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PROJETO DE PESQUISA FINAL

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Centro Universitário de Belo Horizonte
Instituto de Ciencias Biológicas e da Saúde- ICBS
Anne Caroline Santos Silva
Isabella Garcia Macedo
Nicole Stéfanie Batista da Silva
Maria Aparecida Dos Santos
Rafaela Neves Maciel
Raubert Rodrigues Coelho
Stefane Rayane Ramos Oliveira
	
O TENTAR E O CONSEGUIR
A ideação suicida pela perspectiva dos adolescentes na contemporaneidade brasileira
Belo Horizonte
2017
Anne Caroline Santos Silva
Isabella Garcia Macedo
Nicole Stéfanie Batista da Silva
Maria Aparecida Dos Santos
Rafaela Neves Maciel
Raubert Rodrigues Coelho
Stefane Rayane Ramos Oliveira
O TENTAR E O CONSEGUIR
Projeto de Pesquisa a ser apresentado ao Curso dePsicologia do Centro Universitário de Belo HorizonteUniBh, no segundo semestre de 2017, do ciclo 2 modulo B,  do turno da manha, sob orientação do professor Bernardo Micherif Carneiro
´
Belo Horizonte
2017
1 INTRODUÇÃO
Tendo como base estudos e discussões acerca do tema, podemos compreender que a ideação suicida é diferente do que chamamos de suicídio uma vez que, a ideação suicida se refere ao pensamento de autodestruição e idéias suicidas e já o suicídio consiste no ato consumado e voluntario onde o sujeito tira a própria vida.
Em estudos notamos que as taxas de suicídio evidenciam um problema de saúde pública e ações preventivas são necessárias. O comportamento suicida é uma grande preocupação para a sociedade como um todo e em especial para os profissionais de saúde.
Baseado nos dados da OMS (organização mundial de saúde) tem-se estimativa de que, até 2020, aproximadamente 1,53 milhões de pessoas cometerão, e dez a vinte vezes mais pessoas cometerão suicídio em todo o mundo, representando a média de uma morte a cada 20 segundos e uma tentativa a cada 1-2 segundos.
Em 2017, foi lançada a série “13 Reasons Why” (Os 13 porquês) no Brasil, e se tornou rapidamente popular entre os adolescentes das mais diferentes faixas etárias e poder socioeconômico. A série abordou a vida de uma adolescente, que cometeu suicídio, e gravou 13 fitas que diziam os motivos que a levaram ao suicídio.
“Tendo como base uma pesquisa da Revista Época publicada em julho de 2017, foi apresentado que a expressão ““como cometer suicídio” teve um aumento de 26% nas buscas, seguida por “pensamentos suicidas” e “citações sobre suicídio”. As expressões “cometer suicídio” e “como se matar” aumentaram 18% e 9%, respectivamente. Por outro lado, a procura por termos ligados à prevenção, como telefone de centros de valorização da vida, também aumentou cerca de 20%. O que significa que a série também pode ter dado sua contribuição para aumentar a discussão sobre o problema. 
Depois de leituras e estudos a série, surgiram alguns questionamentos entre nós. Será que estes motivos descritos pela serie são realmente motivos representativos da contemporaneidade? Qual o motivo pelo qual os adolescentes brasileiros de diferentes idades e condições financeiras tem uma maior tendência a ter ideações se comparados a adultos e idosos, já que o índice de suicídio na adolescência é o maior, sendo a segunda maior causa de óbitos entre pessoas de 15 a 19 anos, e é uma taxa que cresceu 10% de 2002 a 2017?
A pesquisa sobre o assunto se torna de grande relevância visto que o suicídio é um problema grave de saúde pública e não tem uma visibilidade suficiente já que o ato suicida é chocante e impactante para o meio social. 
Depois de algumas discussões, procuramos inferir o que leva um adolescente a ideações suicidas. Resgatamos experiências pessoais, como: casos de familiares que já tentaram e já se suicidaram, amigos e colegas que frequentemente tentam suicídio ou expressam pensamentos suicidas, a gravidade e a pouca divulgação do tema na atualidade e o interesse pelo assunto visando nosso crescimento profissional numa área que achamos pouco explorada pelos profissionais de saúde. 
2 PROBLEMA
O problema em pesquisa do presente trabalho consiste em buscar os motivos que levam um adolescente brasileiro à ideação suicida na contemporaneidade.
3 HIPÓTESE
Partindo de pressupostos podemos inferir que alguns dos motivos que podem levar um adolescente a ideação suicida na contemporaneidade tem relação com a mudança da perspectiva de como o sujeito vê o mundo, além da presença de alguns fatores que podem desencadear tais ideações como: doenças mentais, abuso de drogas, ausência de apoio social, histórico de suicídio na família, pressão social, ansiedade, baixa autoestima, agressões físicas e psicológicas, solidão, tristeza, entre outros.
4 OBJETIVOS
A presente pesquisa se divide em objetivo geral e objetivo específico
4.1 Objetivo geral
Investigar quais são os motivos que levam um adolescente brasileiro a ideações suicidas no século XXI, na contemporaneidade. 
4.2 Objetivos específicos
- Pesquisar, analisar e diferenciar os conceitos de ideação suicida e suicídio;
- Apresentar um breve apanhado histórico sobre como a ideação suicida e o suicídio eram vistos na antiguidade, idade média e idade moderna;
 -Apurar dados em diferentes pesquisas do século XXI sobre as causas do suicídio em adolescentes no território brasileiro;
-Procurar informações que mostrem como a sociedade midiática tem relação com este tema;
-Investigar junto a adolescentes que já tentaram suicídio o que levam eles a terem tais ideações dentro das fanpages do Facebook, utilizando o questionário Survey.
5 JUSTIFICATIVA
O suicídio, o ato de tirar a própria vida, não é uma questão atual. Ele sempre existiu na história da humanidade e em algumas sociedades e culturas. Já foi visto até mesmo como ato de coragem, mas, com a reestruturação das normas, regras e desejos, a ideia de tirar a própria vida foi alterada e ficou sendo vista como algo que deve ser evitado, é preciso lutar contra esse ato.
