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ESTÁGIO DE PRÁTICA SUPERVISIONADA CADERNO

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ESTÁGIO DE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Professora Ivelise Fonseca de Matteu
Família – Atos
Metodologias Ativas – Case
Filiação
Ações de sucessão
08/08/17
ATOS REGISTRAIS I
Registro de casamento
O registro de casamento não é um contrato, mas sim um documento público. Sem registro o casamento é nulo.
A certidão tem validade de 30 a 90 dias. Deve ser atualizada quando pedido para determinados atos (sociedades)
Tem efeito constitutivo e declaratório
Por que as pessoas não se casam?
Pelo dinheiro
Para não fazer divórcio
Moradia com os pais
Responsabilidade
As pessoas não fazem uma ESCRITURA DE NAMORO – A ideia é de blindagem patrimonial. É considerada com força pública, é um conteúdo livre.
Na escritura de namoro vem a declaração da INTENÇÃO DE NÃO CASAR
Pode ser feito no tabelião ou através de contrato com advogado(a).
É importante constar a data do namoro.
Namoro não é família
União estável é como casamento
Casamento é base
Se for por escritura não precisa de testemunha, mas se for contrato é necessário testemunha.
CONTRATO COM UNIÃO ESTÁVEL
A lei não exige um documento para uma união estável. Quando há esta configuração não existe divórcio. Para que haja a divisão do patrimônio é necessário que se comprove a união estável.
PACTO ANTENUPCIAL
Segundo o C. Notarial do Brasil há um crescimento de 36% da realização
É uma escritura realizada antes do casamento e sua ideia é planejar como será o seu patrimônio antes do casamento. 
Vantagens:
Agilidade
Liberdade
Organização (para não haver confusão patrimonial)
Fé pública – gera confiança para o casal
ALTERAÇÃO DO REGIME DE BENS – Art 1.639
É realizado por um pedido judicial
Ambos os cônjuges têm que concordar com a alteração
Motivado – tem que dizer o porquê da mudança
Razões - 
Não pode fraudar terceiros
Art. 1.513. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída pela família.
Apelação 172.902-66
Não tem exigência de motivos específicos
Nada obsta que os cônjuges façam o divórcio e um novo casamento – simulação
Se é possível desfazer o casamento de modo extrajudicial, sem atuação do poder judiciário, é ilógica a exigência em relação a alteração de regime.
15/08/17
Aula 2 – Escritura de separação e divórcio / Escritura de dissolução de união estável
Lei 11.441/2007
Separação / Divórcio / Inventário / Partilha
Resolução 35 CNJ – Ler com atenção. CAI NA OAB.
Resolução 35 CNJ – Ler com atenção. CAI NA OAB. Uniformiza o entendimento sobre a separação, divórcio inventário e partilha.
Separação de corpos – ação judicial que visa proteger a pessoa (física e emocionalmente) e também de forma patrimonial (em relação a usucapião familiar).
A separação dissolve a convivência e não o casamento
União estável – não há divórcio neste caso. Somente pessoas casadas podem divorciar-se. Não precisa de prova para a sua existência.
Dissolução da união estável:
Pode ser feita por contrato – forma extrajudicial
Requisitos para o divórcio
Tabelião
Justiça voluntária
Pode ser de forma gratuita (tanto Extra ou Judicialmente)
Escritura do divórcio – o conteúdo da escritura deve ser o mínimo do patrimônio. Toda a escritura de divórcio deve estar amparada de documentação probatória
Presença de Advogado ou Defensor Público
Pode ser feito por procuração
ATENÇÃO: Se um advogado é procurado para mediar sobre a separação de um casal NÃO poderá representar uma das partes no divórcio.
Se houver divórcio e não houver a separação dos bens então esses bens estarão sob regime de CONDOMÍNIO.
Nome – deve ter uma cláusula constando se haverá alteração do nome.
Constar a procuração ou o mandato do advogado
Custas – dentro do casamento os bens são universais. No divórcio haverá um acréscimo de patrimônio se houver partilha desigual. Aquele que tem mais patrimônio pagará as custas ou a maior parte dela.
