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BRUNO LVES CORDEIRO
FACULDADE OBJETIVO
 
Morfologia, desenvolvimento 
e Crescimento da Soja. 
RIO VERDE- GO
2017 
BRUNO ALVES CORDEIRO
Morfologia, desenvolvimento e crescimento 
 da cultura da Soja
Trabalho apresentado a disciplina de Morfologia e Taxonomia Vegetal do Curso de Agronomia da Faculdade Objetivo.
Docente: Paula Sperotto
RIO VERDE - GO
2017
Sumário
Introdução 4
Raiz 7
Caule 8
Folhas 8
Flor 9
Frutas 10
Semente 11
Tipo de Crescimento 11
Estádio de Desenvolvimento 12
Estádio Vegetativo 12
Estádio Reprodutivo 13
Conclusão 19
Referencias 20�
Introdução:
A soja é supostamente originária de Glycine ussuriensis, forma silvestre encontrada no leste da Ásia. Nome botânico: Glycine Max(L.) Merr. (sin G.soja(L.) Sirb. Et Zucc.; G. Híspida(moench.) Maxim; Soja Max Piper, Soja japônica Sabi, Dolichos Max L; Dolichos soL; Phaseolus hispidus Oken. O nome comum é soja ou feijão –soja, é conhecida também nem espanhol por soja ou soya, em inglês por soybean. 
 Esta leguminosa granífera apresenta plantas herbáceas, anuais (90 a 160 dias), eretas e bem ramificadas, mas existem formas prostradas ou trepadoras; atingem altura que varia de 45 a mais de 120 cm, dependendo do cultivar e da época de semeadura. A planta toda é coberta por pêlos curtos e finos de cor cinza ou marrom-clara, mas se conhecem formam completamente glabras. Sistema radical bem desenvolvido e nodulado. Folhas trifolioladas, com folíolos oval-lanceolados com pecíolos longos e cilíndricos, com pequenas estípulas na base, na maturação, tornam-se amarelas e caem, deixando apenas ramos e vargens. Flores muitos pequenas, retas ou ligeiramente curvadas, hirsutas, cuja cor varia do amarelo-palha, passando por vários tons de cinza e marrom, até quase preta; podem conter até cinco sementes e são tardamente deiscentes. Normalmente, é planta de autofecundação, porém pequena taxa de polinização cruzada pode ocorrer. 
A soja tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivar existente, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. 
 Devem ser respeitadas as exigências da planta, tais como luz, temperatura, umidade, manejo, calagem e entre outros, para que ela possa ter um eficiente crescimento e o desenvolvimento, atingindo seu ponto máximo de potencial genético. 
A soja vem tomando proporções expressivas no Brasil no que diz respeito às transações econômicas mundiais desde a década de 1970. Tanto a soja em grão, quanto seus derivados têm boa aceitação no mercado internacional. Diante desta afirmação, este estudo busca mostrar a importância da soja e seus derivados para a economia brasileira. Para atingir o objetivo geral deste estudo buscou-se: dissertar sobre a produção da soja e seus derivados no Brasil e sua importância junto à sua balança comercial; analisar o volume das exportações e importações do grão e seus derivados, detalhando a área plantada e produtividade da soja a níveis mundiais. A pesquisa nos permite fazer algumas afirmações: a exploração da soja foi a atividade agrícola que mais se expandiu no mundo; o Brasil é o segundo maior exportador de soja e derivados do mundo e é o país que obteve os maiores ganhos em produtividade do grão. A soja obteve aumentos de participação expressivos em relação ao PIB nacional. Os estados do centro-oeste brasileiro são os que apresentam números mais expressivos. Brasil, Argentina e EUA, juntos, chegam à marca 87,71% do total mundial exportado de soja e derivados; a China e a União Européia são os principais importadores com aproximadamente 29,71% do total importado no mundo; os estados do centro-oeste brasileiro são os que apresentam números mais expressivos.
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Raiz
A soja constitui no seu sistema Radicular a raiz axial principal e as raízes secundárias, distribuída em quatro ordens. Seu desenvolvimento é iniciado na germinação, desenvolvendo até a maturação fisiológica da planta. 
O crescimento do sistema radicular divide-se em três frases distintas: 
Fase 1 – A radícula do embrião cresce verticalmente para baixo, desta cresce a raiz principal e dependendo da temperatura do solo (média de 22 a 27º C) a raiz pode desenvolver-se 2,5 a 5 cm diátios. Após o crescimento atingir a 45 a 60 cm, inicia o desenvolvimento das primeiras ramificações. 
