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IBM	faz	inteligência	artificial	com	computação	sem	processador	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		25/10/2017	
Protótipo	do	chip	que	faz	computação	usando	apenas	a	memória.	[Imagem:	IBM]	
Computação	em	memória	
A	"computação	em	memória"	-	ou	"memória	computacional"	-	é	um	conceito	emergente	que	usa	as	propriedades	físicas	
das	memórias	de	computador	para	processar	informações,	além	de	armazená-las.	
Isso	é	bem	diferente	da	computação	atual,	baseada	na	arquitetura	von	Neumann,	o	que	inclui	todos	os	computadores,	
celulares	e	demais	aparelhos	de	informática,	que	precisam	fazer	os	dados	transitarem	entre	a	memória	e	o	processador,	
o	que	os	torna	mais	lentos	e	menos	eficientes	em	termos	de	energia.	
A	IBM	está	anunciando	agora	que	seus	engenheiros	conseguiram	rodar	um	algoritmo	de	aprendizado	de	máquina	sem	
supervisão	em	um	milhão	de	células	de	memória	de	mudança	de	fase	(PCM),	uma	tecnologia	na	qual	a	empresa	vem	trabalhando	há	vários	anos	-	assim	como	a	Intel	
e	outras	fabricantes	de	semicondutores.	
O	programa	de	inteligência	artificial	rodou	e	encontrou	correlações	temporais	em	fluxos	de	dados	desconhecidos,	comprovando	a	efetividade	da	memória	
computacional.	Os	resultados	foram	aferidos	em	um	computador	comum.	
Em	comparação	com	os	computadores	clássicos	de	ponta,	os	engenheiros	calculam	que	esta	tecnologia	-	ainda	em	fase	de	protótipo	-	produza	ganhos	de	200	vezes	
em	velocidade	de	processamento	e	em	eficiência	energética,	tornando	a	computação	em	memória	altamente	interessante	tanto	para	sistemas	de	computação	
ultradensa,	como	nos	centros	de	dados,	e	aplicações	paralelas,	como	na	inteligência	artificial,	como	também	para	aparelhos	de	baixa	potência,	onde	a	duração	das	
baterias	é	importante.	
Memórias	que	fazem	cálculos	
A	equipe	usou	células	de	memória	PCM	feitas	de	uma	liga	de	telureto	de	antimônio	e	germânio,	semicondutores	que	são	empilhados	de	forma	intercalada	entre	dois	
eletrodos.	
Quando	uma	corrente	elétrica	é	aplicada	ao	material,	ele	se	aquece,	o	que	altera	seu	estado	de	amorfo	(com	um	arranjo	atômico	desordenado)	para	cristalino	(com	
uma	configuração	atômica	ordenada)	-	esta	é	a	mudança	de	fase	que	dá	nome	à	tecnologia.	
Para	fazer	os	cálculos,	a	corrente	elétrica	aplicada	é	dosada	de	acordo	com	o	dado	a	ser	processado.	A	memória	responde	com	uma	dinâmica	de	cristalização	
correspondente	à	corrente,	de	forma	que	o	resultado	da	operação	é	expresso	em	seu	estado	de	condutância	final,	determinado	pelo	processo	de	cristalização.	
	
	
Esquema	do	algoritmo	de	computação	em	memória.	[Imagem:	IBM]	
"Este	é	um	passo	importante	em	nossa	pesquisa	da	física	da	inteligência	artificial,	que	explora	novos	materiais	de	hardware,	dispositivos	e	arquiteturas,"	disse	
Evangelos	Eleftheriou,	que	recentemente	ajudou	a	criar	memórias	com	três	bits	por	célula.	
"À	medida	que	as	leis	de	escalonamento	da	tecnologia	CMOS	se	desintegram	devido	aos	limites	tecnológicos,	é	necessário	um	abandono	radical	da	dicotomia	
processador-memória	para	contornar	as	limitações	dos	computadores	atuais.	Dada	a	simplicidade,	alta	velocidade	e	baixa	energia	de	nossa	abordagem	de	
computação	em	memória,	é	notável	que	nossos	resultados	sejam	tão	parecidos	com	nossa	abordagem	clássica	de	referência	executada	em	um	computador	von	
Neumann,"	finalizou	Eleftheriou.	
Bibliografia:	
	
