Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 1 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL – DIREITO AULA 10 Expressão Oral - 02 A oratória forense pode ser compreendida e analisada do ponto de vista da Estilística1 contemporânea que trata dos efeitos expressivos da comunicação oral, levando em conta não só a maneira como ela é organizada, ou seja, a sua composição com base num plano de ideias a serem desenvolvidas, mas também, como vimos na aula 09, levando em conta os auxiliares da expressão oral, tais como: timbre da voz, a altura da emissão vocal, a entonação da frase, o jogo rítmico do corpo, dos braços, da fisionomia, a postura, enfim, de todos os traços paralinguísticos que caracterizam a tarefa da oratória. 1 s.f. (1899) 1 a arte de escrever de forma apurada, elegante 2 ESTL ramo da linguística que estuda a língua na sua função expressiva, analisando o uso dos processos fônicos, sintáticos e de criação de significados que individualizam estilos ETIM fem.substv. de estilístico (Dicionário Houaiss) AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 2 Composição Assim como o discurso escrito (o qual analisamos nas aulas anteriores), a exposição oral se organiza a partir de três partes bastante distintas: Introdução (apresentação do tema que será abordado), Desenvolvimento (a exposição propriamente dita) e Conclusão (retomada e fecho dos assuntos discutidos). Introdução A introdução, no plano oral, não deve levar em conta apenas a apresentação do assunto, haja vista que este é o momento de entrosar-se com o público, quando se busca captar a simpatia e a atenção do auditório, preparando os ouvintes para o assunto que irá ser desenvolvido, deixando bem claro o objeto de exposição. Este início serve, também, para familiarizar o expositor com o ambiente que irá ouvi-lo, permitindo-lhe ajustar as ideias que ele planejou expor à situação concreta que irá vivenciar. Em razão disso, não há como o expositor AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 3 introduzir o assunto de maneira mecânica ou ensaiada (isso é facilmente percebido pela plateia) , assim como também seria inadequado utilizar apenas improvisos que desconcentram uma plateia mais formal. Numa elocução breve, deixando a plateia perceber que ele domina o assunto (mas sem exibicionismos, sem afetações), o orador deve conciliar a linguagem formal com momentos de descontração, de forma a preparar o ouvinte para o desenvolvimento, motivando-o para o assunto. Esta é a técnica da persuasão, que vimos nas aulas anteriores, aplicadas à oratória. Desenvolvimento Este é o ponto que concentra o objeto da explanação, o porquê do orador estar ali presente. Neste momento, ele deve fixar o ponto de maior interesse de maneira clara para obter o efeito desejado, ou seja, a apreensão da mensagem. São de extrema importância, a organização e o encadeamento objetivo das ideias – com desdobramentos cronológicos ou de associação lógica, pois é muito mais difícil para o receptor refletir sobre ideias esparsas ou transmitidas fora de ordem, tornando menos perceptíveis as figuras metafóricas e mais penosa a organização mental. Em comparação com o texto escrito, podemos estabelecer que esta organização AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 4 estrutural está relacionada a divisão de parágrafos, os quais permitem separar as ideias em pequenos blocos, para que o leitor consiga fazer uma pausa, recobrar e organizar de forma sequencial as informações lidas anteriormente. Os exemplos são muito úteis no desenvolvimento da exposição oral e servem de pretexto para uma comunicação mais animada com a plateia, evitando-se, é certo, os exageros que promoveriam excesso de conversas paralelas ou mesmo a dispersão do assunto principal, o que levaria ao pior dos erros: fugir do tema proposto inicialmente. A falta de unidade ou perda do foco, possui relação direta com o desinteresse da plateia e com a avaliação final do ato comunicativo. Ao usar nomenclatura técnica, o orador deve cuidado para que não seja ela excessiva, além