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2ª parte processo penal

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Ação Penal
Do IP em Juízo
O IP é instaurado, concluído e tal, dai é remetido ao fórum, segundo o art. 10, CPP = Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
§ 1o A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
§ 2o No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
§ 3o Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
Sendo que atualmente, o juiz já autoriza o cartório a enviar o IP diretamente ao promotor ou ao advogado da vítima.
Crimes de Ação Penal Pública
- Titularidade do Ministério Público - Promotor
- O mesmo vai formar a “opinio delicti”
= OPÇÕES DO PROMOTOR:
O mesmo analisa as informações elencadas no IP;
Se o fato é em tese criminoso:
Se há provas de que aconteceu:
Se o IP fornece elementos que indique determinada pessoa como autora do crime: 
1º) O promotor tem a opção de oferecer a denúncia; 
- Faz acusação;
2º) O promotor pode requerer ao juiz a baixa do IP para investigações complementares
- Baixa na DP para fazer mais alguma coisa;
3º) O promotor pode requerer ao juiz, o arquivamento do IP;
- pois não foi descoberto o autor;
- pois não foi comprovado que há um fato criminoso;
4º) O promotor pode requerer ao juiz a declinação da competência (informa que não ta no lugar certo) e a remessa ao juiz (remete ao juiz do local competente) do local correto. juiz competente;
- caso o crime ocorra em algum lugar diferente da comarca do juiz, o promotor vai requerer que seja encaminhado ao local correto
5º) O promotor pode requerer a extinção da Punibilidade (Art. 107, CP), ao juiz;
= Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:
I - pela morte do agente;
II - pela anistia, graça ou indulto;
III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
IV - pela prescrição, decadência ou perempção;
V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;
VII - revogado
VIII - revogado
IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
Crimes de Ação Penal Privada
Art. 30, CPP = Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.
Art.100, CP = Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido.
§ 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça.
§ 2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo.
§ 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal.
§ 4º - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
 Caso de vítima morta = Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
Caso de menor de 18 e mentalmente incapaz = Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 (dezoito) anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, pelo juiz competente para o processo penal.
Art. 34. Se o ofendido for menor de 21 (vinte e um) e maior de 18 (dezoito) anos, o direito de queixa poderá ser exercido por ele ou por seu representante legal.
Caso de pessoa jurídica = Art. 37. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.
Procurador especial = Art. 44. A queixa poderá ser dada por procurador com poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelante e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.
- Titularidade da vítima e seu advogado;
- Vítima maior ou igual a 18 anos;
- Vítima menor de 18 anos = representante legal;
- Representação aqui é a instauração da ação penal = 
- A vítima quem “corre atrás”;
- O escrivão do fórum vai colocar o procedimento no “escaninho” e vai aguardar a representação da vítima;
- A vítima não é cientificada de que o processo já está no fórum;
= OPÇÕES DA VÍTIMA:
- 1º) Art. 19 CPP = A vítima pode requerer o traslado (cópia) do IP para que “estude”\apresente ao seu advogado para que seja feita a iniciativa do processo;
= Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
- 2º) A vítima pode oferecer, via seu advogado, a queixa e instaurar o processo;
- 3º) A vítima pode renunciar ao processo - gerando extinção de punibilidade - renuncia expressamente;
- 4º) A vítima pode requerer o arquivamento do processo = renúncia tácita (não existe arquivamento pela vítima) - também gera extinção de punibilidade;
- 5º) A vítima pode requerer o aguardo do decurso de prazo;----- mesma coisa; 
- 6º) A vítima pode aguardar o decurso do prazo; -------------------------
= OBS: Geralmente é feito TC;
Caso de crime de baixo\menor potencial ofensivo;
Dai já vai com a audiência\conciliação marcada;
Pode ela esperar o prazo e 6 meses pra ver se quer mesmo fazer a queixa -> conciliador preside essa audiência;
Da AÇÃO Penal
Noções:
- Lide -> Pedido -> Petição Inicial -> Direito de Ação -> Processo Crime = Tutela Jurisdicional;
- Direito de requerer e ser atendido pelo Judiciário;
- Judiciário resolve a lide, substituindo a vontade das partes; = assim nasce o direito de ação;
- Reclamar a tutela jurisdicional;
- Instrumento-> Petição Inicial (pedido que nasce de uma lide);
Conceito:
- Direito de Ação = Direito de reclamar do Estado-juiz a tutela jurisdicional;
 
