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Autismo Artigo Texto ( imprimir)

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Introdução
O transtorno do espectro autista (TEA) é considerado uma síndrome neuropsiquiátrica caracterizada por manifestações comportamentais acompanhadas por déficits na comunicação e interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados e um repertório restrito de interesses e atividades. As anormalidades no desenvolvimento também são características do autismo, as quais podem ser detectadas nos primeiros três anos de vida e persistir até a idade adulta. Apesar da relevância, a etiologia do TEA ainda permanece desconhecida. Acredita-se que seja multifatorial, associada a fatores genéticos e neurobiológicos, isto é, anomalia anatômica ou fisiológica do sistema nervoso central, problemas constitucionais inatos e interação entre múltiplos genes. No Brasil, o Ministério da Saúde publicou em 2013 a Diretriz de Atenção à Reabilitação da Pessoa com TEA, com vistas a orientar os profissionais de saúde, bem como os parentes, a fim de auxiliar na identificação precoce do autismo em crianças de até três anos. A prevalência é estimada em 1 (um) em cada 88 nascimentos dando a dando a comprovação de que o autismo tem se tornado um dos transtornos dos desenvolvimentos mais comum entre outras síndromes (BRASIL, 2013). Segundo a AMA (Associação dos Amigos Autista) (2014), atualmente no Brasil os indivíduos que são portadores do autismo chegam a 1% da população de acordo com o próprio Ministério da Saúde. 
As principais alterações podem variar com a idade da criança: No bebé (0-18 meses) não responde pelo seu nome e não olha nos olhos, chora sem razão aparente durante largos períodos de tempo, ou nunca chora. Apresenta, por vezes, problemas de alimentação e de sono, assim como medo de objetos, não brinca ao faz-de-conta, nem sabe usar os brinquedos (alinha-os, em filas intermináveis), faz movimentos repetitivos como bater palmas rodar objetos, dar pulos ou mover a cabeça de um lado para o outro. Na criança (2 – 5 anos) nesta idade não gesticulam o “adeus”, muitas crianças ainda não falam ou regrediram na fala, utilizam a ecolalia (repetição de palavras ou de sons) ou invertem os pronomes (repetem a pergunta em forma de resposta ou falam de si na terceira pessoa).Mesmo quando falam corretamente, não sabem comunicar, são capazes de discorrer sobre um assunto sem parar, sem ter atenção aos interesses ou vontade do seu interlocutor. Na criança (6 – 14 anos ) a incapacidade de expressão continua e é uma das manifestações do autismo: Dão respostas sem nexo, falam de forma monocórdica, não entendem piadas, sarcasmo ou provocações, no entanto, há crianças que falam quase como adultos, não compreendem os gestos, a linguagem corporal ou o tom de voz. A probabilidade de desenvolver comunicação verbal, interação social, alfabetização e outras capacidades relacionadas, depende do grau de comprometimento e da intensidade e adequação do tratamento. A Perturbação Autística e a de Asperger são as que apresentam melhor prognóstico. No adolescentes pode trazer a melhoria das relações sociais e do comportamento mas, por vezes associado ao autismo vêm os problemas característicos da adolescência. É de esperar o regresso das birras, de auto agressividade ou violência para com outras pessoas. Na idade adulta, os autistas mais competentes têm tendência a estabilizar os comportamentos. Os que apresentam níveis de competência mais baixos, não conseguem tornarem-se independentes e continuam a mostrar características típicas do autismo.
O objetivo desse artigo é analisar os principais aspectos e definições do autismo , manifestações clinica de crianças, adolescente e adultos, epidemiologia , seus diagnósticos e exames a serem realizados, e tratamento.
Metodologia 
Esse estudo foi realizado através de revisão sistemática da literatura científica sobre os desafios encontrados pela família na convivência e no cuidado de crianças com diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista), no Brasil e suas estratégias de superação. Foi realizado busca de estudos quantitativos e qualitativos e relatos de casos publicados até setembro de 2013 no Portal BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), Scielo (Scientific Electronic Library Online), Cochrane, Periódicos Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), periódicos científicos da área, sítios do Ministério da Saúde, Datasus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e nas referências dos artigos incluídos.
Foram encontrados 252 artigos sobre Autismo, no Scielo e utilizados 15 artigos com a língua portuguesa. 1 artigo sobre Autismo infantil encontrado no COFEN. 
( como foi feita a analise( resumo? Fichamento?)........ falta fazer
Discussão
( Elaborar texto) ......falta fazer
 O diagnóstico do autismo é clínico, feito através de observação direta do comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis. Os sintomas costumam estar presentes antes dos 3 anos de idade, sendo possível fazer o diagnóstico por volta dos 18 meses de idade. Ainda não há marcadores biológicos e exames específicos para autismo, mas alguns exames, tais como cariótipo com pesquisa de X frágil, EEG, RNM, erros inatos do metabolismo, teste do pezinho, sorologias para sífilis, rubéola e toxoplasmose, audiometria e testes neuropsicológicos podem ser necessários para investigar causas e outras doenças associadas ( AMA 2014).
