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SLIDE Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) (2)

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Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
Prof. Renata
- Indica quais foram as saídas e entradas de dinheiro no caixa durante o período e o resultado desse fluxo(consumo de $ );
- A DFC passou a ser de apresentação obrigatória para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) desde 2008 conforme a Lei 11.638/07(em substituição a DOAR);
- Pronunciamento Técnico CPC 03, CVM Deliberação 641/10, CFC, Banco Central, por meio das Resoluções 1296/10 e 3604/08 do Conselho Monetário Nacional.
POR QUE APRESENTAR A DFC ?
 CONTABILIDADE = REGIME DE COMPETÊNCIA
O LUCRO QUE ESTÁ LÍQUIDO NO DRE É O LUCRO QUE JÁ CHEGOU AO CAIXA, 
DESCOLAMENTO ENTRE LUCRO E CAIXA
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:
I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e 
b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; 
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da administração informarem à assembléia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da realização da assembléia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembléia.
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da companhia.
DELIBERAÇÃO Nº 547, DE 13 DE AGOSTO DE 2008
DOU 15.08.2008
Aprova o Pronunciamento Técnico CPC 03 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata da Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC. 
A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM torna público que o Colegiado, em reunião realizada nesta data, com fundamento nos §§ 3º e 5º do art. 177 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, combinado com os incisos II e IV do § 1o do art. 22 da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e considerando a importância e a obrigatoriedade, especialmente para as companhias abertas, de que as normas contábeis brasileiras sejam convergentes com as normas contábeis internacionais; deliberou: 
I - aprovar e tornar obrigatório, para as companhias abertas, o Pronunciamento Técnico CPC 03, anexo à presente Deliberação, que trata da Demonstração dos Fluxos de Caixa, emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC; 
II - facultar às companhias abertas a apresentação comparativa da Demonstração dos Fluxos de Caixa, exceto para aquelas que elaboraram e divulgaram esta demonstração no exercício anterior; 
III - facultar às companhias abertas a divulgação da Demonstração dos Fluxos de Caixa em nota explicativa às Informações Trimestrais - ITRs de 2008; e 
III - que esta Deliberação entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União, aplicando-se aos exercícios encerrados a partir de dezembro de 2008. 
MARIA HELENA DOS SANTOS FERNANDES DE SANTANA 
Para as Pequenas e Médias Empresas (PMEs), a DFC também é de elaboração obrigatória, conforme item 3.17 (e) da NBC TG 1000. Portanto, independentemente do tipo societário adotado, as entidades devem apresentar o referido demonstrativo, pelo menos anualmente, por ocasião da elaboração das demonstrações financeiras (“balanço”).
Demonstração dos Fluxos de Caixa-DFC
- O objetivo primário da Demonstração dos Fluxos de Caixa(DFC) é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período, ajudando os usuários das demonstrações contábeis na análise da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades para utilizar esses fluxos de caixa;
-A DFC permite identificar os períodos de sobra e de escassez de recursos, garantindo que haja dinheiro disponível para cumprir as obrigações dentro dos prazos de vencimento e ajudando na tomada de decisões sobre investimentos.
CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA
CAIXA – compreende o numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.
EQUIVALENTES DE CAIXA – aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor, um investimento normalmente qualifica-se como equivalente de caixa somente quando tem vencimento de curto prazo, por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da aquisição. (poupança, CDB e renda fixa)
	As informações da DFC, quando analisadas em conjunto com as demais demonstrações financeiras, podem permitir que investidores, credores e outros usuários avaliem:
A capacidade de a empresa gerar futuros fluxos líquidos positivos de caixa;
A capacidade de a empresa honrar seus compromissos, pagar dividendos e retornar empréstimos obtidos;
A liquidez, a solvência e a flexibilidade financeira da empresa;
A taxa de conversão de lucro em caixa;
A performance operacional de diferentes empresas, por eliminar os efeitos de distintos tratamentos contábeis para as mesmas transações e eventos
Estrutura da DFC
As normas contábeis estabelecem uma estrutura comum para a elaboração de uma DFC. O objetivo da existência de um modelo é permitir a comparação(padronização) entre o desempenho de diferentes empresas;
As regras para a elaboração da DFC estão no Pronunciamento Técnico CPC 03. Essa norma elaborada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis diz que a DFC deve ser estruturada em torno de três atividades: 
 - operacionais, 
 - de investimentos e 
 - de financiamentos.
RESUTADO ECONÔMICO (DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO)
SÃO DIFERENTES OS RESULTADOS
RESULTADO FINANCEIRO (DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA)
ATIVO
PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE
ATIVID. OPERACIONAL
ATIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVID. DEINVESTIMENTO
PASSIVO CIRCULANTE
ATIVID. OPERACIONAL
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
ATIVID.DE FINANCIAMENTO
REQUISITOS DA DFC –
Evidenciar o efeito constante das transações de caixa separadas por atividades operacionais, atividades de investimento e atividade de financiamento, nessa ordem;
Evidenciar separadamente, em Notas Explicativas que façam referência à DFC, as transações de investimento e financiamento que afetam a posição patrimonial da empresa, mas não impactam diretamente os fluxos de caixa do período;
Conciliar o resultado líquido (lucro/prejuízo) com o caixa líquido gerado ou consumido nas atividades operacionais.
