 072 071 070 De 3b a 37 
i método C)
3 Camada mura no teto 0.05 031 0.72 O.ôB 066 0.64 0.63 062 061
4 C amada untca em bandrp 
pecruiada (Nota 7)
1.00 048 042 077 075 073 073 072 0 72
B Camada unira em leito. 
Mjpocte etc. (Nota 7)
1.00 047 042 040 000 079 0.79 0.7B O7B De 36 a 39
A capacidade de condução de corrente dos condutores é o valor máximo da corrente que o 
condutor pode conduzir de forma a garantir uma vida adequada às suas isolações, que 
foram submetidas aos efeitos térmicos produzidos pela circulação de corrente durante 
períodos prolongados em operação normal.
A corrente transportada por qualquer condutor, durante períodos prolongados em 
funcionamento normal, deve ser tal que a temperatura máxima para serviço contínuo não 
seja ultrapassada. Para isso, a corrente nos cabos e condutores não deve ser superior aos 
valores das Tabelas, submetidos aos fatores de correção, de acordo com tipo de linha 
elétrica (método de instalação) definido no projeto.
Condutores: cobre e alumínio
Isolaçâo: PVC
Temperatura no condutor: 70°C
Temperaturas de referência do ambiente: 30°C {ar}, 20"C (solo)
Seções
nominais
Métodos de referência indicados na tabela 33
“Ãí | Ã2 | BI | B2 | C | D-
Número de condutores carregados
2 I 3 | 2 | 3 I 2 | 3 | 2 | 3 | 2| 3 | 2 | 3
“7Õ 1 (2) | (3) 1 (4) 1 (5) 1 (6) 1 (7) 1 (8) | (9) | (10) | (11) | (12) | (13)
Cobre
0,5 7 7 7 7 9 8 9 8 10 9 12 10
0,75 9 9 9 9 11 10 11 10 13 11 15 12
1 11 10 11 10 14 12 13 12 15 14 18 15
1,5 14.5 13,5 14 13 17,5 15,5 16,5 15 19,5 17,5 22 18
2,5 19.5 18 18,5 17,5 24 21 23 20 27 24 29 24
4 26 24 25 23 32 28 30 27 36 32 38 31
6 34 31 32 29 41 36 38 34 46 41 47 39
10 46 42 43 39 57 50 52 46 63 57 63 52
16 61 56 57 52 76 68 69 62 85 76 81 67
25 80 73 75 68 101 89 90 80 112 96 104 86
35 99 89 92 83 125 110 111 99 138 119 125 103
50 119 108 110 99 151 134 133 118 168 144 148 122
70 151 136 139 125 192 171 168 149 213 184 183 151
95 182 164 167 150 232 207 201 179 258 223 216 179
120 210 188 192 172 269 239 232 206 299 259 246 203
150 240 216 219 196 309 275 265 236 344 299 278 230
185 273 245 248 223 353 314 300 268 392 341 312 258
240 321 286 291 261 415 370 351 313 461 403 361 297
300 367 328 334 298 477 426 401 358 530 464 408 336
400 438 390 398 355 571 510 477 425 634 557 478 394
500 502 447 456 406 656 587 545 486 729 642 540 445
630 578 514 526 467 758 678 626 559 843 743 614 506
800 669 593 609 540 881 788 723 645 978 865 700 577
1 000 767 679 698 618 1 012 906 827 738 1 125 996 792 652
Alumínio
16 48 43 44 41 60 53 54 48 66 59 62 52
25 63 57 58 53 79 70 71 62 83 73 80 66
35 77 70 71 65 97 86 86 77 103 90 96 80
50 93 84 86 78 118 104 104 92 125 110 113 94
70 118 107 108 98 150 133 131 116 160 140 140 117
95 142 129 130 118 181 161 157 139 195 170 166 138
120 164 149 150 135 210 186 181 160 226 197 189 157
150 189 170 172 155 241 214 206 183 261 227 213 178
185 215 194 195 176 275 245 234 208 298 259 240 200
240 252 227 229 207 324 288 274 243 352 305 277 230
300 289 261 263 237 372 331 313 278 406 351 313 260
400 345 311 314 283 446 397 372 331 488 422 366 305
500 396 356 360 324 512 456 425 378 563 486 414 345
630 456 410 416 373 592 527 488 435 653 562 471 391
800 529 475 482 432 687 612 563 502 761 654 537 446
1 000 607 544 552 495 790 704 643 574 878 753 607 505
icicitsiiuia m, d i, dx, « u
Condutores: cobre e alumínio
Isolaçào: EPR ou XLPE
Temperatura no condutor: 90°C
Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
_______ Métodos de referência indicados na tabela 33________________________ 
A2 | B1 | B2 | C | D 
_______Número de condutores carregados _______ _______ _______ 
2|3|2|3|2| 3|2|3|2|3
(D I (2) I O) I (4) | (5) | (6) | (7) | (8) | (9) | (10) | (11) | (12) | (13)
Cobre
0,5 10 9 10 9 12 10 11 10 12 11 14 12
0,75 12 11 12 11 15 13 15 13 16 14 18 15
1 15 13 14 13 18 16 17 15 19 17 21 17
1,5 19 17 18,5 16.5 23 20 22 19,5 24 22 26 22
2,5 26 23 25 22 31 28 30 26 33 30 34 29
4 35 31 33 30 42 37 40 35 45 40 44 37
6 45 40 42 38 54 48 51 44 58 52 56 46
10 61 54 57 51 75 66 69 60 80 71 73 61
