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Desafio Profissional Gestão financeira

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� PAGE \* MERGEFORMAT �2�
Universidade Anhanguera – Uniderp
polo: EDC Julio de Castilho
JESSICA HIRALLARIY MELO SOBRINHO– RA 9022003676
desafio profissional
TUTOR (A) DISTÂNCIA: Prof.(a) Joziane Almeida
CAMPO GRANDE – MATO GROSSO DO SUL (MS)
NOVEMBRO/2017�
JESSICA HIRALLARIY MELO SOBRINHO – RA 4006325120	
desafio profissional
Desafio profissional do Curso Tecnologia em Gestão Financeira do Centro de Educação a Distancia - CEAD da Universidade Anhanguera UNIDERP, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de Administração Financeira e orçamentaria, Analise de credito em condições de risco, Analise de investimentos, Gestão de capital de giro, Planejamento estratégico Financeiro. Orientadora: Tutor (a) a Distância: Prof.(a) Joziane Almeida.
CAMPO GRANDE – MATO GROSSO DO SUL (MS)
NOVEMBRO/2017�
RESUMO
Neste Desafio será abordada inicialmente a avaliação das demonstrações contábeis e por meio das suas técnicas, permitirá aos gestores das organizações um maior conhecimento dos resultados possíveis a serem alcançados, como também, possibilitar a enxergar tendências positivas e negativas dentro de um cenário organizacional. O objetivo desse estudo é evidenciar a importâncias dos indicadores que se extraem das demonstrações contábeis que servem como apoio às tomadas de decisões dos gestores das organizações. Será utilizada para a realização do trabalho, a análise do balanço patrimonial e da demonstração de resultado da empresa Academia Master, isso para auxiliar, como um meio ilustrativo, as aplicações dos indicadores. As observações de tendências possíveis, as análises comparativas de modo intrínseco decorrentes de observações feitas por períodos subsequentes, serão abarcadas no presente artigo de modo a evidenciar a importância dos indicadores econômico-financeiros no processo de gestão da empresa. Existem técnicas que permitem conhecer a política de compra e venda. Alguns índices são usados com maior frequência pelas empresas devido a sua importância gerencial. Os índices transmitem informações importantes sobre a situação de solvência ou liquidez das empresas (sua capacidade de pagamento), sobre a forma como está estruturado o seu capital (como estão distribuídas as suas obrigações) e sobre a rentabilidade (o retorno dos investimentos). A má gestão do capital de giro pode trazer sérios problemas, podendo levar a empresa em uma situação de insolvência. Pois a gestão de capital de giro envolve um processo continuo de tomada de decisões voltadas principalmente, para preservação da liquidez da empresa que também afeta a rentabilidade. Todavia, durante o processo natural da sua atividade, sejam a comercialização de produtos ou a transformação de recursos em produtos destinados as vendas, o certo é que a empresa passa também a adquirir direitos, isso decorrente dos seus valores a receber, de investimentos aplicados, de impostos a recuperar, etc.
Palavras-Chave: Índice. DRE. Gestão Financeira. Investimento. 
SUMÁRIO
�INTRODUÇÃO	4
1. Passo 1: analise dos demonstrativos financeiros	5
2. PASSO 2: SITUAÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA	6
3. PASSO 3: PROJEÇÃO DE VENDAS	11
4. PASSO 4: Fluxo de Caixa	12
5. PASSO 5: Política de CrÉdito	13
considerações finais	15
REFERÊNCIAS	16
�
INTRODUÇÃO
Neste desafio profissional será abordando conceitos das disciplinas de Administração Financeira e orçamentaria, Analise de credito em condições de risco, Analise de investimentos, Gestão de capital de giro, Planejamento estratégico Financeiro, tendo como finalidade aplicar os conhecimentos adquiridos nas aulas para situações práticas. Este trabalho irá demonstrar técnicas de análises de demonstrativos contábeis de uma empresa com grande potencial financeiro. A Acadêmica Master é uma distribuidora de produtos para higiene e limpeza neste desafio será analisando a possibilidade de expansão de seus negócios a fim de aumentar os lucros. Será exposta a análise dos indicadores vertical e horizontal no Balanço Patrimonial e Demonstrativo de resultados, a análise destes índices proporciona um entendimento mais completo sobre aspectos relevantes sobre a empresa e que não são fáceis de serem identificados inicialmente.
Ao analisar a situação financeira da Academia Master, será identificar sua capacidade de realizar novos investimentos através do projeto para a implantação de uma nova unidade produtiva, verificando se o investimento é viável ou inviável e identificar uma política de crédito para a nova unidade com base no mercado e nos objetivos estratégicos da organização.
1 – Passo 1: analise dos demonstrativos financeiros
A análise horizontal se baseia na comparação entre resultados de um mesmo indicador em relação a períodos anteriores, portanto a análise do balanço patrimonial vertical e horizontal do ano de 2015 e 2016 é:
		
