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Projeto Protenge II

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SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL 
Curso Técnico em Segurança do Trabalho 
PLANO DE MELHORIAS DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DE TRABALHO
INVENTÁRIO GERAL DE RISCOS
EMPRESA: PROTENGE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL LTDA
Sônia Barboza de Oliveira
São Paulo
Março/2012
Sônia Barboza de Oliveira
PLANO DE MELHORIAS DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA DE TRABALHO
INVENTÁRIO GERAL DE RISCOS
EMPRESA: PROTENGE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL LTDA
Plano de Melhorias das Condições de Segurança de Trabalho, Inventário Geral de Riscos, apresentado ao SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial como exigência parcial para a avaliação. 
São Paulo
 Tst 15N
PROTENGE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL LTDA
PROGRAMA DE GESTÃO DE RISCOS
INVENTÁRIO GERAL DE RISCOS 
(Plano de Melhorias das Condições de Saúde e Segurança do Trabalho)
	responsável pela elaboração do relatório
	assinatura
	Sônia Barboza de Oliveira
	São Paulo, Abril de 2012
	
	
	
	
I. Introdução.
Nesse Documento-Base estrutural vou relatar os Riscos Ambientais relacionados ao setor de produção da Empresa Protenge EPI Ltda, onde abrange corte, preparação, costura e acabamento e também os riscos Ergonômicos e de acidentes visando proteger e assegurar a saúde física e mental dos trabalhadores envolvidos nesse processo.
Atendendo assim as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego, Portaria 3.214/78 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (NR4), Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (NR5), Programa de Prevenção a Riscos Ambientais (NR9) e Ergonomia (NR17).
 
II. Objetivos.
Os objetivos do documento base são:
Antecipar, reconhecer riscos ambientais, ergonômicos e de acidentes.
Documentar os riscos identificados
Sugerir medidas preventivas e se for o caso medidas corretivas
Realizar se o dimensionamento e as condições de funcionamento da Brigada de Incêndio e da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes.
Realizar vistoria das condições ambientais gerais de empresa (NR 24) 
Realizar cronograma das implantações das medidas de segurança 
III. Metodologia.
Este documento foi elaborado visualizando as atividades realizadas no setor de produção de maneira qualitativa, não utilizando nenhum instrumento de medição, seja ele para níveis de pressão sonora de caráter ambiental ou de conforto, ou bombo de amostragem.
Para a gravidade do risco foi elaborado uma planilha de Gestão de Segurança no Trabalho onde se classificou a probabilidade de ocorrência a repetitividade com que o evento adverso poderá ocorrer.
IV. Caracterização Geral da Empresa
4.1 Identificação
	Razão Social: PROTENGE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL LTDA
	Endereço: AV. ULTRAMARINO, 476
	Bairro: LAUZANE PAULISTA
	Cidade: SÃO PAULO
	
	UF
	SP
	CEP: 02.441-000
	TEL: 
	11 2234-8000
	 Fax:
	11 2231-3013
	EMAIL
	protenge@protenge.com.br
	CNPJ: 58.249.988/0001-07
	
	
	Ramo de Atividade
	Confecção de roupas profissionais, exceto sob medida.
	CNAE
	14.13-4
	Numero total de trabalhadores
	75
	Grau de Risco do INSS
	2
	Dimensionamento do SESMT (NR4)
	N.A
	CIPA
	
	Designado
	
	Comissão
	
	Nº de Membros
	04
	Responsável pela Empresa
	Roberto Bernardinelli Filho
	Cargo
	Diretor
4.2 Atividades e visão geral do processo produtivo:
A Protenge EPI fabrica há mais de 25 anos, vestimentas e luvas destinadas á proteção contra altas temperaturas, com o intuito de minimizar o impacto e desconforto de trabalhadores que sofrem diretamente com o contato do calor em suas atividades laborais, sejam, metalúrgicas, siderúrgicas aciarias, coquerias, cozinhas industriais, vidrarias, eletricistas, forneiros em geral com ou sem projeção de metais, enfim toda atividade que padeça com calor irradiado, convectivo, condutivo e arco voltaico.
O processo resume-se em primeiramente identificar e analisar os riscos da atividade laboral, estudando e desenvolvendo opções de vestimentas que minimizem o impacto, mantendo um acompanhamento técnico junto ao processo da atividade dos usuários.
As etapas de produção dos EPIS iniciam-se com a especificação detalhada pelos engenheiros técnicos, no qual é enviado á modelagem criando cada molde com suas peculiaridades necessárias, destinando-os á armazenagem de informações computadorizadas onde seguirão as fases de infesto, corte, preparação, costura, e por fim o acabamento.
Resultado de um trabalho em conjunto de diversos órgãos na realização de uma função a empresa é certificada pela ISO 9001-2008.
Figura 1
4.2.1 Classificação da empresa:
Empresa Privada Limitada
De pequeno porte
Criação e confecção de Equipamentos de Proteção Individual
Análise de riscos
Estudo e desenvolvimento de opções
Acompanhamento técnico e fabricação de Equipamentos de Proteção Individual
 
	Características Gerais da Edificação 
	Estrutura
	Em alvenaria;
	Fechamento
	Interno: em alvenaria, paredes com massa rústica e pintura;
Externo: com fechamento em alvenaria e portão de entrada e ferro fechado por chapa;
	Num. de Pavimentos
	4
	Caixilhos
	Em ferro e vidros translúcidos;
	Revestimento Externo
	Massa rústica e pintura;
	Teto
	Em telha de zinco;
	Pé direito (aproximado)
	3,5 m.
	Iluminação
	Artificiais por lâmpadas fluorescentes, e naturais por janelas em vidros translúcidos;
	Ventilação
	Natural por janelas e portas;
4.2.2 Instalações. 
A Empresa Protenge é dividida em 4 pavimentos.
No primeiro andar se localiza o almoxarifado
No segundo andar é onde se realiza todo o processo de produção
No terceiro andar fica localizada a recepção e sala de reuniões
No quarto andar se localiza a divisão administrativa da empresa, com os setores de faturamento, compra, financeiro, recursos humanos, comercial, engenharia , designer e diretoria..
 