Natureza Jurídica:
	 
	 JUIZ = Estado
	 
	 AUTOR 
	 
	 RÉU
1 - Direito Público;---------------------------------
2 - Direito Subjetivo;------------------------Direito de Ação;
3- Direito Determinado;-------------------------------
4 - Direito Abstrato \ Autônomo;------------------
- 1 = Pois a tutela jurisdicional é exercido pelo Estado, a figura do juiz;
- 2 = através dele posso reclamar do Estado uma tutela jurisdicional;
- 3 = não pode ser exercido para simples consulta, deve ser exercido sobre um fato real \ verdadeiro. Não pode ser uma simples hipótese; - Juiz não presta assessoria jurídica, presta tutela jurisdicional - EX: caso isso ocorra, eu quero saber como vai ser julgado tal fato..
- 4 = é exercido mesmo se no final a sentença não me seja favorável, não reconheça o direito material; - independe do direito material; - para o juiz aceitar o teu direito de ação, ele vai exigir os requisitos preenchidos da petição inicial, os preenchimento dos pressupostos judiciaise se estão presentes as condições da ação;
- direito de ação, é exercido contra o Estado - é processual; direito material é exercido contra o réu;
 
Enquadramento jurídico:
-Está no art. 24, CPP = Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
- Tb tá no Art. 100, CP = Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido.
§ 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça.
§ 2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo.
§ 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal.
§ 4º - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
- Pertence ao CPP, mas também está no CP por excesso de zelo;
 
Classificação legal (quanto ao sujeito ATIVO do processo - relação processual):
- Crime = relação material;
= Réu = sujeito ativo;
= Vítima \ Estado = sujeito passivo;
MP= AÇÃO PENAL PÚBLICA;
VÍTIMA= AÇÃO PENAL PRIVADA;
- Processo = relação processual;
= MP \ Vítima = sujeito ativo;
= Réu = sujeito passivo;
 
Como saber qual será a Ação Penal de cada crime?
- É a lei quem diz ;
- Legislação Penal quem indica o instrumento utilizado para apurá-la;
Norma [- Nome “in juris” = do crime;
Processual [- Art.------------------------------------
Incrementadora [ [- Preceptum iuris (fato criminoso) |
 [- Sanctio iuris (pena) |
 [- Ação Penal <-<---------------------
= Ação penal = 
1 - Somente se procede mediante representação; = Ação Penal Pública Condicionada a Representação da Vítima; - MP
2 - Somente se procede mediante requisição do Ministro da Justiça = Ação Penal Pública Condicionada a Requerimento do Ministério da Justiça; - MP;
3 - Somente se procede mediante queixa; = Ação Penal Privada - Vítima;
4 - Caso não tenha nenhuma das expressões acima; Ação Penal Pública Incondicionada; - MP;
EX: Às vezes, a tipificação da ação penal se encontra no final do capítulo;
Art. 147, CP; = Art. 147 - Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto e grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante representação.
Art. 145, CP; o Titular é o Promotor de Justiça = Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.
Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste Código.
(Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido: crimes contra honra:
I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro;
II - contra funcionário público, em razão de suas funções;
III - na presença de várias pessoas, ou por meio que facilite a divulgação da calúnia, da difamação ou da injúria.
IV – contra pessoa maior de 60 (sessenta) anos ou portadora de deficiência, exceto no caso de injúria.
Parágrafo único - Se o crime é cometido mediante paga ou promessa de recompensa, aplica-se a pena em dobro.)
Art. 179, CP; = Art. 179 - Fraudar execução, alienando, desviando, destruindo ou danificando bens, ou simulando dívidas:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Parágrafo único - Somente se procede mediante queixa.
Ação Penal Pública:
Noção:
- É de titularidade do Ministério Público;
Princípios:
*- Princípio da Obrigatoriedade = Estabelece que o MP está obrigado a promover (quando tem elementos para o mesmo);
*- Princípio da Indisponibilidade = Estabelece que o Promotor não pode dispor (desistir) da proposta da ação penal pública - não é um direito seu para dispor;
- Princípio da Oficialidade = Estabelece que o MP é o órgão especializado\oficial para promover a ação penal pública;
- Princípio da Indivisibilidade = a ação penal é indivisível; - caso o crime seja cometido por várias pessoas, todas devem ser acusadas; se tem elementos contra todos, deve ser proposta a ação contra todos;
- Princípio da Intranscendência = Estabelece que o Promotor só pode propor ação contra a pessoa que cometeu o crime; Não atinge 3ª pessoa;
* Flexibilizados pela lei nº 9.099\95;
Fundamento jurídico:
- Art. 24, CPP; Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 1o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
§ 2o Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública
- Art. 100, CP; Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido.
§ 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça.
§ 2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo.
§ 3º - A ação de iniciativa privada pode intentar-se nos crimes de ação pública, se o Ministério Público não oferece denúncia no prazo legal.
§ 4º - No caso de morte do ofendido ou de ter sido declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou de prosseguir na ação passa ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
- Art. 129, I, CF; Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:
I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;
Titular:
- Ministério Público;
Petição Inicial:
- Denúncia:
Prazo:
- 5 dias - se preso;
- 15 dias - se solto;
- Termo inicial = a data que recebe os autos;
- Art. 46, CPP = Art. 46. O prazo para oferecimento da denúncia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos do inquérito policial, e de 15 dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No último caso, se houver devolução do inquérito à autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo da data em que o órgão do Ministério Público receber novamente os autos.
§ 1o Quando o Ministério Público dispensar o inquérito policial, o prazo para o oferecimento da denúncia contar-se-á da data em que tiver recebido as peças de informações ou a representação
§ 2o O prazo para o aditamento da queixa será de 3 dias, contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os autos, e, se este não se pronunciar dentro do tríduo, entender-se-á que não tem o que aditar, prosseguindo-se nos demais termos do processo.
 