O divórcio é no Tabelião de Notas – porque é lá que se faz escritura de divórcio. O QUE NÃO SE PODE ESQUECER: registrar a escritura de divórcio nos órgãos de interesse (Junta Comercial, Cartório de pessoas naturais).
Trazer um modelo (escolher somente um destes):
Escritura de divórcio
Escritura de Separação
Separação de união estável
Ação de divórcio 
Ação de dissolução de união estável
Trazer impresso em duas vias: um para o grupo (2 ou 3 pessoas) e outra para a professora. Tomar cuidado para não haver nenhuma repetição
�
22/08/17
CONTENCIOSO – PROCEDIMENTOS E TUTELAS
COMPETÊNCIA – Divórcio
Qualquer cartório de Notas
A competência, segundo o antigo CPC, era o foro da mulher. Com o advento da CF/88 pregou-se muito a igualdade, mas somente com a vigência do novo CPC o foro fica desta forma:
Art. 53.  É competente o foro:
I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; Por falar em réu significa o cônjuge que é citado pelo autor.
II - de domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;
Quando manifestar-se vulnerabilidade da mulher então considera-se domicílio o da mulher. É claro que, se o homem estiver nesta condição, será beneficiado da mesma forma.
PARTES ENVOLVIDAS
Casal
Procuração - 2006
TJGO Ap C – 89409 – 3/188
Se na falta de um dos requerentes, poderiam outros continuar o procedimento?
Art. 1.576. A separação judicial põe termo aos deveres de coabitação e fidelidade recíproca e ao regime de bens.
Parágrafo único. O procedimento judicial da separação caberá somente aos cônjuges, e, no caso de incapacidade, serão representados pelo curador, pelo ascendente ou pelo irmão.
ATUAÇÃO DO MP
Com o CPC/73 era obrigatório a atuação do MP. Atualmente só manifesta-se quando há incapazes ou considerando a questão patrimonial ou de relevância social.
Relevância social... No divórcio???
Sim! Exemplos:
Político
Traficante
Banco
Pessoa que queira furtar-se de obrigação
CITAÇÃO
A situação da citação é em casos de litígios.
Pessoal - Em regra a citação deve ser pessoal.
Edital - Pode ser por Edital
Quando a pessoa é citada e não comparece o processo não corre por Revelia; o juiz faz julgamento antecipado. Esse julgamento pode alcançar as questões sobre alimentos, prejudicando o revel.
CONTESTAÇÃO
A contestação não é para impedir o divórcio. Serve para garantir a ampla defesa e para definir:
Partilha 
Filhos
Pensão
Obrigações
Nome das partes
Reconvenção – na área da família não é utilizada a reconvenção. Pede-se tudo na contestação.
JULGAMENTO PARCIAL DE DIVÓRCIO
O juiz pode julgar procedente o divórcio mas improcedente a partilha (ou outro tema).
ELEMENTOS PROBATÓRIOS
A prova não é fundamental para o divórcio, a não ser a Certidão de Casamento ATUALIZADA – em até 90 dias.
União estável – deverá provar a união estável.
Tício, sócio da Y/ S.A., após seu casamento com Ericléia que durou 25 anos, dialoga com seu filho (unilateral) de 17 anos do qual é fiador e resolve propor ação de divórcio litigioso em função de Ericléia.
Na ação Ticio informa o regime de comunhão parcial e o patrimônio anterior ao casamento (R$ 100.000,00) não são comunicáveis aos 3 imóveis, barcos, 2 automóveis e R$ 300.000,00 que construíram após o matrimônio.
Ericléia afastou-se das atividades para viver só para o lar. Ela aceita o divórcio, desde que os R$ 100.000,00 anteriores sejam partilhados com os demais patrimônios. Tício concorda.
Entregar individual
Folha de estágio – ver com o professor Marcelo
Dicas:
Não importa o divórcio ser judicial ou extrajudicial
Sociedade – mandar averbar o divórcio na Junta ComercialFilho unilateral – pode ser feito o divórcio extrajudicial; a condição de fiador que comunica com a esposa
Patrimônio – 100 mil + bens. Como o acessório segue o principal então os frutos acompanham.