Figura 2
V. Reconhecimento e avaliação de riscos das unidades.
5.1 Caracterizações básicas.
Processo e ambiente de trabalho
	Ciclo Produtivo
	Setor
	Descrição
	Produção
Figura 3
Figura 
4
Figura 
5
Figura 
6
	Os tecidos são recebidos em rolos, pelo setor de expedição, onde são armazenados em paletes e classificados cada qual com sua particularidade (gramatura, cor, propriedade de proteção, etc..). 
Após os trâmites convencionais de pedido, como recepção da Ordem de Compra, análise crítica, aprovação cadastral e demais negociações entre setor comercial e cliente, os pedidos seguem para o PCP (Programa de Controle de Produção), onde deverão seguir a ordem correta para confecção do EPI solicitado. O 1º passo da produção consiste em dispor os tecidos ao enfesto que é uma fase muito importante, pois determina o alinhamento das folhas de tecido além de organizar a quantidade de folhas a serem dispostas, segundo o planejamento. O 2º passo será o corte, onde na Protenge é efetuado automaticamente por uma maquina á laser - Lectra Vector FX, que é alimentada por informações computadorizadas dos moldes com cada tamanho já prédefinido. Dando continuidade ao ciclo, seguem para o setor de preparação de costura, subdivida em duas seções, uma a qual se aplica estampas de logomarcas, sejam nos bolsos, costas ou pernas e outra seção onde são sobrepostos os bolsos, faixas refletivas, velcros, e demais adereços conforme exigências dos pedidos.
Figura 5Minuciosamente separadas as peças seguem para a costura onde são feitas as junções das mesmas compondo a vestimenta ou luva em questão. Quase que finalizadas, chegam ao setor de acabamento ou controle de qualidade, onde são feitos os arremates (retiradas de linhas em excesso) e ao mesmo tempo examinadas, para detecção de inconformidades. Sendo aprovadas, são embaladas e prontas para seremenviadas ao cliente.
	Operações
	Denominação
	Descrição
	Expedição e recebimento
	Setor onde são recebidos os rolos de tecido e demais aviamentos e despachados as mercadorias para o cliente.
	Corte 
	Corte do tecido em formatos já programados em software. 
	Preparação I
	Setor onde são aplicadas as logomarcas dos clientes.
	Preparação II
	Setor ande são colocados os bolsos, faixas refletivas, velcros, zíperes, etc..
	Costura
	Atividade destinada às junções de peças já preparadas, compondo a vestimenta. São feitas as barras, golas, punhos, travetes,etc..
	Acabamento
	Retirada de linhas excessivas das roupas, ou qualquer outro tipo de não conformidade que a peça apresentar, embalo de peças prontas. 
	Principais Máquinas e Equipamentos
	MAQUINA OU EQUIPAMENTO
	PROCESSO OU OPERAÇÃO EM QUE É UTILIZADA
	RISCOS POTENCIAIS ASSOCIADOS
	Maquina reta
Figura 6
	Junção das peças já preparadas.
	-Perfuração dos membros superiores
- Lesão por esforço repetitivo
-Fadiga Visual
-Exposição á poeiras
-Ruído
-Vibração
	Maquina Overlock
Figura 7
	Faz acabamento interno das peças.
	-Perfuração dos membros superiores
- Lesão por esforço repetitivo
-Fadiga Visual
-Exposição á poeiras
-Ruído
-Vibração
	Maquina Interlock
Figura 8
	Faz acabamento interno das peças com reforço.
	-Perfuração dos membros superiores
- Lesão por esforço repetitivo
-Fadiga Visual
-Exposição á poeiras
-Ruído
-Vibração
	Maquina Pespontadeira
Figura 9
	Colocação de velcros e faixas refletivas
	-Perfuração dos membros superiores
- Lesão por esforço repetitivo
-Fadiga Visual
-Exposição á poeiras
-Ruído
-Vibração
	Maquina Elastiqueira
Figura 10
	Rebate a colocação do elástico nas vestimentas
	-Perfuração dos membros superiores
- Lesão por esforço repetitivo
-Fadiga Visual
-Exposição á poeiras
-Ruído
-Vibração
	Maquina Botoneira
Figura 11
	Colocação de botões
	-Lesão por esforço repetitivo
-Lesão nos olhos por projeteis de material
-Fadiga Visual
-Ruído
-Vibração
	Maquina Filigrana
Figura 12
	Maquina automática destinada a pregar bolsos
	- Ruído 
- Lesão por esforço repetitivo
-Fadiga Visual
-Exposição á poeiras
	Maquina Galoneira
Figura 13
	Acabamento de gola em camiseta
	 -Perfuração dos membros superiores
- Lesão por esforço repetitivo
-Fadiga Visual
-Exposição á poeiras
-Ruído
-Vibração
	Maquina de Travete
Figura 14
	Costura dos reforços dos bolsos nas calças
	-Projeção de agulha nos olhos
- Lesão por esforço repetitivo
-Fadiga Visual
-Ruído
-Vibração
	Furadeira vertical
Figura 15
	Ajustes de carneira
	- Ferimentos nas mãos e dedos.
- Projeção de partículas nos olhos
-Ruído
	Maquina de dobrar e passar bolsos
Figura 16
	Maquina com sistema bi manual com sistema pneumático utilizada para prensar a quente o bolso 
	- Ferimentos nas mãos e dedos.
- Queimadura
	Lasseador de luva
Figura 17
	Maquina destinada a proporcionar maior flexibilidade e encaixe de luva por método de alta temperatura 
	
- Queimadura
	Vector FX – Lectra
Figura 18
	-Maquina programada para cortes de tecidos 
	- Lesão por esforço repetitivo
	Maquina de estampa
Figura 19
	-Colocação de estampa
	- Queimadura
	Virador de Luva Fig.20
	Processo técnico onde a luva é padronizada e viabilizada para seu uso.
	- Lesão por esforço repetitivo
Obs. O local onde está localizada a Maquina de Corte é impróprio, pois existe um corredor de passagem entre maquina e os paletes de armazenamento de tecidos, sendo que o espaço total é aproximadamente de dois metros, propiciando um risco de acidente quando a maquina está em funcionamento.
	Produtos químicos 
	Nome do produto
	Processo ou operação
	Categoria
	Componentes perigosos
	Perigos
	Contaminantes atmosféricos
	
	
	
	
	I/E
	S
	MA
	
	Óleo 
Mineral
	Lubrificação das maquinas
	
NA
	Hidrocarboneto de Petróleo
	
-
	
x
	
-
	
-
	Álcool
Etílico
	Processo de limpeza
	Inflamável
	Etanol
	x
	x
	x
	Volátil
	Preparado de Produto Químico
(Veja Multiuso)
	Processo de limpeza
	
NA
	Ácido Dodecil Benzeno
Sulfonato de Sódio
Linear 96%
	
-
	
x
	
x
	
Corrosivo
	Preparado de Produto Químico
( CREME PROTETOR LUVEX SIL FREE 2)
	O produto é um EPI para irritabilidade á poeiras dos tecidos
	
NA
	ÁCIDO ESTEÁRICO
	
NA
	
NA
	
X
	
Orgânico
I / E = Perigos de Incêndio, explosão ou reação violenta.; S = Perigos à saúde humana
MA = Perigos ao meio ambiente X = perigoso - = não perigoso NA= não aplicável
Observação. Esta tabela não se aplica as poeiras dos tecidos provenientes no processo de produção, pois os mesmos não envolvem produtos químicos em sua composição. As vestimentas são confeccionadas com fibras como aramida, meta- aramida, para- aramida e não são prejudiciais á saúde
	Medidas de controle de Engenharia
EPI/EPC
	Maquinas e equipamentos
	EPC
	EPI
	Maquina Reta
	- Obrigação do uso dos delimitadores existentes na maquina
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1; PFF2; TNT(não exigido o uso)
	Maquina Overlock 
	- Obrigação do uso dos delimitadores existentes na maquina
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1; PFF2; TNT(não exigido o uso)
	Maquina Interlock
	- Obrigação do uso dos delimitadores existentes na maquina
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1; PFF2; TNT(não exigido o uso)
	Maquina Pespontadeira
	- Obrigação do uso dos delimitadores existentes na maquina
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1; PFF2; TNT(não exigido o uso)
	Maquina Elastiqueira
	- Obrigação do uso dos delimitadores existentes na maquina
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1; PFF2; TNT(não exigido o uso)
	Maquina Botoneira
	- Obrigação do uso dos delimitadores existentes na maquina
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1;PFF2;TNT(não exigido o uso)
-Óculos de Segurança
	Maquina Filigrama
	- Obrigação do uso dos delimitadores existentes na maquina
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1; PFF2; TNT(não exigido o uso)
	Maquina Galoneira
	- Obrigação do uso dos delimitadores existentes na maquina
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1; PFF2; TNT(não exigido o uso)
	Maquina de Travete
	- Obrigação do uso dos delimitadores existentes na maquina
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1; PFF2; TNT(não exigido o uso)
	Furadeira vertical
	