Os suicídios no país vêm aumentando de forma progressiva e constante: a década de 1980 praticamente não teve crescimento (2,7%); na década de 1990 o crescimento foi de 18,8%, e daí até 2012, de 33,3%. Mas esses fenômenos, que deveriam provocar diversas discussões pelas implicações, não tiveram sua merecida repercussão. Quais podem ser os motivos dessa aparente desatenção? Há um tabu existente na mídia de divulgar questões relativas ao tema, pelo temor do “Efeito Werther”25, ondas de suicídios por imitação ou indução. Entre os jovens, esse aumento foi bem menor: 15,3%, passando de 2.515 para 2.900 suicídios entre 2002 e 2012. Regionalmente, o crescimento foi bem semelhante ao da população total, mas com situações estaduais muito diferenciadas. (Mapa da Violência 2014)
Todos nós possuímos desejos e impulsos naturais e humanos de vida e morte mesmo que na maioria das vezes o desejo vital prevaleça, não significa que essa mesma pessoa não tenha consigo o desejo e impulso de atentar contra a própria vida. Todos os dias passamos por inúmeras experiências e provações, e, automaticamente, decidimos entre o viver e não viver.
A pessoa quer se livrar dessa “angustia” que, muitas das vezes, para as outras pessoas não fazem sentido e são vistas como coisas “bobas, ”, mas, para ela, é uma dor insuportável a cada dia. Esse sofrimento, que pode ser físico ou emocional, fica mais intenso, e viver se torna algo angustiante e extremamente doloroso. A vida perde o sentido. Por isso, acabar com a própria vida parece a única solução. Nestes casos extremos, não existe um medo da morte, mas o medo de viver com tal sofrimento. A pessoa se sente vazia, perdida, fracassada, ela não consegue mais enxergar a esperança. Ela não consegue encontrar um motivo para continuar, então a morte é vista como um alivio, uma forma de escapar e acabar com todo o sofrimento.
Tudo o que dizemos pode ter um peso muito grande sobre muitas pessoas, especialmente para aquelas que estão sofrendo emsilêncio e estão próximas, muitas das vezes não percebemos. Quando tocamos em assuntos como depressão e suicídio em uma roda de amigos, não podemos esquecer de prestarmos atenção no que falamos, e como nos expressamos. Se falarmos algo que demonstre insensibilidade em relação ao assunto e aos que estão passando por isso, esta pessoa pode entender como uma reafirmação da sua incapacidade de melhora, e, se for falado algo compreensivo e sem julgamentos, por outro lado, poderia gerar uma sensação de acolhimento, o que ajudaria a pessoa a falar sobre o assunto e pedir ajuda.
É bem comum o suicídio não ser abordado em uma conversa entre pais e filhos, mas não são só os adolescentes que evitam esse assunto. Pessoas de qualquer idade podem ter receio de falar sobre algo que ainda é considerado tabu. É muito importante que pessoas da família, círculos de amizade, escola e grupos de trabalho estejam atentos aos menores sinais, estando dispostos e preparados para discutir o tema e assim ajudar quem precisa, indicando um tratamento que vai trazer de volta a vida e a vontade de seguir em frente.
Casos como a série “13 Reasons Why” (Os 13 porquês), colocam o suicídio no centro das atenções dos adolescentes e suas famílias na contemporaneidade, os deixando em alerta, pois o comportamento suicida nem sempre é tão previsível e pode haver sinais sutis, imperceptíveis aos olhos de quem não possui conhecimento sobre o assunto, o que torna a ideação suicida um tema sério, atual e que merece toda atenção, ainda mais da parte dos profissionais da área da saúde mental, toda repercussão da série nos deixa em alerta.
 Mediante tudo que foi exposto, inferimos que nosso tema é de grande relevância social, uma vez que dados de pesquisas estimam que, a cada morte por suicídio, cerca de 60 pessoas são intimamente afetadas, incluindo família, amigos e colegas de classe. Como a OMS estima que 800 mil pessoas morram por suicídio a cada ano, cerca de 48 milhões e 500 milhões de pessoas podem ser expostas ao luto do suicídio em um ano.
6 QUADRO DE REVISÃO DE LITERATURA
	Nome do artigo
	Metodologia
	Resultados
	Nome da Publicação- Revista de publicação
	Análise epidemiológica da morbimortalidade por suicídio entre adolescentes em Minas Gerais, Brasil
	Trata-se de estudo descritivo, com objetivo de realizar análise epidemiológica da morbimortalidade por suicídio na faixa etária de 10-19 anos de residentes em Minas Gerais. Para os dados de mortalidade, utilizou-se o Sistema de Informação sobre Mortalidade - DATASUS/MS, entre 1980 e 2002, e de morbidade, o Sistema de Informação Hospitalar, entre 1998 e 2003. Analisaram-se frequências simples absoluta e relativa de 2.338 internações e 1.212 óbitos, estratificadas por sexo, faixa etária e meios usados para perpetrar a autoagressão. Utilizou-se para o cálculo das taxas a população extraída do censo e projeções intercensitárias do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
	Os resultados mostraram maior frequência de internações entre mulheres. A autointoxicação foi o meio mais comum nas tentativas de suicídio para ambos os sexos. No entanto, foi observada maior mortalidade entre os homens, cujos principais meios escolhidos foram enforcamento e arma de fogo, formas mais letais do que as utilizadas pelas mulheres (intoxicação). Diante de tais achados, os autores destacam a necessidade de prevenção desse agravo junto à população de adolescentes.
	Ciência & Saúde Coletiva, 14(2):407-416, 2009
	Planejamento suicida entre adolescentes escolares: prevalência e fatores associados
	A análise multivariada utilizando a regressão de Cox mostrou que o planejamento suicida é mais prevalente em meninas e jovens que referem problemas na relação com os pais. O uso de drogas pelos amigos e pequeno número de amigos próximos aumentaram em, respectivamente, 90% e 66% o planejamento suicida. Aqueles agredidos por colegas, os que referiram sentirem-se sozinhos e tristes apresentaram duas a três vezes mais prevalência de planejamento suicida.
	Assim, relações familiares adversas, contatos agressivos com colegas e sintomas depressivos aumentam a prevalência de planejamento suicida, necessitando de ações preventivas na escola, incluindo a família.
	