Prova do patrimônio
Ssed
Quando vai ser o pagamento
Multa
Pensão – valor, forma de pagamento
União estável
Contrato de união
Ou dissolução
Judicial ou extrajudicial
29/08/17
RECONHECIMENTO / DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL
Pode ser reconhecido e também dissolvido de forma administrativa
Não precisa de contrato ou qualquer formalidade para haver união estável. Para se reconhecer ou dissolver união estável não é necessário contrato ou escritura de união estável.
O contrato ou escritura confere publicidade da união e não a constituição da mesma.
Apesar de uma união estável ter um contrato não é necessário haver um distrato. Até mesmo se uma das partes casar-se sem a dissolução formal isso não será impecilho.
REGIME
Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;
II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010)
III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.
PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE
Na união estável não há a presunção de paternidade como no casamento.
Art. 784.  São títulos executivos extrajudiciais:
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
A união estável com contrato não se discute a existência, pede-se aquilo que se quer (no caso, alimentos). Desta forma pede-se direto os alimentos, pois já há um titulo extrajudicial.
Na ausência de contrato as coisas ficam um pouco mais desafiadoras: Exemplo:
Ata notarial de união estável: o cartório pode emitir ata notarial que indique a união estável (roupas penduradas, declaração de porteiro, etc).
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
§ 1o A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato ou judicialmente.
Pessoas casadas podem constituir uniões estáveis – OAB!!!
As causas suspensivas não se aplicam à união estável.
PATRIMÔNIO NA UNIÃO ESTÁVEL
Art. 1.725. Na união estável, salvo contrato escrito entre os companheiros, aplica-se às relações patrimoniais, no que couber, o regime da comunhão parcial de bens.
Se não tiver contrato o regime é o de comunhão parcial de bens. Se houver contrato é nele que será regido a partilha do patrimônio.
CONVERSÃO DA UNIÃO ESTÁVEL PARA O CASAMENTO
A união estável quando convertida em casamento não tem cerimônia do casamento civil.
Os conviventes requisitam e o procedimento é o mesmo: 16 dias para a publicação da proclama, se há impedimento, etc. O que não pode é fazer a alteração do regime de bens pela via administrativa. 
LEGITIMIDADE ATIVA
Quem tem a legitimidade para arguir o reconhecimento da união estável:
As partes
Credores – Ex: Advogado. O advogado presta serviço para uma pessoa, e esta não quer pagar, alega insuficiência de recursos, mas o(a) companheiro(a) tem recurso, logo, pode o Advogado pedir este reconhecimento e assim poder receber o seu crédito (que é alimentício).
Descendentes – podem requerer (ou não) a comprovação da união estável para a melhor forma da sucessão de bens.
05/09/17
AULA 5
ALIMENTOS, NOÇÃO, ELEMENTOS
Contexto histórico
6515/77
8971/94
9278/96
Solidariedade Social
A solidariedade é imposta por lei por questão de princípios
CF 226 – 
Dignidade da Pessoa Humana, art. 1º, III - CF – 
Direitos sociais – Alimentação
Liberdade – “Maior alimento da alma é a liberdade”. Aquisição de bens, comprar.
A doutrina não conceitua o que são alimentos, pois o termo é muito amplo, não é alimento em espécie, mas sim em pecúnia. É pago em pecúnia para que não haja o desvirtuamento da função.
Cooperação das partes
Isonomia
A obrigação alimentar é necessária para que se promova a subsistência de quem é da família. Tem sua base na:
1 – Necessidade de quem precisa
2 – Possibilidade de quem paga
3 - Proporcionalidade
O pagamento pode ser feito por outras formas:
Hospedagem
Em caso de um bem comum (casa), o que fica com o bem comum deve pagar 50% do aluguel devido.
Alimentos: 1.624 ao 1.710
Art. 1.920. O legado de alimentos abrange o sustento, a cura, o vestuário e a casa, enquanto o legatário viver, além da educação, se ele for menor.
Prestação especial
Estatuto do Idoso – (art. 34) – O idoso, com 65 ou mais tem direito a pelo menos ganhar 1 salário mínimo se houver a necessidade para subsistência.