Temporal	correlation	detection	using	computational	phase-change	memory	
Abu	Sebastian,	Tomas	Tuma,	Nikolaos	Papandreou,	Manuel	Le	Gallo,	Lukas	Kull,	Thomas	Parnell,	Evangelos	Eleftheriou	
Nature	Communications	
Vol.:	8,	Article	number:	1115	
DOI:	10.1038/s41467-017-01481-9	
	
	 	
Supercomputador	eletrônico	contra-ataca	e	empurra	computador	quântico	
Com	informações	da	New	Scientist	-		24/10/2017	
A	IBM	afirma	que	seu	objetivo	é	construir	um	computador	quântico	que	possa	"explorar	problemas	práticos",	como	o	
cálculo	de	reações	químicas.[Imagem:	Kandala	et	al./Nature]	
Limites	da	computação	clássica	
Quando	a	computação	quântica	parecia	prestes	a	vencer	por	nocaute,	a	computação	clássica	demonstrou	uma	
capacidade	de	revide	que	ninguém	esperava.	
Engenheiros	da	IBM	descobriram	uma	maneira	de	usar	um	supercomputador	comum	para	simular	um	computador	
quântico	com	56	qubits	-	uma	tarefa	que	os	especialistas	consideravam	impossível.	
Até	agora	era	amplamente	aceito	que	um	computador	clássico	não	poderia	simular	mais	do	que	49	qubits	devido	a	limitações	de	memória	-	a	memória	necessária	
para	simulações	aumenta	exponencialmente	com	cada	qubit	adicional.	
A	demonstração	empurra	para	bem	mais	longe	o	marco	que	estabeleceria	a	superioridade	dos	computadores	quânticos	sobre	os	computadores	clássicos.	
Tabelas	multidimensionais	
O	mais	próximo	que	alguém	chegou	de	colocar	à	prova	o	limite	teórico	de	49	qubits	foi	uma	simulação	de	45	qubits	feita	recentemente	no	Instituto	Federal	Suíço	de	
Tecnologia	de	Zurique,	que	precisou	de	500	terabytes	de	memória.	
A	nova	simulação	da	IBM	rodou	os	56	qubits	com	apenas	4,5	terabytes.	
Isso	foi	possível	graças	a	um	truque	matemático	que	permite	fazer	uma	representação	numérica	mais	compacta	de	diferentes	arranjos	de	qubits,	conhecidos	como	
estados	quânticos.	
Uma	operação	de	computação	quântica	é	tipicamente	representada	por	uma	tabela	de	números	indicando	o	que	deve	ser	feito	a	cada	qubit	para	produzir	um	novo	
estado	quântico.	Em	vez	disso,	Edwin	Pednault	e	seus	colegas	usaram	tensores,	tabelas	efetivamente	multidimensionais	ampliadas	com	eixos	-	além	das	tradicionais	
linhas	e	colunas.	
Graças	aos	eixos	adicionais,	muito	mais	informações	podem	ser	empacotadas	nos	tensores,	desde	que	se	saiba	como	escrevê-las	na	linguagem	dos	tensores.	
Pednault	descobriu	uma	maneira	de	fazer	exatamente	isso	para	as	operações	da	computação	quântica.	
Linha	de	chegada	mais	à	frente	
Embora	ainda	não	esteja	claro	se	a	técnica	permitirá	fazer	simuladores	quânticos	com	computadores	clássicos,	outros	pesquisadores	da	área	concordam	que	a	
eventual	supremacia	do	hardware	dos	qubits	sobre	os	processadores	de	transistores	eletrônicos	agora	terá	que	ser	decidida	em	um	patamar	bem	superior.	
O	Google	havia	anunciado	que	apresentaria	um	processador	quântico	de	49	qubits	no	final	deste	ano,	batendo	o	conhecido	"ex-limite	teórico".	Mesmo	que	consiga,	
contudo,	isso	agora	não	vai	mais	garantir	a	conquista	da	supremacia	quântica.	
Bibliografia:	
	