Fase 2 – Surgimento da parte área com início do florescimento e formação das vagens. A raiz principal continua seu crescimento, podendo alcançar até 75 cm de profundidade e a raízes laterais continuam se ramificando até os 15 cm da raiz axial. 
Após o término desta fase, 6 a 6 raízes secundárias se destacam-se por conta do seus maiores diâmetro e desenvolvimento, aos quais crescem horizontalmente atingindo até
a 75 cm de distância e, em seguida, mudam o comportamento geotrópico, penetrando verticalmente no solo. 
Fase3- Esta ocorre no período entre a formação das vargens, enchimento de grãos e a maturação fisiológica. Há diminuição no crescimento da raiz principal; por outro lado, gá aumento no desenvolvimento e penetração das raízes secundárias principais. 
 Na raiz da soja é encontrado nódulos resultantes de bactérias que são essenciais para o seus crescimento e desenvolvimento, pois são elas que fornecem nitrogênio fixados no ar atmosférico e em troca recebem hidratos de carbonos.
 Para se obter um eficiente desenvolvimento do sistema radicular, é necessário de vários fatores, tais como: adubação, tipo de cultivares, tipo de solo, espaçamento, umidade, oxigênio etc. 
Caule.
 O caule da soja é do tipo Herbáceo ereto, pubescente e ramificado, desenvolve-se a partir do eixo embrionário, logo depois do início da germinação. 
 No completo desenvolvimento do embrião, tem-se o eixo raiz hipocótilo, que possui no extremo superior os dois cotilédones e, no extremo inferior, o primórdio radícula. O hipocótilo é a primeira porção desenvolvida do caule, seguindo do epicótilo, e por seu alongamento separam0se do nó cotiledonar as plúmulas com os primeiros primórdios folares gemas axilares. 
 Após o epicótilo, são formados os internódios e, em cada nó, há uma folha e nas axilas destas uma gema lateral, que pode se transformar em ramificações depende das particularidades da constituição genética de cada cultivar, bem como dos espaços disponíveis para desenvolvimento. 
 Se o durante o crescimento não ocorrer influências de condições externas, o crescimento do caule na maioria das vezes é ortótropo. Quando a planta é exposta a condições de baixa luminosidade, especialmente em fotoperíodos longos, as cultivares tornam-se volúveis, com caule delgado, podendo atingir mais de três metros de comprimento. Logo, necessitam de apoio.O tipo de crescimento da planta determina o desenvolvimento final do caule, se o cultivar for determinado e semideterminado, a gema terminal transformam-se em uma inflorescência terminal; já para cultivares de crescimento indeterminado não há transformação da gema terminal, e o caule continua a se desenvolver mesmo após o florescimento. 
Folhas:
 Ao longo do seu desenvolvimento, a planta da soja possui três tipos de folhas: as cotiledonares ou embrionárias, as simples ou unifolioladas e as trifolioladas ou compostas, cujo tamanho , formato e posicionamentos diferentes.
Na germinação e emergência surgem duas folhas cotiledonares que se diferem pela forma oval elíptica. Os cotilédones são essenciais para o desenvolvimento inicial da plântula, pois fornecem reservas de nutrientes e, quando esgotados, amarelecem murcham e caem.
 As folhas simples ou unifolioladas possuem único folíolo: são inseridas opostamente no primeiro nó, acima do nócotiledonar. São folhas de base larga ou estreita de forma lanceolada, truncada ou auriculada, sendo o ápice obtuso a acuminado. Quase sempre, possuem comprimento entre 6 a 7 cm e largura 3 a 4 cm. O pecíolo é curto variando entre 1 a 3 cm de comprimento , na base de cada folha ocorre um par de estípulas. 
 O caule principal ou as ramificações produz três folíolos (trifolioladas), sendo um terminal e dois laterais, dispostos alternadamente, de forma dística. Os folíolos são margens inteiras e de forma oval, lanceolado ou oblongo, têm 4 a 20 cm de comprimento e 3 a10 em de largura. Porém, existem cultivares com folhas maiores e ocasionalmente, maior número de folíolos, chegando em média 4 a 7 folíolos por folha. O pecíolo varia de 5 a 20 cm de comprimento e é influenciado por alguns fatores, um deles é a posição e os tipos de crescimento na planta. Nos pecíolos das folhas unifolioladas e triflolioladas existem um pulvínulo que é responsável pelos seus movimentos. A coloração das folhas varia entre verde-pálida e verde escura. 
