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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
TP – Direito e Legislação
Vinicius Guimarães
Vinicius Assis Fagundes 
Belo Horizonte
 2014
O que são Conselhos Profissionais? Exemplifique.
Os conselhos profissionais são entidades que se destinam ao controle e fiscalização de determinadas profissões regulamentadas. Embora venham exercendo suas atividades há bastante tempo, a natureza jurídica dessas entidades é objeto de grande controvérsia.
O Supremo Tribunal Federal considerou que, por se tratar de função típica de Estado, o controle e a fiscalização do exercício de atividades profissionais não poderia ser delegado a entidades privadas.
Disso resultou o entendimento de que os conselhos profissionais teriam natureza autárquica. Portanto, não seriam meros entes de colaboração, mas pessoas jurídicas de direito público. Não havendo qualquer exceção constitucional, é possível concluir que a lei não poderia excepcionar tais entidades da aplicação do regime jurídico que a Constituição reserva para as pessoas jurídicas de direito público.
Seguem alguns exemplos de alguns dos conselhos existentes no Brasil: Conselho de Arquitetura e Urbanismo; Conselho Federal de Administração; Conselho Federal de Biblioteconomia; Conselho Federal de Biologia; Conselho Federal de Biomedicina; Conselho Federal de Contabilidade; Conselho Federal de Corretores de Imóveis; Conselho Federal de Economia; Conselho Federal de Educação Física; Conselho Federal de Enfermagem; Conselho Federal de Engenharia e Agronomia; Conselho Federal de Estatística; Conselho Federal de Farmácia; Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional; Conselho Federal de Fonoaudiologia; Conselho Federal de Medicina Veterinária; Conselho Federal de Medicina; Conselho Federal de Museologia; Conselho Federal de Nutricionistas; Conselho Federal de Odontologia; Conselho Federal de Psicologia; Conselho Federal de Química; Conselho Federal de Serviço Social; Conselho Federal dos Representantes Comerciais; Conselho Nacional de Profissionais Relações Públicas
Quais as funções principais dos Conselhos Profissionais?
A fiscalização do exercício de atividades profissionais implica o desempenho de poder de polícia, do qual é sucedâneo o poder de punir os profissionais que atuarem em desacordo com as normas que regulem o exercício da respectiva atividade.
Os conselhos profissionais têm poder de polícia, inclusive nos aspectos de fiscalização e sanção. Precedentes.
As contribuições impostas aos profissionais sob fiscalização dos conselhos, normalmente denominadas de “anuidades”, têm evidente natureza de tributo, cujo conceito encontra-se previsto no art. 3º do Código Tributário Nacional. É firme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que as contribuições recolhidas pelos conselhos profissionais são tributos, classificadas como contribuições de interesse das categorias profissionais, nos termos do art. 149 da Constituição. Por conseguinte, devem ser estabelecidas por lei, conforme o art. 150, inciso I, da Carta de 1988.
As atividades inerentes ao poder cometido aos conselhos profissionais, em particular o poder de polícia e a competência para fiscalizar e arrecadar tributos, constituem funções típicas da Administração Pública.
Conforme exposto, o Supremo Tribunal Federal concluiu pela impossibilidade de delegação de atividades típicas de Estado, tais como o exercício do poder de polícia, de tributar e de punir, para entidades privadas. 
O que são profissões regulamentadas?
As profissões em geral são compostas por direitos e deveres do trabalhador e do empregador, algumas têm sua norma regulamentadora no Ministério do Trabalho. Normalmente as profissões que são regidas por uma legislação própria  é classificada como profissões regulamentadas, que são aquelas que em sua legislação está determinando quais as obrigações a exercer, e também sobre os direitos e deveres que possui em determinado exercício.
O que é o CONFEA? E os CREA´s?
CONFEA
O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) é uma autarquia pública federal instituída pelo Decreto nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, promulgado pelo então presidente da República, Getúlio Vargas.
