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Memória imunológica

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Memória imunológica 
Memória imunológica e vacinas 
 Quando entramos em contato com alguns 
patógenos vamos induzir uma resposta imunológica. 
Inicialmente temo uma resposta inata e posteriormente uma 
resposta adaptativa que é mais tardia, especifica e eficiente. 
Temos uma variação em relação a resposta adaptativa de 
forma a eliminar o patógeno, e se essa resposta foi eficiente 
vamos ter uma contração da resposta imune, vamos eliminar 
alguns clones geradas nessa resposta do organismo para 
manter a homeostase. Além disso, se temos uma resposta 
eficiente temos a geração de células de memória. 
 A primeira vez que tivemos contato com o 
patógeno ou a primeira dose de vacina temos a primeira 
ativação da resposta imune, e o foco vai chegar em sua 
atividade mais eficiente em 10 dias após o primeiro contato, 
que vai depender de indivíduo para indivíduo, de idade, 
nutrição e outros fatores. Depois de 14 dias temos essa 
retração, por isso que, por exemplo, a vacina da Coranavac 
tem sua segunda dose da vacina 21 dias depois da primeira 
dose, onde podemos ver a ativação da resposta imune mais 
rápida e uma maior produção de células de memória. 
 Temos uma estimulação relacionada a uma 
infecção primária, secunda, terciaria, e em relação a vacina 
essa estimulação está relacionada a primeira, segunda e 
terceira dose. 
Célula B 
 O organismo vai entrar em contato com um 
determinado patógeno, essa célula B é imatura, mas já 
expressa IgM. Quando a célula B reconhece o antígeno 
especifico ele vai se diferenciar em plasmócito que libera IgM 
e IgG. Paralelamente temos células B sendo geradas, essas 
células não se transformaram em plasmócito, ela se 
proliferou e se transformou em célula de memoria 
esperando um segundo e terceiro contato. Esses 
plasmócitos gerados vão permanecer no organismo, e 
podem ser de vida longa ou curta, e vão produzir anticorpos 
por muito tempo e até por anos, depois eles migram para a 
medula óssea onde vão ficar secretando esses anticorpos. 
Se entramos em contato novamente com o antígeno, a 
célula de memoria que está quieta pode proliferar e gerar 
mais células B de memória, além disso algumas vão se 
transformar em plasmócitos para produzir mais anticorpos 
 Dentro do centro germinativo o linfócito B vai 
proliferar. Os linfocitos B que se proliferarem saem da zona 
escura, entram em contato com a célula T e melhoram sua 
afinidade devido a hipermutação somática, podendo se 
transformar em plasmócito e célula de memória. Existem 
células B ativadas e geradas fora do centro germinativo, que 
são plasmócitos de vida curta produtores de IgM. Os 
plasmócitos gerados dentro do centro germinativo com 
auxilio da T folicular são plasmócitos de vida longa que 
sofreram mutação somática melhorando sua afinidade e 
produzindo principalmente IgG. 
 Quando entramos em contato com o antígeno pela 
primeira vez vamos produzir IgM, conforme o tempo vai 
passando frente a esse estimulo começamos a produzir IgG 
e a diminuir IgM. O IgG tem uma afinidade muito maior pois 
passa por hipermutação somática. 
 Na segunda dose da vacina temos uma baixa 
produção de IgM, e começamos a produzir mais 
rapidamente uma quantidade maior de IgG. Em uma terceira 
dose aumentamos ainda mais a concentração de IgG 
Células T 
 Vários árticos científicos discutem sobre como 
geramos nossas células T de memorias. Existem duas 
hipóteses que não são excludentes, podemos ter geradas a 
partir do primeiro contato de uma T virgem devida 
apresentação pela APCs, proliferando se transformando em 
efetora e algumas dessas podem se transformar em T de 
memória, a outra hipnose é que tem células virgem e quanto 
o TCR recebe o sinal algumas se transformam em efetoras 
e outras se transformam em células T de memória. 
 Existem citocinas produzidas a nível basal como IL-7 
ou IL-15 no nosso organismo que são responsáveis por dar 
um sinal para manter essas células de memória no nosso 
organismo. 