NA
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável PFF1
-Óculos de Segurança
-Luva Resistente á abrasão
	Passadeira de bolso
	
NA
	-Calçado de segurança
-Mangote
	Laceador de luvas
	
NA
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1; PFF2; TNT(não exigido o uso)
- 
	Maquina de estampas
	
NA
	-Calçado de segurança
- Respirador descartável – PFF1; PFF2; TNT(não exigido o uso)
 
VI. Instalações e condições ambientais gerais 
6.0 Vestiários. 
A produção possui dois vestiários divididos entre masculino e feminino, pois são no total 45 trabalhadores, sendo 06 homens e 39 mulheres.
O vestiário masculino possui 02 chuveiros com 02 conjuntos de 04 armários cada um, com as paredes revestidas de azulejos, com piso antiderrapante, contendo ralos de escoamento. As instalações elétricas devidamente protegidas. No feminino são 03 chuveiros com 01 conjunto de 04 armários grandes e o restante são conjuntos de 08 armários pequenos.
A situação no vestiário feminino encontra-se irregular pelo seguinte motivo: 
A Norma Regulamentadora 24 estabelece que seja reservado 1,50m² para cada trabalhador, o vestiário em sua dimensão total, e parcial não apresenta essa característica, sendo assim, as trabalhadoras fazem rodízio para a troca de roupa; observamos que no gabinete sanitário está faltando os azulejos e segundo a Norma 24 as paredes dos vestiários deverão ser construídas em alvenaria detijolo comum ou de concreto, e revestidas com material impermeável e lavável. Além de apresentar pouca ventilação.
Faltam de Azulejos, tornando-se permeável e anti-higiênico
.
Figura 20
O vestiário masculino a ventilação é melhor, o espaço é compatível com o outro sanitário, porem, por se ter um numero significativamente menor de trabalhadores, o espaço de circulação atende o que a norma pede, não se encontra nenhuma não conformidade como saliências, depressões em pisos e paredes, o material de revestimento está de acordo com a legislação.
Figura 21
A única não conformidade foi o acondicionamento de equipamentos de combate a incêndio no local e material de produção, a falta de organização no local.
Figura 
22
Roupas dependuradas na divisória 
Equipamento de combate á incêndio armazenado no vestiário
 masculino
Figura 
23
6.1 Refeitório.
Existe um refeitório no setor da produção, isolado por uma parede com passagem sem portas para o setor fabril, porém, como a produção não trabalha com agentes nocivos a saúde pode-se considerar um fator aceitável, o ambiente é limpo regularmente e possui uma media de 25 lugares, como o total de trabalhadores são de 45 pessoas e o horário de almoço é feito em 02 turnos. Os trabalhadores de outros setores recebem tickets refeição e os motoristas não tem um horário fixo de almoço, geralmente fazendo a refeição fora da empresa.
As estruturas de edificação encontram-se de acordo com o estabelecido em legislação e o local possui geladeira, estufa para aquecimento dos alimentos, armários fogão, pia e purificador de água, tudo em perfeito estado.
Figura 24
Imprescindível instruir os usuários da geladeira, em sempre manter os alimentos lá reservados, devidamente fechados e embalados, para evitar a contaminação alimentar.
Foi verificado alguns temperos, sobremesas e demais nutrimentos, abertos e mau estado de conservação.
VII. Caracterização da força de trabalho
	Relações de cargos e funções
	Cargo/função
	Nº
	Jornada
	Horário de trabalho
	Encarregado
	01
	44 horas semanais
	De 2ª feira das7h30min às 17h30min e de 3ª feira á 6ª feira das 7h30min às 17h15min.
	Costureiras
	33
	44 horas 
semanais
	De 2ª feira das7h30min às 17h30min e de 3ª feira á 6ª feira das 7h30min às 17h15min.
	Mecânico
	01
	44 horas 
semanais
	De 2ª feira das7h30min às 17h30min e de 3ª feira á 6ª feira das 7h30min às 17h15min.
	Cortador
	02
	44 horas 
semanais
	De 2ª feira das7h30min às 17h30min e de 3ª feira á 6ª feira das 7h30min às 17h15min.
	Preparadores
	05
	44 horas 
semanais
	De 2ª feira das7h30min às 17h30min e de 3ª feira á 6ª feira das 7h30min às 17h15min.
	Acabamento
	03
	44 horas 
semanais
	De 2ª feira das7h30min às 17h30min e de 3ª feira á 6ª feira das 7h30min às 17h15min.
	Descrição de funções
	Denominação
	Descrição 
	Encarregado
	Responsável em verificar todos os processos de fabricação e se estão de acordo com o que foi solicitado pela gerência.
	Costureiras 
	Responsável pelas junções, costuras das peças já cortadas, preparadas, além de barras, ajustes e reforços quando necessários. 
	Mecânico 
	Responsável pela manutenção de todas as maquinas do setor fabril
	Cortador
	Responsável em verificar os pedidos, programar , fazer enfesto e cortar os tecidos recebidos de acordo com a solicitação do cliente.
	Preparadores
	Responsáveis em produzir os bolsos, estamparia, colocação de zíper, faixas reflexivas, velcro, etc. 
	Arrematador
	Pessoa responsável por lacear às luvas, e dar as ultimas adequações necessárias em todas as peças de roupas fabricadas, colocação das roupas nas caixas, fechamento de caixas e despacho dos produtos para entrega.
	Expedição
	Responsável pelo recebimento de matéria prima e despacho de produto acabado e acondicionamento dos materiais.
VIII. Caracterização dos agentes ambientais ou estressores
	Fatores Psicossociais 
	Agente ou estressor
	Danos potenciais à saúde humana
	Padrões legais referenciais
	Exigência de metas.
Pressão na rapidez e qualidade da fabricação das peças para atendimento de clientes em potencial com prazo muito apertado e em grande s quantidades.
	Transtornos mentais decorrentes do trabalho
 Como depressão, nervosismo, ansiedade, fobia, ansiedade, Síndrome de Bornout, Síndrome do pânico.
	Instrução Normativa INSS/DC nº 98 de 05 de Dezembro de 2003 – 
Decreto 6.042, Decreto 6.957
Planilha de reconhecimento e avaliação dos riscos
Planilha de campo
	
