TRABALHO DE ETICA JURIDICA P2

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GRUPO EDUCACIONAL CARAJÁS
Sandra Matias Lima Castro
TRABALHO DE ÉTICA JURÍDICA
Marabá
Novembro/2017
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GRUPO EDUCACIONAL CARAJÁS
ÉTICA DO PROMOTOR E A ÉTICA DO JUIZ DE DIREITO: A JUSTIÇA ANIMADA
Trabalho apresentado como avaliação parcial da P2 da Disciplina de ética Jurídica, ministrada pela Professora Lígia Maia de Oliveira Miranda, para a Turma do 5NB Noturno, 2015.
Marabá
Novembro/2017
Ética do Promotor
A ética do Promotor, como em todas as profissões, nos remete a busca do que é correto, nas profissões jurídicas especialmente é de que sejam justas, e é papel fundamental do promotor desempenhar esta função.
O Promotor Público ou Promotor de Justiça, popularmente chamado somente de Promotor, é o principal representante do Ministério Público dentro dos tribunais de Direito e também o responsável pela acusação (promoção da justiça) nos julgamentos. É importante lembrar que não e necessária a ação do promotor em todos os casos, somente em casos de Ação Penal Pública. A Lei 8..625 de 12 de fevereiro de 1993 institui que Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Público dos Estados e dá outras providências.
Segundo Bittar (2017) muito já se debateu sobre os poderes do Estado, porém o que se pode falar com todo respaldo é que é uma instituição independente, porem vinculada a justiça e compromissada profundamente com a Lei.
“[...] o Ministério Público é uma instituição neutra por excelência, desprovida de qualquer vínculo com as demais autoridades”(BITTAR, p.468).
O papel do Ministério Público é de repressão e prevenção de modo coibir, prevenir e manter a ordem pública, garantindo e protegendo não só o exercício da ação penal pública como também os direitos difusos e coletivos.
Sua estrutura como órgão é provisionada no artigo 128 da CF/88, que trás suas abrangências e vedações. 
“ O Ministério Público abrange:
I - o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II - os Ministérios Públicos dos Estados.
[...] 
§ 5º - Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
 [...] 
II - as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
e) “exercer, atividade político-partidária, salvo exceções previstas em Lei” (BITTAR, p. 470).
O Ministério Publico atua na defesa da ordem pública e dos direitos individuais indisponíveis, sua organização decorre diretamente da Constituição Federal de 1988, especificamente dos artigos 127 a 130, e em decorrência destes que norteiam e materializam o rol de competências de atuação dos membros, formando ainda um imenso numero de atribuições de fundamental importância,para tanto devem seguir os seguintes princípios, o principio da unidade, indivisibilidade, independência funcional, indisponibilidade, irrecusabilidade, independência, irresponsabilidade, devolução e substituição.
Sobre as garantias e prerrogativas, para que o promotor possa agir com imparcialidade e tenha autonomia e liberdade nas tomadas de decisões o constituinte de 1988 teve a preocupação de instituir uma serie delas, para salvaguardar a higidez da função constitucional conferindo dignidade e independência no exercício de sua função.
Os membros do Ministério Público estão sujeitos ao regime jurídico especial o cargo é vitalício, inamovível e insuscetível de sofrer redução salarial, além do que reza os artigos 40 e 41 da CF/88, porem poderá perder o cargo caso pratique um crime incompatível com o exercício do cargo, após transitada em julgado, exercendo a advocacia ou abandonando o cargo por um prazo superior a trinta dias corridos.
O promotor de justiça como já se falou, já vimos que tem suas prerrogativas suas sanções e vedações, falamos também da liberdade que o constituinte proporcionou a quem exerce esta função, porém Bittar (2017) em seus texto segue muito a letra da Lei, e que alem de tudo que se foi falado esta função precisa levar em consideração também a subjetividade do caso concreto,pois se seguirmos somente a letra fria da Lei não se corre o risco de condenamos pessoas inocente, como já se foi constatado em diversos processos? Fica a pergunta e a sugestão.
Ética do juiz de direito: a justiça animada 
Segundo Bittar (2017) é considerado juiz, aquele que consegue consubstanciar a justiça em carne e osso, recebendo-a e exercendo-a a contento, podendo dizer com isso que o juiz pode ser identificado como a justiça animada.
Todas as profissões que estudamos necessitam e são norteadas pela ética, porém a profissão do juiz podemos dizer que é a profissão que causa maior espanto e criticas, em caso de qualquer deslize, pois se espera do juiz um exemplo tanto na vida publica como na vida privada, o justo e correto em que a sociedade busca e confiam seus conflitos para que sejam restabelecidas as igualdades, o juiz além de ser um agente publico, é um agente político.