Repositório, observatório do cuidado
	A rede social na intervenção em crise nas tentativas de suicídio: elos imprescindíveis da atenção
	O presente artigo constitui uma adaptação posterior a união de vários materiais relacionados as redes sociais, suicídio e saúde mental.
	E apresenta como consequência esquecer a complexidade dos fatores deste ato e o necessário cuidado dos sobreviventes. Pior que isso, provoca a psiquiatrização do sujeito que comete um ato suicida, com internações e pouco investimento deste contexto, inserindo-o numa carreira de estigmatizarão.
	
Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva, v. 4, n. 1, p. 19-29, 2010.
	Estudo de ideação suicida em adolescentes de 15 a 19 anos
	Utilizou-se uma ficha de dados sócio demográficos, Escala de Ideação Suicida de Beck, Inventário de Depressão de Beck e Escala de Desesperança de Beck.
	Dos 526 adolescentes da amostra, 36% apresentaram ideação suicida. Destes, 36% apresentaram sintomas de depressão e 28,6% de desesperança (moderada e/ou grave). As variáveis mais associadas à ideação suicida foram: sexo feminino, tentativa de suicídio de amigos, depressão e desesperança.
	Estud. Psic.
Natal. vol 11
no.3. 2006
	Indícios de potencial suicida na adolescência
	Foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck (BDI), na sua versão brasileira. A aplicação do instrumento foi realizada coletivamente. Foram consideradas as variáveis: ideação suicida (presente ou ausente) e intensidade de depressão (mínima e leve ou moderada e grave).
	Os resultados mostraram que mais de um terço da amostra (41,5%) deu resposta sugestiva de presença de ideação suicida e 19,2% dos adolescentes aliaram à ideação suicida um nível de depressão moderada e grave. O resultado do teste exato de Fisher foi significativo (p<0,001) e, junto com a análise de correspondência, indicaram a presença de associação entre indício de potencial suicida e intensidade de depressão.
	
Revista de Psicologia PUC SP
	Fatores de Risco ou Proteção para a presença de Ideação Suicida na Adolescência
	Utilizou-se o Inventário de Depressão de Beck (BDI), Ideação Suicida de Beck (BSI) e uma ficha de dados pessoais.
	A partir do cruzamento de dados com a presença de ideação suicida na BSI e a pontuação para depressão no BDI, observa-se que, risco está a depressão em nível leve, moderado e grave, bem como o fato de o adolescente conhecer ou tenha tentado o suicídio.
	
Revista Interamericana de Psicologia/
InteramericanJournalofPsychology - 2005
	Estudo de fidedignidade e validade da Escala de Avaliação de Dor Psicológica
	Na área da suicidologia a amostra foi de 525 adolescentes, com idade entre 15 e 19 anos, de escolas públicas e privadas de Porto Alegre. Utilizou-se o Inventário de Depressão de Beck, a Escala de Desesperança de Beck, a Escala de Ideação Suicida de Beck e a PPAS.
	Chegou-se a uma correlação de fraca a moderada. Concluiu-se que são necessários outros estudos com a PPAS, inclusive com populações clínicas, uma vez que não foram encontradas propriedades psicométricas ideais.
	Revista americana de Psicologia 2007
	Prevalência e fatores associados à ideação suicida na adolescência: revisão de literatura
(Artigo defendido na apresentação do dia 10/10/2017 no Centro Universitário de Belo Horizonte)
	A revisão foi baseada nos estudos de corte transversal encontrados em bases de dados eletrônicas (Medline, SciELO e Lilacs), referentes ao período de 2002 a 2013.
	A prevalência de ideação suicida é alta e está significativamente relacionada a fatores como: depressão, uso de álcool e drogas, violência física, problemas de relacionamento com os pais, tristeza e solidão. A ideação suicida associada à depressão em adolescentes é prevenível desde que o adolescente seja devidamentetratado. Há necessidade de investimentos em pesquisas no Brasil, dado o crescimento das taxas de suicídio entre adolescentes, sobretudo do sexo masculino.
	Revista Quadrimestral
Da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, SP. Volume 19, Número 3, Setembro/Dezembro de 2015: 
	
Ideação suicida em adolescentes de 13 a 17 anos
	
Foi utilizada uma ficha de dados sociodemográficos, a Escala de Ideação Suicida de Beck (BSI) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI).
	
Estes achados mostram a necessidade de desenvolver programas preventivos para minimizar o desenvolvimento da ideação suicida e diminuir os índices de suicídio na adolescência.
	