Legenda: AV: Analise Vertical / AH: Analise Horizontal
Abaixo a análise do DRE vertical e horizontal do ano de 2015 e 2016:
Quadro de índices:
2 – PASSO 2: SITUAÇÃO FINANCEIRA DA EMPRESA
A falta de uma boa gestão do capital de giro pode prejudicar bastante a saúde financeira da empresa, para isso todos os detalhes apresentados na DRE devem ser analisados para que tenhamos uma visão do negócio. 
A análise horizontal se baseia na comparação entre resultados de um mesmo indicador em relação a períodos anteriores. Ela recebe esse nome, inclusive, porque na maioria das vezes é feita ao dispor diferentes dados um do lado do outro para a comparação. Dessa forma, esse tipo de análise promove uma comparação de valores avulsos, indicando qual foi a evolução em relação a resultados passados. Os Índices que constituem o instrumento básico da Análise de Balanços, segundo Matarazzo (1998, p.153) “é a relação entre contas ou grupo de contas das Demonstrações Financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa”.
Como foi apresentado, no ano de 2015 o ativo circulante da empresa estava em torno de 854.630,36, já em 2016 teve uma queda de 2% em relação ao ano anterior ficando em: 833.595,14. Essa queda equivale aos valores de contas a receber e estoque. Já no ativo não circulante teve um aumento de 67% em relação a 2015, onde o investimento teve aproximadamente 512% de aumento indo de 16.868,58 para 103.192,21, é um aumento considerável. Entretanto conforme analise horizontal a empresa só teve um aumento de 6% no ativo total.
O total do passivo no geral teve também um aumento de 6% nos valores em 2016, sendo que teve diminuição de obrigações em aproximadamente 11% em relação a 2015 e um aumento de 18% nas contas a pagar da empresa. O passivo circulante da academia, teve uma queda de 1% em relação ao ano anterior da base. Dois fatores que deve-se levar em consideração são os financiamentos da empresa que teve o aumento de 35% e o lucro acumulado com um número até que expressaste de 18%.
Já a análise vertical recebe esse nome porque acontece de cima para baixo ou de baixo para cima, indicando resultados em efeito cascata. Esse tipo de análise também pode ser utilizado para identificar a porcentagem de participação de determinado indicador nos resultados. Assaf Neto (2016) contribui dizendo: 
A Análise Vertical é também um processo comparativo, expresso em porcentagem, que se aplica ao se relacionar uma conta ou grupo de contas com um valor afim ou relacionável, identificado no mesmo demonstrativo [...], dessa forma, dispondo-se dos valores absolutos em forma vertical, pode-se apurar facilmente a participação relativa de cada item contábil no Ativo, no Passivo ou na Demonstração de Resultados, e sua evolução no tempo.
O ativo circulante na análise vertical representa respectivamente 87% e 80% do valor total do ativo nos anos de 2015 e 2016,isso significa que em 2016 teve uma queda de valor circulante na empresa, ocasionando a diminuição de representação de estoque, e contas a receber, porem teve uma disponibilidade de 26% no valor de caixa/bancos, similar ao que foi apontado na análise horizontal.
O ativo não circulante teve um aumento de 20% em 2016 e em 2015 só contava com 13% e isso graças ao investimento que aumento em 10% e a queda de imobilizado em 10% também. 
Já no passivo circulante em 2015 tinha 40% do total do passivo, sendo que em 2016 está apenas com a fatia de 37%, isso leva em consideração que as contas a pagar aumentaram indo de 15% para 16% em 2016, e o financiamento em passivo não circulante corresponde o total de 11% que em 2015 era de 9%.
 O patrimônio líquido da empresa corresponde o mesmo percentual de 51% nos dois anos, sendo que em 2016 teve um lucro acumulado de 22%. A empresa de encontra equilibrada e crescendo em comparação desses últimos anos, levando em questão que a empresa pela analise vertical e horizontal estão em total harmonia.
O DRE, que é a análise da demonstração de resultado do exercício, tem um bom exemplo de análise vertical, que serve para identificar se a empresa está dando lucro ou prejuízo dentro do período analisado. Nessa análise vertical, 2015 começa, e é visto que 71% do seu lucro operacional de 1.107.054,00 é representado pelo custo de produtos vendidos e em 2016 representa 68% do lucro de 1.236.368,00 com a receita de vendas, que fica no topo. 
A partir dela, ocorrem todas as deduções referentes a impostos, custos de produção e outras despesas, demonstrando que em 2016 teve uma queda nas despesas operacionais foram de 12% em 2015 para 11% 2016 e ocasionando no lucro antes do imposto de renda de 21% em 2016 e 17% no ano de 2015.
 Na última linha – ou seja, no final da análise vertical o lucro líquido do exercício – encontra-se o valor restante. Se for positivo, significa que a empresa ganhou mais do que gastou e, portanto, está dando lucro, que em 2016 fechou com 17% em relação a 2015 que teve apenas 15% de lucro. Esses dados são equivalentes para a análise horizontal, pois a empresa teve um lucro de 24% em relação a 2015, deixando a empresa no azul e com as contas em dia.
Os índices de Liquidez e Endividamento são indicadores fundamentais utilizados pelas empresas que servem de medida dos diversos aspectos financeiros. Será avaliado o equilíbrio financeiro da empresa e o grau de comprometimento financeiro da empresa perante seus credores, pegando alguns pontos relevantes dos anos de 2015 e 2016 e todos os indicies numéricos serão apresentados respectivamente a esses dois anos.
