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Contabilidade Avançada

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Contabilidade Avançada 
Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa (poder de participar das decisões sobre 
políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas 
políticas.). Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), 25% ou mais do 
poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência significativa. Se o investidor detém, direta ou 
indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos 25% do poder de voto da investida, presume-se que 
ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A existência 
de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais das seguintes formas: (a) 
representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; (b) participação nos processos de 
elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições; (c) operações materiais entre 
o investidor e a investida; (d) intercâmbio de diretores ou gerentes; (e) fornecimento de informação técnica 
essencial. 
Controlada: Entidade na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de 
sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a 
maioria dos administradores. 
Demonstrações consolidadas são as demonstrações contábeis de um grupo por meio das quais os ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da sociedade controladora e de suas controladas são 
apresentados como se fossem uma única entidade econômica. 
Demonstrações separadas são aquelas apresentadas por uma entidade, na qual a entidade pode eleger, sujeitos aos 
requisitos deste Pronunciamento, os investimentos em controlada, em empreendimento controlado em conjunto e 
em coligada para contabilizar ao custo. 
Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de negócio, que existe 
somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o consentimento unânime das partes que 
compartilham o controle. Negócio em conjunto é um negócio do qual duas ou mais partes têm o controle conjunto. 
Ao adquirir a participação em outra empresa, a investida define qual é a finalidade do investimento: continuidade 
ou revenda. Essa definição é essencial para o correto reconhecimento em conta adequada, podendo ser: Ativo 
circulante / Ativo não circulante (TVM) ou Ativo não circulante (Investimentos). 
Controle direto: quando a controladora possui em seu próprio nome mais de 50% do capital votante da sociedade 
controlada. 
Controle indireto: quando a investidora exerce o controle de uma sociedade através de outra controlada. 
3 métodos: 
• Consolidação – Quando se tratar de aplicações em empresas controladas. 
• Equivalência Patrimonial – Acompanha o fato econômico, que é a geração dos resultados e não a 
formalidade da distribuição de dividendos. 
- Consiste na aplicação, pela sociedade investidora, do percentual de participação no capital da investida 
(controlada, coligada ou sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estão sob controle comum), 
sobre o patrimônio líquido dessa investida. O valor encontrado será o valor patrimonial do investimento. 
- O resultado da equivalência patrimonial, ou seja, o ajuste do MEP será contabilizado, pela investidora, como 
receita (ou despesa) operacional, quando o aumento ou (a diminuição) do patrimônio líquido da investida 
corresponder a lucro (ou a prejuízo) apurado na sociedade investida. 
 
• Valor Justo – Quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda. 
Exercícios – aula 1 
1* Para determinar se controla a investida, o investidor deve avaliar se possui: 
Resposta: poder sobre a investida; exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu 
envolvimento com a investida; e a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus 
retornos. 
2* Os fatores a seguir podem ajudar na determinação do controle: 
Resposta: O objetivo e a estrutura da investida. Se os direitos do investidor lhe dão a capacidade passada de dirigir 
as atividades relevantes. Se o investidor tem a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor 
de seus retornos. 
3* O investidor Rafael Flora adquire participação em uma empresa e ao fazer isso, considera o objetivo e a estrutura 
da investida a fim de identificar as atividades relevantes, como as decisões sobre as atividades relevantes são 
tomadas, quem tem a capacidade atual de dirigir essas atividades e quem recebe retornos decorrentes dessas 
atividades. O investidor está correto? 
Resposta: Sim, todos são aspectos relevantes para uma análise completa de controle. 
4* Na ausência de quaisquer acordos adicionais que alterem a tomada de decisões, a avaliação do controle se 
concentra em: 
Resposta: Instrumentos patrimoniais que conferem ao seu titular direitos de voto proporcionais. 
5* O principal objetivo de se ter o controle de uma companhia é: 
Resposta: determinar as políticas operacional e de financiamento da investida. 
6* “A investida pode ser estruturada de modo que os direitos de voto não sejam o fator dominante ao decidir quem 
controla a investida, como, por exemplo, quando quaisquer direitos de voto referem-se somente a tarefas 
administrativas”. Analise a afirmação: 
Resposta: em alguns casos as atividades relevantes são dirigidas por meio de acordos contratuais. 