Atualmente, o Confea é regido pela Lei 5.194, de 24 de dezembro de 1966, tem sede em Brasília, e possui cerca de um milhão de profissionais registrados em seu Sistema de Informações (SIC).
Sua missão é atuar eficiente e eficazmente como a instância superior da verificação, da fiscalização e do aperfeiçoamento do exercício e das atividades profissionais de engenheiros, agrônomos, geólogos, geógrafos, meteorologistas, técnicos e tecnólogos, sempre orientado para a defesa da cidadania e a promoção do desenvolvimento sustentável.
CREA
	CREA é a sigla que identifica o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia. O CREA é responsável pela fiscalização de atividades profissionais nas áreas da Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, além das atividades dos Tecnólogos e das várias modalidades de Técnicos Industriais de nível médio.
Qual é o papel fundamental a ser exercido pelo CONFEA e os CREAs? Há contradição entre a sua função de proteção à coletividade com as suas funções corporativas?
CONFEA
Sua missão é atuar eficiente e eficazmente como a instância superior da verificação, da fiscalização e do aperfeiçoamento do exercício e das atividades profissionais de engenheiros, agrônomos, geólogos, geógrafos, meteorologistas, técnicos e tecnólogos, sempre orientado para a defesa da cidadania e a promoção do desenvolvimento sustentável.
O Confea zela pelos interesses sociais e humanos de toda a sociedade, sempre com respeito ao cidadão e cuidado com o meio ambiente. O Conselho Federal tem, ainda, como valores a integridade, a ética, a excelência e a transparência.
O atual presidente do Conselho é o engenheiro mecânico Júlio Fialkoski, vice-presidente no exercício da presidência do Confea, face ao período eleitoral 2014. Além do presidente, o Confea é organizado da seguinte forma: plenário - composto por 18 conselheiros; comissões permanentes; Comitê de Avaliação e Articulação; e Conselho Diretor. Suas finalidades e competências estão previstas na Resolução nº 1.015, de 30 de junho de 2006, Regimento do Conselho.
CREA
O CREA  fiscaliza, controla , orienta e aprimora o exercício e as atividades profissionais da Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Engenharia Sanitarista, Engenharia de Infraestrutura Aeronáutica, Engenharia Hídrica, Engenharia Elétrica, Engenharia de Computação, Engenharia de Telecomunicações, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia Eletrônica e Eletrotécnica, Engenharia Mecânica, Engenharia Industrial, Engenharia de Produção, Engenharia de Operação, Engenharia Metalúrgica, Engenharia Aeronáutica, Engenharia Naval, Engenharia Química, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Materiais, Engenharia Têxtil, Geologia, Engenharia de Minas, Engenharia de Geologia, Engenharia de Agrimensura, Engenharia Cartográfica, Geografia, Agronomia (ou Engenharia Agronômica), Engenharia Florestal, Engenharia Agrícola, Engenharia de Pesca, Engenharia de Aquicultura, Meteorologia e Engenharia de Segurança do Trabalho, além das atividades dos Técnicos Agrícolas e Técnicos em Agropecuária e das várias modalidades de Técnicos Industriais e Tecnólogos.
Os Agentes Fiscais do CREA-SP, lotados em doze Regiões Administrativas distribuídas no Estado, realizam pesquisas internas e externas, além das diligências de rotina pelas ruas das cidades onde atuam.
O CREA-SP realiza essas diligências de rotina com sua frota própria de veículos, equipados com tecnologia de monitoramento e processamento de dados de última geração.
Elas se constituem em visitas dos Agentes Fiscais a obras, de empresas privadas ou de órgãos públicos, para verificação da responsabilidade técnica pelos serviçosexecutados nas áreas de Engenharia, Agronomia e afins.
Segundo a legislação, a responsabilidade técnica sobre obras e serviços nas áreas citadas só pode ser atribuída a profissionais habilitados com registro no CREA-SP.