Flor: 
As flores da soja são formadas pelo cálice, corola, androceu e fineceu, ou seja, são flores completas. Ocorrem em racemos terminais ou axilares. O número de flores varia de 2 a 35 por racemos e m quando abertas, medem de 3 a 8m. A abertura floral pela manhã e é influenciada pelas condições de temperatura e umidade. 
 O Cálice é tubular, formado por cinco sépalas e lóbulos e tamanho diferentes, pubescentes, parcialmente unidos e persistentes. A corola é constituída em posição posterior e possui forma subordicularobovada. As pétalas laterais são chamadas de asas e as duas inferiores unidas formam a quilha ou carena. A coloração das pétalas varia de branco a roço e diferentes tonalidades. 
 Inicialmente separados, o androceu possui dês estames diadelfos, sendo que posteriormente, os filamentos de nove são unidos numa única estrutura, ligados por um tecido meristemático desde a região basal e outro estame permanece separado na parte posterior. As anteras são lires arredondadas. Dorsofixas e envolvem completamente o estigma na antese; Ogineceu possui estigma e estilete com poucos glabrosl. O estilete mede metade do ovário e é curvado para trás, próximo ao estame posterior. O estigma é bífido e plumonoso, antes da abertura floral, tornam-se receptível um a dois dias antes da abertura flora; O ovário é séssil oval e pubescente, contendo de um a quatro óvulos. 
 A cor da flor está relacionada com o seu hipocótilo, bainhas e caule. Portanto, plantas de flores brancas condicionam cores verdes as estruturas citadas anteriormente devido a presença da clorofila, e em caso de flores roxas estes serão roxa.
 A planta da soja é tipicamente de dias curtos, ou seja, necessita de um número mínimo de horas de noite par a indução floral; portanto, o seu florescimento é influenciado pelas condições fotoperiódicas e pelo período critico do genótipo. Assim, a floração somente ocorrerá quando o fotoperíodo for menor que o foto período crítico da cultivar. 
Fruto:
O fruto da soja é oriundo de duas valvas de um carpelo simples. É do tipo de vagem, achatado, reto a pouco curvado, pubescente e deiscente; geralmente possui 2 a 7 cm de comprimento, dependendo da cultivar e das condições adofoclimáticas, enquanto a largura varia entre 1 a2 cm. O número de vagens por inflorescência é de 2 a mais 20 e acima de 400 por planta. A vagem tem de uma a cinco sementes, contudo, a maioria das cultivares apresenta as vagens com duas ou três sementes. A cor da vagem madura pode ser amarelo-palha muito claro, cinza-claro a quase preto, sendo estas características resultantes da presença de caroteno ou xantofila e da presença ou ausência de pigmentos antociânicos e, ainda, pelas condições de temperatura e umidade na maturação. 
Semente:
A semente da soja é composta por um envoltório chamado togumento. Há variações quanto a forma, tamanho, cor do tegumento, cor do hilo e cor dos cotilédones, A forma é cariável, podendo ser glososa, elipsoidal e oval, O tamanho varia de 2 a 30 g por 100 sementes; A coloração do tegumento pode ser amarelo=palha, amarelo-oliváceo, verde-oliva, marrom, preta ou bicolor. No togumento encontra-se o hilo e em sua extremidade a micrópila e abaixo desta, o hipocítilo. A cor dos cotilédones na semente madura é amarela ou verde, ocorrendo coloração amarela para maioria das cultivares. 
 
Tipo de Crescimento
Os cultivares de soja são classificados quanto ao seu tipo de crescimento (forma e estrutura morfológica) e pelos seus quesitos em comprimento de dia e temperatura, necessários para iniciar o desenvolvimento floral ou reprodutivo. 
 O tipo de crescimento pode ser determinado, indeterminado e semideterminado. Os de crescimento determinados são típicas de cultivos dos Estados Unidos (EUA) e no Brasil, pertencentes ao grupo de maturação V a X. São características por plantas finalizam o crescimento vegetativo a partir do início do florescimento. As principais características da planta com hábito de crescimento determinado são: a haste principal termina com rácemo terminal; gema apical termina a sua atividade vegetativa com o início do florescimento; o florescimento inicia-se no 4º ou 5º nó da haste principal e progride em direçãoao seu ápice; d) na floração a planta já atingiu cerca de 87% a 90% de sua altura e matéria seca finais; e) para as condições brasileiras, esse tipo é mais adaptado a solos de melhor fertilidade.