16 81 73 76 68 100 88 91 80 107 96 95 79
25 106 95 99 89 133 117 119 105 138 119 121 101
35 131 117 121 109 164 144 146 128 171 147 146 122
50 158 141 145 130 198 175 175 154 209 179 173 144
70 200 179 183 164 253 222 221 194 269 229 213 178
95 241 216 220 197 306 269 265 233 328 278 252 211
120 278 249 253 227 354 312 305 268 382 322 287 240
150 318 285 290 259 407 358 349 307 441 371 324 271
185 362 324 329 295 464 408 395 348 506 424 363 304
240 424 380 386 346 546 481 462 407 599 500 419 351
300 486 435 442 396 628 553 529 465 693 576 474 396
400 579 519 527 472 751 661 628 552 835 692 555 464
500 664 595 604 541 864 760 718 631 966 797 627 525
630 765 685 696 623 998 879 825 725 1 122 923 711 596
800 885 792 805 721 1 158 1020 952 837 1 311 1 074 811 679
1 000 1014 908 923 826 1332 1 173 1 088 957 1 515 1 237 916 767
IA1Seções nominais
mm^
-1 ~ l--------------------- -------- -------- l------- -------- ------- l------- -------- -------- l------------------ ----- l l------------------------- ------------------ l l ~ ~l------ ----------- ------I~ ~L
Alumínio
16 64 58 60 55 79 71 72 64 84 76 73 61
25 84 76 78 71 105 93 94 84 101 90 93 78
35 103 94 96 87 130 116 115 103 126 112 112 94
50 125 113 115 104 157 140 138 124 154 136 132 112
70 158 142 145 131 200 179 175 156 198 174 163 138
95 191 171 175 157 242 217 210 188 241 211 193 164
120 220 197 201 180 281 251 242 216 280 245 220 186
150 253 226 230 206 323 289 277 248 324 283 249 210
185 288 256 262 233 368 330 314 281 371 323 279 236
240 338 300 307 273 433 389 368 329 439 382 322 272
300 387 344 352 313 499 447 421 377 508 440 364 308
400 462 409 421 372 597 536 500 448 612 529 426 361
500 530 468 483 426 687 617 573 513 707 610 482 408
630 611 538 556 490 794 714 658 590 821 707 547 464
800 708 622 644 566 922 830 760 682 958 824 624 529
1 000 812 712 739 648 1061 955 870 780 1108 950 706 598
Uma forma prática e rápida para a determinação da bitola do condutor pelo Critério da
Capacidade de Corrente é calcular uma corrente fictícia de projeto lf.
E, com esse valor, entrar diretamente nas Tabelas para a escolha da bitola do condutor que 
atende ao Critério da Capacidade de Corrente.
EXEMPLOS
1.
Explicação do exercício abaixo considerando uma tensão de 127 v: primeiramente 
calculamos a corrente de projeto (lc), em seguida olhamos na tabela 4 (pg 24) paradescobrir K1 (1) e na ta bela 5 (pg 25) para encontrar K2 (0,7), assim calculamos a corrente 
fictícia (if) e através da tabela da pg 26 encontramos (para B1 E 2 CONDUTORES, um fase 
e um neutro) a bitola de 10 mm2.
Exemplo
O circuito de um chuveiro monofásico possui potência 
de 4500W. Considere T - 30°C e que o número de 
circuitos agrupado^ seja 3j)(no pior trecho de 
eletroduto onde passa o circuito do chuveiro)
-f t
C HW*
i *
' 0,}.
Explicação do exercício abaixo: primeiro analisamos o numero de condutores, como já 
temos dois (fase e neutro) e ele diz que teremos mais 4, iremos considerar então mais 2 
fases e 2 neutros (formando dois circuitos, ou seja, no total temos 3 circuitos), calculamos a 
corrente de projeto, em seguida encontramos K1 (OU FCT) e K2 (OU FAC), após isso 
encontramos a corrente fictícia e encontramos a bitola de 1,5 mm2 pelo critério da 
capacidade de corrente, mas devemos ver sempre o critério da seção minima (pg 22), por 
esse critério temos que o circuito de força (tomadas de uso geral ou específico) deve ser no 
minimo 2,5 mm2.
o,5M •<>»>
Exemplo
Um circuito de 1200W de iluminação e tomadas de 
uso geral, de fasee neutro, passa no interior de um 
eletroduto embutido de PVC, juntamente com outros 
quatro condutores isolados de outros circuitos e cobre, 
PVC = 75°C. À temperatura ambiente é de 35°C. A 
tensão é de 120V. Determinar a seção do condutor.
|£0D
Kj < 'fCT
’ J? - to &
•Xp IS****
Critério da queda de tensão admissível: Muitos dos aparelhos/equipamentos elétricos 
são projetados para trabalharem com uma determinada tensão de operação, sendo 
permitido uma pequena tolerância nessa tensão, sem que cause danos ao equipamento.