Divisão \ Espécies:
- Incondicionada:
= Não precisa de representação ou requerimento;
- Condicionada:
= Precisa de representação ou requerimento; = À representação da vítima ou seu
representante legal;
 						= Á requerimento do Ministério da Justiça;
Representação \ Requisição
Sentido de autorização;
Representação = autorização da vítima;
Requisição = autorização do Ministério da Justiça;
Condição de procedibilidade da Ação PenalPública;
Interesse \ legitimidade \ representação \ requisição; CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL PÚBLICA;
Manifestação de vontade (vítima\MP) no sentido de querer o réu na justiça;
Art. 39, CPP = Art. 39. O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.
§ 1o A representação feita oralmente ou por escrito, sem assinatura devidamente autenticada do ofendido, de seu representante legal ou procurador, será reduzida a termo, perante o juiz ou autoridade policial, presente o órgão do Ministério Público, quando a este houver sido dirigida.
§ 2o A representação conterá todas as informações que possam servir à apuração do fato e da autoria.
§ 3o Oferecida ou reduzida a termo a representação, a autoridade policial procederá a inquérito, ou, não sendo competente, remetê-lo-á à autoridade que o for.
§ 4o A representação, quando feita ao juiz ou perante este reduzida a termo, será remetida à autoridade policial para que esta proceda a inquérito.
§ 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.
O tópico anterior, diz que não há formalidade;
Pode ser oferecida a representação ao juiz, MP, autoridade policial (quando faz o BO) (é feita a um deles);
É feita pela vítima com 18 anos ou mais;
Feita pelo representante em caso de menor de 18 anos;
Feita pelo procurador;
Art. 33, CPP - caso de menor de idade \ pessoa com problema mental = curador especial = Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 (dezoito) anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, pelo juiz competente para o processo penal.
Art. 24, §1º, CPP - caso de morte = Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
§ 1o No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
Art. 38, CPP - prazo para representar de 6 meses = para queixa ou representação = Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação, dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31.
Começa a contar a partir do momento que descobre a autoria do crime;
Prazo decadencial;
Caso queria fazer a retirada da autorização = fazer a retratação = Art. 25, CPP - só pode fazer até o oferecimento da denúncia = Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.
Caso de crime de menor potencial ofensivo pode fazer a retratação até o recebimento da denúncia;
Em caso de Violência Doméstica, só na presença do juiz em uma audiência;
Caso de retratação em requerimento, não há previsão legal dizendo se é possível ou não;
Crimes de Ação Penal Pública Condicionada a Requisição do Ministro da Justiça
Art. 141, I, CPP = Art. 141. O arresto será levantado ou cancelada a hipoteca, se, por sentença irrecorrível, o réu for absolvido ou julgada extinta a punibilidade.
Art. 7º, §3º, CP = crime de estrangeiro cometido contra brasileiro fora do Brasil = Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
I - os crimes
a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;
b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;
c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;
d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;
II - os crimes:
a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;
b) praticados por brasileiro;
c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
§ 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.
§ 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:
a) entrar o agente no território nacional;
b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;
c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;
d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
§ 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior:
a) não foi pedida ou foi negada a extradição;
