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MEMORIA IMUNOLOGICA .rtfd

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A imunidade pode ser adquirida de forma passiva ou ativa. A passiva pode ser  natural ou artificial, sendo a natural obtida pelo  aleitamento materno enquanto a passiva artificial pela soroterapia. A imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de anticorpos produzidos por um animal ou outro homem. Esse tipo de imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade ativa é também subdividida em natural ou artificial, sendo a natural adquirida a partir do contato com um patógeno e a artificial pela vacinação. A vacina gera uma memória imunológica, a qual é traduzida por uma proteção de longa duração.
A memória refere-se à capacidade que o sistema imunitário tem de reconhecer novamente um mesmo antígeno e reagir contra ele, produzindo rapidamente mais  anticorpos específicos.
Considerando um exemplo hipotético de infecção pelo vírus da rubéola, após um primeiro contato com este vírus, o organismo de uma criança irá demorar algumas semanas para produzir anticorpos em níveis neutralizadores (resposta primária) e deverá manifestar a doença. Em segundo contato com o mesmo vírus, a produção de anticorpos será muito mais rápida e intensa (resposta secundária), inativando-o antes que ele tenha tempo de causar sintomas (Figura 1). 
Em uma segunda exposição a um determinado antígeno, a produção de anticorpos tem desencadeamento diferente daquele que se segue á primeira exposição. Na segunda exposição, os anticorpos são produzidos mais rápida e intensamente.
 
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Figura 1: características das respostas primárias e secundárias de anticorpos
Fonte: Abul K. Abbas, 2° edição, 2007.
VACINAÇÃO
Vacinação é o processo que estimula as respostas imunes adaptativas protetoras contra os microrganismos por meio da exposição a formas ou componentes não-patogênicos. Diversos tipos de vacinas estão em uso e sendo desenvolvidas. Algumas das vacinas mais eficazes são compostas por microrganismos atenuados, que são tratados para perder sua infectividade e patogenicidade ao memso tempo que mantém sua antigenicidade. A imunização com estes microrganismos atenuados estimula a produção de anticorpos neutralizantes contra antígenos microbianos que protegem os indivíduos vacinados de infecções subseqüentes. A tabela abaixo mostra os diferentes tipos de vacinas disponíveis.
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Fonte: Abul K. Abbas, 2° edição, 2007.
 
ADJUVANTES
Adjuvantes: são substâncias que aumentam a imunogenicidade da vacina
Ex: Toxina tetânica + sais de alumínio (adjuvante) → resposta humoral
Ex: Vacina Tripla (DPT):
Toxina  pertussis (adjuvante)+ toxina tetânica + toxina diftérica: proteção contra coqueluche, tétano e difteria
Ex: Adjuvante de Freund →  micobactérias mortas + óleo + água
Ex: polissacarídeos , proteínas de choque térmico e DNAs bacterianos
 
VIAS DE VACINAÇÃO
 - Mais comum: injeção
→ dolorosa e alto custo => material estéril e pessoas treinadas
→ não imita a via de entrada natural da maioria dos patógenos;
  - Estimulação de uma resposta imunológica apropriada;
- Maioria dos patógenos => MUCOSA
- Alvos: administração oral ou inalação
 