Com vista à operação adequada dos equipamentos, a NBR 5410:2004 determina que, em 
qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada não deve ser 
superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da tensão nominal da instalação.
QM • Quadro da rrwSçÀo
ODG - Quadm de detnbuíçào QC*aí 
QL - CXiadro de desfributçAo ha • tomadas 
QF = Quadro de torça
Projeto das instalações elétricas
5% (a) e 7%(b)
------------------ 1-
a) Ponto de er tr eç a da —s
b) Sutxis^açào ou 1
geração prtyna
De acordo com a NBR 5410:2004.
_____________________________________________ A
A - Instalações alimentadas àretamente por um ramal de bana tensão, a parta de uma rede de distribuição pubka de
5% 5%
bana tensão
B - Instalações alimentadas diretamente por subestação de transformação ou transformador, a partir de uma instalação de 
alta tensão
7% 7%
C - Instalações que possuam fonte propna 7% 7%
Seção do condutor em mm2: A seção do condutor pode ser calculada pela seguinte 
fórmula
em que:
S = 2p —-Xtol + » / +...) 
K%)V2 11 22
5 = seçào do condutor em nuif.
F- 127 ou 220 volts (monofásicos ou bifásicos); 
p - resistividade do cobre - 1 58 ohms • mnr m 
p - potência consumida em watts; 
e 9 • - queda de tensão percentual 100; 
/ = comprimento em metros
Tabela J.II S<xtw potfnoai em w«t$ * dtsÜtwM em y= Wwlv>
Queda de tmtoe(%)
mm-
1% 2% 396 4% 5%
u 7016 140)2 21048 28064 35081
CD 11694 2)387 35081 46774 58468
4 18710 37419 56129 74839 93 548
6 28064 56129 8419) 112258 140322
10 46 774 9)548 140)22 187096 233871
16 748)9 149 677 224516 299)54 374193
25 1169)5 2)) 871 350806 467 741 584 676
35 163 709 327419 491128 654837 818547
50 233871 467741 701612 93S482 1 1693S3
70 327419 654837 982 256 1309675 1637094
95 444)54 888 708 1 3)3062 1777416 2221 770
Tabela 3.19 Soma das potências em watts x distância em metros F = 220 volts (2 condutores)
Condutor (mm?)
Queda de tensão e(%) 1
1% 2% 3% 4%
21054 42108 63162 84 216 105270
2,5 35090 70180 105270 140360 175450
4 56144 112288 168432 224576 280720
6 84216 168432 252 648 336864 421 080
10 140 360 280720 421080 561 440 701 800
16 224576 449152 673728 898 304 1 122880
25 350 900 701800 1052 700 1403600 1 754 500
35 491260 982 520 1473 780 1965040 2456 300
50 701 800 1403600 2105400 2807 200 3 509 000
70 982 520 1 965040 2 947 560 3 930 080 4912600
EXEMPLOS
2.
Explicação do exercício acima: Para encontrar a bitola basta pegar o valor em “wm ” e jogar 
na tabela 3.18 e 3.19 a depender da tensão adotada (127 ou 220 v). Deve-se analisar se o 
circuito é de iluminação ou de força porque, a depender, a bitola pode não ser 1,5 mm 
(iluminação), mas sim de 2,5 mm (força). No cálculo da alimentação dividimos por 2 pois o 
sistema é bifásico.
Abaixo temos uma simbologia da altura das tomadas (baixa, média e alta)
Exemplo: Altura dos pontos de tomadas e interruptores
r
No exercício abaixo nós temos uma tomada alta de 0,8 porque nesse caso a altura está 
sendo contada de cima para baixo, pois os condutores vêm da laje.
Exemplo: Dimensionar circuito para uma tomada de uso especial 
V/. P4
p. J s 32 boo
Explicação do exercício acima pelo método da queda de tensão: primeiro fazemos o 
somatório do produto da potência pela distância (P*d), 1,5 m é a distância do QD até a laje, 
em seguida (considerando uma queda de 4%) pegamos o valor em wm e jogamos na tabela 
3.18 e 3.19 (depende da tensão) e depois comparar com a bitola minima pelo critério da 
seção minima.
Exemplo: Dimensionar circuito de tomadas de uso geral
Explicação do exercício acima pelo método da queda de tensão: primeiro fazemos o 
somatório do produto da potência pela distância (P*d) considerando a distância até chegar 
na primeira distribuição (1,5 + 2,17), depois multiplicamos por todas as potências que serão 
atendidas (1100), em seguida calculamos um P*d para cada trecho e depois consideramos 
o que deu o maior somatório (no cálculo do primeiro trecho multiplicamos por 200 pois é 
uma tomada alta vindo da laje, então pra chegar na alta teremos que passar pela baixa, 
logo ela deve ser considerada também, mesma coisa pro terceiro trecho), 1,5 m é a 
distância do QD até a laje.