Rev. Dep. Cienc. Humanas Barbarói. Santa Cruz do Sul, n. 28, jan./jun. 2008
	A dinâmica familiar no contexto da crise suicida
	No presente artigo o autor trouxe uma reflexão teórica sobre o tema da construção da identidade. Trabalha a concepção de intersubjetividade, a constituição dos vínculos familiares e como a construção da identidade familiar está recursivamente enredada com a constituição de si mesmo
	Os resultados desta tese apontam para relevância do desenvolvimento de abordagens de prevenção e tratamento da violência auto-infliginda que inclua o atendimento de famílias vulnerabilizadas pela presença da crise suicida, auxiliando-as a construir oportunidades criativas para viver e deixar viver, de forma autônoma, a vida, sem perder o senso de continuidade.
	Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul 2007 - tese de doutorado
	Depressão e suicídio
	 Foram selecionados artigos na base de dados Scielo, nos últimos dez anos, segundo os critérios de multidimensionalidade do conteúdo (aspectos biológicos, psicológicos conscientes e inconscientes, interpessoais, sociológicos, culturais e existenciais). Também foram utilizadas as leituras de alguns livros especializados no assunto.
	O resultado obtido mostra que a falta de informação e esclarecimento sobre os riscos dos comportamentos autodestrutivos, por parte dos familiares e dos próprios profissionais de saúde, acarreta grande descompasso entre as necessidades daquele que apresenta a ideação suicida e a tomada de atitudes das pessoas de seu convívio, ampliando possibilidades de evitar o ato suicida. Detectar e tratar adequadamente a depressão reduz as taxas de suicídio.
	Rev. SBPH,  Rio de Janeiro ,  v. 14, n. 1, p. 233-243, 
	O Psicólogo e o atendimento a pacientes com ideação ou tentativa de suicídio
	A proposta metodológica foi qualitativa. Foram realizadas entrevistas com três Psicólogos clínicos que aceitaram participar do estudo e que atendiam ou já tinham atendido paciente(s) com ideação ou tentativa de suicídio.
	Foi possível observar como o suicídio mobiliza o Psicólogo tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional. A questão da quebra do sigilo a partir do Código de Ética foi apontada como possibilidade. Todos os participantes da pesquisa trouxeram a preocupação com o vínculo terapêutico e o cuidado com o paciente, o que indica a complexidade do tema
	Estud. pesqui. psicol.,  Rio de Janeiro ,  v. 13, n. 3, p. 897-921
	Revisão: comportamento suicida ao longo do ciclo vital
	Foram selecionadas e analisadas 66 referências, com publicações entre os anos de 2000 a 2012, abarcando três categorias do ciclo vital: fase infanto-juvenil, fase adulta e fase idosa.
	Como resultados, observaram-se generalidades quanto a fatores de risco e protetivos, uma vez que estão presentes em todas as etapas do desenvolvimento humano, bem como fatores específicos, que se apresenta particularmente em cada fase do ciclo vital.
	Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 22, n. 1, p. 133-145, abr.  2014
	Tentativa de suicídio: reflexões em base a clínica centrada na pessoa
	Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, realizada através de busca virtual nas bases de dados da Capes e Scielo. Foram selecionadas e analisadas 10 obras, entre artigos e livros com publicações entre janeiro/1985 a dezembro/2014, abarcando três categorias: ideação suicida, tentativa de suicídio e Abordagem Centrada na Pessoa
	Os estudos revelaram quanto o ser humano é complexo, porém quando há disposição e abertura, há possibilidades de mudanças.
	Rev. NUFEN,  Belém ,  v. 7, n. 2, p. 152-165, dez.  2015
	Análise do conteúdo de sites que abordam o suicídio
	Foi realizada pesquisa com a palavra "suicide" na ferramenta de busca Google e os 100 primeiros resultados foram classificados em 10 categorias. Os sites suicide.com, suicide.org e save.org, considerados de ajuda para prevenção do suicídio, foram escolhidos para uma análise mais detalhada.
	Foi possível apreender as propostas dos autores e considerar as possíveis influências sobre os usuários.
	Bol. psicol,  São Paulo ,  v. 64, n. 140, p. 33-47, jun.  2014
6.1 Analise do quadro de revisão de literatura
A relação dos artigos escolhidos é muito próxima, é unânime as estatística: O número de suicídios e pessoas com ideações suicidas tem aumentando ao decorrer dos anos. O estudo dos artigos escolhidos nos levou a importantes informações de pesquisas feitas sobre o tema. Uma relação considerável, vinda dos artigos, é a relação entre a depressão e a falta de esperança, características da ideação suicida. 
Entre os adolescentes, de modo geral, os principais fatores de risco para o suicídio são: idade, tentativa prévia, transtorno de humor, depressão, abuso de drogas lícitas e ilícitas, ausência de apoio familiar, história familiar de doenças psiquiátricas, história familiar de comportamento suicida, doença física grave e/ou crônica, eventos estressores, orientação sexual, a baixa autoestima, os conflitos familiares, o fracasso escolar, as perdas afetivas são sintomas que, associados às condições de estresse emocional, são variáveis que foram encontrados na literatura, que podem ser considerados como possíveis fatores de risco que levam a ideação suicida.