7* Assinale as alternativas corretas: 
Resposta: Para ter poder sobre a investida, o investidor deve ter direitos existentes que lhe deem a capacidade atual 
de dirigir as atividades relevantes. Para o fim de avaliar o poder, devem ser considerados somente direitos 
substantivos e direitos que não sejam de proteção. 
8* Assinale as alternativas corretas: 
Resposta: A determinação de se o investidor tem poder não depende das atividades relevantes, da forma pela qual 
são tomadas decisões sobre as atividades relevantes e dos direitos que o investidor e outras partes têm em relação à 
investida. 
9* Para muitas investidas, uma série de atividades operacionais e de financiamento afetam significativamente seus 
retornos. Entre elas, pode-se destacar: 
Resposta: Compra e venda de bens ou serviços. Gestão de ativos financeiros durante sua vida (incluindo em caso de 
inadimplência). Seleção, aquisição ou alienação de ativos. Pesquisa e desenvolvimento de novos produtos ou 
processos. Determinação da estrutura de capital para obtenção de recursos. 
10* “Em algumas situações, atividades que ocorrem antes ou após um conjunto específico de circunstâncias ou um 
evento podem ser relevantes. Quando dois ou mais investidores têm a capacidade atual de dirigir atividades 
relevantes e essas atividades ocorrem em ocasiões diferentes, os investidores determinam qual investidor é capaz 
de dirigir as atividades que afetam esses retornos de forma mais significativa, de forma consistente com o 
tratamento de direitos concorrentes de tomada de decisões”. Nestas circunstâncias: 
Resposta: Os investidores devem reconsiderar esta avaliação ao longo do tempo caso fatos ou circunstâncias 
relevantes se alterem. 
Objetivo da consolidação: apresentar aos usuários da informação contábil, principalmente acionistas e credores, os 
resultados das operações e a posição financeira da sociedade controladora e de suas controladas, como se o grupo 
econômico fosse uma única entidade. Isso permite uma visão mais geral e abrangente e melhor compreensão do 
que inúmeros balanços isolados de cada empresa do grupo. 
Quem constitui a consolidação: De acordo com o CPC 36,grupo econômico é definido como constituído pela 
“controladora e todas as suas controladas”. 
Efetivamente, a análise individual das diversas demonstrações contábeis faz perder a visão do conjunto, do 
desempenho global do grupo ou do conjunto completo de ativos e passivos que estão sob controle da entidade 
controladora. Por outro lado, as inúmeras transações realizadas entre empresas pertencentes a um mesmo grupo 
econômico necessitam ser eliminadas nas demonstrações consolidadas, obtendo-se, assim, apenas os valores 
apurados em função de operações efetuadas com terceiros alheios ao grupo. 
A consolidação, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações, é obrigatória para as companhias abertas (art. 249) 
e para os grupos de sociedades formalmente constituídos na forma do Capítulo XXI da Lei no 6.404/76, 
independentemente de serem ou não companhias abertas (aplicando-se a consolidação mesmo que a sociedade de 
comando não seja uma sociedade por ações, tal como no caso de uma empresa limitada). 
ABRANGÊNCIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS 
Que a entidade controladora deve apresentar demonstrações Consolidadas e a consolidação da investida se inicia a 
partir da data em que o investidor obtiver o controle da investida e cessa quando o investidor perder o controle da 
investida. Assim, considerando que a norma não tem nenhum dispositivo prevendo a possibilidade de exclusão de 
alguma controlada, pode-se dizer que as demonstrações contábeis consolidadas devem incluir todas as controladas 
de uma controladora, inclusive aquelas cuja participação estiver classificada como mantida para venda. Toda via, as 
controladas mantidas para venda devem integrar as demonstrações consolidadas de acordo com as exigências do 
CPC 31 (Ativos Não Correntes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas) e não em consonância com as 
exigências do CPC 36 (R3), uma vez que a base de avaliação e a forma de apresentação são diferentes. 