Continuando abaixo temos que o maior PD é do trecho 4, logo ele será o considerado. logo 
o total será o (1,5+2,7)* 1000 + 3084 = 7121 wm. Considerando uma queda de 4% e tensão 
de 127 temos ( olhando na tabela da pg 30) uma bitola de 1,5 mm2, mas o mínimo para 
tomadas é de 2,5 mm 2.
Exemplo: Dimensionar circuito de tomadas de uso geral
Explicação do exercício abaixo pelo método da queda de tensão: para iluminação primeiro 
consideramos a distância do QD até a primeira lâmpada (1,5 + 2,17) e depois multiplicamos 
por todas as potências (220+100+100+160), em seguida consideramos a distância entre a 
lâmpada 1 e a lampada 2 (2,74) e multiplicamos pelas potências dela pra frente 
(100+100+160), em seguida consideramos a distância da lâmpada 2 até a última lâmpada 
(2,31) somada com as distâncias restantes (2,19+1,5+2,26+1,5) e multiplicamos pela 
potência da última lâmpada, com isso, teremos o valor total de P*D, jogamos na tabela da 
pág 30 e encontramos a bitola (com queda de 4% e tensão) de 1,5 mm2 que atende ao
Dimensionamento de Alimentadores e Circuitos de distribuição:
Fator de demanda: Como é fácil de se compreender, em qualquer instalação elétrica 
raramente se utilizam todos os pontos de iluminação ou tomadas de corrente ao mesmo 
tempo. Em pequenas residências, é mais provável que isso aconteça do que nas grandes 
moradias ou nas grandes instalações. Desse modo, pode haver uma diferença entre a 
potência utilizada e a potência instalada (ou de projeto). Assim, define-se o fator de 
demanda (FD) pela equação:
potência utilizada
FD % =---------- —-------------------------------x 100.
potência instalada (ou de projeto)
Fator de demanda é o fator por que deve ser multiplicada a potência instalada para se obter 
a potência que será realmente utilizada num mesmo instante, cuja potência será utilizada 
para determinar o condutor adequado para o alimentador da instalação e, quando houver, 
os circuitos de distribuição.
EXEMPLO
1 Ç, V >***A|^**
Determine o fator de potência - FP e dimensione o alimentador de um apartamento que possua a seguinte cargadefinida no projeto de um edifício. 
Carga total do apartamento 10140 W, em que:
V>*t> t>|t> A • 0p5 -A 1b Vo . 0| LS A fbeo b,u* Ihtt 05
VliVi^OA'
fO - P<
4 240 W de iluminação e tomadas; 
|4 4OOWjje chuveiro elétrico; 
ylJOOW/le aparelho de ar condicionada
A distância do quadro de distribuição geral - QDG do apartamento ate o quadro do medidor e« 12 metro^A alimentação sera b<fasic| 2F 4 ü]l 27 V. 
A demanda e 0 fator de demanda a se considerar serão dehmdos tomando como referência a Tabela 3.20
Explicação do exemplo acima: O fator de demanda deve ser calculado para a iluminação e 
as tomadas, equipamentos de uso específico não entram no cálculo, para a iluminação 
iremos dividir a potência em pacotes de 1000 w, por exemplo, 3240w = 1000 w + 1000w + 
1000 w + 240 w, os primeiros 1000w equivalem a um FD de 80%, 0 segundo 1000 w 
equivale a 75%, 0 terceiro a 65%, os 240 w equivalem a 60% e assim por diante (TABELA
ABAIXO).
O fator de demanda para uso específico é igual a 1.
Tipo de carga Potência instalada 
(watt)
Fator de 
demanda
Carga minima 
(W/m2)
Residências (casas e apartamentos) Até 1000 
1000 2000 
2000-3000
3000 4000 
4000-5000 
5000-6000 
6000-7000
7000 8000 
8000-9000
9000-10000 
Acima de 10000
80
75
65
60
50
45
40
35
30
27
24
30 e nunca inferior a 
2200W
Auditórios, salões de exposição E semelhantes 80 15
Bancos 80 50
Barbearias, salões de beleza 80 30
Clubes e semelhantes 80 20
Escolas e semelhantes Até 12000 
Acima de 12000
80
50
30
Escritórios Até 20000 
Acima de 20000
80
70
50
Garagens, áreas de serviço e semelhantes 80 5
Hospitais, casas de saúde e semelhantes Até 50000 
Acima de 50000
40
20
20
Hotéis, motéis e semelhantes Até 20000
21000a 100000 
Acima de 100000
50
40
30
20
Igrejas e semelhantes 80 15
Lojas, supermercados e semelhantes 80 20
Restaurantes e semelhantes 80 20
Quartéis e semelhantes Até 15000 
Acima de 15000
100
40
30
C3B
Cálculo do alimentador da questão anterior: considerar a potência utilizada (8800 w), é 
dividido por 2 porque tem 2 fases, 12 é o comprimento entre QDG e o medidor, após isso 
jogamos o valor na tabela 3.18 ou 3.19 (127 ou 220), no caso foi utilizada a tabela 3.18 e 
considerada uma QDT de 3%.