Atividades operacionais
-As atividades operacionais englobam todos os fluxos decorrentes da produção e da entrega de bens e serviços pela empresa, ou seja, o movimento de recursos por sua atividade principal;
- Esse grupo reúne dados tanto da DRE (Demonstração do Resultado do Exercício) como do balanço patrimonial. São as transações ligadas às receitas, custos e despesas, os pagamentos a vista, as contas a receber ou a pagar de transações a prazo, o pagamento de impostos, o pagamento de fornecedores, dentre outros itens.
Atividades de investimento
- As atividades de investimento correspondem ao uso, pela empresa, de suas sobras de caixa em aplicações que visam obter benefícios futuros;
- Fazem parte desse grupo as transações de compra e venda relacionadas com o ativo não circulante do balanço patrimonial.
NÃO É SÓ COMPRAR OU VENDER, MAS TEM QUE PAGAR OU RECEBER PARA APARECER NA DFC!
Atividades de financiamento
As atividades de financiamento são aquelas em que a empresa toma recursos emprestados de terceiros ou de seus proprietários, devido a uma escassez de caixa. Além dos empréstimos e financiamentos propriamente ditos, também são exemplos os aumentos de capital, a emissão de novas ações e a recompra de papéis, dentre outros.
No balanço patrimonial, fazem parte dessas atividades as contas que correspondem ao exigível a longo prazo, ao patrimônio líquido e aos financiamentos e empréstimos de curto prazo, localizados no passivo circulante.
Resultado da DFC
O resultado final de uma DFC é a soma dos resultados líquidos apurados para cada um dos três grupos de atividade. Esse resultado precisa conciliar também a diferença de saldos entre o início e o fim do período considerado.
MÉTODO DE ELABORAÇÃO DA DFC
Para divulgar o fluxo de caixa oriundo das atividades operacionais, pode ser utilizado dois métodos:
O MÉTODO DIRETO – bem objetivo!
 	O MÉTODO INDIRETO 
O Pronunciamento Técnico CPC faculta a utilização tanto do método direto, quanto do indireto. 
No Brasil, geralmente apresenta o indireto!
O método direto e indireto só alteram, em termos de apresentação para as atividade operacionais, atividade de financiamento e investimento serão iguais no dois métodos!
1)Método direto:
Explicita as entradas e saídas brutas de dinheiro dos principais componentes das atividade operacionais, como os recebimentos pelas vendas de produtos e serviços e os pagamentos a fornecedores e empregados. 
Ao utilizarem o método direto, devem detalhar os fluxos das operações, no mínimo, nas seguintes Classes:
-recebimentos de clientes, incluindo os recebimentos de arrendatários, concessionários e similares;
-recebimentos de juros e dividendos;
-outros recebimentos das operações(se houver);
-pagamentos a empregados e a fornecedores de produtos e serviços, incluindo segurança, propaganda, publicidade e similares;
-juros pagos;
-impostos pagos;
-outros pagamentos das operações (se houver)
Obs: normalmente, não é regra, todos os custos e despesas que passam na DRE tendem a passar na DFC ( não é exato, mas regra gera sim)
2)Método indireto
Pelo método indireto, faz a conciliação entre o lucro líquido e o caixa gerado pelas operações, por isso é chamado também de método da conciliação. No entanto é necessário:
-remover do lucro líquido os diferimentos de transações que foram caixa no passado, como gastos antecipados, crédito tributário etc. e todas as alocações no resultado de eventos que podem ser caixa no futuro, como as alterações nos saldos das contas a receber e a pagar do período; e
- Remover do lucro líquido as alocações ao período do consumo de ativos não circulante e aqueles itens cujos efeitos no caixa sejam classificados como atividades de investimento ou financiamento: depreciação, amortização de intangível e ganhos e perdas na venda de imobilizado e/ou em operações em descontinuidade (atividades de investimento); e ganhos e perdas na baixa de empréstimos (atividades de financiamentos)
ATENÇÃO! 
-	CASO SEJA UTILIZADO O MÉTODO DIRETO PARA APURAR O FLUXO LÍQUIDO DE CAIXA GERADO PELAS OPERAÇÕES, EXIGE-SE A EVIDENCIAÇÃO EM NOTAS EXPLICATIVAS DA CONCILIAÇÃO DESTE COM O LUCRO LÍQUIDO DO PERÍODO. ESSA CONCILIAÇÃO DEVE REFLETIR, DE FORMA SEGREGADA, AS PRINCIPAIS CLASSES DOS ITENS A CONCILIAR. 
-	É OBRIGATÓRIO EVIDENCIAR SEPARADAMENTE AS VARIAÇÕES NOS SALDOS DAS CONTAS CLIENTES, FORNECEDORES E ESTOQUES.
-	SE FOR UTILIZADO O MÉTODO INDIRETO, É EXIGIDA A EVIDENCIAÇÃO EM NOTAS EXPLICATIVAS DOS MONTANTES DE JUROS PAGOS (EXCETO AS PARCELAS CAPITALIZADAS) E OS VALORES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CSLL PAGOS DURANTE O PERÍODO.

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