AVALIAÇÃO AMBIENTAL POR GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
	GHE Nº
	SETOR
	FUNÇÃO
	DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO
	REGIME DE TRABALHO
	HORÁRIO (h)
	43
	Produção
	Encarregado
	Responsável verificar se todos os processos de fabrica estão de acordo com o que foi solicitado pela gerência.
	CLT
	44 h semanais 2ª feira-7hs30min ás 17hs30min
3ª á 6ªfeira - 7hs30min ás 17hs15min
	
	Costureira
	Responsável pelas junções, costuras das peças já cortadas, preparadas, além de barras de calça e mangas, corte de linhas.
	CLT
	44 h semanais 2ª feira-7hs30min ás 17hs30min
3ª á 6ªfeira - 7hs30min ás 17hs15min
	
	Preparador
	Responsável pelas vincagens de bolso, estamparia, colocação de zíper, faixas reflexivas, velcro, etc.
	CLT
	44 h semanais 2ª feira-7hs30min ás 17hs30min
3ª á 6ªfeira - 7hs30min ás 17hs15min
	
	Responsável Acabamento
	Pessoa responsável por lacear às luvas, e dar as ultimas adequações necessárias em todas as peças de roupas fabricadas, colocação das roupas nas caixas, fechamento de caixas e despacho dos produtos para entrega.
	CLT
	44 h semanais 2ª feira-7hs30min ás 17hs30min
3ª á 6ªfeira - 7hs30min ás 17hs15min
	
	Mecânico
	Responsável pela manutenção de todas as maquinas do setor fabril
	CLT
	44 h semanais 2ª feira-7hs30min ás 17hs30min
3ª á 6ªfeira - 7hs30min ás 17hs15min
	
	Cortador
	Responsável por verificar os pedidos, programar e cortar os tecidos recebidos de acordo com a solicitação do cliente.
	CLT
	44 h semanais 2ª feira-7hs30min ás 17hs30min
3ª á 6ªfeira - 7hs30min ás 17hs15min
	
	Expedição/Recebimento
	Responsável pelo recebimento de matéria prima e despacho de produto acabado e acondicionamento dos materiais.
	CLT
	44 h semanais 2ª feira-7hs30min ás 17hs30min
3ª á 6ªfeira - 7hs30min ás 17hs15min
	DESCRIÇÃO DO LOCAL
	Produção - O setor possui duas entradas distintas, sendo uma com acesso a um portão em chapa de ferro que leva a uma rampa elevada que direciona á rua principal. A outra entrada é uma porta que leva a uma escadaria que sobe á recepção da empresa. O local é todo feito em alvenaria, piso plano e rústico, tendo o teto em telha de zinco com exaustores eólicos. O pé direito tem aproximadamente 3,5m, onde abriga mais de 40 maquinas no local, com as tubulações devidamente pintadas conforme a legislação vigente. Este é o setor responsável pela fabricação de todos os produtos comercializados pela Protenge. Que são Vestimentas e Luvas( EPI’s) contra alta temperatura.
	PARADIGMA FÍSICO E QUÍMICO: 
	Data das Avaliações: 27/Jan/2012
	RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES
	Tipo Agente
	Fator de Risco
	Exposição
(tempo/
freq.)
	Limite de Tolerância
	Intens. / Conc.
	 Método de Amostragem
	Equipamento
utilizado
	EPC
	EPI
	
	
	
	NR 15
	ACGIH
	
	
	
	Efic.
	Tipo
	Efic.
	Tipo
	CA
	Prazo validade
	Period. Troca
	Higien.
	Ruído
	Físico
	Habitual/
Permanente 
	85dB
	-
	81,4dB
	Dosimetria
	Decibelímetro
	NA
	NA
	S
	Protetor auricular
	15,485
	18/06/2015
	NA
	NA
	Poeira
	Químico
	Habitual/
Permanente
	2,0 f/cm³
	-
	Avaliação Qualitativa
	microscopia ótica de contraste de fase
	Microscópio
Optico
	-
	-
	S
	Mascara Pff1
	20.587
	15/03/2017
	NA
	NA
	NA
	Biológico
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
	NA
NOTA: O uso do capacete, calçado de segurança,óculos de proteção e protetor auditivo é obrigatório no acesso e permanência no setor fabril.
Legenda:
	NA
	Não Aplicável
	
	Di
	Diário
	
	An
	Anual
	
	Me
	Mensal
	
	S
	Sim
	Ne
	Não Eficaz
	
	Qui
	Quinzenal
	
	Se
	Semanal
	
	Tri
	Trimestral
	
	N
	Não
	CONCLUSÃO FINAL
Os tecidos utilizados no processo fabril são tratados quimicamente com os seguintes compostos:
	
X. Unidade de Análise
	RECONHECIMENTO DOS RISCOS
	AVALIAÇÃO DO RISCO
	AÇÕES NECESSÁRIAS
	CONTATO/EXPOSIÇÃO OU CARGA DE TRABALHO
	DANOS POTENCIAIS
	FONTES OU CAUSAS
	MEDIDAS DE CONTROLE
	POPULAÇÃO SOB RISCO
	EXPOSIÇÃO
	G
	P
	RISCO
	IN
	AC
	
	Costuras das peças na maquina reta.
	-Perfuração dos membros superiores
- Lesão por esforço repetitivo
	- Contato de membros superiores com objeto perfurocortantes
	
Delimitadores
	20
	Alta
	2
	1
	Moderado
	1
	S
	-treinamentos periódicos de maquinas existentes no setor e a obrigatoriedade dos delimitadores.
	Reforços internos das peças na overlock.
	-Perfuração dos membros superiores
- Lesão por esforço repetitivo
	- Contato de membros superiores com objeto perfurocortantes
	
Delimitadores
	3
	Alta
	2
	1
	Moderado
	1
	S
	-treinamentos periódicos de maquinas existentes no setor e a obrigatoriedade dos delimitadores.
	Reforços internos das peças na interlock.
	-Perfuração dos membros superiores
- Lesão por esforço repetitivo
	- Contato de membros superiores com objeto perfurocortantes
	
Delimitadores
	3
	Alta
	2
	1
	Moderado
	1
	S
	-treinamentos periódicos de maquinas existentes no setor e a obrigatoriedade dos delimitadores.
	Colocação de velcros e faixas refletivas nas vestimentas.
	-Lesão por esforço repetitivo
-Perfuração dos membros superiores -
	- Contato de membros superiores com objeto perfurocortantes
	
Delimitadores
	2
	Alta
	2
	1
	Moderado
	1
	S
	-treinamentos periódicos e a obrigatoriedade dos delimitadores.
	Colocação dos elásticos nas peças.
	-Lesão esforço repetitivo
-Perfuração dos membros superiores -
	- Contato de membros superiores com objeto perfurocortantes
	
NA.
	2
	Alta
	4
	1
	Moderado
	1
	S
	-treinamentos periódicos de maquinas existentes no setor.
	Colocação de botões na Botoneira.
	-Lesão por esforço repetitivo
-Lesão nos olhos por projeteis de material
	- Contato de membros superiores com objeto perfurocortantes
-Quebra de botão na maquina
	
Delimitadores
	1
	Alta
	4
	2
	Moderado
	1
	S
	-imprescindível a utilização dos óculos de segurança.
-treinamentos periódicos
	Costura automática dos bolsos na maquina filigrana
	-Lesão por esforço repetitivo
	