O índice de Liquidez corrente está respectivamente em 2,16 e 2,14 no ano de 2015 e 2016 e com isso se for superior que $ 1,00, de maneira geral, indica a existência de um capital circulante (capital de giro) líquido positivo, se menor que $1,00, conclui-se que seu capital de giro líquido será negativo (ativo circulante menor que passivo circulante). 
Na liquidez seca é demonstrando que se a empresa sofresse uma paralisação de suas vendas ou se seu estoque tornasse obsoleto, quais seriam as chances de pagar suas dívidas com disponível e duplicatas a receber, ou seja, os valores são 1,43 e 1,54, sendo assim a empresa consegue honrar seus compromissos.
Do ponto de vista financeiro no endividamento geral, a empresa visivelmente possui maior dependência de capital de terceiros, que em 2015 foi de 97% e em 2016 95%.
No que se diz respeito a rentabilidade do ativo, a academia teve respectivamente 16,90% e 19,80%, revela que para cada real investido no ativo houve uma lucratividade em quociente de 0,16 em 2015 e 0,19 em 2016.
 E a mesma análise de dá para a margem liquida que teve o coeficiente de 0,14 e 0,16 com isso dizer que o volume de vendas efetuado foi suficiente para cobrir os custos, restando ainda uma margem de lucro. Já na rentabilidade do Patrimônio Líquido o retorno a cada real gasto foi em 2015 de 0,33 e em 2016 com um aumento de 0,38. 
Então a empresa demora em média 73 dias para receber suas vendas, e precisa avaliar se esse prazo é bom, ruim ou ótimo e assim tomar decisões. Pois em 2015 era 90 dias. Isso gera uma demora também nas condições de pagamento de duplicatas, em 2015 era 104 e em 2016 é 100 dias. Infelizmente o estoque fica na empresa em média 133 dias e 104 dias.
A empresa utilizou 95,52% em 2016 em 2015 97,46%, o capital através de terceiros e teve uma diminuição no ano de 2016, porem a empresa utiliza muito deste capital. Com isso a imobilização do PL, reflete o “engessamento” dos recursos próprios, pois quanto maior o índice, maior a dependência de terceiros para atender compromissos financeiros. Um índice menor que 0,5 é recomendável, a empresa está com os coeficientes 0,24 em 2015 e em 2016 0,38, sendo assim capaz de honrar seus compromissos financeiros.
Em relação a composição do endividamento da empresa, significa que 76,75% da dívida com terceiros em 2016 é de médio prazo. No ano anterior este índice era de 81,86%. Os quocientes de giro de ativo são 1,13 e 1,19 indica que os investimentos totais efetuados na empresa giraram mais de uma vez em 2015 e 2016. Portanto, este quociente é satisfatório, pois a Margem de Lucro Líquido foi elevada. 
O Capital de giro geralmente refere-se aos investimentos feitos por uma empresa em ativos correntes, ou seja, é o mesmo que ativo circulante. O capital circulante líquido CCL refere-se ao resultado da diferença entre os ativos circulantes e as obrigações correntes (passivo circulante), ele demonstra a folga financeira de capitais circulantes, ou seja, o capital restante após o pagamento de todos os passivos. 
O crédito a longo prazo é aquele cujo vencimento excede cinco anos. Destina-se a investimentos cujos efeitos só se verificarão tardiamente e só aí é que poderão ser reembolsados. Trata-se do financiamento do capital fixo de uma empresa, isto é, dos seus valores imobilizados (terrenos, máquinas, patentes[...].( PIRES, 1997, p. 190)
Em qualquer tipo de empresa, é preciso se aprofundar no acompanhamento nos gastos e na análise de captações, que é um princípio básico da administração e finanças. Assim que forem organizadas e fixadas todas as etapas e metas financeiras, a empresa deve alimentar seus relatórios ou demonstrativos habitualmente e por fim, quando o patrimônio de lucratividade der vida, a empresa deve gerir investimentos para que permaneça de pé e sempre com uma reserva técnica para atender as necessidades na urgência, isso evitará que a empresa recorra aos bancos e se endividar com empréstimos.
Conforme Teixeira (2016), “a contabilidade é a alma da empresa, é nela que ficam registrados todos os atos e fatos”. Portanto o controle é uma ciência que auxilia na tomada de decisão, de forma segura e no bom funcionamento da empresa, registra informações relevantes sobre o enquadramento da empresa, a fim de oferecer maior controle financeiro e econômico permitindo a sintonia com as transformações exigidas pelo mercado. As informações que são evidenciadas por meio de análises das demonstrações financeiras auxiliam em ações corretivas, auxiliando no desempenho eficiente da empresa, maior segurança e estabilidade em caso de mudanças no mercado.
Numa administração ineficiente do capital de giro e um inadequado planejamento financeiro, empreendedores acabam recorrendo a bancos e contraindo empréstimos e financiamentos para cobrir as dívidas do negócio. Contudo, ao lançar mão desta estratégia, os empreendimentos ficam vulneráveis aos bancos e tendem a negociar em uma posição totalmente desfavorável, ou seja, são obrigados a concordar com termos e contratos adversos e que colocarão a empresa numa situação ainda mais negativa. A academia está com as contas equilibradas, e seu capital de giro no positivo.
 