Características
Personalíssimo – somente para a própria pessoa, não se estendendo para outros. Os alimentos extinguem-se quando a pessoa morre
Intransmissível – Não se transmite essa obrigação, nem por causa mortis e entre vivos por parte do credor, porém por parte do devedor poderá haver transmissão. Ex: o pai não pode pagar pensão do filho, logo, quem pagará são os avós, os tios, etc.
Imprescritível – O direito de alimentos é imprescritível, mas as prestações vencidas podem ser prescritas.
Incompensabilidade – a alimentação não tem compensação. Ex: pai que pagou a pensão para o filho e agora exige deste filho que pague pensão a ele também. Os valores não serão os mesmos, não haverá uma compensação. Cada caso é um caso.
Irrepetibilidade – não é possível pedir restituição. Ex: Pessoa que paga pensão a um menor e depois descobriu que não era seu filho. Não poderá requerer o valor pago anteriormente.
Natureza jurídica
Os alimentos surgem de origens diferentes
Situações:
Vínculo familiar
Testamento
Ato ilícito – Ex: acidente de trânsito
Vínculo contratual entre as partes – Ex: Pacto antenupcial que estabelece o valor e parcelas
Vínculo jurídico – aquelas determinadas pela lei (Tio, sobrinho, etc)
Quando cessa o poder familiar a pensão só pode ser modificada de forma judicial.
PRESSUPOSTOS
Necessidade do alimentado – Art. 1.695 CC
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Proporcionalidade – leva-se em conta a necessidade do alimentado e também do alimentando.
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação.
 § 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada.
ALIMENTOS CONSENSUAIS
Depende do acordo das partes, mas deve haver uma permanência/periodicidade. Tem que haver um prazo determinado. Quando não há prazo determinado pode-se pedir a revisão – paga-se mais, ou menos, ou há a desoneração.
Atenção: na hora do divórcio é que se deve CONSTAR se haverá pedido de alimentos, seja Judicial ou Extrajudicial.
Separação de fato: caso um dos cônjuges faça depósitos em dinheiro e de forma constante pode ser configurado pensão e até mesmo pedido a revisão da mesma.
Dissolução da união estável e direito do companheiro. Trazer o julgado – e fazer o resumo manuscrito – em folha comum.
 
12/09/17
ALIMENTOS GRAVITÍCIOS
Lei 11.804/08
Gestante – Art. 2º
Quando?
Se caso houver dúvidas quanto à paternidade:
As provas – Período do relacionamento, valor afetivo, ata notarial, casa, ligação gravada, relação sexual, fotos, notas fiscais (bar, motel), etc...
Teste de DNA? Não se faz esse testeEntende a doutrina que a família responderá subsidiariamente pelos alimentos gravídicos
Violência sexual por mais de um agente: Todos serão responsáveis, formando um litisconsórcio necessário.
A natureza é subsidiária e de encargo
Encargo – é uma obrigação legal impura.
Regra: Se não for o pai... Dane-se! Os alimentos são irrepetíveis.
Má fé da gestante – O fato de não ser o pai não demonstra a má fé da gestante. A responsabilidade civil extracontratual gera uma indenização, que pode ser maior do que os gastos.
Cabe a prisão civil em caso de má fé.
Gravidez psicológica – cabe também
Competência
A competência é no domicílio da gestante. A doutrina diverge qual é a Vara competente: uma parte diz que é Vara comum, outra diz que é a Vara da família. Vai depender do local.
Prazo de defesa da ação – Art. 7º
Prazo de 5 dias. O juiz pode dar um prazo maior (não vai ultrapassar 15 dias que é o limite do CPC)
Lei de impenhorabilidade – 8009 – Modificado em 2015 – pode ser penhorado o bem de família. 
Ex: O mano engravida uma moça. Mano é casado e tem uma casa comprada com sua esposa, logo, a casa pode ser vendida para que seja pago os alimentos gravídicos e a parte da sua esposa será entregue à ela, mas o bem imóvel será penhorado, pois há conflito de direitos (dignidade da pessoa humana x direito à moradia).
19/09/17
PRECEDENTES DO STJ
1 – Créditos honorários também tem natureza alimentar
	Em caso de falência o crédito do advogado é habilitado como crédito trabalhista.