Necessidade de uniformidade de políticas e critérios contábeis 
Se uma entidade do grupo econômico utiliza políticas contábeis diferentes daquelas adotadas nas demonstrações 
contábeis da controladora para transações e eventos de mesma natureza, em circunstâncias semelhantes, serão 
necessários ajustes, mesmo que extra-contábeis, para adequar as demonstrações das controladas quando da 
elaboração das demonstrações contábeis consolidadas. 
Papéis de trabalho: A consolidação das demonstrações contábeis normalmente é feita por meio de papéis de 
trabalho, os quais por sua vez normalmente são desenvolvidos em planilhas eletrônicas. 
Lucros nos ativos imobilizados: A apuração do valor do lucro não é difícil.O problema é que tal lucro, por estar 
incorporado ao valor de custo do bem adquirido na empresa que o comprou, passa a sofrer depreciação, valor este 
que pode variar de ano para ano e que, a cada consolidação efetuada, deve ser restabelecido para em seguida ser 
eliminado na consolidação. Se nos estendermos no problema, verificaremos que tal depreciação será debitada em 
despesas operacionais ou será considerada parte do custo da produção, integrando o valor dos estoques da 
empresa. Isso significa que para cada consolidação devem ser apurados todos os reflexos em todas as contas e 
efetuadas a devida eliminação. 
Para não ter receitas e custos consolidados, tem que fazer eliminação entre as empresas do grupo. Elimina o CPV 
que teve com empresas do grupo e elimina e a receita. 
Exercícios aula 3 
1* A Cia. Alfa adquiriu ações da Cia. Beta e pagou $ 2.000. No final do período a Cia. Alfa recebeu $ 100 de 
dividendos e o valor de mercado das ações na data do balanço era de $ 2.140. Demonstre os lançamentos contábeis 
decorrente da aquisição, do recebimento de dividendos e do ajuste a valor de mercado. Considere os três casos: 
ativo mantido para negociação, disponível para revenda e método de custo. 
Resposta: I- Contabilização Ativo mantido para negociação: 
Aquisição das ações: D – Ativos Financeiras (AC Cia Alfa) 2000 
 C – Disponível (AC Cia Alfa) 2000 
Recebimento de dividendos: D – Disponível – (AC Cia Alfa) 100 
 C – Receita de dividendo – (Receita Financeira Cia Alfa) 100 
Valorização das ações: D – Ativos financeiros (AC Cia Alfa) 140 
 C – Receita de valorização de ações (Outras Rec. Oper. – Cia Alfa) 140 
II – Contabilização Ativo Disponível para Venda 
Aquisição das ações: D – Ativos Financeiras (AC Cia Alfa) 2000 
 C – Disponível (AC Cia Alfa) 2000 
Recebimento de dividendos: D – Disponível – (AC Cia Alfa) 100 
 C – Receita de dividendo – (Receita Financeira Cia Alfa) 100 
Valorização das ações: D – Ativos financeiros (AC Cia Alfa) 140 
 C – Ajuste de Av. Patrimonial (PL Cia Alfa) 140 
III – Contabilização método de custo 
Aquisição das ações: D – Ações da Cia. Beta (ANC Cia Alfa) – 2000 
 C – Disponível (AC Cia Alfa) – 2000 
Recebimento de dividendos: D – Disponível – (AC Cia Alfa) 100 
 C – Receita de Dividendos (Outras Re. Oper. Cia Alfa) 100 
2* Considere que a Cia. Universitária possui participações societárias nas seguintes empresas. Pede-se a análise para 
definir as sociedades investidas que se enquadram na condição de coligadas ou controladas da Cia. Universitária: 
 
3* A Cia Aroeira participa de 30% do capital votante da Cia Ipê, que possuía em 31/12/20X1 um Patrimônio Líquido 
de R$ 1.000.000. Suponha que, no exercício de X2, a Cia Ipê obteve um lucro de $ 200.000 aumentando o seu 
Patrimônio Líquido para $ 1.200.000. Pede-se: 
a) Apurar o ajuste de MEP na Cia Aroeira. 
b) Contabilizar, na Cia Aroeira, o valor do ajuste do MEP. 