O proximo passo seria calcular a capacidade de corrente, potência utilizada sobre corrente, 
como o sistema é bifásico dividimos tudo por 2, se fosse monofásico dividimos por 1, se for 
trifásico dividimos por raiz de 3. como não foi dada a condição do ambiente, consideramos 
K1 = K2 = 1 (tabela 4, pg 24).
como temos 3 condutores (2F e 1N) e considerando o conduto na situação B1, analisamos 
a tabela da página 27
o que iremos adotar será a maior bitola, logo, 6 mm2.
Fator de diversidade
Entre várias unidades de um mesmo conjunto de residências com energia vinda da mesma 
fonte, há uma diversificação entre as demandas individuais de cada residência.
1 Fatores para diversrfkação de cargas em função do numero de apartamentos
H Fator de diversidade Número de Fator de diversidade
i
Numero de
Fator de diversidade
EXEMPLO
Em um conjunto residencial com 100 unidades, cada qual com demanda de 4 000 VA, a demanda do agrupamento das 100 unidades seta:
(OO MOüb z i Oo.Oo to
F^uí. of-Ci, 3*1 1
Eletroduto: Como os eletrodutos compõem um dos tipos de linhas elétricas de maior uso 
nas instalações elétricas, será apresentado um resumo das prescrições para instalação e 
dimensionamento.
É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente apresentados 
e comercializados como tal.
Nas instalações abrangidas pela NBR 5410:2004, são apenas admitidos eletrodutos não 
propagantes de chama.
Só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que suportem os esforços de 
deformação característicos da técnica construtiva utilizada.
Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações mecânicas, químicas, 
elétricas e térmicas a que forem submetidos nas condições da instalação.
Eletroduto de 
polietileno flexível 
corrugado
Dimensionamento do Eletroduto: As dimensões internas dos eletrodutos e de suas
conexões devem permitir que, após montagem da linha, os condutores possam ser 
instalados e retirados com facilidade. Para tanto, a área máxima a ser utilizada pelos 
condutores, aí incluído o isolamento, deve ser de:
•53 % no caso de um condutor;
•31 % no caso de dois condutores;
•40 % no caso de três ou mais condutores. 
A área útil do eletroduto é dada por:
í-eçAo nomliLil dõ
COTldutQC
d* rabos
3 m 5 6 7 e Ml1 10 1I 11 1 12
Cu iMal* DUtacirc» fliwnlnjl 1l> X i to* ctetrcidirtn* cna
u M 20 20 20 20 20 20 30 20 20
2.5 102 20 20 20 20 20 20 25 25 25 25
4 132 30 20 20 30 25 25 25 25 32 32Q lb> 20 20 25 25 25 25 u 32 32 32
10 283 25 25 32 32 32 32 40 40 40 40
16 385 25 32 32 80 «0 40 «0 50 50 50
25 5M 32 40 40 40 50 50 M) N? o0 «0
35 TU «1 40 50 30 40 bO h0 75 75 75
» IlK* 4n W tiO c4? 73 73 75 73 83 $3
710 147.4 30 «0 75 75 75 85 85 85 85
*5 20L1 ê0 75 75 75 83 85 85 110 no 110
120 250 b0 f3 75 40 È5 30 85 110 110
130 311,0 7”■ 75 W 85 110 no 110
185 75 85 110 no 110
DLiafbHiã iu.«jiuj J | D.N 1 diX eLetiíXlutiX. l^ujVãlènLju * iiuni 1 4pújrgjkdj &|
(nm 1 20 23 32 40 30 40 73 85 110
I potogjdJú} 1/2 3 4 1 14 11/2 2 2 1/2 3 4
8 + i» »vCv»4í?o\) -T
0> Cok, CJvl o<£<
Explicação do exercício abaixo: como são 4 circuitos temos 8 cabos, sabendo que se tem
uma proteção de 6mm2 temos um total de 9 condutores, pela tabela acima temos então uma
bitola de 32 mm2.
EXEMPLO
Determine o diâmetro mínimo do eletroduto rígido de PVC, tipo roscável, capaz de conter os condutores de 4 circuitos monofásicos com condutores de 6 
mm2 (16,6 mm2, considerando o isolamento), de uma mesma instalação, todos com condutores isolados com PVC/70 X. 0 condutor de proteção dos 
quatro circuitos é de 6 mm2.
oUulja *x> ( l4~to 3P»"’~< / i’*
Explicação do exercício abaixo: como temos bitolas diferentes nos circuitos faremos o 
somatório da aréa dos circuitos, para o primeiro termo temos dois circuitos (4cabos), para o 
segundo temos um circuito (2 cabos) e assim por diante, no final somamos o 16,6 pois ele é 
a área do condutor de proteção de 6 mm2, como temos mais de 3 cabos então o “f” é igual a
4 (pg acima), por ultimo basta jogarmos os dados na equação da página acima.