Diversos autores chamam atenção para a necessidade de criação das estratégias de prevenção ao comportamento suicida, que devem focar a ideação suicida em jovens. Tais programas preventivos devem preferencialmente atingir adolescentes de baixa escolaridade que apresentam comportamento agressivo e relatam uso de substâncias. Também existe uma preocupação com capacitação dos professores, a fim de que possam trabalhar em cima de temas importantes da vida desses jovens, identificar adolescentes em risco e realizar ações que propiciem o maior envolvimento da família.
Partindo de tudo que foi lido e analisado, o presente projeto apresenta um diferencial, sendo este a busca pelo entendimento, esclarecimento e diferenciação da ideação suicida e suicido. Serão buscados e analisados adolescentes que já tentaram tirar a própria vida, os motivos que o levaram às ideações e como as redes sociais e a sociedade midiática na contemporaneidade podem ser influentes.
7 METODOLOGIA
No presente projeto optamos por trabalhar com três opções metodológicas para o seu desenvolvimento, buscando a sustentação necessária para o bom andamento do mesmo. 
A primeira, a pesquisa qualitativa, que ira se preocupar com a relação do aprofundamento do suicídio, e como ele será compreendido pelas pessoas. A segunda, a pesquisa bibliográfica, onde vamos reunir as informações e dados que servirão de base para a construção da investigação sobre a ideação suicida e o suicídio num apanhado histórico rápido, perpassando por três períodos, sendo eles: antiguidade, idade média e idade moderna. Por último, tendo feito todos as metodologias acima, utilizaremos o Survey, que é o questionário mais utilizado para obter informações. O Survey garante o anonimato e contem questões que atendem a finalidades específicas de uma pesquisa. 
O levantamento foi realizado diante do emprego das palavras-chave: adolescência, Brasil, suicídio, ideia de suicídio, fatores de risco e redes sociais. Como critério de exclusão foi retirado pesquisas que falavam do suicídio em outra população ou grupos quenão se enquadram na proposta do presente projeto. Para a realização deste estudo foram utilizados 16 referencias distintas.
8 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS
8.1 Pesquisa qualitativa
Será utilizada neste projeto a pesquisa qualitativa, uma vez que esta tem múltiplos métodos que podem descrever uma “experiência vivida”, seja ela por pessoas próximas ou o pelo próprio indivíduo que tenha tentado suicídio. Além de retratar a realidade de uma parcela da população adolescente brasileira, através de estudos descritivos.
Esta metodologia é a metodologia base para o presente projeto, já que ira ter a coleta de dados por meio da observação e pesquisa, que não irá se preocupar com números, tornando o trabalho mais intenso, uma vez que se trabalha com variáveis imprevisíveis, além de permitir uma maior abertura na interpretação dos dados coletados, o que aumenta as chances de interpretações enviesadas por parte do pesquisador, que conduz a pesquisa baseado em pré concepções, coleta de dados, tendo como base os motivos do suicídio da protagonista, Hannah Baker, abordada na série “13 Reasons Why”, visto que, um dos objetivos da presente pesquisa qualitativa seria o comparativo dos motivos da série com o panorama contemporâneo brasileiro. 
8.2 Pesquisa bibliográfica
8.2.1 Suicídio e Ideação Suicida
Apesar de termos muitos teóricos acerca do tema, serão utilizados os conhecimentos de Émile Durkheim, que, além de sociólogo, antropólogo, cientista político e filósofo francês, foi um psicólogo social, que criou várias teorias, uma delas é conhecida e se encaixa perfeitamente no tema, teoria esta denominada “teoria do suicídio”. Esta teoria parte da ideia que o suicídio estava relacionado a fatores sociais. Além disso, estudou de maneira empírica quais seriam esses fatores sociais que estavam levando as pessoas a cometer suicídios, que poderiam ser como, por exemplo, fatores ligados à religião, estado civil, profissão, educação e lugar onde se vive. 
“A taxa de suicídios constitui, portanto, uma ordem de fatos única e
determinada; é o que demonstram, ao mesmo tempo, sua
permanência e sua variabilidade. Já que esta permanência seria
inexplicável se ela não se devesse a um conjunto de caracteres
distintivos, solidários uns com os outros, que, apesar da diversidade
das circunstâncias ambientes, se afirmam simultaneamente; e esta
variabilidade testemunha a natureza individual e concreta destes
mesmos caracteres, uma vez que variam como a própria
individualidade social”. (Durkheim, 1986, p.14)
Zenhas (2016), em seu artigo mostra a diferença entre a ideação suicida (o tentar) e o suicídio (o conseguir), o mesmo diz que ao contrário do suicídio, que se traduz no ato sucedido de matar a si próprio, e a ideação suicida surge simplesmente como a representação mental (pensamentos e cognições) sobre como acabar com a própria vida. 
“Apesar da inexistência de um gesto efetivo na conduta suicida, a ideação suicida também abarca uma pulsão instintivo-afetiva que se traduz na intenção e no desejo de se matar a si próprio.” (ZENHAS, 2016).
8.2.2 Apanhado histórico do suicídio