-
	
NA
	
2
	
Baixa
	
-
	
-
	
Baixo
	1
	S
	-treinamentos periódicos de maquinas existentes no setor.
	Colocação de golas na maquina Galoneira
	-Perfuração dos membros superiores -
	- Contato de membros superiores com objeto perfurocortantes
	
Delimitadores
	2
	Alta
	2
	1
	Moderado
	1
	S
	-treinamentos periódicos de maquinas existentes no setor.
	Colocação dos passantes e reforços nos bolsos feitos na maquina de Travete
	-Projeção de agulha nos olhos
- Lesão por esforço repetitivo
	- Contato de membros superiores com objeto perfurocortantes
- Quebra de agulha
	
Delimitadores
	2
	Alta
	2
	1
	Moderado
	1
	S
	-treinamentos periódicos de maquinas existentes no setor.
	Efetuar furos nas carneiras de capacetes na furadeira vertical
	- Ferimentos nas mãos e dedos.
- Projeção de partículas nos olhos
	- Contato de membros superiores com objeto perfurocortantes
	
Delimitadores
	1
	Alta
	2
	3
	Moderado
	1
	S
	-imprescindível a utilização dos óculos de segurança.
-treinamentos periódicos de maquina. 
	Passar e dobrar os bolsos na maquina automática.
	- Ferimentos nas mãos e dedos por queimadura.
	- Contato de membros superiores com superfície quente
	
NA
	2
	Alta
	1
	2
	Moderado
	1
	S
	-treinamentos periódicos de maquinas existentes no setor.
	Laceador de luva
	- Ferimentos nas mãos e dedos por queimadura.
	- Contato de membros superiores com superfície quente
	
NA.
	1
	Alta
	3
	3
	Moderado
	1
	S
	- utilização de mangotes
	Efetuar corte dos tecidos na maquina automatizada Vector FX - Lectra
	- Lesão por esforço repetitivo
	
-
	
NA.
	1
	Alta
	2
	3
	Moderado
	1
	S
	- Pausas durante a atividade
	Efetuar colocação de estampas nas vestimentas
	- Ferimentos nas mãos e dedos por queimadura.
	- Contato de membros superiores com superfície quente
	
NA.
	
2
	Alta
	3
	3
	Moderado
	1
	S
	-treinamentos periódicos de maquinas existentes no setor.
	Virador de Luva
	- Lesão por esforço repetitivo
	-Força manual, em pé com tecidos de alta gramatura
	
NA.
	
1
	Alta
	3
	3
	Médio
	1
	S
	-treinamentos periódicos de maquinas existentes no setor.
	Legenda: G = gravidade do dano, numa escala de 1 a 4 P= probabilidade de ocorrência do dano, numa escala de 1 a 4.
Risco = categoria de risco IN= estimativa da incerteza do risco (0,1,2) AC = Julgamento da aceitabilidade do risco (S=aceitável N= não aceitável).
XI. Recomendações e Conclusões Finais.
Indicador de qualidade do ambiente de trabalho
	Unidade
	Nº de Riscos Aceitáveis
	Nº de Riscos Avaliados
	IQAT (Ano Atual)
	IAQT (Ano anterior)
	Produção
	NA
	NA
	NA
	NA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Justificativa das não aplicabilidades dos Riscos Ambientais.
No setor produtivo a única avaliação ambiental verificado foi quanto à poeira oriunda das fibras dos tecidos.A metodologia empregada de coleta para esse tipo analise foi a NHO 04 -2001- Norma de Higiene Ocupacional da Fundacentro: método de ensaio: método de coleta e análise de fibras em locais de trabalho: análise por microscopia ótica de contraste de fase, recomendada pela Organização Mundial de Saúde, em conjunto com as orientações da NR 15, Anexo 12 – Limites de Tolerância para Poeiras Minerais- Asbesto. Nesta metodologia de analise não foram identificadas partículas com dimensões que possam gerar risco ambiental nem mesmo químico, devido às dimensões das partículas serem maiores do que as consideradas respiráveis. A própria defesa humana é eficaz para reter as fibras orgânicas como algodão, e outras como aramida, para-aramida, carbono ou viscose. No histórico da Protenge nunca houve relatos sobre doenças relativas as poeiras emanadas dos tecidos. 
O ruído e o calor existentes no setor causam certos incômodos, mas não ultrapassa o limite de tolerância da Norma Regulamentadora 15 em seu anexo Nº1 NR 17 e em seu Anexo Nº3 que para uma exposição de 8 horas de ruído intermitentes continuo é estabelecido que não ultrapasse 85db(A). O ruído e o calor existente no setor estão caracterizados no conforto e não em riscos potenciais a saúde do trabalhador.
Desconforto térmico incide na capacidade de desempenho da tarefa e aumenta o desgaste físico e reduz a capacidade de concentração.
Não foi encontrado nenhum agente biológico que possa ser caracterizado como risco ambiental ou apresentar alguma não conformidade no anexo 14 da Norma Regulamentadora 15. 
11.1 Recomendações.
Uso obrigatório de calçados de segurança e mascaras PFF1 sem válvula, apesar de qualitativamente as poeiras existes no ambiente não causarem agravos à saúde dos trabalhadores, funcionário como medida preventiva até mesmo contra ações regressivas.
Melhor acondicionamento dos paletes e de caixas de matérias.
11.2 Opção de Implementação sugerida: 
Instalação de exaustor para a captação de poeira.
Limpeza das maquinas, porém com a implementação de aspiração das poeiras semanalmente.
Isolamento da maquina de corte, pois a mesma pode causar riscos de acidentes entre o corredor e o equipamento.
No momento de funcionamento da maquina
 de corte
, as barras laterais correm num curto espaço utilizado como passagem.
Figura 25
Orientação e obrigação da nãoretirada dos delimitadores das maquinas
Adequação do piso com a conforme a NBR 9050 (Norma de Acessibilidade)
Adequar o piso com 
o fechamento adequado do
 “ralo” no local 
que atualmente está sobreposto com um retalho d
e borracha, podendo ocasionar acidente.
Figura 26
Uso obrigatório de mangotes para quem exerce a atividade com risco de queimaduras
Pausas alem das exigidas por lei, para descanso visual e exercícios de alongamento.
Treinamentos periódicos e conscientização dos riscos oferecidos por cada máquina.
Conclusão final.
A Empresa tem a Certificação 9001 que se refere à Norma de Qualidade em produtos manufaturados, ou seja, todos os equipamentos, vestimentas e materiais acabados que saem da empresa para entrega, são padronizados, , se o resultado não tem características de acordo com a norma ISO, ela não sairá para o comércio, partindo deste conceito os recursos que são utilizados para a fabricação desses materiais também não deixam a desejar, porem, as condições de conforto e segurança ainda passam despercebidas.
Apesar do setor de produção apresentar algumas não conformidades, por um estudo elaborado e um planejamento meticuloso e estabelecendo um prazo para o cumprimento deste, acredito que a complexidade para adequar a planta segundo as Normas que cuidam as saúde e da segurança do trabalhador não seria demasiada. 
São Paulo, 02 de Abril de 2012
______________________________________
Sônia Barboza de Oliveira
XII. Ergonomia 
12.1 Introdução
Ergonomia é a disciplina científica cujo objetivo é estudar as características laborais, de forma a adequar o local de trabalho e o equipamento ao trabalhador, gerando mais conforto, segurança, eficiência e produtividade.
A palavra “Ergonomia” vem de duas palavras Gregas: “ergon” que significa trabalho, e “nomos” que significa leis.
Essa disciplina pode ser aplicada em vários setores de atividade (Ergonomia Industrial, hospitalar, escolar, transportes, sistemas informatizados, etc.).
Em todos eles é possível existirem intervenções ergonômicas para melhorar significativamente a eficiência, produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho. A Ergonomia atua em todas as frentes de qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os estresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até aos fatores ambientais que possam afetar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde.
Neste estudo iremos identificar características que podem contribuir para aparecimento de algumas lesões causadas por métodos de trabalho que agridam as articulações, os membros e os músculos dos colaboradores da Empresa Protenge.
12.2 Avaliação da carga de trabalho
No setor da produção as trabalhadoras que trabalham na costura, na preparação, realizam as atividades designadas como primárias que são a costura e a customização das roupas, já o mecânico tem como atividade principal o conserto de maquina quando alguma apresenta problema, e como atividade secundária auxilia o encarregado em alguma questão operacional como, por exemplo, pequenos reparos em elétrica, hidráulica ou civil, já o setor de expedição tem como atividade primária receber os paletes, e encaminhá-los para o almoxarifado, teoricamente esta seria sua única atividade, mas sempre quando é recebido algum material que não seja da produção, como por exemplo, algo encomendado pela alta direção, os mesmos também recebem e encaminham para o setor que solicitou, isso poderia ser classificada como atividade secundaria, esta atividade também é realizada pelo trabalhador do setor de acabamento. 
Características de penosidade podem ser vistas no ambiente de trabalho, em muitos momentos a exigência do cumprimento dos prazos não é compatível com o numero de trabalhadores, sobrecarregando os setores, tornando o trabalho que tem uma característica não muito severa, tornar–se em muitos momentos da jornada de trabalho, por suspensão de pausas regulares dos empregados.
Como a foto no exemplo abaixo:
Figura 27
12.3 Questões relativas às cargas de trabalho
12.3.1 Setor de costura.
No setor de costura as trabalhadoras passam toda a jornada de trabalho sentadas, salvo em horário de almoço e café, porem, fora estas duas pausas, o trabalho é continuo, realizam o trabalho de maneira quase estática , apenas movimentando os membros superiores para a execução da costura.
Observando a maneira com que elas trabalham poderíamos dizer que estão expostas aos seguintes riscos, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos excessivos, monotonia e repetitividade e outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico. Alem disso há pouco espaço para a movimentação de braços e de pernas deixando também as articulações estáticas e expostas a problemas de circulação e consequentemente inchaço dos pés e patologias da coluna vertebral como hiperlordose, hipercifose e escoliose e observado o uso dos membros inferiores na atividade o cotovelo também fica estático por alguns períodos e/ou com repetição de movimentos e isso pode causar tendinite mesmo por que o assento utilizado é contem apoio para os braços
Como observado na figura 28.
Figura 28
Nesse caso o apoio ergonômico para os pés foi dispensado, a altura desta colaboradora permite que seus pés alcancem o chão.
Já no caso da figura 03 podemos observar que a trabalhadora tem muito pouco espaço para a movimentação dos membros superiores em sua estação de trabalho, visto que a organização e o ritmo de trabalho estavam intensos este dia, observamos também a ausência de apoio para os braços na cadeira. 
Figura 29
 