EXEMPLO
Determine o diâmetro mínimo do eletroduto rígido de aço-carbono capaz de conter os condutores de 4 circuitos monofásicos, de uma mesma instalação, 
todos com condutores isolados com PVC 70 °C, com:
Dois circuitos com condutores de 6 mm2 (área total de 16,6 mm2); um circuito com condutores de 4 mm (13,2 mm2) e um circuito com condutores de 2,5 
mm2 (10,2 mm2). 0 condutor de proteção dos quatro circuitos é de 6 mm2.
ía, n - Mu,g1 +O»*'). '
£ 1 ***
f*f. C25,3
J o.i, rr
0; 2 01 3 S
Caminho do eletroduto:
Locar, primeiramente, o quadro de distribuição, em lugar de fácil acesso e que fique o mais 
próximo possível do medidor.
Partir com o eletroduto do quadro de distribuição, traçando seu caminho de forma a encurtar 
as distâncias entre os pontos de ligação.
Utilizar a simbologia gráfica para representar, na planta da edificação, o caminhamento do 
eletroduto.
Quadro de 
distribuição
Eletroduto
embutido na laje-----------------------
embutido na parede— 
embutido no piso-----------------------
Caminho do eletroduto: Exemplo
Caminho do eletroduto:
Fazer uma legenda da simbologia empregada.
Ligar os interruptores e tomadas ao ponto de luz de cada cômodo.
Simbologia dos condutores: Uma vez representados os eletrodutos, e sendo através 
deles que os fios dos circuitos irão passar, pode-se fazer o mesmo com a fiação: 
representando graficamente.
Prescrições gerais: Nas instalações de unidades residenciais, pequenos estabelecimentos 
comerciais e outros semelhantes, a documentação deve ser entregue acompanhada de um 
manual do usuário que contenha, no mínimo, os seguintes elementos:
a) esquema(s) do(s) quadro(s) de distribuição com indicaçãodos circuitos e respectivas 
finalidades;
b) potências máximas que podem ser ligadas em cada circuito terminal;
c) recomendação, explícita, para que não sejam trocados, por tipos com características 
diferentes, os dispositivos de proteção existentes no(s) quadro(s).
Quadro de distribuição: é o centro de distribuição de toda a instalação elétrica de uma 
edificação.
-Recebem os condutores que vêm do medidor.
-Nele são instalados os dispositivos de proteção e dele é que partem os circuitos terminais 
que vão alimentar diretamente as lâmpadas, tomadas e aparelhos elétricos.
-Devem ser instalados em lugar de fácil acesso
Circuito 1 
iluminação 
social
Circuito 4 (TUGs)
Tomadas de 
uso geral
Circuito 2
Iluminação de 
serviço
Circuito 5 (TUE)
Tomadai de usa 
especifico 
(ex torneira eleirica]
Circuito 3 (TUG s)
Tomadas de 
uso geral
Circuito 6 (TUE)
Tomada de uso 
especifico 
(ex chuveiro ei et rico)
► Exemplo de quadro de distribuição para fornecimento bifásico
■ | MM
AULA 06
Fator de potência
Fator de potência: Fator de potência é a relação entre a energia que é entregue na 
instalação, e a energia que realmente é convertida em algum tipo de trabalho.
A expressão P = U x I é válida somente para circuitos de corrente contínua ou para circuitos 
de corrente alternada monofásica, com carga resistiva, isto é, lâmpada incandescentes, 
ferro elétrico, chuveiro elétrico.
Quando a carga possui motores ou outros enrolamentos, aparece no circuito uma outra 
potência que o gerador deve fornecer - a potência reativa.
Potência ativa é aquela que produz trabalho - P.
Potência reativa é aquela trocada entre o gerador e a carga em razão dos elementos 
indutivos e capacitivos- Q.
Potência aparente é a soma vetorial das duas potências anteriores - N.
Dispositivos de seccionamento e Proteção
Fator de potência: Chama-se fator de potência o cosseno do ângulo de defasagem entre a 
corrente e a tensão. A expressão geral da potência em circuitos monofásicos de corrente 
alternada é a seguinte:
P = F x J x fator de potência.
Para circuitos trifásicos, temos outro fator, resultante da composição vetorial das três fases, 
ou seja:
P — 1,73 x r x / x fator de potência
Exemplo: Em um circuito de corrente alternada com fator de potência igual a 0,92 sendo 
submetido a uma corrente de 15 A e uma tensão de 220 V, calcule as potências.
fxJ C1 Fi í A i \J A
ç, iJOcVA
Valor eficaz
Ondas senoidais: Uma corrente que varia senoidalmente tem o seu valor eficaz igual ao seu 
valor máximo multiplicado por 1 /x/2 ou por 0,707.
Circuitos de corrente alternada em regime permanente
Circuito puramente resistivo
incandescente,etc.
Chuveiros, aquecedores, fornos, lâmpada
JTensão e corrente em fase.
Circuito permanente indutivo - Iluminação, motores, reatores, bobinas, etc.
1
Circuito puramente capacitivo
Dispositivos de seccionamento e Proteção
Todos os condutores da fase de uma instalação devem ser protegidos, por um ou mais 
dispositivos de seccionamento automático, contra sobrecorrentes ( sobrecargas e curto- 
circuitos).