Serão reunidas as informações e os dados para a construção de um breve apanhado histórico de como a ideação suicida e o suicídio eram vistos ao passar dos anos, e como é visto hoje. Entre os diversos artigos e sites lidos, foram selecionados cinco artigos. 
O apanhado histórico terá início com uma dissertação, sobre como eram vistos a ideação suicida e o suicídio na antiguidade clássica. Para apresentar as perspectivas desta época, utilizaremos o artigo intitulado “Morte Voluntária - Sui Caedes” de Vania Sofia Rosa Caeiro, publicado em 2011, pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, que diz que na antiguidade é possível encontrar uma pluralidade de opiniões acerca do autoextermínio, e, nesta época, acham-se casos de suicídios por motivos de patriotismo, remorso, fidelidade, amor, castidade, fuga da senectude da velhice, dentre outros.
Para abordar o suicídio na Idade Média utilizaremos três referencias diferentes: “O suicídio na Idade Média” de Iba Mendes, publicado em 2011, que diz que o suicídio passou a ser condenado, não só pela Igreja, mas também pelo Estado; “História do suicídio: Aspectos culturais, socioeconômicos e filosóficos” de Soraya Rodrigues de Aragão, psicóloga, CRP 11/06853, publicada em 2014 em seu site pessoal, onde a mesma diz que o suicídio era considerado um crime quando cometido por camponeses, escravos, colonos e artesãos, e, por outro lado, no que dizia respeito aos cavaleiros medievais, a morte voluntária poderia ganhar o significado de um ato de coragem, bravura e patriotismo; e “Morte Voluntária - Sui Caedes” de Vania Sofia Rosa Caeiro, publicado em 2011, pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) da Universidade do Porto, que diz que, na realidade, o suicídio era um ato praticado na Idade Média por pessoas de todas as classes sociais e de ambos os sexos, sendo sujeito a severa punição.
Já passando pelo século XX, Idade moderna, utilizaremos como pesquisa bibliográfica os artigos de Soraya Rodrigues de Aragão, psicóloga, CRP 11/06853. “História do suicídio: Aspectos culturais, socioeconômicos e filosóficos”, publicada em 2014 em seu site pessoal e “Determinantes espaciais e socioeconômicos do suicídio no Brasil: uma abordagem regional” de Ludmilla R. C. Gonçalves, Eduardo Gonçalves e Lourival Batista de Oliveira Júnior, publicado em 2011, pela revista eletrônica, Nova Economia, do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).Com a mesma ideia, de que o suicídio é um fenômeno que adquiriu um significado clandestino, ocupando o lugar do oculto e do secreto, bem como do patológico, ambos dizem que as leis em nosso país (Brasil) condenam a indução ou o auxílio ao ato suicida. Não se fala muito sobre suicídio na cultura ocidental, pelo menos não tão abertamente, de modo que esse ato acaba constituindo-se em uma espécie de tabu.
Estudos revelaram que a maioria das pesquisas on-line se referia à ideação suicida, associada ao interesse e ao planejamento mental do suicídio. A expressão “como cometer suicídio” teve um aumento de 26% nas buscas, seguida por “pensamentos suicidas” e “citações sobre suicídio”. As expressões “cometer suicídio” e “como se matar” aumentou 18% e 9%, respectivamente. Por outro lado, a procura por termos ligados à prevenção, como telefone de centros de valorização da vida, também aumentou cerca de 20%. O que significa que a série também pode ter dado sua contribuição para aumentar a discussão sobre o problema
8.3 Survey
Utilizaremos o survey, que é o questionário mais utilizado para obter informações. Ele garante o anonimato e pode conter questões para atender a finalidades específicas do nosso projeto de pesquisa, que é entender, esclarecer e diferenciar de forma clara os principais motivos que levaram os adolescentes a ideações e como as redes sociais e a sociedade midiática na contemporaneidade podem ser influentes.
O Survey pode ser desenvolvido para medir atitudes, opiniões, comportamento, circunstâncias da vida do cidadão e outras questões, além de poder ser aplicado individualmente ou em grupos, por telefone, ou mesmo pelo correio. Pode incluir questões abertas, fechadas, de múltipla escolha, de resposta numérica, ou do tipo sim ou não. 
Optamos neste projeto de pesquisa em distribuir 3000 questionários, por meio da maior rede social, Facebook, que reúne cerca de 69% dos adolescentes brasileiros conectados. O questionário será divulgado no primeiro semestre de 2019, por meio de fanpages adolescentes com o maior número de “curtidas” sobre o tema ideação suicida e suicídio no Brasil. 
O Survey utilizado neste projeto segue com 14 perguntas, um modelo semi-estruturado, adjunto ao questionário temos um link, onde o sujeito clicará e abrirá o termo de consentimento em outra plataforma, Survey Monkey, que é uma companhia baseada em nuvem ("software como serviço“) de desenvolvimento de pesquisas online, para que o mesmo possa expressar sua concordância com o procedimento que será realizado, ciente dos cuidados e dos riscos envolvidos. [1: É uma forma de distribuição e comercialização de software, que se responsabiliza por toda a estrutura necessária à disponibilização do sistema (servidores, conectividade, cuidados com segurança da informação) e o cliente utiliza o software via internet.]
9 CRONOGRAMA
2020
2019
2018
2017
	METAS
	2°
	1°
	2°
	1°
	2°
	1°
	Reelaboração do projeto
	