b) houve requisição do Ministro da Justiça.
Lei de Imprensa; 
Lei de Segurança Nacional;
Ação Penal Privada
Noção:
- Titularidade da vítima, por isso privada.
Princípios:
- Princípio da Oportunidade = estabelece que a vítima tem a possibilidade\oportunidade de promover o direito de ação penal privada ou não;
- Princípio da Disponibilidade = estabelece que a vítima pode dispor (desistir) da ação, mesmo que durante o processo;
- Princípio da Indivisibilidade = a ação penal é indivisível; - caso o crime seja cometido por várias pessoas, todas devem ser acusadas; se tem elementos contra todos, deve ser proposta a ação contra todos;
- Princípio da Intranscendência = Estabelece que o Promotor só pode propor ação contra a pessoa que cometeu o crime; Não atinge 3ª pessoa;
Fundamento Jurídico:
- Art. 30, CPP = Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.
- Art. 100, §2º CP = Art. 100 - A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do ofendido.
§ 1º - A ação pública é promovida pelo Ministério Público, dependendo, quando a lei o exige, de representação do ofendido ou de requisição do Ministro da Justiça.
§ 2º - A ação de iniciativa privada é promovida mediante queixa do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo
Titular \ Legitimado Ativo:
- É a vítima;
- Maior de 18 anos;
- Ou seu representante legal;
- Art. 31, CPP - caso de vítima morta => Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
- Doente mental = curador especial => Art. 33, CPP = Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 (dezoito) anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado mental, e não tiver representante legal, ou colidirem os interesses deste com os daquele, o direito de queixa poderá ser exercido por curador especial, nomeado, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, pelo juiz competente para o processo penal.
- Pessoa Jurídica - Art. 37, CPP = Art. 37. As fundações, associações ou sociedades legalmente constituídas poderão exercer a ação penal, devendo ser representadas por quem os respectivos contratos ou estatutos designarem ou, no silêncio destes, pelos seus diretores ou sócios-gerentes.
- Procurador - Art. 44, CPP = Art. 44. A queixa poderá ser dada por procuradorcom poderes especiais, devendo constar do instrumento do mandato o nome do querelado e a menção do fato criminoso, salvo quando tais esclarecimentos dependerem de diligências que devem ser previamente requeridas no juízo criminal.
	 Procuração:
Outorgante: vítima
Outorgado: advogado
Nome do Querelado: réu
Poderes “ad juditia”: 
 fato criminoso (detalhado)...
Petição Inicial:
- Chamada de Queixa crime;
Nomenclatura:
- Vítima: querelante
- Réu: querelado
Prazo:
- Art. 38, CPP = Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.
 	Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação, dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31.
Despesas Judiciais:
- Art. 806, CPP = Art. 806. Salvo o caso do art. 32, nas ações intentadas mediante queixa, nenhum ato ou diligência se realizará, sem que seja depositada em cartório a importância das custas.
§ 1o Igualmente, nenhum ato requerido no interesse da defesa será realizado, sem o prévio pagamento das custas, salvo se o acusado for pobre.
§ 2o A falta do pagamento das custas, nos prazos fixados em lei, ou marcados pelo juiz, importará renúncia à diligência requerida ou deserção do recurso interposto.
§ 3o A falta de qualquer prova ou diligência que deixe de realizar-se em virtude do não-pagamento de custas não implicará a nulidade do processo, se a prova de pobreza do acusado só posteriormente foi feita.
- Art. 32, CPP = Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a requerimento da parte que comprovar a sua pobreza, nomeará advogado para promover a ação penal.
§ 1o Considerar-se-á pobre a pessoa que não puder prover às despesas do processo, sem privar-se dos recursos indispensáveis ao próprio sustento ou da família.
§ 2o Será prova suficiente de pobreza o atestado da autoridade policial em cuja circunscrição residir o ofendido.
Participação do MP:
	 