2 – na execução de alimentos o STJ entende pacificamente a eficácia da regra do art. 528, §3º do CPC – protesto
3 – O MP tem legitimidade de ajuizar ação de alimentos ou de execução em favor da criança e adolescente, com base no ECA, art. 201, III
4 – É devido os alimentos ao filho maior quando se comprova a frequência em curso universitário ou técnico. Visa promover a adequação da situação quanto à graduação.
5 – Débito alimentar – Autoriza a prisão civil do alimentante que deixa de pagar as 3 últimas prestações anteriores ao ajuizamento. Ver súmula 309, STJ e art. 528, §7º CPC.
6 – Possibilidade de mudar a forma da prestação alimentar. Em regra paga-se em espécie, mas o STJ aceita que o responsável possa cumprir de outra forma desde que se demonstre a razão desta modificação.
7 – Cancelamento da pensão do filho que atingiu a maioridade civil. Este cancelamento é por meio de decisão judicial – Sentença 358 STJ. Visa conferir o contraditório.
8 – Base de cálculo – deve ser fixada em percentual do vencimento do alimentante, a não ser que haja uma disposição expressa em contrário. Para não abranger tudo deve estar constando em acordo
9 – Nova família – a condição de constituição de nova família não acarreta revisão automática de prestação alimentícia. É preciso comprovar que esta constituição onera o alimentando.
10 – Alimentos para ex cônjuges – Têm caráter excepcional e natureza transitória.
Semana que vem:
Jurisprudência de inteiro teor:
Revisão, execução, exoneração ou prisão
Resumo: em folha de caderno. Deverá apresentar o resumo à professora
Estudar: necessidade/possibilidade/proporcionalidade
26/09/17
Aula 8
SENTENÇA, EXECUÇÃO, PRISÃO
Lei 5478/68 – Lei de Alimentos
PRISÃO
Caráter pedagógico
Não isenta o pagamento
Serve de alerta
Não tem a intenção de prejudicá-lo
REAÇÕES DO EXECUTADO
Art. 528 – CPC
Art. 528.  No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo.
Pagar
Comprovar o pagamento
Justificar a impossibilidade do pagamento
Se houver pagamento parcial haverá o decretamento da prisão. 
Atenção: tem que se fazer o pagamento total da obrigação!
§ 1o Caso o executado, no prazo referido no caput, não efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará protestar o pronunciamento judicial, aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 517.
§ 2o Somente a comprovação de fato que gere a impossibilidade absoluta de pagar justificará o inadimplemento.
O desemprego já não é mais justificativa. Para que haja a justificativa a pessoa tem que estar desempregada, viver na dependência de terceiro, etc.
Doença – pessoa que está em estado grave pode elidir a prisão civil
Licença INSS – se a pessoa estiver afastada do trabalho e aguardando a decisão da perícia, ainda assim o devedor pode ser preso.
Quando o obrigado deixa de pagar, seus ascendentes são solidários, mas para que haja a prisão (ex: prisão dos avós) estes têm que ser obrigados em uma ação de alimentos e, desta forma, se deixarem de pagar, serão réus e assim, passíveis de prisão.
O alimentante não será preso pelas mesmas prestações. Ex: prestação de Janeiro a Março/2017. O juiz decretou a prisão por este atraso. Não se decretará a prisão novamente por estas mesmas parcelas.
Contra a prisão de alimentos cabe:
Agravo de instrumento
Habeas corpus
Há de se tomar cuidado ao utilizar um recurso ou outro. Ex: o HC não aborda alguns temas que o Agravo da Instrumento
Prisão diferenciada para aquele que deve pensão alimentícia por força de lei
Socorro do pai na situação do alimentando maior
Art. 139, IV – Meio de coerção para o pagamento de alimentos.
Pagamento parcial da obrigação – gera prisão
Pedido de prisão por valor de 200 mil – O julgado foi para que se condenasse somente pelas 3 últimas parcelas.
Prazo de prisão: 60 – lei de alimentos / 90 dias – CPC – Como a prisão é de caráter educativo os tribunais tem aplicado o menor tempo
03/09/17
Aula 9 – Filiação
Tipos de filiação:
Natural
Homóloga – inseminação do material genético do casal
Heteróloga – Material genético de terceiro
Adoção
Uma mulher que seja casada necessita de autorização do marido e o termo de consentimento
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; - Paternidade jurídica. É uma presunção relativa!