de, sem parecer menosprezar o saber do autoritário, usar o recurso da exploração semântica, fazendo dela um meio de tornar efetivamente claro o vocabulário, pois as palavras revestem o pensamento. Pois como vimos interiormente é necessário adequar o nosso vocabulário com base nas circunstâncias em que se dá a comunicação, com isto eliminamos as possibilidades de ruído e também deixamos claro o nosso respeito pelo ouvinte. AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 5 Quando houver necessidade de citação em línguas estrangeiras, o orador deve atentar-se a necessidade de se traduzir-lhes o sentido de maneira espontânea, certificando-se de que foi compreendido. É importante lembrar o profissional de Direito que o latinismo é sempre oportuno, mas apenas quando acompanhado de explicações de seus significados, sempre feitas com naturalidade, como se pretendessem realçar a ideias e não como suporte para exibicionismos linguísticos. O mais importante, repito, é expor o assunto com segurança, sem deixar-se incorrer pelo grave defeito do pedantismo ou da vulgaridade. Conclusão Durante fecho das ideias abordadas ao longo do discurso, os assuntos são retomados, mas isso não deve ocorrer de forma demasiadamente demorada. O resumo deve ser claro e breve, sem repetições desnecessárias. A síntese, além de expressiva, deve, sempre que possível, deixar no espírito do ouvinte um apelo para uma reflexão mais elaborada sobre o assunto discorrido e instigá-lo a uma pesquisa mais detalhada a respeito do tema. AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 6 As palavras finais devem, sem tom excessivamente melodramático, tecer simpáticos agradecimentos ao público, pois, é importante reconhecer, é necessário uma boa dose de paciência para ouvir alguém falar por mais de dez minutos seguidos sem parar. Segundo Regina Toledo Damião2 “No mundo jurídico, tem-se a fixação de quinze minutos para a sustentação oral, dos quais doze são suficientes para o desenvolvimento da exposição, ficando os demais reservados à parte preambular e à conclusão. No tribunal de Júri, o art. 474 do CPP destina duas horas para a acusação e outras tantas para a defesa e mais uma hora à réplica e outro tanto para tréplica. Havendo mais de um defensor ou de um acusador, as duas horas de cada qual e a meia hora de que cada parte dispões serão distribuídas entre si e, se houver mais de um réu, o tempo para a acusação e para a defesa será acrescido de uma hora em relação a todos e elevado ao dobro da réplica e tréplica” A autora ainda argumenta que o discurso no plenário de júri compreende as seguintes partes: A) Palavras preambulares de saudação; B) A narrativa dos fatos; 2 Curso de Português Jurídico, São Paulo: Atlas, 2009 AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 7 C) A argumentação; D) A conclusão da tese; E) A explicação de como deverão ser respondidos os quesitos; e F) As palavras de encerramento. As partesdispõem de tempo estabelecido por lei, mas não devem elas falarem até a exaustão, pois incorre no perigo de, inconvenientemente, cansar tanto os jurados a ponto de impedir-lhes de acompanhar o raciocínio da exposição ou, ainda, fazendo com que não sobre tempo para apreensão de todos os argumentos. Contudo, isso não quer dizer que o orador deve limitar o seu discurso de maneira exagerada a ponto de comprometer aquilo que tem a expor. Pois como bem escreveu Vitorino Castelo Branco3: “A propósito do tempo, lembramo-nos da jovem advogada, toda importante com as vestes tolares, pronta para reproduzir a defesa no tribunal do júri de São Paulo. Quando o juiz-presidente deu-lhe a palavra, levantou-se, 3 RECTOR, M; TRINTA, A. R. Comunicação do Corpo. São Paulo: Ática, 1990 AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 8 fez as saudações de praxe, falou alguns minutos e sentou-se. O juiz esperou um pouco, ficou um pouco aflito, e afinal disse: “A defesa está com a palavra...”, e a jovem respondeu “Eu já terminei, não tenho mais o que falar...” O juiz-presidente não teve dúvida, suspendeu sessão