Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Notas de Aula – Prof. Elírio E. Toldo Jr. GEO3026 Geologia Costeira e Marinha – Notas de Aula 01 Propriedade das Ondas 2 1 - Parâmetros da onda (simplest mathematical representation assuming ocean waves are two-dimensional (2-D), small in amplitude, sinusoidal, and progressively definable by their wave height and period in a given water depth) 3 Que variáveis controlam a geração das ondas (como são formadas)? Ho, Lo, To variáveis, amplo espectro Ho, Lo, To sinuosoidal, mais regular 4 5 6 •- Que variáveis afetam o tamanho das ondas? 7 Distribuição e classificação das ondas de superfície, e as forçantes primárias responsáveis pela perturbação e restauração do nível do mar. c - Espectro e classificação das ondas: 8 MASSELINK et al 2011 9 (ondulação ou swell). vagas ou sea 10 Strauch & Schmidt ( Um ano de monitoramento de ondas em Rio Grande). 11 Masselink et al 2011 12 CEM, 2006 A energia total da onda (wave energy) corresponde a soma da energia cinética (velocidade da partícula de água, por unidade de comprimento da crista da onda), com a energia potencial (massa de fluido acima da cava por unidade de comprimento da crista da onda). E = Ek + Ep = (ρ g H2 L / 16) + (ρ g H 2 L / 16) = (ρ g H2 L) / 8 O fluxo de energia (wave energy flux) corresponde a taxa de energia transmitida na direção de propagação da onda P = EnC = ECg 13 Existem dois métodos para estimar a mudança da altura da onda devido ao empolamento: método do fluxo da energia de onda (produto da densidade pela velocidade da energia, método do cálculo da equação da declividade suave (mild slope equation). O primeiro método não poderá ser aplicado se houver perda de energia por fricção (Shibayama, 2009) 14 Rose of directions for wave energy (kW/m) for 17 m wave data (Sprovieri and Toldo, submetido) 15 2. Deformações em Águas Rasas Quais as transformações da onda com a redução gradual da profundidade ? •O que acontece quando as ondas quebram? CERC 1984 16 Qual o deslocamento horizontal a uma profundidade (d) de 12 m, para uma onda com altura (H) de 3 m e período (T) de 10 s ? 1 – Deslocamento horizontal em z = 0, então A = (H/2) * (1 / (tanh(2πd/L)) e “vertical B = H/2” (A=2,35m) 2 – Deslocamento horizontal em z = -d, então A = H / (2 * senh (2πd/L)) e “vertical B = 0” (A=1,81m) 3 – Máxima velocidade horizontal em z = -d, então μ = (H/2) √gd cosθ (μ = 1,14 m/s) Exercício 17 a) Empolamento (shoaling), deformação por atrito com o fundo. 18 •- incremento da esbeltez (H/L steepness) até o limite da quebra da onda (função de d/L e tanβ, Hb ≈ d), •- dissipação da energia da onda dentro da zona de surfe (transporte de massa de água), •- incremento do nível de água dentro da zona de surfe. 19 •b) Rebentação (depth-controlled wave breaking) Quando a razão entre H/d exceed a 0,8 a onda quebra. Galvin (1968): spilling (< 0,5), plunging (0,5 a 3,3), surging (> 3,3), colapsing. No primeiro caso a turbulência se concentra na crista da onda, no segundo caso, após a quebra, a agitação ocorre na coluna de água e alcança o fundo, e no terceiro caso o processo de dissipação da energia ocorre na face frontal da onda. Os três primeiros tipos podem ser classificados pelo parâmetro de Irribaren (Battjes, 1974): ξ = ί / √ Ho / Lo onde ί = declividade do fundo 20 Rebentação tipo deslizante, Tramandaí Foto F. S. C. Buchmann 2015 21 Rebentação tipo frontal, Caribe 22 CEM, 2006 23 Se houver uma barreira no campo de propagação, ocorrerá a refleção das ondas. Coeficiente de reflexão: KR = a2 / a1 onde a1 é a amplitude da onda incidente e a2 amplitude da onda refletida. O valor de KR será modificado de acordo com a natureza e dimensão da barreira. Se for um muro vertical KR será igual a 1. O valor será menor se a declividade não for tão ingreme, e se a barreira for permeável o coeficiente de reflexão reduzirá consideravelmente. Se for um quebra mar-submerso, o fluxo de energia será dividido em três partes: fluxo transmitido, refletido e dissipado sobre o quebra-mar. •c) Reflexão 24 Refração-Reflexão-Difração da onda, Tapes - RS 25 •d) Refração As três transformações anteriores podem ser classificadas como unidimensionais, on-offshore (Shibayma, 2009). Entretanto, a refração considera também a direção ao longo da praia (longshore), e ocorre quando a propagação em direção as águas rasas possui um ângulo (θ) em relação a linha da praia, o que forçará a mudança do alinhamento da crista da onda por causa da diferença de velocidade de propagação e o ângulo (θ) entre dois pontos distintos poderá ser calculado através da lei de Snell 26 CEM, 2003 27 28 29 •e) Difração Registro de Eloi Melo30 •Ex: mar bi-modal a) Espectro ondulatório: 31 Mar bi-modal no litoral norte do RS •Ex: mar bi-modal 32 •- Medidas indiretas dos parâmetros ondulatórios: •- Período médio (Tm) 3. Medição dos parâmetros ondulatórios. 33 •- Altura média (Hm), significativa (Hs) e máxima (Hmáx), no ponto de quebra da onda (Hb) . 34 Waverider - Datawell 35 Aquisição, armazenamento e transmissão em tempo real, do perfilamento de correntes, nível d’água e medição de correntes. ADCP - acoustic Doppler current profile 36 Circulação Oceânica de Superfície 37 38 39 40 Temperatura da superfície do mar (fonte CPTEC/INPE). Média mensal, julho 2008. Média mensal, dezembro 2008.
Compartilhar