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3- PASSO3: PROJEÇÃO DE VENDAS
É importante que na Demonstração do Resultado do Exercício – Projetada (anual) demonstre um orçamento do faturamento que se pretende seguir com a nova loja. Esteplanejamento é indispensável para se analisar não somente a sua viabilidade, mas também estabelecer objetivos e metas a serem cumpridas com o passar dos meses.
�
4 – PASSO4: Fluxo de Caixa
Este fluxo de caixa deve servir de base para a análise da viabilidade do projeto: valor presente líquido (VPL); taxa interna de retorno (TIR); e PAYBACK descontado. Para isso, considere uma taxa mínima de atratividade (TMA) de 22%, e que o investimento inicial foi fixado em R$ 800.000,00, incluindo: gastos pré-operacionais; imobilizado; estoque inicial. Utilize o valor residual de R$ 120.000,00.
	Fluxo de Caixa do Investidor
	ANO 0
	ANO 1
	ANO 2
	ANO 3
	ANO 4
	ANO 5
	
	 
	486.024,86 
	534.627,35 
	588.090,09 
	646.899,09 
	711.589,00 
	(+) Depreciações
	 
	30.000,00 
	30.000,00 
	30.000,00 
	30.000,00 
	30.000,00 
	(-) Investimento Inicial
	- 800.000,00 
	 
	 
	 
	
	
	(+) Valor Residual
	 
	 
	 
	 
	 