12.3.2 Setor de acabamento
No setor de acabamento o trabalhador executa sua atividade de pé em toda sua jornada, podemos observar que o mesmo realiza um trabalho dinâmico, porem, muito repetitivo, em sua função ele retira os excessos de linha das roubas terminadas e quando as luvas são produzidas é ele que fica responsável por seu acabamento sendo lanceando-a ou adequando a luva para os membros superiores.
No trabalho de acabamento ele permanece estático em uma bancada, trabalhando apenas com os membros superiores.
Observando a bancada verificamos que a mesma fica localizada bem abaixo de sua cintura causando tensão em seus ombros e a coluna fica levemente flexionada em longo prazo isso poderia causar hiperlordose, hipercifose e escoliose, como demonstrada na figura 30.
Figura 30
Em outros momentos o trabalhador passará seu expediente inteiro ou até mesmo em alguns dias de sua jornada trabalhando com o virador de luva onde é imposta uma postura inadequada podendo causar lesão por esforço repetitivo e lesões na coluna vertebral, como mostram as figuras 31, 32 e 33.
Os tecidos tem acentuada gramatura o que exige a colocação de força na operação de virar as luvas para o lado direito. As luvas são costuradas pelo lado do avesso.
O empregado tem 23 anos de idade e está no posto há 02 anos consecutivos e não se queixa de dores.
Figura 31 Figura 32 
Figura 33
 
12.3.4 Mecânica.
Os mecânicos que executam suas atividades no setor, em muitas ocasiões podem encontrar-se sob exigência de postura inadequada para verificar os funcionamentos de certas maquinas ou até mesmo em suas atividades de pequenos reparos em manutenção predial como civil, elétrica e hidráulica.
12.3.5 Expedição
Os trabalhadores desse setor estão expostos aos seguintes riscos:
Esforço físico intenso
Levantamento e transporte manual de peso
Exigência de postura inadequada
Imposição de ritmos excessivos
Repetitividade
Outras situações causadoras de stress físico e/ou psíquico
Em freqüentes momentos da jornada de trabalho os colaboradores recebem paletes de tecido e caixas de produtos para seu acondicionamento,visto que em muitos dias são muitos os pedidos realizados os empregados do setor passam o dia inteiro enviando e recebimento materiais, seu acondicionamento e feita de maneira manual, pois, o espaço que se tem para movimentação de carga não atende o que é exigido na legislação impedindo a movimentação de paleteiras. Como demonstra a figura 08 que mostra seu acondicionamento e a figura 09, referente ao espaço para transporte de material.
Figura 34- Figura 35
 
12.3.6 Corte
No setor de corte não foi verificado nenhum risco ergonômico significante, pois é a maquina efetua todo o processo automaticamente.
O que pode se notar é certa irritabilidade do operador com a exigência de produção em alta, mas nada que o penalize , analisado qualitativamente, ou seja que ofereça risco a sua saúde e/ou integridade física. Nas figuras a seguir mostra a estação de serviço do trabalhador.
Figura 36-Operador conversa enquanto Figura 37-Informações automatizadas 
 maquina executa o corte 
12.3.7 Principais formas de combater e prevenir distúrbios osteomusculares e patologias da coluna vertebral são:
A recomendação de pausas e de outras medidas deve ser estabelecida pela Análise Ergonômica da atividade, porém a titulo de exemplo indicamos:
Pausas regulares nas atividades (Isso não significará que o trabalhador ficará desocupado durante esse tempo, pode-se desenvolver outra tarefa durante esse tempo, ou estabelecer um período de 10 minutos de descanso a cada 50 minutos trabalhados).
Ênfase de informações preventivas.
Treinamento relativo a transportes e armazenamento de materiais
Treinamento relativo a medidas de prevenção nas atitudes diárias (este poderá ser feito em Dialogo Diário de Segurança)
Envolvimento de equipe multidisciplinar como, por exemplo, médicos, fisioterapeuta, nutricionista, etc.
12.4 Ambiente climático interior
 