Memória Imunológica: Propriedade do sistema imune adaptativo de responder mais rapidamente, com maior magnitude e de maneira mais eficaz, a exposição repetida a um antígeno, em comparação com a resposta à primeira exposição.
O princípio fundamental da vacinação é administrar uma forma morta ou atenuada de um agente infeccioso ou um componente microrganismo que não causa a doença, mas induz uma resposta imunológica que fornece proteção contra a infecção pelo microrganismo patogênico vivo. As vacinas são eficazes se o agente infeccioso não estabelecer latência, se não sofrer muita ou qualquer variação antigênica e se não interferir na resposta imunológica do hospedeiro.
Vacinas bacterianas e virais atenuadas e inativadas são produzidas pelo tratamento do microrganismo de modo que não possa causar doença (ex: atenuação da virulência) ou pela morte do microrganismo, mas mantendo-se a sua imunogenicidade. A vantagem das vacinas microbianas atenuadas é que induzem todos as respostas imunológicas inatas e adaptativas (tanto humorais como mediada por células) que os microrganismos desencadeiam e, portanto, são a maneira ideal de induzir imunidade protetora. Louis Pasteur foi o primeiro cientista a demonstrar que bactérias vivas atenuadas poderiam conferir imunidade específica. Atualmente, as vacinas atenuadas ou mortas em uso geralmente induzem proteção limitada e são eficazes apenas por curtos períodos. As vacinas virais vivas atenuadas geralmente são eficazes, ex: poliomielite, sarampo e febre amarela.
As abordagens mais empregadas para a produção de tais vírus atenuados é a passagem repetida em cultura de células. Mais recentemente a geração de mutantes sensíveis à temperatura e por deleção chegou ao mesmo objetivo. Vacinas virais frequentemente induzem imunidade específica de longa duração de modo que a imunização de crianças seja suficiente para proteção por toda a vida. Algumas vacinas virais atenuadas (por ex, poliomielite) podem causar a doença em hospedeiros imunocomprometidos e por esses motivos as vacinas de polivírus inativadas são agora as mais comumente utilizadas. A principal preocupação com as vacinas virais ou bacterianas atenuadas é a segurança.
Uma vacina inativada amplamente usada e de considerável importância pública é a vacina do vírus influenza. O crescimento desse vírus em aves e galinhas é utilizado em dois tipos de vacinas. A mais comum é a forma trivalente inativada (morta) que é usada na vacina contra a gripe e é aplicado intramuscularmente. As cepas de influenzas mais frequentemente encontradas são selecionadas todo ano e incorporadas na vacina, mas a vacina é feita de vírus vivo atenuado e é usado como spray nasal.
Vacinas de antígenos purificados.
São compostas de antígenos purificados de microrganismos ou toxinas inativadas e geralmente são administradas com um adjuvante, um emprego eficaz dos antígenos purificados como vacina é feito para prevenção contra doenças causadas por toxinas bacterianas. As toxinas podem se tornar inócuas sem perder a imunogenecidade e esses toxoides induzem fortes respostas de anticorpos.
As vacinas compostas de antígenos polissacarídeos bacterianos são usadas contra pneumococos e H. influenza. Como os polissacarídeos são antígenos T independentes, tendem a estimular a resposta de anticorpos de baixa afinidade e posem ser fracamente em lactantes ( que não montam fortes respostas de anticorpos independente de células T).
Os anticorpos de alta afinidade podem ser gerados contra antígenos polissacarídios mesmo em crianças, acoplado ao polissacarídio uma proteína, formando uma vacina conjugada. Essas vacinas funcionam como conjugado carreador e haptenos e são uma aplicação prática do princípio de cooperação de células T-B. As vacinas contra H. influenza, pneumococos e meningococos atualmente utilizadas são as vacinas conjugadas.
As vacinas de proteínas purificadas estimulam as células t aux e as respostas de anticorpos, mas não geram potencialmente as células T citotóxicas.
Vacinas de antígenos sintéticos
O Objetivo da pesquisa com vacinas é identificar os antígenos e epítopos microbianos mais imunogênicos para sintetiza-los em laboratório, e utilizar os antígenos sintéticos como vacina, pela técnica de DNA recombinante. As vacinas feitas de antígenos derivados de DNA recombinante atualmente estão em uso para o vírus da hepatite, herpes simples, febre aftosa, papilomavírus humano e rotavírus. São produzidas em leveduras e combinadas com um adjuvante. Desse modo, esta vacina antiviral é também uma vacina preventiva contra o câncer.
 
Vacinas de vírus vivo envolvendo vírus recombinante
Outra abordagem para desenvolvimento de vacinas é introduzir genes que codificam antígenos microbianos em vírus não citopáticos e infectar indivíduos com esses vírus. Portanto, o vírus serve como uma fonte de antígenos sem um indivíduo inoculado.
A grande vantagem dos vetores virais, é que como outro vírus, induzem o complemento integral das repostas imunológicas, incluindo fortes repostas de células T citotóxicas.
Um problema potencial com o vírus recombinante é que podem infectar as células do hospedeiro, e embora não sejam patogênicas, podem produzir antígenos que estimulam as respostas de células t citotóxicas que destroem as células infectadas do hospedeiro. Essa e outras preocupações quanto à segurança limitaram o uso generalizado de vetores virais para a produção de vacinas.
Vacinas de DNA
Um método interessante de vacinação foi desenvolvido com base em observação. A inoculação de um plasmídeo contendo DNA complementar (cDNA) que codifica um antígeno proteico leva a resposta imunológica celulares e humorais fortes e duradouras contra os antígenos. É provável que as APC (células apresentadoras de antígenos), transfectadas pelo plasmídeo e que o cDNA seja transcrito e traduzido em proteínas imunológicas que induz resposta específica. No entanto, as vacinas de DNA não foram efetivas como se esperava em ensaios clínicos.
 
Adjuvantes e imunomoduladores
Imunização passiva: transferência de anticorpos, tratamento rápido de doenças potencialmente letais causadas por toxinas. Os anticorpos contra o veneno de serpente podem ser salvadores quando administrados após a picada de serpentes peçonhentas. A imunidade passiva tem vida curta porque o hospedeiro não responde a imunização e a proteção dura apenas o tempo em que os anticorpos são injetados. Além disso, a imunização passiva não induz memória imunológica, de modo que em indivíduos imunizados não são protegidos contra a exposição subsequente a toxina de microrganismo.
 
 
 
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