	 JUIZ
	 
	 AUTOR 
	 
	 RÉU
	 
	 MP 
	
	 
	 “Custus Legis” = fiscal da lei = Art. 45, CPP \ Art. 48 CPP 
	
Art. 45. A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subseqüentes do processo.
 Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores do crime obrigará ao processo de todos, e o Ministério Público velará pela sua indivisibilidade.
Institutos correlatos:
- 
Decadência:
- 
Prescrição:
- 
Renúncia:
- 
Perdão:
- 
Perempção:
- 
Divisão \ Espécies:
- Exclusivamente Privada = Ação Penal Privada Propriamente dita;
- Ação penal privada “normal”;
- Ação Privada Personalíssima = 
* Só a vítima propõe;
 * Ninguém pode substituí-la;
* Prazo começa a valer após a sentença transitada em julgado da ação cívil se separação;
*Art. 236, CP = único crime de ação penal privada personalíssima - só o contraente enganado = Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento = Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.
- Ação Privada Subsidiária da Pública = 
- Art. 29, CPP = Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.
- Acontece quando o MP não faz a denúncia no tempo certo = Quando há inércia do Promotor; C\C Art. 5º, LIX, CF = LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal;
- Cabe ao MP aditar a queixa = o MP pode complementar; o juiz defere\indefere; 
- O MP pode pedir que a vítima seja retirada do processo (pede ao juiz) e então assume a titularidade do processo;
Petição Inicial Acusatória
Espécies:
- Denúncia = se feita pelo MP = ação penal pública
- Queixa = se feita pela Vítima = ação penal privada;
Conceito:
- Ato processual por meio do qual a parte se dirige ao juiz, reclamando a tutela jurisdicional, com a resolução do conflito de interesses e aplicação da lei ao caso concreto;
Natureza Jurídica:
- Peça narrativa = 
- “Ubi” = Lugar do crime;
- “Quando” = Tempo do crime;
- “Quis” = Autor do fato;
- “Quid” = Mau Produzido \ resultado do crime \ o fato em si;
- “Cur” = Motivo do fato;
- “Quibus auxiliis” = Meio empregado na prática do crime;
- “Quomodo” = Como o crime foi praticado \ forma que foi praticado;
* Informações vindas do que pode ter sido averiguado na DP = IP; TC; AAI;
- Peça demonstrativa;
Requisitos:
REQUISITOS LEGAIS =
- Art. 41, CPP = Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
- Art. 319, CPC = Art. 319. A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
REQUISITOS DOUTRINÁRIOS =
- Indicar o juiz ao qual é dirigido;
- Uso de português;
- Assinatura de quem fez a petição;
- Citação do réu;
- Pedido de Condenação;
- Provas;
Inépcia:
- Quando não há preenchimento dos requisitos;
Rejeição:
- Gerado pela Inépcia;
- Art. 395, CPP = Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:
I - for manifestamente inepta;
II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou 
III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.
Parágrafo único. (Revogado).
Condições da Ação Penal:
- Interesse de agir;
- Legitimidade;
- Requisição;
- Representação;
---------------------- -------------------------- ------------------------------
Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:
 	I - que não receber a denúncia ou a queixa;
Considera-se iniciada a Ação Penal com o oferecimento da denúncia ou queixa;
A defesa concentra na narrativa;
Indicar o juiz => matéria de competência;
------------------------- ----------------------------------------------------------------------- -------------
Competência
Indicar o juiz competente;
-Indicar qual juiz competente;
Jurisdição:
- Juiz exerce;
- Para ter validade, a petição inicial deve ser encaminhada ao juiz correto;
Competência:
- Limite da jurisdição;
- Limite da área de atuação;
Regras clássicas:
- Ratione Loci = razão do lugar;
- Ratione materiae = razão da matéria;
- Ratione personae = razão da pessoa;
Critérios Legais:
- Art. 69, CPP = Art. 69. Determinará a competência jurisdicional:
 I - o lugar da infração:
II - o domicílio ou residência do réu;
III - a natureza da infração;
IV - a distribuição;
V - a conexão ou continência;
VI - a prevenção;
VII - a prerrogativa de função.
Fixação da competência de Foro (Comarca) = ONDE?
- Regra Geral = Critério = lugar da infração;
- Art. 70 CPP = Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
§ 1o Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.
§ 2o Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.
§ 3o Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Art. 71, CPP = Art. 71. Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
- Teoria do Resultado = Lugar da consumação;
Caso de Lugar incerto = Art. 70 §3º, CPP;
- Exceção=