	X
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica
	
	X
	
	
	
	
	Estudo de caso
	
	X
	X
	
	
	
	Coleta de dados
	
	
	
	X
	
	
	Analise de dados
	
	
	
	X
	X
	
	Redação do projeto
	
	
	
	
	X
	
	Revisão do projeto final
	
	
	
	
	X
	
	Entrega do projeto
	
	
	
	
	X
	
	Defesa do projeto
	
	
	
	
	X
	
	Submissão do projeto ao conselho de ética 
	
	
	
	
	
	X
	Aprovação do projeto pelo conselho de ética 
	
	
	
	
	
	X
10 REFERENCIAS 
Aragao, S. R. (2014). História do suicídio: Aspectos culturais, socioeconômicos e filosóficos. [On-line] Disponível em: <http://www.consultoriapsi.net/news/historia-do-suicidio-aspectos-culturais-socioeconomicos-e-filosoficos/>
.
BARBOSA, Janaina. A teoria do Suicídio de Émile Durkheim Análise do suicídio social. Universidade Presbiteriana Mackenzie. 2015. Disponível em: https://joaninhabs20.jusbrasil.com.br/artigos/328789040/a-teoria-do-suicidio-de-emile-durkheim
BRAGA, Luiza de Lima; DELL'AGLIO, Débora Dalbosco. Suicídio na adolescência: fatores de risco, depressão e gênero. Contextos Clínic, São Leopoldo , v. 6, n. 1, p. 2-14, jun. 2013 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-34822013000100002&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 15 nov. 2017. http://dx.doi.org/10.4013/ctc.2013.61.01.
CABRAL, João Francisco Pereira. "Sobre o suicídio na sociologia de Èmile Durkheim"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/filosofia/sobre-suicidio-na-sociologia-Emile-durkheim.htm>. 
Caeiro, V. S. R. (2011). Morte Voluntária - Sui Caedes.     Tese de Mestrado em Medicina Legal. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar ICBAS. Universidade do Porto. Disponível em: http://hdl.handle.net/10216/26902
Centro de Valorização da Vida (CVV). Disponível em: https://www.cvv.org.br/
DURKHEIM, E. Le suicide. Paris: PUF, 1986, p.14
GONCALVES, Ludmilla R. C.; GONCALVES, Eduardo; OLIVEIRA JUNIOR, Lourival Batista de. Determinantes espaciais e socioeconômicos do suicídio no Brasil: uma abordagem regional. Nova econ.,  Belo Horizonte ,  v. 21, n. 2, p. 281-316,  Aug.  2011 .   Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-63512011000200005&lng=en&nrm=iso>.
Insituto PHD, diferencial em pesquisa Pesquisa Quantitativa e Pesquisa Qualitativa: Entenda a diferença [atualizado].2015. Disponivel em: https://www.institutophd.com.br/pesquisa-quantitativa-e-pesquisa-qualitativa-entenda-a-diferenca/
Medeiros, M. M. (2008). Concepções históricas sobre a morte e o morrer.  Outros Tempos. Volume 5, número 6, 152-172. Disponível em: http://www.outrostempos.uema.br/OJS/index.php/outros_tempos_uema/article/view/211
Mendes, I. (2011).  O suicídio na Idade Média. [On-line] Disponível em:http://www.ibamendes.com/2011/03/o-suicidio-na-idade-media.html Acesso em: 28 de maio de 2016.
OMS: suicídio é responsável por uma morte a cada 40 segundos no mundo. Organização das Nações Unidas no Brasil. Disponível em: https://nacoesunidas.org/oms-suicidio-e-responsavel-por-uma-morte-a-cada-40-segundos-no-mundo/.
Plano crítico. Os 13 porquês. Disponível em: http://www.planocritico.com/critica-os-13-porques-de-jay-asher/
SCHLOSSER, Adriano; ROSA, Gabriel Fernandes Camargo; MORE, Carmen LeontinaOjedaOcampo. Revisão: comportamento suicida ao longo do ciclo vital. Temas psicol.,  Ribeirão Preto ,  v. 22, n. 1, p. 133-145, abr.  2014 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2014000100011&lng=pt&nrm=iso
Waiselfisz JJ. Mapa da Violência 2012. Os novos padrões da violência homicida no Brasil [Internet]. São Paulo:Instituto Sangari; 2011. 243 p. [acesso 28 jan 2012].| Disponível em: http://www.sangari.com/mapadaviolencia/pdf2012/mapa2012_web.pdf
ZENHAS, filipa (2016). Ideação suicida. Conceito de ideação suicida. KnoownEnciclopedia. Disponível em: http://knoow.net/ciencsociaishuman/psicologia/ideacao-suicida/
11 ANEXOS 
11.1 	Questionário (Survey)
Questionário
Idade:
( ) 10-16 anos ( ) 16-21 anos ( ) 21-24 anos 
Sexo:
( ) Feminino ( ) Masculino
Tem esperanças de que as coisas vão melhorar?
( ) sim ( ) não 
Desejo de viver: 
( ) moderado á forte ( ) fraco ( ) nenhum
Você tem vontade de pedir socorro, mas sente vergonha do assunto?
( ) sim ( ) não
Você já chegou a tentar o suicídio?
( ) sim ( ) não 
 Se sim, quantas vezes?
( ) 1-3 vezes ( ) 3-5 vezes ( ) mais de cinco vezes
Você é uma pessoa religiosa?
( ) sim ( ) não 
Algum filme serie programa televisivo ou rede social já despertou em você algum pensamento suicida?
( ) sim ( ) não
Toma algum medicamento para dormir ou antidepressivo?
( ) sim ( ) não
Seus parentes e/ou amigos te apóiam/ajudam neste momento difícil?
( ) sim ( ) não
Você busca algum tipo de apoio em redes sociais nos momentos difíceis? 
( ) sim ( ) não 
 Se sim, cite a rede social: _________________________
4 – Você já chegou a tentar o suicídio?
( ) sim ( ) não
- Você é uma pessoa religiosa?
( ) sim ( ) não
6 – Tem um relacionamento amoroso?
( ) sim ( ) não
7- Toma algum medicamento para dormir ou antidepressivos?
( ) sim ( ) não
8 – seus parentes ou amigos te apoiam neste momento difícil?
( ) sim ( ) não
Sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 PROBLEMA	6
3 HIPÓTESE	7
4 OBJETIVOS	8
4.1 Objetivo geral	8
4.2 Objetivos específicos	8
5 JUSTIFICATIVA	9
O suicídio, o ato de tirar a própria vida, não é uma questão atual. Ele sempre existiu na história da humanidade e em algumas sociedades e culturas. Já foi visto até mesmo como ato de coragem, mas, com a reestruturação das normas, regras e desejos, a ideia de tirar a própria vida foi alterada e ficou sendo vista como algo que deve ser evitado, é preciso lutar contra esse ato.	9
6 QUADRO DE REVISÃO DE LITERATURA	11
6.1 Analise do quadro de revisão de literatura	17
7 METODOLOGIA	19
8 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS	20
8.1 Pesquisa qualitativa	20
8.2 Pesquisa bibliográfica	20
8.2.1 Suicídio e Ideação Suicida	20
8.2.2 Apanhado histórico do suicídio	21
8.3 Survey	23
9 CRONOGRAMA	24
10 REFERENCIAS	25
11 ANEXOS	27
11.1 	Questionário (Survey)	27
9 – Você busca algum tipo de apoio em redes sociais, grupos ou atividades? cite a rede social:
( ) sim ( ) não Rede Social: ____________
10 – você considera que já foi feliz em alguma época da sua vida?
( ) sim ( ) não
11 – marque os principais motivos que você considera que pode ter te levado à ideação suicida
( ) Invasão de privacidade ( ) abuso sexual
( ) assedio						( ) estupro
( ) bullying						( ) amor não correspondido
( ) traição						( ) desamparo
( ) calunia 						( ) culpa
Outros: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
 Você já procurou ajuda com algum profissional qualificado para teajudar (psicólogo)?
( ) sim ( ) não
Você considera que já foi feliz em alguma época da sua vida?
( ) sim ( ) não
Assinale os principais motivos que você considera que pode ter te levado à ideação suicida:
( ) Invasão de privacidade ( ) abuso sexual ( ) assedio
( ) estupro ( ) bullying ( ) amor não correspondido
( ) traição		 ( ) desamparo ( ) calunia
( ) culpa Outros: _________________________________
11.2 Termo de Assensentimento Livre e Esclarecido
Bem-vindo ao Meu questionário
Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa O Tentar e o Conseguir. Neste estudo pretendemos obter dados, sobre comportamentos suicidas, ideações e informações sobre o assunto. O motivo que nos leva a estudar esse assunto é: 
A prevenção do suicídio é considerada uma tarefa global e prioritária para a Organização Mundial de Saúde. 
O suicídio encontra-se a nível mundial entre as cinco principais causas de morte na faixa etária dos 15-19 anos, e no grupo etário dos 15-24 anos, corresponde à 3.ª causa de morte. O suicídio em adolescentes assume-se, por esta razão, como uma preocupação em termos de saúde pública e saúde mental. A sua participação será essencial para a concretização desta investigação e contribuirá para a investigação nacional e internacional sobre os conhecimentos que a população tem acerca dos comportamentos suicidas na adolescência. 
 