Falecimento do marido - 
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga; - Embriões excedentário = congelados.
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido. – a presunção é absoluta, pois houve a autorização do pai para que se utilizasse material genético de terceiro.
A adoção rompe o vínculo com a família natural
Na Reprodução Assistida nunca houve vínculo com a família do doador. O vínculo é com a família natural.
O filho que tenha sido concebido artificialmente (heteróloga) poderá saber a sua filiação biológica a partir de 18 anos – ECA
A filiação decorre da lei
GESTAÇÃO OU MATERNIDADE POR SUBSTITUIÇÃO
Cessão de útero / Vulgar: barriga de aluguel.
Pode ocorrer dentro do casamento ou fora.
Quando dentro do casamento há uma presunção de filiação – Res. 1358 – CFM
Só pode ocorrer com pessoas com vínculo familiar
10/10/17
PODER FAMILIAR
Guarda
	Compartilhada – regra
	1598 CC - Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.
Pode ser estendido aos avós e aquele que tem vínculo afetivo (madrasta, padastro). Hoje em dia a questão do afeto é preponderante para o judiciário.
Art. 1.634.  Competea ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:     (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
I - dirigir-lhes a criação e a educação;     (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584;     (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem;     (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior;     (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) – deve-se ter o consentimento de ambos para que haja uma viagem.
V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município; Ainda que o poder familiar seja exercido por uma das partes é necessário o aviso e o consentimento para esta mudança.
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;     (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) - 
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;     (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) – Os pais têm representação legal para assistir aos seus filhos. Isso modifica a natureza jurídica: quando até aos 16 anos: representação – dos 16 e 17 – Assitência.
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;     (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014) - 
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.     (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014) – A lei ratifica que os pais têm a sabedoria para decidir o que é melhor para os filhos.
Se o poder familiar for desrespeitado poderá haver a suspensão ou até mesmo a perda do poder familiar.
Se o menor estiver com o guardião não cabe a busca e apreensão.
O remédio é a modificação da guarda.
Administração dos bens dos filhos menores
Art. 1.690. Compete aos pais, e na falta de um deles ao outro, com exclusividade, representar os filhos menores de dezesseis anos, bem como assisti-los até completarem a maioridade ou serem emancipados.
Parágrafo único. Os pais devem decidir em comum as questões relativas aos filhos e a seus bens; havendo divergência, poderá qualquer deles recorrer ao juiz para a solução necessária.
Pertence a ambos os pais este poder, cabendo também o usufruto de forma legal (não é consensual)
SUSPENSÃO DO PODER FAMILIAR
Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois anos de prisão.
Tem a natureza jurídica temporária
EXTINÇÃO DO PODER FAMILIAR
Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar:
I - pela morte dos pais ou do filho;
II - pela emancipação, nos termos do art. 5o, parágrafo único;
III - pela maioridade;
IV - pela adoção;
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638.
Do inciso I ao III é a perda de forma natural. A perda do poder familiar só acontecerá por sentença
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - castigar imoderadamente o filho;
II - deixar o filho em abandono;
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
17/10/17
ADOÇÃO
Contexto histórico – O código de 1916 tratava os adotados de forma diferenciada (preconceituosa). Com o advento da CF/88 (princípio da igualdade) isso foi derrogado, porém a adoção ainda é muito discriminado.
Quando se vai adotar, se houver irmãos, não os poderá separar (se quiser adotar um tem que adotar todos).
A lei 12.010/09 – Lei de adoção
Para adotar:
Cadastro nacional de adoção
Na vara da infância e juventude do município
Adoção à brasileira
A adoção é ato jurídico em sentido estrito – NÃO É NEGÓCIO!
A reprodução assistida ou natural é fato jurídico, a adoção é ato jurídico.
Para que haja a adoção o juiz deve sentenciar com base em um laudo de uma equipe de psicólogos, assistentes sociais.
Os adotantes devem fazer um “curso” com duração máxima de 1 ano.