Quando a obra não conta com responsável técnico, ou quando o "responsável técnico" identificado é um leigo, o CREA-SP parte para uma ação mais objetiva: o Agente Fiscal, constatando realmente a irregularidade, procede à lavratura da Notificação e, quando necessário, do Auto de Infração. Quando este Auto não é atendido dentro das exigências da Lei, o CREA-SP gera um processo administrativo, conforme a tipificação pertinente à atividade e/ou irregularidade encontrada.
 
Para compreender melhor esse fluxograma de fiscalização, veja como se divide a Estrutura do CREA-SP:
- Estrutura Básica: responsável pela criação de condições para o desempenho integrado e sistemático das finalidades do Conselho Regional, sendo composta por órgãos de caráter decisório ou executivo, compreendendo: Plenário, Câmaras Especializadas, Presidência, Diretoria e Inspetorias;
- Estrutura de suporte: responsável pelo apoio aos órgãos da Estrutura Básica nos limites de sua competência específica, sendo composta por órgãos de caráter permanente, especial ou temporário compreendendo: Comissões Permanentes, Comissões Especiais, Grupos de Trabalho e Órgãos Consultivos;
- Estrutura auxiliar: responsável pelos serviços administrativos, financeiros, jurídicos e técnicos, tem por finalidade prover apoio para o funcionamento da Estrutura Básica e da Estrutura de Suporte, para a fiscalização do exercício profissional e para a gestão do Conselho Regional. A Estrutura Auxiliar é coordenada, orientada e supervisionada pelas Secretarias e pelo Gabinete da Presidência, e seus serviços são executados pelas Superintendências, responsáveis pela gestão das respectivas áreas de atuação.
Qual o papel dos códigos de ética na melhoria ética das organizações e das atividades de engenharia?
Um código de ética começa pela definição dos princípios que o fundamentam e se articula em torno de dois eixos de normas: direitos e deveres. Ao definir direitos, o código de ética cumpre a função de delimitar o perfil do seu grupo. Ao definir deveres, abre o grupo à universalidade. Esta é a função principal de um código de ética. A definição de deveres deve ser tal que, por seu cumprimento, cada membro daquele grupo social realize o ideal de ser humano.
Parte 2
É obrigação dos engenheiros evitar que aconteçam desastres?
Sim, é obrigação do engenheiro evitar que aconteçam desastres, seguindo todas as etapas do desenvolvimento do projeto de forma correta, pregando assim sua responsabilidade junto ao seu conselho profissional para com a sociedade. Um profissional não importa a área de atuação tem responsabilidades a cumprir, no caso de um engenheiro garantir a eficiência do seu projeto funcionar conforme planejado. 
Devem os engenheiros denunciar, e em que condições, as atividades ilegais, ilícitas ou perigosas que ocorrem em seu ambiente de trabalho?
Sempre, não só o engenheiro mais como todo cidadão, garantindo o bem estar comum. Mas o engenheiro responsável pela obra é o responsável pela obra sendo assim toda a responsabilidade de eventos que possam ocorrer recaia sobre ele, podendo responder judicialmente por algum erro cometido em sua gestão da obra.
Como os profissionais da engenharia praticam a ética em suas profissões?
Segundo o código de Ética estipulado pelo CONFEA e pelas empresas em que trabalharem.
O universo da relação engenharia x poder público está distante da ética?
Não está distante, a relação entre engenheiro e o poder publico é realizado pelos conselhos profissionais, no caso CONFEA e CREA.
Podem os engenheiros conciliar as suas responsabilidades perante a sociedade, a lealdade ao empregador e as responsabilidades familiares?
Sim e deve, o engenheiro é um cidadão que deve cumprir seus deveres com a sociedade como qualquer outro. No momento de atuação o engenheiro deve ser leal ao seu empregador, sempre que o mesmo aja de forma correta com o contratado e a sociedade. Como o engenheiro é capaz de realizar modificações no meio em que vivemos e em componentes comuns do dia a dia ele deve pensar sempre na sociedade no que existe ao redor para que com essa capacidade de mudança traga sempre benefícios para a sociedade.

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