Devem interromper as sobrecorrentes antes que elas possam danificar, em decorrência de 
seus efeitos térmicos e mecânicos, a isolação, as conexões e outros materiais próximos aos 
condutores.
A proteção dos condutores não garante necessariamente a proteção dos equipamentos 
ligados a esses condutores. Em locais de habitação, os circuitos terminais devem ser 
protegidos por dispositivos de proteção contra sobrecorrentes que assegurem o 
seccionamento simultâneo de todos os condutores desta fase.
Para proteção a vida humana e ao patrimônio, devem ser previstos o dispositivo diferencial 
residual e o dispositivo de proteção contra sobretensões transitórias.
Sobrecarga é o excesso de carga em um circuito, ou seja, quando o circuito excede a sua 
carga nominal.
Uma das causas mais frequentes para a sobrecarga é a ligação de muitos aparelhos 
eletrodomésticos ou eletroeletrônicos em um mesmo circuito de tomadas. Outros fatores 
que são muito comuns nas residências e que podem causar sobrecarga é o uso de 
adaptadores em tomadas, além dos cabos e disjuntores mal dimensionados.
Curto circuito representa o caminho mais curto que a corrente elétrica pode realizar em um 
circuito, ou seja, o curto-circuito ocorre basicamente quando dois pontos de um circuito são 
interligados por um condutor de resistência desprezível.
Fusível é um dispositivo de proteção contra sobrecorrente, normalmente com alta 
capacidade de ruptura, que consiste em um elemento fusível, elo ou lâmina metálica, de 
baixo ponto de fusão que se funde, por efeito Joule, quando a intensidade de corrente 
elétrica superar, devido a uma sobrecarga ou um curto-circuito, o valor que poderia danificar 
o isolamento dos condutores ou outros elementos do circuito.
- Disjuntores termomagnéticos: São dispositivos que oferecem proteção aos 
condutores do circuito, desligando automaticamente quando da ocorrência de uma 
sobrecorrente provocada por um curto-circuito ou sobrecarga.
- Operando-o como um interruptor, secciona somente o circuito necessário numa 
eventual manutenção.
Para o dimensionamento de dispositivo de proteção contra correntes de sobrecarga, as 
seguintes condições devem ser satisfeitas (o iz é o que a gente iá calculava):
S 
tWz 
r/, ü 1,45 A 
L ' I- —J
em que:
* /g = corrente de projeto do circuito;
Zv = corrente nominal do dispositivo de proteção'
- cjpacfctãíie de condução tlc coiTctilc de condutores vivos, de acordo cum o lipo de instalação"
J3 = corrente convencionai de atuação dos dispositivos de proteção em função de
Curva de atuação de um disjuntor
A curva de ruptura do disjuntor é o tempo em que o disjuntor suporta uma corrente acima da 
corrente nominal por determinado tempo.
Além do período de tempo as curvas de rupturas estipulam o quanto maior essas correntes 
podem ser em relação às correntes nominais.
r [»l
3 3 4 5 10
Curva B
A curva de ruptura B para um disjuntor estipula, que sua corrente de ruptura está 
compreendida entre 3 e 5 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve 
operar quando sua corrente atingir entre 30A a 50A.
Os disjuntores curva B são usados onde se espera um curto circuito com baixa intensidade, 
normalmente cargas resistivas, em residências nas tomadas de uso comum, onde a 
demanda de corrente de partida do equipamento é baixa.
3
VcT • FÍA
o c <«6 vü Q*)
Curva C
A curva de ruptura C para um disjuntor estipula, que sua corrente de ruptura está 
compreendida entre 5 e 10 vezes a corrente nominal, um disjuntor de 10A nesta curva deve 
operar quando sua corrente atingir entre 50A a 100A.
Explicação do exercício abaixo (dijuntor parcial): TODO O CALCULO FOI FEITO PRO 
CIRCUITO 1, MAS DEVEMOS FAZER PARA O 2 TAMBÉM. Primeiro calculamos o lb’ como 
já faziamos antes, vamos considerar a corrente do primeiro circuito e depois dividir pelos 
fatores K1 e K2 das tabelas anteriores, considerando 2 circuitos, em seguida precisamos 
encontrar a bitola através da tabelas da pagina 26 (dois condutores, 1 fase e um neutro e 
CLASSE B1), que equivale a 24 A e 2,5 mm2, logo após devemos utilizar a relação de 
desigualdade de ib, in e iz, aplicando os fatores de correção em iz. por último devemos 
olhar na tabela da próxima pagina, considerar a corrente icc = 10kA, o sistema como sendo 
monofásico (1 Fase e 1 neutro, logo 1P) e escolher um dos valores de corrente (4-6-10...) 
que encaixem na desigualdade (12<in<18,05), no caso foi considerado 16A. tendo 
escolhido o de 16A basta verificar a situação do 1,45, se não atender devemos considerar 
outra amperagem.
- 0,%
T“ |T
bó^uwla l P (rhpwoifotOií 1 . |í
|,MC • IL 4 W • <UÇ t>K
Seletividade é a propriedade que uma instalação possui de que em caso de falta, somente 
abrir o dispositivo de proteção contra curto circuito, neste caso o disjuntor que estiver mais 
próximo do ponto de falta.