e declarou o réu indefeso” Na área de Direito, o exercício da oratória também estará diretamente relacionado ao exercício da persuasão. Nas aulas anteriores analisamos como funciona este tipo de discurso na técnica escrita, agora veremos como isso se dá na oralidade. O texto abaixo, escrito pelo empresário Ari Lima, trata exatamente desta questão. AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 9 A Importância da Persuasão na Advocacia Por Ari Lima 14/01/2010 Desenvolver sua competência retórica deve ser um dos principais objetivos do advogado que almeja o sucesso “Seja um bom ouvinte. Incentive os outros a falar sobre eles mesmos”. Dale Carnegie, no livro Como fazer amigos e influenciar pessoas A capacidade de influenciar pessoas sempre foi um dos fatores de sucesso na advocacia. Desde os mais remotos tempos, os juristas com grande capacidade retórica se sobressaíam nos tribunais apelando para o poder da oratória, ora vencendo causas difíceis, ora construindo relacionamentos e influenciando a sociedade. Grande parte dos advogados consagrados têm em comum uma grande capacidade de persuasão. Dada a importância estratégica da persuasão para alcançar o sucesso no setor jurídico, cabe aos advogados conhecer melhor esta ciência e procurar aperfeiçoá-la, tornando-a uma ferramenta útil tanto no exercício da profissão quanto na conquista e fidelização de clientes. Embora seja um termo pouco usado no dia a dia, e conceito raramente difundido na literatura, a persuasão tem um poder incalculável, e pode ser utilizada tanto para realizações nobres quanto para enganar as pessoas. Profissionais como médicos, advogados, engenheiros, sacerdotes e políticos podem praticá-la para influenciar positivamente seus clientes ou seguidores, assim como vigaristas, maus políticos e comerciantes inescrupulosos utilizam- AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 10 na para ludibriar pessoas de boa fé. A origem da palavra persuasão vem do latim, “persuadere”, que significa aconselhar, ou numa tradução livre, “aconselhar alguém até que este concorde em fazer o que queremos”. Muitos confundem persuadir com convencer, mas é um engano, pois são conceitos bem diferentes. Enquanto convencer é derivado da palavra “vencer”, e significa que o convencido foi, antes de tudo, “vencido” pela argumentação oposta, persuadir, ao contrário, significa aconselhar, levando a pessoa a realizar alguma ação. Uma pessoa pode estar convencida da importância de realizar alguma atividade, e, no entanto, não fazer nada a respeito. O advogado pode tentar convencer o cliente de que seu escritório tem as melhores condições para atender as necessidades dele, no entanto, de nada valerão todos os argumentos apresentados, pois o cliente só contratará o serviço se for persuadido a fazê-lo. Ao contrário do convencimento e da imposição pela autoridade ou força física, a persuasão lida com a vontade das pessoas. Ela se estabelece através de uma comunicação suave e elegante. A pessoa persuadida age de acordo com a vontade do persuasor, mesmo que seu intelecto não esteja convencido da verdade ou da importância do assunto. Por isto, a persuasão é uma arma poderosa e ao mesmo tempo perigosa. Quem não conhece inúmeros exemplos de políticos que, mesmo sendo reconhecidamente corruptos e mal intencionados, ainda assim vencem eleições sobre candidatos íntegros e honestos? A persuasão é uma técnica que pode ser aprendida por qualquer pessoa através de treinamento. Assim, podemos afirmar que a persuasão é uma ciência, pois seus conceitos acompanham uma lógica, têm uma estrutura e, portanto, pode ser desenvolvida. Na verdade praticamente todas as pessoas têm alguma capacidade de persuasão, e a utilizam diariamente para tentar conseguir algo daqueles com quem convivem. Claro que alguns têm esta habilidade inata bem mais desenvolvida que outros. Podemos dizer que a persuasão tem também um lado artístico, pois quando aprendemos a utilizá-la de maneira natural, graciosa e inconsciente, sem mesmo pensarmos que estamos persuadindo alguém, ela se