	120.000,00 
	(=) Fluxo de caixa do Investidor
	- 800.000,00 
	516.024,86 
	564.627,35 
	618.090,09 
	676.899,09 
	861.589,00 
	
	
	
	
	
	
	
	Fluxo de Caixa Valor Presente
	Acumulado
	 Ano 1: 422.971,20
	422.971,20
	 Ano 2: 379.351,89 + 422.971,20
	802.323,09 
	 Ano 3: 340.386,00 + 802.323,09
	1.142.709,20
	 Ano 4: 305.552,00 + 1.142.709,20
	1.448.261,20
	 Ano 5: 318.787,00 + 1.448.261,20
	1.767.048,20
	
	 
	(=) Valor Presente Líquido – (VPL)
	 967.048,00
	Taxa Interna de Retorno – (TIR)
	 67%
	Payback Descontado
	 1,9 anos
Analisando a VPL, o retorno será de 967.048,00 a mais do que o investido, e o percentual de retorno será de 67%, então o projeto é viável.
�
5 – PASSO 5: Política de CrÉdito
As políticas de crédito baseiam-se em fatores que diminuam os riscos de perdas de uma empresa, é uma estratégia usada pelas empresas para estabelecer parâmetros e meios que elas utilizarão para que haja a concessão de crédito e para conhecer minuciosamente os seus clientes, usa-se então uma série de procedimentos para determinar os clientes que merecem receber crédito. Assim como abordado em aula sobre analises de política de crédito, Gitman (2006) destaca que as políticas de crédito são compostas por: 
a) Seleção e padrões de crédito: envolvem técnicas que facilitam a identificação dos clientes que tem potencial para concessão do crédito. Essas técnicas de seleção consistem-nos 5 “C”s do crédito, são eles: 
Caráter: o histórico do cliente em termos de cumprimento de obrigações. 
Capacidade: o potencial do cliente para saldar o crédito solicitado. 
Capital: a comparação das dívidas do cliente com o seu capital próprio. 
Colateral: o montante (bens que ele possui) para garantir os créditos. 
Condições: as condições econômicas e empresariais vigentes; uma análise geral da empresa e suas relações.
b) Condições de crédito: são os prazos de venda oferecidos aos clientes no momento da compra, sendo 30, 60, 90, ou 120 dias. Muitas empresas também oferecem descontos por pagamento rápido. 
c) Monitoramento de créditos: refere-se a uma revisão contínua das contas a receber para verificar se os clientes estão pagando no prazo concedido. Segundo Ross et al. (2002) Condições de Venda, análise de crédito e política de cobrança são fatores que compõe a política de crédito.
A política de crédito baseia-se nos prazos concedidos pela empresa, nas condições de venda, na análise de crédito e na política de cobrança. A análise de crédito consiste na capacidade que a empresa possui de distinguir o cliente que pagará ou não pagará a dívida. A política de cobrança por sua vez é um fator de alta relevância, pois é o processo onde a empresa realiza o controle de seus títulos a receber, monitora se os clientes estão pagando os títulos vencidos. Suas vendas a prazo são concedidas de 30 a 120 dias, ambas são realizadas por cartões de crédito e debito particulares e pelo cartão de crédito próprio, pois o controle seria maior e abriria espaço para maior numero de clientes.
O cartão de credito rotativo próprio da Academia será um diferencial, e para que o cliente possa ter seu crédito aprovado à única exigência é que o ele tenha no mínimo três referencias no comercio da cidade. Neste caso e exigido a documentação tais como CPF (Certidão de Pessoa de Física) e RG (Registro Geral), e por fim a comprovação de renda (Holerite) após realizar esta verificação e constatar que não existe nenhuma restrição a empresa concede o crédito embasado nessas políticas. 
Idade mínima: 18 anos, no ato do preenchimento da proposta. 
Renda Mínima Bruta Mensal: R$ 600,00 e não consignado que atinja o total de 30% do salário, isso evitará grande numero de inadimplência. 
Possuir pelo menos: 3 telefones fixos podendo ser próprio ou das referências. Atenção: Telefones válidos são fundamentais para manutenção do relacionamento com os futuros clientes.
Para Autônomos, Profissionais Liberais e Empresários, são necessários dois telefones fixos de referência, sendo 01 familiar
Esta política adotada pela empresa não oferece segurança nem garantias na concessão de créditos, porém de simples absorção e de grande abrangência. O ideal seria a utilização dos cinco escores, para que aja uma garantia maior de que esse futuro cliente pague seus débitos, sem que sejam pressionados, ou seja, dentro do prazo concedido.