Resposta: Cálculo do Ajusto do MEP 
I – Valor do PL atual da investida (Ipê) – 1.200.000 
II – percentual de participação do capital da Ipê – 30% 
III – Valor patrimonial do investimento atual – 1.200.000*30% = 360.000 (I*II) 
IV – Valor patrimonial do investimento anterior – 300.000 (1.000.000*30%) 
V – Valor do ajuste de equivalência patrimonial – 360.000 – 300.000 = 60.000 (III-IV) 
Contabilização na CIA Aroeira do MEP 
D – Ações Cia Ipê (investimentos) – 60.000 
C – Ajuste MEP (outras receitas operacionais) – 60.000 
Exercícios aula 5 
1* A controlada D vendeu para sua controladora C, por $ 900.000, mercadorias cujo custo para a controlada D, junto 
a terceiros, foi de $ 700.000. A controladora C, por sua vez, no mesmo exercício, vendeu tais mercadorias a terceiros 
por $ 1.000.000. Pede-se: 
Resposta: a) calcular os lucros não realizados (caso aplicável) – não aplicável pq foi tudo vendido 
b) demonstrar o ajuste na contabilidade da investidora – não teve. 
c) Lançamentos que devem ser feitos no consolidado: Eliminação 
D – Receita (controlada) 900.000 
C – CPV (controlada) 700.000 
C – CPV (controladora) 200.000 
2* Considere as mesmas informações do exercício 1, mas agora, tome como base que a controladora tenha vendido 
para terceiros, 80% das mercadorias adquiridas da controlada D, pelo valor e R$ 1.000,000. Pede-se: 
Resposta: a) calcular os lucros não realizados (caso aplicável) 
I) Margem de Lucro: 
Preço de venda pela controlada D 900.000 
(-) CMV na controlada D (700.000) 
(=) Lucro Bruto 200.000 
Margem de lucro (lucro bruto/preço de venda) x 100 = 22,22% 
II) Cálculo do lucro nos estoques: 
Estoques adquiridos da Controlada D 900.000 
(-) Vendido a terceiros (80% de 900.000) (720.000) 
(=) em estoquena controlada A 180.000 
(-) Lucro não realizado contido nos estoques (180.000 x 22,22) (40.000) 
(=) Estoque remanescente excluindo-se o lucro da controlada D 140.000 
b) demonstrar o ajuste na contabilidade da investidora – não teve. 
c) Lançamentos que devem ser feitos no consolidado: Eliminação 
D – Receita (controlada) 900.000 
C – CPV (controlada) 860.000 
C – Estoques (controladora) 40.000 
3* A controlada B vendeu para sua controladora A, por $ 1.230.000, mercadorias cujo custo para a controlada B, 
junto a terceiros, foi de $ 980.000. A controladora A, por sua vez, no mesmo exercício, vendeu tais mercadorias a 
terceiros por $ 3.000.000. Pede-se: 
Resposta: a) calcular os lucros não realizados (caso aplicável) – não aplicável pq foi tudo vendido 
b) demonstrar o ajuste na contabilidade da investidora – não teve. 
c) Lançamentos que devem ser feitos no consolidado: Eliminação 
D – Receita (controlada) 1.230.000 
C – CPV (controlada) 980.000 
C – CPV (controladora) 250.000 
4* Considerando que a controladora A tenha constituído, em novembro de 20X1, uma controlada B (da qual A 
detém 100% do capital) e que a controladora A tenha integralizado em dinheiro todo o capital da controlada B, que é 
de $ 125.000, e que esta não tenha ainda começado suas operações. 
Resposta: lançamentos que devem ser feitos no consolidado: 
D – capital social (controlada) 125.000 
C – investimento (controladora) 125.000 
 
 
 
5* A investidora SILPA S.A. detém 50% das ações com direito a voto da Companhia PASIL. O investimento é avaliado 
pelo método da equivalência patrimonial e o saldo da conta Participação Societária – Cia PASIL em 31.12.20X0, antes 
do registro da equivalência patrimonial em 31.12.20X1 era de R$ 900.000,00. A investida Companhia PASIL forneceu 
os seguintes dados relativos ao ano-calendário de 20X1: 
1)Não houve alteração no valor do patrimônio líquido no curso do referido ano-calendário; 
2) Lucro Líquido Apurado em 31.12.20X1 foi de R$ 800.000,00; 
3) Destinação do Lucro Líquido em 31.12.20X1: 
* R$ 600.000,00 para Reserva de Lucros; e 
* R$ 200.000,00 para Dividendos a Pagar (Passivo Circulante). 