 Em dias de calor o setor da produção sofre com as altas temperaturas, pois a telha ser de zinco o calor é absorvido de maneira intensa e emanado por todo o setor, trazendo um grande desconforto para os colaboradores.
 Existe ventilação natural, e a artificial, esta é feita por ventiladores com umidificadores ambientais (FIg.13), mesmo por que tem a serventia de fazer com que os particulados de poeira de tecido dispersos no ar recaiam sobre a superfície proporcionando menos desconforto para os trabalhadores visto que estas poeiras contem elementos químicos em virtude do tratamento que é dado ao tecido para ele resistir ao calor, causando dermatoses. Os recursos que utilizamos não garante um conforto térmico aceitável em vista que tem dia que registramos 30°C no local e pela Norma Regulamentadora 17 a temperatura ideal ou seja aquela que propicie conforto térmico é de 20°C a 24°C.
 Figura 37
Outro problema relativo às condições de conforto ambiental é o ruído, temos as seguintes fontes geradoras de ruído:
01 compressor
Maquina Industrial de Corte (Vector FX – Lectra)
01 Gerador de energia trabalhando em tempo integral para produzir energia em uma parte do setor da produção.
Está analise foi feita qualitativamente, porem, por uma permanência média do setor já é bem perceptível o incômodo gerado pelo ruído.
12.5 Organização do trabalho
Como relatado anteriormente à forma como é feita a atividade encontramos alguns pontos deficientes que necessitam de melhoria, como os intervalos inexistentes quando a um significativo aumento de produção, exigência de postura inadequada para se realizar o serviço, a pressão psicológica referente ao cumprimento de metas e a repetitividade em certas atividades.
12.6 Recomendações
Adoção de suporte e tapetes ergonômicos para os pés para os funcionários que trabalham em pé
Adoção de cadeiras ergonomicamente corretas e suportes para os pés quando houver a necessidade
Treinamentos sobre correto transporte de carga manual
Viabilidade de troca ou enclausuramento das fontes geradoras de ruído (conforto)
Aumento ou troca dos equipamentos de ventilação artificial (conforto)
Troca da telha de zinco por uma de fibrocimento com manta térmica (conforto)
Exigência de pausas regulares quando a produção estiver com uma alta demanda.
Pausas para alongamentos durante o expediente.
Melhor distribuição dos serviços a serem realizados
Adequar os espaços de serviços físicos a antropometria e a biomecânica dos trabalhadores.
XIII. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
13.1 Introdução
Originada durante o governo do presidente Getúlio Vargas, em 1944, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA completou 55 anos de existência no último dia 10 de novembro de 1999. Coube a ela o mérito pelos primeiros passos decisivos para a implantação da prevenção de acidentes do trabalho no Brasil.
A CIPA surgiu quando a sociedade e alguns empresários já tinham detectado a necessidade de se fazer alguma coisa para prevenir acidentes do trabalho no Brasil. Em 1941, no Rio de Janeiro, foi fundada a Associação Brasileira para Prevenção de Acidentes (ABPA). Outras experiências também já existiam como das empresas estrangeiras de geração e distribuição de energia elétrica, Light and Power, em São Paulo e no Rio de Janeiro, que há anos já possuíam Comissões de Prevenção de Acidentes.
Outros méritos da existência da CIPA são demonstrar que os acidentes de trabalho não eram ficção e criar a necessidade de ações prevencionistas além das que constavam como sua obrigação.
A CIPA tem sua origem no artigo 82 do Decreto-Lei 7.036, de 10 de novembro de 1944. Apesar do tempo de existência e da tradição da sigla, a CIPA ainda não adquiriu estabilidade organizacional e funcional. Isto em razão dos avanços e recuos, dos altos e baixos resultantes das diversas regulamentações a que foi submetida em meio século de vida. 
13.2 Objetivo
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA- Tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a prevenção da vida e a promoção de saúde no trabalho.
13.3 Da organização.
A Comissão será organizada a partir do grupo do Código Nacional de Atividade da Empresa, a partir desse momento poderemos classificar o grau de risco e o dimensionamento do numero total de trabalhadores, a partir desse momento poderemos dizer quantos membros está percentagem terá.
A comissão será composta por representantes do empregador decididos por ele quem será, e dos empregados deliberado por escrutínio secreto, o grupo de trabalhadores que forem eleitos terão por responsabilidades acompanhar e auxiliar a desenvolver os programas de segurança relativos a Empresa.
Este grupo terá por obrigação levar os problemas relativos a segurança ao conhecimento do empregador, juntamente com a solução elaborada.
A CIPA será composta por presidente, vice presidente, membros efetivos e suplentes, terá reuniões mensais para se discutir os riscos e problemas identificados e propor soluções de melhoria, para os riscos graves e iminentes a CIPA terá o direito de realizar reuniões extraordinárias.
Intrinsecamente com suas responsabilidades a CIPA terá o dever de cumprir com seu plano de trabalho elaborado com assessoria do SESMT se a mesma desejar, solicitar os comunicados de acidentes emitidos e verificar as medidas de segurança implantada, elaborar o mapa de risco de todos os setores da empresa, elaborar documentos de campanhas de AIDS, SIPAT e de participação de colaboração com o desenvolvimento do Programa de Riscos Ambientais, participar de investigações de acidentes do trabalho (inclusive os mais graves) quinhoar com os programas de segurança da empresa, divulgar informações sobre Segurança e Saúde no Trabalho e estar anexo na ata de reunião da CIPA pelo menos partes significativas do Programa de Prevenção Ambientale o relatório anual do Programa de Controle Médico Ocupacional. 
Para cumprir com todas estas responsabilidades a percentagem terá um curso com uma carga horária de 20 horas durante o expediente para ter ciência das ferramentas a serem utilizadas nestas competências anteriormente citadas
 
13.4 Cronogramas do processo de eleição e implantação da CIPA
Para o escrutínio secreto a Empresa deverá cumprir prazos estipulados na Norma Regulamentadora 05 para a implantação ou para nova gestão da Comissão como segue o exemplo.
	Cronograma
	Prazos Legais
	Data exata
	Dia da semana
	Dias antes da posse
	Edital de convocação para eleição
	60 dias antes da posse
	16/3/2012
	Sexta-feira
	-60
	Formação da comissão Eleitoral
	55 dias entes da posse
	22/3/2012
	Quinta-feira
	-55
	Inicio das Inscrições de canditatos
	20 dias antes da eleição
	23/3/2012
	Sexta-feira
	-53
	Publicação Edital de Inscrição
	45 dias antes do término do mandato
	23/3/2012
	Sexta-feira
	-46
	Término das Inscrições dos Candidatos 
	6 dias antes da Eleição
	30/3/2012
	Sexta-feira
	-39
	Retirada do edital de inscrições
	Dia seguinte ao encerramento das inscrições
	6/4/2012
	Sexta-feira
	-38
	Retirada do edital de convocação
	No dia da eleição
	9/4/2012
	Segunda-feira
	-33
	Realização da votação
	30 dias antes da posse
	13/4/2012
	Sexta-feira
	-33
	Realização da apuração
	Mesmo dia da eleição
	13/4/2012
	Sexta-feira
	-33 ( o prazo poderá sofrer alteração)
	Resultado da eleição
	1 dia após a apuração
	13/4/2012
	Sexta-feira
	-32
	Curso para os Cipeiros ( data mínima)
	Depois da eleição
	13/4/2012
	Sexta-feira
	-31
	Comunicar sindicato do resultado da data de posse 
	15 dias após a eleição
	16/4/2012
	Segunda-feira
	-18
	Curso para cipeiros (data máxima)
	Antes da posse
	27/4/2012
	Sexta-feira
	-3 ( o prazo poderá sofrer alteração)
	Posse dos cipeiros
	