Por exemplo: caso ocorra um curto em uma tomada, o ideal é que apenaso circuito da 
tomada seja desligado e o restante da instalação continue em funcionamento.
O primeiro passo para dimensionar o disjuntor geral de distribuição de uma instalação, é 
ter as potências instaladas em cada circuito e quais os tipos de cargas.
■ Circuito 1 - Ibuminaçâo 900W
• Orcuto 2 - Tomadas TUG - 1100W
• Circuito 1 - Tomadas TüG -110ÕW
• Circuito 4 * Chuveiro TUE - 5500W
• Circuito 5 - Maquirw de lavar TUE - 900W
• Circuito 6 - Micro ondas TUE - 9O0W 4
I
Definição de fatores de demanda,
Fator de demanda: Em um circuito de tomadas de uso geral, por exemplo, que tenha 
1100W de potência total e este circuito tenha 10 tomadas, entendemos que cada tomada 
tem 110W para ser utilizada se todas as tomadas forem utilizadas ao mesmo tempo na 
potência máxima, mas sabemos que em uma instalação residencial dificilmente isso vai 
acontecer.
Serão aplicados dou fatores de potência
■ Fator para circuitos de ilummação e circuitos TUG, 
* Fator para circuitos TUE.
Nestes casos utilizamos o fator de demanda adequado, para aproximar a potência que 
realmente é utilizada de forma a dimensionar o disjuntor para uma corrente mais próxima da 
média de utilização, garantindo assim uma melhor proteção e seletividade.
Para instalações residenciais usaremos dois fatores de demanda, um que agrupe os 
circuitos de tomada de uso geral (TUG) e circuitos de iluminação, e um segundo fator 
de demanda para os circuitos de tomadas de uso especial (TUE).
1-Soma-se os valores de potência dos circuitos de iluminação e circuitos de tomadas
TUG.
2- Multiplica-se o valor somado pelo fator de demanda indicado na tabela.
Htor d*
0 • 1000
1001 • 2000
9001 • 4000 0.49
4001 • 7000 0.4O
7Q01 • 4000 0.19
4001 • 9000 0.91
9001 • 10000 0.27
AcWw <te 10000 0.24
3 - Soma-se os valores de potência dos circuitos de tomadas TUE.
4 - Multiplica-se o valor da potência das tomadas específicas pelo valor do fator de 
demanda.
5 - Soma-se os valores das potências dos circuitos já com o fator de demanda 
aplicado.
Cálculo do disjuntor geral: Com a potência instalada adequada com os fatores de 
demanda, podemos calcular a corrente do disjuntor geral da instalação, calculada pela Lei 
de Ohm.
Cálculo da corrente total para o disjuntor geral.
Disjuntor geral de no mínimo 63A,
Esse 63 é da tabela dos disjuntores da pagina 50, como deu 62,68 pegamos o 
imediatamente superior (63 de acordo com a tabela e 1P)
Além da corrente elétrica nominal do disjuntor e da curva de disparo, uma outra informação 
muito importante para a sua correta especificação é o nível máximo da corrente de curto- 
circuito que este disjuntor suporta.
ICN ou ICU basicamente significa o maior valor eficaz da corrente elétrica simétrica que o 
disjuntor é capaz de interromper sem ser danificado. Geralmente esse valor eficaz é bem 
alto,na casa dos KA.
A corrente nominal é determinada pela carga da instalação, porém, a corrente de 
curto-circuito de modo geral não depende da carga, e sim das características do sistema 
elétrico de distribuição.
Devem ser previstos dispositivos de proteção para interromper toda corrente de curto- 
circuito nos condutores dos circuitos. Para isso, as características dos dispositivos de 
proteção contra curtos-circuitos devem atender às seguintes condições:
1. Sua capacidade de interrupção deve ser, no mínimo, igual à corrente de 
curto-circuito presumida no ponto da instalação, ou seja:
Lc
em que:
= capacidade de interrupção do dispositivo de proteção;
Icc = corrente de curto-circuito presumida no ponto de aplicação do dispositivo de proteção.
Corrente de curto-circuito
Como esta informação é determinada predominantemente pelas características da rede, a 
empresa concessionária de energia é a responsável por fornecer a potência do 
curto-circuito no ponto da alimentação.
Ele é determinado assim, porque o que limita o curto circuito são as impedâncias dos 
geradores, cabos e equipamentos como por exemplo, os transformadores na rede de 
distribuição.
Para calcular a corrente de curto - circuito na saída do transformador, basta pegar a 
corrente nominal desse transformador e dividir pela impedância percentual do mesmo. 
Valores típicos para impedância percentual de transformadores:
4% até 630KVA
5% entre 630KVAaté 1000KVA
Exemplo: Calcule a corrente de curto circuito.
Dados:
Transformador potência = 45KVA
Tensão de alimentação da instalação = 220V fase - fase
Impedância percentual típica = 4%
1- Cálculo da corrente nominal:
s
a/3 xVff
jljüü fiJLL/a j‘‘luíí a riuff
Curraiita i'l uniliiuL
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