torna uma arte. AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 11 Todos nós conhecemos inúmeros exemplos de comerciantes, vendedores, líderes religiosos, políticos e, porque não dizer, vigaristas, que tem uma “lábia”, muito eficaz. São pessoas que possuem uma comunicação poderosa, que envolvem os interlocutores com seus “conselhos”, e acabam conseguindo exatamente o que querem. O velho golpe do “bilhete premiado”, aplicado por vigaristas há décadas, é um exemplo clássico do poder nefasto da persuasão. Mas também podemos citar inúmeros casos de líderes que, com seu carisma e poder de persuasão, conseguem motivar as pessoas, mobilizando-as para realizarem feitos e superar dificuldades em momentos difíceis. Dois exemplos clássicos são os lideres Martin Luther King e Mahatma Gandhi que operaram revoluções pacificas em seus países, sem utilização de qualquer poder ou força, apenas usando a palavra falada. Os maiores persuasores são, antes de tudo, grandes conhecedores da alma humana. Eles conseguem fazer uma “leitura” do pensamento e dos sentimentos das pessoas, descobrindo seus desejos e necessidades, muitas vezes ocultos, e baseados neste entendimento utilizam argumentos que irão influenciá-los. O presidente Getúlio Vargas, foi um mestre na arte de persuadir. Existem varias histórias a seu respeito, mostrando sua arte de influenciar as pessoas. AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 12 Getúlio conhecia profundamente a natureza humana. Ele sabia que era inútil criticar e contradizer os outros. Era hábito seu prestar atenção às pessoas, interessar-se pelos seus problemas, dar razão a todos e, no final, as pessoas fazerem o que ele queria. Quais são as principais técnicas para tornar-se persuasivo? Aristóteles, que no capítulo II de seu livro Arte Retórica, definia a retórica como “a arte de descobrir o que há de persuasivo em cada assunto”, nos mostra três caminhos para a persuasão: primeiro devemos apelar para a vontade das pessoas, depois para a sensibilidade e por último para a inteligência. Determinadas pessoas se guiam mais pela vontade, outras pela sensibilidade e algumas predominantemente pela razão e inteligência. Ele defendia que devemos sempre apelar para os trêsaspectos da psicologia humana, mas dar ênfase àquele em que a pessoa for mais influenciável. Para nos tornarmos persuasivos, é preciso, também, observar dois aspectos principais da comunicação interpessoal: A forma e o tipo de linguagem. A forma como nos comunicamos desempenha papel fundamental no processo, pois é importante, desde o início, conquistarmos a simpatia de quem vai ser persuadido. Através da postura corporal, dos gestos e do tom de voz, é possível conquistarmos confiança e credibilidade. AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 13 Já o conteúdo da persuasão deve ser comunicado numa linguagem adequada ao tipo de pesoa que estamos tentando persuadir. Por exemplo, pessoas humildes preferem que falemos numa linguagem simples, e pessoas cultas são mais sensíveis a uma linguagem intelectual. Alem disto, é preciso atingir o lado emocional destas pessoas, falando de coisas agradáveis e estimulando suas paixões. Cada pessoa é mais bem influenciada por determinados aspectos num processo de persuasão. Fazendo uma generalização, com o objetivo de demonstrar este processo, diríamos, por exemplo, que as mulheres tendem a ser mais influenciadas por argumentos que demonstram beleza e sensibilidade, enquanto que, para persuadir comerciantes, devemos apelar para argumentos práticos como ganho financeiro, por exemplo. No caso dos magistrados, a melhor forma de persuadi-los é apelar para argumentos que envolvam justiça, credibilidade, honra, o bem comum e as leis. A persuasão nos tribunais É conhecida a fama de grandes juristas que utilizam a dramatização no tribunal do júri para influenciar jurados e até os juízes em suas alegações. O que eles fazem, essencialmente, é apelar para o lado emocional das pessoas. É o caso de um dos mais famosos advogados criminalistas do Brasil, o falecido jurista