	14/5/2012
	Segunda-feira
	0
	Organização do calendário
	Na reunião da posse
	16/5/2012
	Quarta-feira
	0
13.5 Mapa de Risco.
É uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores. Tais fatores originam-se nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos, e nos espaços de trabalho, onde ocorrem as transformações) e da forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, turnos de trabalho, postura de trabalho,treinamento etc.)
A realização de mapeamento de riscos tornou-se obrigatória para todas as empresas do país que tenham CIPA, através da portaria nº 5 de 17/08/92 do Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador do Ministério do Trabalho.
De acordo com o artigo 1º da referida portaria cabe às CIPAs a construção dos mapas de riscos dos locais de trabalho. Através de seus membros, a CIPA deverá ouvir os trabalhadores de todos os setores da empresa e poderá contar com a colaboração do ServiçoEspecializado de Medicina e Segurança do Trabalho (SESMT) da empresa, caso exista.
Os riscos deverão ser representados em planta baixa ou esboço do local de trabalho (croqui) e os tipos de riscos relacionados em tabelas próprias, anexas à referida portaria.
Como segue o exemplo a seguir:
XIV. Programa de combate a incêndio. 
	MEDIDAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO
	Acesso de viatura do Corpo de bombeiros
	
	Iluminação de emergência
	X
	Separação entre edificações
	
	Detecção de incêndio
	
	Segurança estrutural nas edificações
	
	Alarme de incêndio
	X
	Compartimentação horizontal
	
	Sinalização de emergência
	X
	Compartimentação vertical
	
	Extintores
	X
	Controle de material de acabamento
	
	Hidrantes e mangotinhos
	X
	Saídas de emergência
	
	Chuveiros automáticos
	
	Elevador de emergência
	
	Resfriamento
	
	Controle de fumaça
	
	Espuma
	
	Gerenciamento de risco de incêndio
	
	Sistema fixo de gases limpos CO e CO2
	
	Brigada de incêndio
	X
	Plano de intervenção de incêndio
	
	RISCOS ESPECIAIS
	Armazenamento de líquidos inflamáveis
	
	Fogos de artifício
	
	Gás Liquefeito de Petróleo
	
	Vaso sob pressão (caldeira)
	
	Armazenamento de produtos perigosos
	
	Outros
	
	ELEMENTOS ESTRUTURAIS
	Prédio construído de alvenaria com estruturas de ferro
	Estrutura de sustentação da cobertura: concreto, ferro com telhas de zinco e fibrocimento
	 Identificação da edificação e/ou área de risco
	Área (m²)- 1.323,35M²
	Existente- 1.323,35 M²
	A construir - X
	Total- 1.323,35 M²
	Detalhes
	Altura (m) – 11,05 M
	Nº de pavimentos- 4 
	Ocupação de solo: 1.323,35 M²
	Uso, divisão e descrição: Grupo I2, indústrias onde as atividades exercidas e os materiais utilizados apresentam médio potencial de incêndio 
	Risco: MJ/m²: 300 a 1.200MJ/m2
14.1 Recomendações:
Pelo o que define o Decreto 56819 do Corpo de Bombeiros, de acordo com o grupo que a Empresa se classifica, com sua altura e área total, sugiro um planejamento dos seguintes itens a seguir.
Acesso de viatura na edificação
Segurança estrutural contra incêndio
Compartimentação Vertical
Controle de Materiais de Acabamento
Saídas de Emergência
Plano de Emergência
Brigada de Incêndio – 14 Brigadistas ( Anexo A, tabela 1.A, Instrução Técnica 17) 
Mangotinhos
Segundo o que trata a Instrução Técnica Nº21 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, em seu subitem 5.2.1.3, cita que os extintores deverão ficar desobstruídos e sinalizados, como segue o exemplo a seguir vimos que isto não está de acordo com a realidade da empresa.
 XV Cronograma para implantação das medidas gerais de segurança.
15.1 Introdução.
Esse cronograma apresentará as atividades desenvolvidas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho durante o ano.
 
15.2 Objetivo. 
Reduzir de forma significativa os acidentes e possíveis infrações e/ou multas que a Empresa possa arcar pelo não comprimento do cronograma de segurança no trabalho.
Caracterização da Empresa:
Código Nacional de Atividade: 14.13-4
Risco: 2
Total de Trabalhadores: 75
	Atividade
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	AVCB
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Formação de Brigada de Emergência 
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Treinamentos de Brigada de Emergência
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Sinalizações de emergência e rota de fuga
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Recarga de extintores
	
	
	
	
	
	
	X
	
	X
	
	
	
	Testes Hidrostáticos de hidrantes
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	Manutenção preventiva de Maquina de Corte
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Treinamentos referentes a Maquina de Corte
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	Analise Ergonômica
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Treinamentos de Ergonomia 
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	Revalidação do PPRA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	PCMSO
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Verificar ordens de serviço
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão de APR’s
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Verificação dos EPI’s
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	X
	
	
	Verificar prontuário de Instalações elétricas
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Planejamento pra Sipat
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Sipat
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	Auditoria do INMETRO
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
15.3 Cronograma para as medidas de segurança propostas 
	Atividade
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	
	Status
	
	Exigência obrigatória do uso de EPI
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Não iniciada
	Em andamento
	Finalizada
	Acondicionamentoapropriado de paletes e caixas
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Instalação de exaustor para a captação de poeira
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	Isolamento da maquina de corte
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	Adequação do piso com a conforme a NBR 9050
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Manutenção na organização e na limpeza
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Adoção de tapetes, cadeiras e bancadas ergonômicas. 
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Estudo sobre enclausuramento de maquinas.
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	Orçamento de equipamentos de ventilação artificial
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	Estudo sobre a troca de telha de zinco
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	Adoção das medidas ergonômicas referentes à postura permanente
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
FALTA AJEITAR BIBLIOGRAFIA\INDICE/FIGURAS/DEDICAÇÕES
XVI Bibliografia.
Livros:
CUNHA TAVARES, J. – Administração aplicada à segurança do trabalho
CAMPOS, A. – CIPA Uma nova abordagem
Internet 
INSTRUÇÕES TÉCNICAS DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DE SÃO PAULO
Disponível em: http://www.ccb.polmil.sp.gov.br/
Legislação, resolução.
Portaria 3.214/78 – Normas Regulamentadoras 
Doenças e queixas apresentadas pelas empregadas.

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