Memoria efetora 
 A célula de memória efetora não expressa CCR7, 
depois de proliferar, vão para o organismo. Quando um 
antígeno entra no organismo ela vai desempenhar sua 
função efetora, sendo CD4 ou CD8 
Memória central 
 Tem CCR7, receptor de quimiocina que tem 
atividade quimioatraentes, dando um sinal para a célula T ir 
para o linfonodo. Chegando no linfonodo ela vai ficar quieta 
até entrar em contato com o antígeno 
 A memória efetora do tecido em contato com o 
antígeno ela começa a agir. Já a célula de memória central e 
começa proliferar para gerar mais clones específicos contra 
o antígeno, com isso elas saem e migram para o tecido para 
desempenhar sua função efetora. Essa proliferação é 
importante pois temos a capacidade de repor nossas células 
de memoria que não são eternas. 
 Em relação a célula T de memorias, principalmente 
T CD4 ela ajuda em vários sentidos e é extremamente 
necessária para a produção de T CD8 de memória. Isso 
ocorre pois produz citocinas que auxiliam a gerar CD8 de 
memória, além disso, a ligação CD40 – CD40 ligante faz 
com que a dendríticas aumente a expressão de MGC e 
moléculas co-estimuladoras na superfície, facilitando com que 
APCs se ativem 
 
 Quando falamos de outras APCs além da 
dendríticas, essas raramente ativam a célula T virgem. A 
célula B também é uma APC para a T efetora. Quando a T 
CD4 reconhece o antígeno via TCR ela começa a produz 
citocinas, além disso CD40 – CD40 ligante é importante na 
comunicação para o linfócito B e mudança de seu isótipo. O 
linfócito primeiro se transforma em plasmócito produtor de 
IgM, ótimo para ativar o complemento, mas é grande e não 
chega em outros lugares e não atravessa a placenta e tem 
baixa afinidade. Chega um momento que temos a 
necessidade de produzirmos isótipo diferente e 
principalmente IgG tem é muito eficiente. 
Vacina 
 As etapas até a produção de célula B e T efetora 
demoram, por isso a vacina tem a função de agilizar esse 
processo pulando algumas etapas. Historicamente, as medidas 
de higiene, os antimicrobianos e as vacinas tiveram um 
grande importante no aumento da nossa expectativa. 
 A vacina tem o principio de expor o organismo ao 
fator de risco, induzindo uma imunidade adquirida e especifica 
de forma artificial. A varíola por exemplo depois da vacina foi 
erradica 
• Ativa 
E o contato com o microrganismo e se vamos ter 
nossa resposta imune ativada e desenvolvemos 
anticorpos e células de memória tanto célula B quanto 
célula T, posteriormente se entro em contato 
novamente com o mesmo patógeno vamos ter a 
geração de mais memoria e agir mais rapidamente 
contra o patógeno 
• Passiva 
Já a imunidade passiva envolve a aquisição de 
anticorpos de forma passiva e é importante para uma 
resposta rápida, mas não gera células de memória 
 Quando estamos pensando em fazer uma vacina, 
em seu preparo está principalmente a segurança. Além 
disso, é importante vermos se temos a ativação de células 
T, principalmente se tratando de patógenos intracelulares. 
Precisa ter baixo custo 
Requisitos para uma vacina eficiente 
• Não pode estabelecer latência. (O HIV tem essa 
capacidade de latência) 
• Não possui ou apresente pouca variação antigênica 
• Não interfere com a resposta imune do hospedeiro 
• Mais eficazes contra infecções que não apresentam 
reservatórios animais ou ciclos silvestres 
 Sabemos que precisamos de, no mínimo, 80% da 
população vacinada para termos uma imunidade de rebanho, 
esse valor pode mudar dependendo do patógeno. Esse 
número é importante pois temos alguns indivíduos que não 
podem vacinar pois possuem uma doença autoimune. 
 Essa imunidade precisa ser atingida por meio da 
vacinação e não por meio da contaminação pois o índice de 
mortalidade, de sequelas e outras consequências podem ser 
imensuráveis quando adotadas em alguma pandemia. 
Tipos de vacina 
Eficientes pois podemos levar a inativação de um patógeno. 