“[...] um crime desiguala as partes – cidadãos -, ou um contrato descumprido gera o dever restabelecer a situação ao ponto original do acordo” (BITTAR, p.539).
“O Juiz representa a imparcial e equidistante personificação da justiça” (BITTAR, p.539).
	O juiz segue a Lei, porém espera-se do juiz como “ícone” da justiça que ele consiga dar as melhores e perfeitas decisões, no entanto a lei não deve ser aplicada ao pé da letra, atualmente o juiz precisa buscar outras formas para tentar igualar as partes, e o humanismo é uma dessas ferramentas que ira auxiliar o juiz nas melhores tomadas de decisões.
“[...] a formação humanista é formação para a compreensão mais geral dos múltiplos fatores que determinam a vida social (não somente a lei) [...]” (BITTAR, p. 540).
	Sendo a lógica a razoabilidade e a prudência exigências para que o magistrado exerça sua capacidade julgadora, o mesmo precisa estar impregnado destas características para que seu julgamento seja considerado justo.
	A função do juiz de julgador muitas das vezes não é fácil, e para tanto se faz necessário resguardar suas garantias, para que ele tenha uma ampla liberdade e independência para que se possa alcançar a isenção dos julgamentos, para tanto é assegurado ao magistrado garantias como a vitaliciedade, irredutibilidade de seus vencimentos, inamovibilidade, tudo isso em razão de sua grandiosa função. Diante de tantos mandos e desmando no país de facções, no crime organizado o juiz enfrenta poderes que não querem se curvar perante a lei e acham no direito de enfrentar e ameaçar a vida do profissional de justiça. A burocracia a lentidão da justiça, a resistência o poder do dinheiro de comprar tudo, muitas vezes colaboram para que o fim com diversas deficiências.
No judiciário com os desvios de condutas e com a corrupção, se o cidadão que recorre a justiça sabe que as decisões são frutos de acordos subliminares de atos de “vendas de sentenças, ou negociatas privadas, o comprometimento da prestação jurisdicional não somente afeta a isenção dos julgamentos, como também a credibilidade da justiça. (BITTAR, p.550).
	Tendo as prerrogativas, também possui vedações o juiz não pode exercer suas funções em processo que for parte, quando algum parente for parte, amiga intimo ou inimigo de qualquer uma das partes, interessado no julgamento da lide, dentre outras vedações.A justiça precisa ser célere e o juiz é pressionado a cumprir prazos e metas, deve saber administrar suas comarcas, o CNJ é que estipula e designa, impedindo o protelamento exagerado dos feitos judiciais, impondo assim um comprometimento maio por parte do juiz. 
	O juiz segundo BITTAR (2017) pra ser qualificado como juiz ético é preciso que não exceda suas funções, seja compromissado como suas atividades, seja dedicado com as partes envolvidas, atencioso com os reflexos de seus atos jurídico-processuais , atualizado com relação as necessidades e carências da sociedade, estudioso das inovações e tendências do direito. O juiz não pode se esquivar de seu compromisso, sob qualquer tipo de alegação, sob pena de comprometer o andamento e o exercício de uma atividade publica essencial. 
O código de ética da magistratura não existe apesar de inúmeras regras e deveres que o juiz tem que obedecer, porem existe ensinamento suficiente para formar um código de ética, que como em toda função uns segue e outros não, esses ensinamentos exalta as magnas virtudes do julgador e suas atribuições, o verdadeiro juiz se forja na pratica da jurisdição e no enfrentamento quotidiano das agruras da função com a possibilidade de uma Escola da Magistratura onde iria adquirir experiência com outros magistrados antigos, e que osso iria contribuir para a imagem da magistratura, sugere ainda que o judiciário abrisse suas decisões para a mídia e aproximasse mais a sociedade do judiciário, fizesse também com que a sociedade mais carente tivesse acesso ao judiciário.
Para concluir o juiz de direito exerce um cargo de relevante valor social, e quase sempre imaginamos a figura perfeita, justa e fiel aos preceitos esperado, porém o juiz nada mais é que um ser humano, com falhas, erros e acertos, não podemos nos esquecer de que tudo é um conjunto e que cada um deve fazer sua parte e evitar o Maximo possível lides desnecessária, porém se precisar recorrer a o judiciário teremos a certeza de que encontraremos lá alguém que estar tentando fazer o melhor e dar a mais justa decisão. 
Bibliografia:
BITTAR, Eduardo C.B, Curso de ética jurídica – Ética geral e profissional, 13ª Ed, Saraiva,2017.
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