Conceder crédito é investir em um cliente, onde o investimento está vinculado a venda de um produto ou serviço, conforme define (Ross et al.,2002). Os investimentos em valores a receber representam parte do ativo circulante da empresa, tendo importante influencia em suas rentabilidades.
Segundo Pereira (2006), o crescimento da demanda de crédito à pessoa física no Brasil vem revolucionando esse mercado, fazendo com que as empresas se adaptem e se preparem para ficarem à altura das oportunidades.
Na empresa pode-se verificar que a concessão de crédito se dá de forma simples, não exigindo muitos dados e informações dos clientes. O correto seria buscar informações referentes à idoneidade financeira do cliente, estas por sua vez podem ser adquiridas através de empresas especializadas em análises e informações para decisões de crédito, tais como o SPC e a Serasa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste trabalho foi abordado o estudo de uma análise dos demonstrativos contábeis e do planejamento financeiro para decisão de investimentos da empresa Academia Master, utilizando técnicas de análise de viabilidade do investimento e de gestão de finanças no mercado atual. Os objetivos do uso dos índices de balanços nas organizações que buscam ter um controle interno eficaz e que querem se mantiver competitivas comparando seus resultados com os índices apresentados por outras empresas no mercado. A necessidade de capital de giro é um dos maiores desafios do administrador financeiro. Um elevado volume de capital de giro irá desviar recursos financeiros que poderiam ser investidos nos ativos permanentes da empresa. Mediante a aplicação dos métodos de análise de investimento, como o PAYBACK, TIR, VPL, IL e a TMA, pode-se avaliar o valor do investimento, os fluxos de caixa projetado, avaliação econômica e financeira em continuar com a mão-de-obra, ou optar da implantação de máquinas. As operações de crédito são muito comuns nos dias atuais, devido à facilidade que oferece aos consumidores e pela maximização das vendas das vendas. A venda à prazo quando bem feita traz vários benefícios para a empresa e oferece inúmeras oportunidades, já que as operações de crédito vêm crescendo cada vez mais e é uma importante arma para a concorrência e para o aumento das vendas e aumento no numero de clientes, porém é necessário haver mecanismos de controle para que as contas a receber não atinjam níveis excessivos queobrigue a empresa a utilizar financiamentos bancários com juros altíssimos para colocar em ordem o capital de giro.
REFERÊNCIAS
ASSAF NETO, Alexandre. Análise Econômico-financeira de uma Cooperativa de Crédito. Disponível em:< http://bibliodigital.unijui.edu.br:8080/xmlui/bitstream/handle/123456789/1733/TCC%20FINAL%20-%20ENTREGUE%2008%2008%202013.pdf?sequence=1>. Acesso em 25 de Outubro de 2017.
Capital de Giro. Disponível em: http://www.asseinfo.com.br/blog/capital-de-giro-entenda-o-que-eh-e-importancia/. Acesso em 30 de agosto de 2017.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2006. Acesso em 29 de agosto de 2017
Indicadores financeiros seus conceitos e finalidades. Disponível em: https://pt.linkedin.com/pulse/indicadores-financeiros-seus-conceitos-e-finalidades-neuton. Acesso em 29 de agosto de 2017
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanço. 7ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010. Acesso em 26 de agosto de 2017
PEREIRA S. L. G. Na mira do crédito. 2006. 36 p. Disponível em <http://rae.com.br/pdf>. Acesso em 30 de agosto de 2017.
PIRES, José Maria, Direito Bancário, vol. II, Lisboa, Rei dos Livros, 1997 Acesso em: 09 de Outubro 2017.
Problemas com o Método da TIR. Disponível em: https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/LissandraBischoff/Toq_2_LissandraBischoff.pdf. Acesso em 29 de agosto de 2017.
ROSS, Stephen A et al. Administração financeira. São Paulo: Atlas, 2002. Acesso em 20 de agosto de 2017
TEIXEIRA, Paulo Henrique. A Importância de uma boa contabilidade. Disponível em: <http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/contabilidadesaudavel.htm>. Acesso em 29 de agosto de 2017.
389.258,00
142.293,81,00
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