Morbidades genéticas e ambientais são detectadas em pelo menos 20% dos indivíduos com Transtornos do Espectro do Autismo (TEA) em amostras não selecionadas. Considerando especificamente as causas ambientais, diversos fatores podem contribuir para que o indivíduo venha a desenvolver um quadro de TEA, quando presentes no período pré-natal: infecções; anticonvulsivantes como o ácido valproico; hiperemese, estresse materno e diabetes gestacional; nutrição, uso de substâncias e poluentes ambientais, prematuridade e baixo peso, entre outros (Grabrucker, 2012; Tordjman et al., 2014).
No tratamento o uso da medicação deve ser prescrito pelo médico, sendo indicado, por exemplo, quando existe alguma co-morbidade neurológica e/ou psiquiatra e quando os sintomas interferem na vida cotidiana. É muito importante o médico comunicar sobre o que se espera com a medicação, qual o prazo esperado para que se percebam os efeitos, bem como os possíveis efeitos colaterais (AMA, 2013). Conforme assinala Oliveira (2011), existem diversas medicações, desenvolvidas para outras situações que são eficientes para tratar alguns dos sintomas e dos comportamentos encontrados frequentemente nas pessoas com autismo. Alguns destes sintomas incluem: ansiedade, impulsividade, dificuldades de 7 atenção e hiperatividade. O objetivo da medicação é diminuir estes comportamentos para permitir que as pessoas com autismo tenham vantagem nos tratamentos educacionais e comportamentais. 
A assistência em enfermagem no CAPSi ( Centro de Atenção Psicossocial ) contempla atendimentos individuais e em grupo, oficinas terapêuticas, visitas domiciliares, além da articulação de cuidado em rede Inter setorial, envolvendo atores como conselhos tutelares, escolas, organizações não governamentais, entre outros. Nesse cenário, o maior desafio do enfermeiro está na prática clínica em si, a qual requer o desenvolvimento de novas tecnologias de cuidado específicas para essa área de atuação e que permitam a experimentação de diferentes lugares, funções e modos de fazer para o estabelecimento de vínculo e da relação terapêutica com crianças e adolescentes.
Conclusão
Concluindo, podemos afirmar que a que acontece no autismo é uma falha no simbólico, o lugar da linguagem. E que para a constituição do sujeito, os dois primeiros anos de vida são cruciais. O transtorno do autismo é por excelência de contato e comunicação. Portanto, para ajudar essas pessoas a funcionar adaptativamente em nossa cultura, é necessário conceber programas tendo como base os pontos fortes e déficits fundamentais do autismo que afetam o aprendizado e a interaçãono seu dia-a-dia.
Por mais que aparenta ser normal tem um grande problema para interagir com outras pessoas. Os verdadeiros motivos de suas causas ainda não foram diagnosticados, mas pelo que se pode perceber esse problema é genético, causado pelo gene CDH10, outros motivos também podem ser apontados, mas não confirmados como causadores dessa doença. Uma pessoa autista tem desvio de raciocínio, atenção, e muita imaginação, portanto, pessoas normais passam a ter cuidado maiores com a pessoa autista. De modo que tenham acesso a escolas, empregos e hospitais; na escola o ensino é adaptado e o ambiente não pode ser prejudicial. E por fim, acho que é importante abordar que o autismo é uma síndrome que concentra as mais profundas reflexões sobre o valor terapêutico das carícias. Na minha opinião, são pessoas normais. Só que ela vai ser "criança" pra sempre.
Referências
1. AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION (APA). Manual Diagnóstico e Estatístico deTranstornos Mentais - DSM 5. Tradução de Maria Inês Correa Nascimento et al; revisão técnica Aristides Volpato Cordiolo. 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014
2. ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO AUTISTA (2012). Disponível em: http://autismoinfantil.com.br/amas-no-brasil.html/.Acessoem: 20 out 2014
3. Bagarollo MF, Panhoca I. A constituição da subjetividade de adolescentes autistas: um olhar para as histórias de vida. Rev Bras Ed Esp Marília. 2010;16:231-50. [ Links ]
4. Brasil. Ministério da Saúde. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com transtorno do espectro autista. Brasília: Secretaria de Atenção à Saúde; 2013. p. 5-74. [ Links ]
5. Botti APL. A Enfermagem e a construção de saber na permanência-dia de um Centro de Referência em Saúde Mental Infanto Juvenil. In: Ferreira T, Bontempo VL, organizadoras. Crianças e adolescentes: o cuidado em saúde mental – o trabalho feito por muitos. Curitiba (PR): CRV; 2012. p. 207-12.
6. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Saúde Mental no SUS: Os Centros de Atenção Psicossocial. Brasília (DF): MS; 2004 [acesso 2014 Fev 03]. Disponível: http://www.ccs.saude.gov.br/ saude_mental/pdf/sm_sus.pdf
7. Rapin I. Autism, conceitos atuais. N Engl Jour Med 1997; 337: 97-104. 
8. SOUZA, L. C. Considerações Psicanalíticas Sobre o Tratamento do Outro no Autismo. Ano 2011. Estilos da Clínica, 2011

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