Quando o adotado tem 12 anos é consultada a vontade do menor. Quando for maior (a partir dos 18) é necessário a anuência.
Em qualquer destes casos é necessário que se busque os pais 
Convenção Relativa à Proteção das Crianças
Cooperação em matéria de adoção – Convenção de Haia – Só os signatários da convenção que gozam desta cooperação.
A adoção é a última saída. Caso os pais não queiram ficar com a criança então haverá a tutela ou a guarda de um familiar mais próximo.
ATENÇÃO: Ascendente não pode adotar descendente – Avó/Avô não pode adotar o neto.
Não se pode adotar os colaterais
A adoção rompe vínculos
Uma vez adotado, não há como se arrepender. Caso não queiram mais ficar com a criança deverão pagar pensão alimentícia + indenização e não perderá o nome dos adotantes. Caso o pai/mãe biológico quiser de volta o filho que foi recusado pelos adotantes, deverá ADOTAR o filho, afinal, perdeu-se o poder familiar.
Quem pode adotar?
Ter 18 anos
Ter espaço temporal para que se imite a realidade – no mínimo 16 anos
	Se um do casal tiver este requisito já basta – Ex: O pai tem 30 e a mãe tem 16. A adoção pode ser feita sem problemas.
Pode ser unilateral – quando a pessoa for solteira
Acolhimento Institucional – escolas, igrejas que abrigam temporariamente – Até atingir 18 anos.
Atividade da próxima aula
Ausência
Procurar na doutrina – 2 doutrinas
Mostrar o que é importante sobre o tema
Os dispositivos legais correspondentes
Trazer uma jurisprudência
Trazer uma peça baseado na jurisprudência
Enviar um resumo para cada aluno da sala
31/10/17
SUCESSÃO
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
A abertura
Vigência do CC
Regime de bens
É muito importante quando ocorre o inventário. 
Comunhão universal de bens – vigorou até 76. Nesse regime não rexiste bens particulares, em geral são bens comuns. Qualquer bem do falecido entrava na partilha. O Cônjuge tem direito a 50% de tudo
Comunhão parcial de bens – divide-se os bens em dois blocos: 
Bem comum – bens adquiridos na constância do casamento. Segue o mesmo contexto da comunhão universal
Bem particular – Bens que foram adquiridos por cada cônjuge antes do casamento, ou na constância do casamento (atravbés de doação ou herança). A divisão entra na concorrência do art. – a divisão é: total dos bens divididos para cada herdeiro (Ex: esposa e dois filhos – divide-se em 3 partes iguais). Isso vem descrito na escritura
O cônjuge viúvo(a) não pode ser meeiro e herdeiro sobre o mesmo bem. Se for comum, é meeiro, se for particular será herdeiro.
Sobre a meação ela não incide imposto. Além do que o que for da meação não entra no inventário.
Qual é o procedimento da meação, sendo que a herança é feita através do inventário.
Dois tipos de separação de bens
Separação obrigatória – há vários motivos
Casouantes de dar a partilha do primeiro cônjuge
Casamento com maior de 70 anos
Os bens não comunicavam mas aplicaram a súmula 377 – comunicam-se os bens adquiridos onerosamente na constância do casamento.
No caso do(a) viúvo entra como anuente (mesmo sem ter direito à herança)
Separação consensual
Deve ser registrado em três locais: cartório de notas, cartório de registro civil e cartório de imóveis
Não há bem comum nesse regime de separação convencional. Somente a herança, agora a viúva concorre. Art. 1832.
Art. 1.832. Em concorrência com os descendentes (art. 1.829, inciso I) caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça, não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que concorrer.
A viúva sempre herdará pelo menos ¼ dos bens. Mas somente se os filhos forem todos da viúva.
Participaçao final nos aquestos
Cada um adquire o seu bem, mas quando ocorre o fim (com o divórcio ou falecimento) deve-se prestar contas.
Exemplo:
A – morreu em 2005
Tem esposa e dois filhos
Esposa: 50% - Filhos: 25% cada
Direito de representação – art. 1851
Art. 1.851. Dá-se o direito de representação, quando a lei chama certos parentes do falecido a suceder em todos os direitos, em que ele sucederia, se vivo fosse.