4) Patrimônio Líquido da investida no Balanço Patrimonial levantado em 31.12.20X1: 
* Capital Social R$ 1.000.000,00 
* Reservas de Capital R$ 500.000,00 
* Reservas de Lucros (R$ 300.000,00 + R$ 600.000,00) R$ 900.000,00 
(=) Total do PL R$ 2.400.000,00 
Resposta: a) Calcular o efeito do resultado da investida na participação da investidora (utilizar o 
método da equivalência patrimonial): 
PL ajustado na investida (2.400.000 + 200.000) 2.600.000 
Participação efetiva da investidora no PL da investida (50% x 2.600.000) 1.300.000 
Valor do Ajuste positivo na conta de part. Societária (1.300.000 - 900.000) 400.000 
b) pelo método de equivalência patrimonial 
Part. Societário Cia Pasil (ANC) 
a resultado positivo em part. Societárias (DRE) 400.000 
Pelo valor dos dividendos creditados 
Dividendos a receber – Cia Pasil (AC) 
a part. Societária – Cia Pasil (ANC) 100.000 
6* Sociedade Comercial PVSN tem em estoque, para revenda a terceiros, produtos adquiridos da Cia A no valor de 
R$ 80.000,00. A Cia A auferiu lucro líquido de R$ 86.000,00 no exercício, porém R$ 16.000,00 desse lucro se refere a 
venda dos produtos para a Comercial PVSN. O patrimônio líquido da Cia A após a apuração e destinação do resultado 
era de R$ 240.000,00. A Comercial PVSN tem participação de 80% no capital social da Cia A. 
Resposta: a) Calcular o valor do investimento da investidora após o encerramento do exercício. 
PL da investida 240.000 
Part. PVSN 80% 
Subtotal 192.000 
(-) Lucros não realizados (16.000) 
(=) valor do investimento 176.000 
7* A Cia Gama vendeu para sua controladora Cia Alpha um lote de 100.000 unidades de uma mercadoria ao preço 
unitário de R$ 20,00, com lucro de R$ 5,00 em cada unidade. No final do ano, permaneciam nos estoques da Cia 
Alpha 30.000 unidades que não haviam sido vendidas a terceiros. Sabendo-se que a Cia Alpha tenha 40% das ações 
da Cia Gama e que o PL dessa última, no final do mesmo ano montava a R$ 1.500.000,00. 
Resposta: a) Calcular os lucros não realizados: 
Lucros não realizados = 30.000 x R$5,00 = 150.000 
b) Calcular o valor do investimento pela equivalência patrimonial: 
PL da investida 1.500.000 
Part. PVSN 40% 
Subtotal 600.000 
(-) Lucros não realizados (150.000) 
(=) valor do investimento 450.000 
8* A controladora Cia Beta vendeu para a sua controlada Cia Alfa um lote de 200.000 unidades de uma mercadoria 
ao preço unitário de R$ 15,00, com lucro de R$ 5,00 por unidade. No final do ano-calendário, permaneciam nos 
estoques da Cia Alfa 60.000 unidades que não haviam sido vendidas a terceiros. 
Resposta: a) Calcular os lucros não realizados: 
Lucros não realizados = 60.000 x R$ 5,00 = 300.000 
b) Demonstrar o ajuste na contabilidade da investidora – Cia Beta: 
Ajuste na contabilidade de investidora Cia Beta 
Lucros não realizados (DRE) 
a Lucros a Apropriar (A) 300.000 
c) A controladora Cia Beta deverá considerar realizado esse lucro, transferindo-o para o resultado do exercício no 
período em que as mercadorias forem sendo vendidas a terceiros pela controlada (Cia Alfa). Assim, se no exercício 
seguinte a Cia Alfa alienar as 60.000 unidades do seu estoque para terceiros a investidora Cia Beta deverá realizar 
qual lançamento contábil? 
Lucros a Apropriar (A) 
a resultado do exercício (DRE) 300.000

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