Dr. Evandro Lins e Silva, que chegou a AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 14 ser ministro do Supremo Tribunal Federal. Era famosa sua capacidade oratória nos tribunais. A importância da persuasão para juízes e promotores A persuasão é cada vez mais importante em praticamente todas as áreas do Direito. Hoje em dia não é mais possível conseguir cooperação das pessoas através da força, da imposição ou fazendo valer a hierarquia; esta época está superada. O termo “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, não encontra mais espaço nos dias atuais. Juízes e promotores, que criarem o hábito de utilizar o poder da persuasão para conseguir a cooperação das pessoas, obterão melhores resultados e terão menos atritos de relacionamento, sem prejudicar sua autoridade. A capacidade de persuasão de promotores e juízes pode, por exemplo, facilitar muito a conciliação entre as partes de um processo, evitando demandas longas e custosas para o serviço público e para todos os envolvidos. A importância da persuasão no relacionamento com o cliente O relacionamento adequado com os clientes pode ser uma das principais táticas de marketing jurídico para um advogado. Uma comunicação persuasiva promove relacionamentos excelentes e duradouros, e possibilita que o profissional consolide sua marca e obtenha continuamente indicação de novos AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 15 clientes. Além disto, a persuasão ajuda o advogado a obter maior cooperação de seus contratantes durante o processo, evitando eventuais atritos ou estresse gerados por determinados processos. Que argumentos evitar durante a persuasão Uma das maneiras de um orador tornar-se eloqüente e persuasivo é transmitir sinceridade. Sob nenhum pretexto o advogado deve utilizar falsos argumentos, mentiras e termos excessivamente técnicos, que fujam à compreensão de seus interlocutores. Sugestões para advogados tornarem-se mais persuasivos Apesar de perceber que esta tendência está começando a mudar, em nosso trabalho de consultoria em marketing jurídico percebemos que ainda existe no setor uma cultura voltada mais para os embates do que para a negociação e o bom relacionamento interpessoal. A sugestão é que os operadores do direito comecem a desenvolver, além dos aspectos técnicos de sua profissão, as competências comportamentais relacionadas à inteligência emocional como: empatia, comunicação interpessoal, motivação, liderança e capacidade de negociação. Dicas práticas que poderão ser úteis: • Procure fazer elogios sinceros • Dê atenção, demonstre interesse e ouça de fato as pessoas • Evite criticar e condenar quem quer que seja • Sorria sempre que possível • Trate todos pelo nome • Evite discussões • Evite queixar-se demasiadamente. Estas são algumas regras de relações humanas que, se utilizadas habitualmente, farão com que nossa capacidade de persuasão seja naturalmente melhorada. AULA 10 PORTUGUÊS INSTRUMENTAL 16 Acreditamos que desta forma, o desenvolvimento da capacidade persuasiva será um fator da maior importância para o sucesso dos operadores do Direito, sejam eles juízes, promotores ou advogados. Nos escritórios de advocacia, a persuasão pode tornar-se, também, um fator decisivo na consolidação do escritório, no futuro dos negócios e nas relações com sócios, colaboradores e clientes. Ari Lima é empresário, engenheiro, consultor em marketing pessoal e gestão de carreiras e especialista em marketing e vendas. Desenvolve treinamento em marketing pessoal e marketing jurídico para profissionais liberais, empresas, escritórios e estudantes universitários. Ministra cursos, seminários e palestras realçando o lado prático e funcional do marketing e escreve artigos diariamente para diversos sites e revistas. Além de uma sólida formação teórica, possui 25 anos de experiência prática em gerenciamento e treinamento de vendedores e de gerentes de vendas, bem como atendimento a clientes. Fonte: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos1/Importancia_da_persuasao_na_ advocacia.htm
Compartilhar