• Bacterianas e Virais Atenuada 
Um Vírus é colocado em uma cultura com células 
humanas e transferidaspara as células de macaco por 
exemplo, e com isso ele muda suas características pois 
para replicar nessas células ele muda e como 
consequência perde sua virulência. Depois de testado e 
confirmada sua baixa virulência, ele vai ser colocado 
novamente com células humanas e novamente testa 
para depois ser usado em vacina. 
• Antígenos Purificados 
Geralmente administrados com adjuvantes. Mas não são 
geradas células T CD8 citotóxicas então não é para 
qualquer influência que podem ser usados. Nessa vacina 
se usa polissacarídeos, por isso não é boa ativadora de 
TCD8 pois estimula uma resposta T independente. Eu 
tenho um peptídeo, associa com uma proteína que age 
como um carreador (proteína), com isso a célula B vai 
ser especifica para polissacarídeo, vai reconhecer, 
internalizar, degradar, vai gerar peptídeo e apresentar 
para a célula T especifica que ativar a célula B e induzir 
mutação somática de forma eficiente. Temos a 
antitetânica e diftérico como exemplo 
• Antígenos sintéticos 
Antígeno proteicos. Queremos gerar uma proteína 
como a Spike. Tenho a tecnologia do DNA 
recombinante que nada mais é que usar bactérias e 
fungos como levedura que vão receber plasmídeos, no 
vírus sei a região promotora que vai gerar Spike, vou 
pegar essa região, inserir no plasmídeo e colocar dentro 
de uma bactéria que agora vai ser capaz de produzir a 
Spike, eu pego essa proteína e isolo e agora posso 
usada na vacina 
• DNA recombinante. 
O vírus recombinante é um vírus não citopatico, fazem 
algumas alterações no vírus para diminuírem a sua 
virulência e coloco o material genético no vírus. Esse 
tipo de vacina é muito eficiente pois ativa todo tipo de 
resposta imunológica, T CD4, TCD8 e linfócito B. Vamos 
transferir o material genético do vírus de interesse e 
coloco dentro do vírus recombinante que não possuem 
virulência, eu pego esse vírus e injeto no indivíduo. 
• Vacinas de DNA 
A vacina de DNA constrói um plasmídeo, insere na 
região promotora e injeto diretamente na pessoa, com 
isso, esse tipo de vacina induz todos os tipos de 
resposta imune, mas não é tão potente assim, não é 
muito usada diretamente pois não é um bom indutor. 
• Vacinas de RNA e COVID 
A Fizer é RNA mensageiro, que é instável e precisa de 
colocar em frízer por isso tivemos essa demanda 
durante a vacinação de covid. Nessa vacina vai estar 
presente o RNA mensageiro, as dendríticas vão entrar 
em contato com esse material, vão internaliza, no 
citoplasma a célula encontra os ROLL que reconhece 
PAMPs. Esse RNA também vai chegar no citoplasma da 
célula e vai ser lido, vai ser traduzido e vamos produzir a 
Spike, nesse caminho ele foi reconhecido por outros 
receptores. Paralelamente a ativação desses receptores 
temos a produção de quimiocina como INF-1 que 
aumenta a expressão de MHC 1 e temos uma ativação 
do estado antiviral da célula. A Spike agora pode ser 
degradada, esse peptídeo vai ser transportada, vai para 
o reticulo via TAP, e se liga ao MHC 1 ativando CD8, 
paralelamente algumas Spike vão se liberadas e podem 
ser endocitadas, com isso ela vai ser clivadas por 
enzimas lisossomais e ir para vesículas que tem MHC 11 
ativando CD4. Spike vai ser reconhecida por célula B 
especifica, vai estar apresentando linfocitos T e sofrendo 
hipermutação somática produzir anticorpo e gerar 
células de memória. 
 Então independentemente de como recebemos o 
material genético, DNA ou RNA, temos uma resposta que 
leva RNA que vai para o citoplasma e vai levar tudo que 
citamos acima. 
Vias de administração das vacinas 
• Garantir apresentação efetiva da APCs 
• Apresentação mais eficiente ocorre com antígenos 
preservados (Injetável) 
 As vacinas de via oral têm sua eficiência pois temos 
sítios capazes de gerar uma resposta imunológica, mas 
podem levar uma degradação por ácidos por exemplo, além 
disso no intestino temos Treg pronta pra levar uma 
tolerância. Por isso quando pensamos em injeção temos uma 
eficiência maior

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