Ascendentes em concorrência com o cônjuge
O cônjuge herda em partes iguais com os ascendentes.
A totalidade dos bens só poderão ser do cônjuge com a comprovação do falecimento dos ascendentes; se estes forem ausentes então deverá aguardar o prazo legal (mais de 10 anos) para que se possa fazer a transferência definitiva.
Quando a pessoa não deixa filhos, cônjuge ou ascendente então a herança ficará com os colaterais (irmãos, sobrinhos, tios).
Direito de representação colateral
Pessoa que tem três irmãos
	1/3 para irmão 1
	1/3 para irmão 2
	1/3 para os filhos do irmão 3
O QUE É INVENTÁRIO
Relacionar o patrimônio do falecido e fazer a partilha dos bens.
Testamento
Testamenteiro x inventariante
O inventariante deve cuidar dos bens do falecido
Testamenteiro é nomeado no testamento, que também deve administrar conforme os poderes nele contido.
O testamento para ser mais seguro deve ser o Testamento Público. Se for particular as 5 pessoas que assinaram deverão comparecer em juízo.
Últimas declarações: indicam o quem são os herdeiros, o falecido e os bens a serem partilhados
1.992 – o herdeiro que sonegar bens que tenha conhecimento pode perder os direitos sobre estes bens.
Partilha desigual
Faz-se uma escritura pública de seção de direitos
Sobrepartilha – art. 2021 – Quando um bem fica de fora da partilha por ser de muito difícil resolução (imóvel adquirido de forma irregular). Ocorre a partilha dos outros bens e este que ficou de fora será de objeto de partilha posteriormente.
Inventário negativo – dizer que o falecido não deixou bens para que não haja comunicação dos bens do possível herdeiro.
Alvarás – Ex: pessoa que vende imóvel, pega o dinheiro, mas antes da transferência ele morre. É pedido e expedido um alvará para que se conclua o negócio.
Patrícia Rosa
26º Tabelionato de Notas – patrícia@26notas.com.br – 3111-9737
14/11/17
PROVA:
PROVAVELMENTE
Metade da prova estilo OAB
Procurar o tema das aulas
Metade será uma peça – Preparar-se para um inventário!
Preparar para trazer o código – sem rasura alguma!!!
Semana que vem não tem aula
Julgado do STF - Ministro Barroso
INVENTÁRIO X ARROLAMENTO
Inventário
Art. 617 – CC
Pode ser judicial extrajudicialmente
Inventariar é o mesmo que arrolar, mas o CPC faz diferenciação
Faz o levantamento dos bens do autor da herança e divide.
Se o procedimento for mais complexo, então será inventário.
Partilha:
Art. 617.  O juiz nomeará inventariante na seguinte ordem:
I - o cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo com o outro ao tempo da morte deste;
Cônjuge ou companheiro – mas tem que estar com a pessoa no momento da morte, pois há muitos que se separam pouco antes deste momento
II - o herdeiro que se achar na posse e na administração do espólio, se não houver cônjuge ou companheiro sobrevivente ou se estes não puderem ser nomeados;
Herdeiro – Descendentes, Ascendentes, Cônjuge ou Companheiro, Legatário.
III - qualquer herdeiro, quando nenhum deles estiver na posse e na administração do espólio;
No testamento a pessoa pode assumir a paternidade de determinada pessoa e, assim, será herdeiro.
IV - o herdeiro menor, por seu representante legal;
V - o testamenteiro, se lhe tiver sido confiada a administração do espólio ou se toda a herança estiver distribuída em legados;
Quando o autor da herança elege uma pessoa para distribuir os bens ou ser o administrador
VI - o cessionário do herdeiro ou do legatário;
Caso um herdeiro ceda (de forma gratuita ou onerosa) a outrem o seu direito à herança. Atenção! Cessionário não é herdeiro!
VII - o inventariante judicial, se houver;
VIII - pessoa estranha idônea, quando não houver inventariante judicial.
Arrolamento
Art. 664
Segue em regra o mesmo procedimento do inventário, mas como há acordo então há uma dispensa da complexidade do inventário – não assinam termos de compromissos
Os sujeitos são maiores, capazes e estão de acordo.

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