 Do tipo crescimento indeterminado, ao contrário do determinado, mantém o crescimento vegetativo após o florescimento, desenvolvendo nós e alongando os caules. A maturação das vagens ocorre de cima para baixo. Sua maior evidência é no Norte dos Estados Unido, incluídas no grupo de maturação 00 a IV. As principais características da planta com hábito de crescimento indeterminado são: não apresenta o rácemo terminal na haste principal; a gema terminal continua sua atividade vegetativa simultaneamente à fase reprodutiva da planta; o florescimento inicia-se no 4º ou 5º nó da haste principal e progride para baixo e para cima; no início do florescimento apresenta apenas 50% a 60% da sua altura final; e) para as condições brasileiras, esse tipo é mais adaptado a solos de baixa a média fertilidade em virtude de apresentar maiores tempo de vegetação, crescimento radicular e altura da planta, não sendo recomendável o seu uso em solos de alta fertilidade devido a maior tendência ao acamamento
 E por último o crescimento semideterminado, no qual se caracteriza em plantas que possuem inflorência racemosa teminal e axilar. Ao florescer, já atingiram cerca de 70% da altura final. A maturação das vagens é semelhante às de hábito determinado. 
Estádio de desenvolvimento: 
Para obter um sistema de produção eficiente, é fundamental caracterizar os estádios de desenvolvimento. Através de manejo adequado lavoura, levando a maximização dos recursos utilizados e obtenção de produtividade de grãos satisfatórios. 
O sistema de determinaçãodos estádios de desenvolvimento da soja foi proposto pelos cientistas Ferh e Caviness (1977) aceitos internacionalmente no qual consiste em dividir os estádios em dois: vegetativos e reprodutivos. No qual V é denominado para o estádio Vegetativo e R para os reprodutivos (Tabela 1). 
Estádios Vegetativos. 
 A subdivisão da fase Vegetativa é designada por números: V1, V2, V3 ...e Vn. Os dois primeiros estádios é designado por letra, VE e VC, cujo significado é estádio vegetativo Emergência e Cotilédone respectivamente. O último estádio é o Vn , onde “n” corresponde ao número de nós vegetativo formado por uma cultivar específico.
 A soja precisa de 50% de água do seu peso para iniciar a germinação, dependendo das condições de umidade e temperatura do solo e da profundidade de semeadura, após duas semanas é iniciada a emergência da plântula (VE) e logo em seguida o estádio cotiledonar (Vc) . Sendo o último quando os cotilédones estão acima da superfície do solo. 
 Os estádios V1, V2, V3... E Vn. São descritos com a contagem de número de nós a partir do nó das folhas unifolioladas., que é constituída por dois nós, contudo, é apensa considerado um pois está na mesma posição. . A partir de V1, a fotossíntese das folhas em desenvolvimento é suficiente para a planta se sustentar. Entre a abertura dos cotilédones (VC) e o quinto nó vegetativo formado (V5) uma nova folha se forma a cada 5 dias, e a partir do estádio V5, a cada 3 dias até logo após o início da granação das vagens (R5), quando o número máximo de nós vegetativos é atingido.
 Germinação e emergência. Imagem: fenologia da soja[Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato] 
Estádio Reprodutivo.
Os estádio Reprodutivos é designado pela letra R seguido dos números de fases que vai de 1 a 8. As quatro primeiras fases do desenvolvimento: florescimento ( R1 e R2), desenvolvimento da vagem (R7 e R8) avaliadas na haste principal. O crescimento vegetativo e surgimento de novos nós ocorrem durante alguns estádios reprodutivos, até início da formação da semente.
É no estádio R1 que inicia o florescimento, as plantas estão em média entre 38 
e 46 cm de altura e apresentam-se nos estádios vegetativos V7 a V10. O florescimento começa a partir do terceiro nó da haste principal, evoluindo para cima ou para baixo. Também ocorre intenso crescimento vertical das raízes e aumento das raízes secundárias nos primeiros 23 cm do solo, prolongando-se até nos estádios R4. (final desenvolvimento das vagens) e R5( desenvolvimento da semente) .