 1º Critério = Prevenção, Art. 83, CPP = Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 2o, e 78, II, c).
2º Critério = Domicílio do Réu, Art. 72, CPP = Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.
§ 1o Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.
§ 2o Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.
EX: corpo boiando no rio;
Casos especiais:
1º) Homicídio = Ação \ Resultado - Lugares diversos
2º) Falso Testemunho - CP
3º) Estelionato - cheque sem fundo;
Fixação da competência de juiz (Vara) = QUAL?
- Quando há mais de um juiz criminal;
Regra Geral:
Critério : Natureza da infração;
Art. 74, CPP = Art. 74. A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.
§ 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1º e 2º, 122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados. (Redação dada pela Lei nº 263, de 23.2.1948)
§ 2o Se, iniciado o processo perante um juiz, houver desclassificação para infração da competência de outro, a este será remetido o processo, salvo se mais graduada for a jurisdição do primeiro, que, em tal caso, terá sua competência prorrogada.
§ 3o Se o juiz da pronúncia desclassificar a infração para outra atribuída à competência de juiz singular, observar-se-á o disposto no art. 410; mas, se a desclassificação for feita pelo próprio Tribunal do Júri, a seu presidente caberá proferir a sentença (art. 492, § 2o).
Lei de Organização Judiciária = 
EX:
	xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
	Comarca de Jaguaruna
	xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
	1ª Vara Criminal
	2ª Vara Criminal
	3ª Vara Criminal
	Júri e Execução Penal
	Violência Doméstica e Tráfico
	Outros
EX: Furto;
Qual o juiz? 3ª Vara criminal;
Qual o critério? Natureza da infração;
Competência do Júri = garantia constitucional;
Júri = para crimes dolosos contra a vida;
Exceções:
1º Critério = Distribuição = Art.75, CPP = Art. 75. A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.
Parágrafo único. A distribuição realizada para o efeito da concessão de fiança ou da decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa prevenirá a da ação penal.
2º Critério = Prevenção = Art, 83, CPP = Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 2o, e 78, II, c).
Casos especiais:
1º) Latrocínio;
2º) Crimes contra a vida \ praticado por PM;
3º) Contrabando \ descaminho;
Conexão \ Continência:
- “Prorrogatio Fori”
- “Simultaneus processus”
- Art. 76, CPP = Art. 76. A competência será determinada pela conexão:
I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;
II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;
III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.
Art. 77. A competência será determinada pela continência quando:
I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;
II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal.
Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:
I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;mesma categoria:
a) preponderará a do lugar da infração, à qual for cominada a pena mais grave;
b) prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as respectivas penas forem de igual gravidade;
c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos outros casos;
III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predomina a de maior graduação;
IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta.
Art. 79. A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:
I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;
II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores.
§ 1o Cessará, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relação a algum co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152.
§ 2o A unidade do processo não importará a do julgamento, se houver co-réu foragido que não possa ser julgado à revelia, ou ocorrer a hipótese do art. 461.
Art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.
Art. 81. Verificada a reunião dos processos por conexão ou continência, ainda que no processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua competência, continuará competente em relação aos demaisprocessos.
Parágrafo único. Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente.
Art. 82. Se, não obstante a conexão ou continência, forem instaurados processos diferentes, a autoridade de jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram perante os outros juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. Neste caso, a unidade dos processos só se dará, ulteriormente, para o efeito de soma ou de unificação das penas.

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