Para participar deste estudo, o responsável por você deverá autorizar e assinar um termo de consentimento. Você não terá nenhum custo, nem receberá qualquer vantagem financeira. Você será esclarecido (a) em qualquer aspecto que desejar e estará livre para participar ou recusar-se. O responsável por você poderá retirar o consentimento ou interromper a sua participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou modificação na forma em que é atendido (a) pelo pesquisador que irá tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. 
Neste questionário não existem respostas certas nem erradas. O importante é que responda a todas as questões com sinceridade.
Todo o estudo decorrerá segundo os princípios éticos, respeitando o seu anonimato e a confidencialidade das suas respostas.
OK
* 1. Você está de acordo com os termos acima? Ao clicar em "Sim", você estará concordando que está disposto a responder às perguntas deste questionário. w
Sim
Não
 11.3 Termo de Consentimento Livre e EsclarecidoEsta pesquisa é sobre O Tentar e o Conseguir. Neste estudo pretendemos obter dados, sobre comportamentos suicidas, ideações e informações sobre o assunto e está sendo desenvolvida pelos alunos: Anne Caroline Santos Silva, Isabella Garcia Macedo, Nicole Stefanie Batista da Silva, Maria Aparecida dos Santos, Rafaela Neves Maciel, Raubert Rodrigues Coelho, Stefane Rayane Ramos Oliveira, do Centro Universitário de Belo Horizonte, do Curso de Psicologia, sob a orientação do(a) Prof.(a) Bernardo Micherif Carneiro. Os objetivos do estudo são contribuirá para a investigação nacional e internacional sobre os conhecimentos que a população tem acerca dos comportamentos suicidas na adolescência. Solicitamos a sua colaboração para responder o questionário a seguir, como também sua autorização para apresentar os resultados deste estudo em eventos da área de saúde e publicar em revista científica nacional e/ou internacional. Por ocasião da publicação dos resultados, seu nome será mantido em sigilo absoluto. Informamos que essa pesquisa não exerce riscos e/ou desconfortos para o participante da pesquisa, bem como medidas a serem tomadas pelo pesquisador para prevenir e/ou minimizar tais riscos. Esclarecemos que sua participação (ou a participação do menor ou outro participante pelo qual ele é responsável) no estudo é voluntária e, portanto, o (a) senhor (a) não é obrigado (a) a fornecer as informações e/ou colaborar com as atividades solicitadas pelo Pesquisador (a). Caso decida não participar do estudo, ou resolver a qualquer momento desistir do mesmo, não sofrerá nenhum dano, nem haverá modificação na assistência que vem recebendo na Instituição (se for o caso). Os pesquisadores estarão a sua disposição para qualquer esclarecimento que considere necessário em qualquer etapa da pesquisa.
* 2. Você está de acordo com os termos acima? Ao clicar em "Sim", você estará concordando que está disposto a responder às perguntas deste questionário. 
Sim
Não
3. Você autoriza o menor em sua responsabilidade a participar desta pesquisa? 
Sim
Não
ANTER. PRÓX.

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