Em seguida inicia-se o estádio R2 no qual a planta está em pleno florescimento onde a flor aberta está em um dos dois últimos nós da haste principal com a folha completamente desenvolvida. O ápice da floração acontece normalmente entre os estádios R2 e R3, tornando-se totalmente completa próximo ao R5. As plantas em R2 têm 43 a 56 cm de altura e estão nos estádios V8 a V12. Nessa fase, a planta acumula 25% 
de sua matéria seca final e nutriente, atingindo aproximadamente 50% de sua altura final e desenvolveu cerca de metade do número total de nós. O sistema radicular está completamente desenvolvido no espaço entre linha de 102 cm, com varias raízes laterais direcionando o seu crescimento para baixo. Além disso, a taxa de fixação de nitrogênio pelos nódulos radiculares também aumenta rapidamente no estádio R2. 
A 
Figura mostra que um grande número de nódulos radiculares pode se desenvolver em uma única plantaÉ no estádio R3 que as vagens medem 5 mm de comprimento em um dos quatro nós superiores da haste principal. Com a folha completamente desenvolvida. 
Nesse estádio, tem-se um dos mais importantes componentes da produtividade de grãos ( número de vagens por planta). Assim condições estressantes, como alta temperatura ou déficit hídrico, podem ocasionar a morte de vagens, afetando diretamente a produtividade de grãos, uma vez que os componentes, que poderiam compensá-la. 
Imagem: fenologia da soja[Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato]
 É na fase R4 folhas estão completamente desenvolvida atinge 2 cm de comprimento , nesse estágio é importante decisivo de componente de produtividade de grãos. Portanto, qualquer estresse poderá promover o abortamento de vagens. As plantas em R4 apresentam-s com 70 a 100 cm de altura e estão nos estádios V13 a V20. Este período é caracterizado pelo rápido crescimento da vagem pelo início do desenvolvimento da semente. 
Imagem: fenologia da soja[Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato]
No estádio R5 inicia o aparecimento das vagem contendo uma semente com 3mmm de comprimento, em um dos quatro últimos nós superiores da gaste principal com a folha completamente desenvolvida. Plantas em R5 têm 75 a 110 cm de altura e encontram-se nos estádios V15 a V23. Esse período é caracterizado pelo rápido crescimento ou início do enchimento das sementes e redistribuição da matérias secas e nutrientes das partes vegetativas para as sementes em formação .
Imagem: fenologia da soja[Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato]
No estádio R6 a semente preenche a cavidade da vagem em um dos últimos nós superiores da haste principal com a folha completamente desenvolvida. Ao decorrer desse estádio a planta atingi o máximo peso total das vagens, o crescimento da planta em estatura é estabilizado e o crescimento da raízes ao término de R6 é praticamente nulo. Há um crescimento da raiz completa a parti de R6. Plantas em R6 têm 80 a 120 cm de altura e encontram-se nos estádios V16 a V25. Devido à altura da planta e ao número de nós atingirem os valores máximos em R5, pequenos acréscimos nessas características são evidentes entre R5 e R6.
Imagem: fenologia da soja[Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato]
E por fim a Fase R7 e R8 que corresponde a fase madura da planta. 
Na R7 a uma presença de umavagem normal sobre a gaste principal com coloração da vagem madura, o que indica maturidade fisiológica. E assim o acúmulo de matéria seca é interrompido. E finalmente é no estádio R8 a soja estará plenamente madura. E suas vargens prontas para a colheita
Imagem: fenologia da soja[Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato]
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Imagem: fenologia da soja[Associação Brasileira para Pesquisa da Potassa e do Fosfato]
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Conclusão:
Como existe vários tipos de soja, a morfologia, o desenvolvimento e o crescimento será específica de cada cultivar. O desenvolvimento da soja é bastante complexo e exigem fatores, tais como exigência de luz, manejo do solo, umidade, tempo de colheita, tipo de cultivar etc. para que seu crescimento e rendimento sejam eficientes. 
O desenvolvimento é dividido em duas partes distintas, vegetativa (V) e reprodutiva (R) , sendo subdividas em subfases de acordo com os fenômenos de mudanças que ocorrem na planta. A fase vegetativa é diferenciada pela quantidade de nós apresentados em cada estádio da planta, e a reprodutiva é diferenciada através da mudança de progressão da planta até o momento de sua colheita. 
É através do sistema radicular que a soja retém seus nutrientes necessários para o seu desenvolvimento, eles são fornecido através da bactéria Bradyrhizobium japonicum presente nos nódulos radiculares. 
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Bibliografia.
Tecnologias de produção e uso da soja EDITORA: Tuneo Sediyame. Leguminosas Granífera. EDITORA : UFV
Planta da soja no estádio R2 
Planta de soja no estádio R2

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