Breaking	the	49-Qubit	Barrier	in	the	Simulation	of	Quantum	Circuits	
Edwin	Pednault,	John	A.	Gunnels,	Giacomo	Nannicini,	Lior	Horesh,	Thomas	Magerlein,	Edgar	Solomonik,	Robert	Wisnieff	
arXiv	
https://arxiv.org/abs/1710.05867	
	 	
Processador	ganha	radiador	e	comunicação	óptica	integrados	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		10/10/2017	
	
O	radiador	integrado	deverá	aumentar	significativamente	a	velocidade	dos	processadores.	[Imagem:	Fraunhofer	IZM]	
Chip	com	radiador	
Financiados	pela	IBM,	engenheiros	do	Instituto	Fraunhofer,	na	Alemanha,	finalmente	conseguiram	ir	buscar	o	calor	dos	chips	de	computador	onde	ele	é	gerado,	lá	no	
fundo	dos	processadores.	
Há	muito	tempo	se	tenta	construir	microcanais	que	possam	refrigerar	os	chips	de	modo	mais	eficaz,	mas	ninguém	havia	conseguido	fazer	isto	sem	atrapalhar	a	
construção	do	próprio	chip.	
Hermann	Oppermann	e	Jessika	Kleff	deixaram	de	lado	o	miolo	do	chip	e	construíram	um	sistema	de	microcanais	que	permite	resfriar	o	processador	por	cima	e	por	
baixo.	
As	estruturas	hermeticamente	seladas	foram	instaladas	em	uma	camada	do	chip	conhecida	como	interposer,	uma	espécie	de	espaçador	que	fica	entre	os	núcleos	
processadores	propriamente	ditos	e	a	placa	de	circuito	impresso,	sendo	responsável	por	distribuir	a	fiação	que	permite	que	o	processador	se	comunique	com	o	
restante	da	placa-mãe.	
O	líquido	refrigerante	é	então	bombeado	através	dos	microcanais	dos	trocadores	de	calor	superior	e	inferior,	retirando	o	calor	do	processador.	
A	expectativa	é	que	o	aumento	na	eficiênciada	refrigeração	leve	a	um	significativo	aumento	no	desempenho	dos	processadores.	
"Quanto	mais	perto	você	chegar	da	fonte	de	calor,	melhor	você	consegue	limitar	a	temperatura	ou	aumentar	a	saída.	Na	computação	de	alto	desempenho,	em	
particular,	as	taxas	de	transferência	de	dados	estão	aumentando	continuamente.	Portanto,	é	importante	ter	um	resfriamento	efetivo	para	garantir	uma	maior	taxa	
de	clock.	Os	sistemas	de	refrigeração	utilizados	anteriormente	não	eram	tão	efetivos	neste	contexto.	Agora,	com	este	novo	sistema	de	refrigeração,	o	desempenho	
pode	ser	significativamente	aumentado,"	disse	Oppermann.	
Dados	transmitidos	por	fibra	óptica	
Ao	mexer	no	interposer,	a	melhoria	na	refrigeração	não	foi	o	único	benefício	alcançado.	
A	equipe	conseguiu	inserir	nessa	camada,	que	mede	poucos	micrômetros	de	espessura,	uma	série	de	componentes	eletrônicos	e	fotônicos.	
Os	componentes	eletrônicos	foram	usados	para	construir	reguladores	de	tensão,	que	controlam	a	energia	fornecida	ao	processador,	enquanto	a	parte	
optoeletrônica	converte	sinais	elétricos	do	processador	em	sinais	de	luz.	
Como	resultado,	quantidades	de	dados	muito	maiores	podem	ser	transmitidas	para	dentro	e	para	fora	do	processador	com	alta	qualidade	de	sinal	-	as	linhas	de	
cobre	atuais	geram	perdas	de	dados	que	aumentam	com	o	aumento	da	taxa	de	transferência.	
"Combinando	interposer,	refrigeração,	reguladores	de	tensão	e	tecnologia	de	interconexão	óptica,	alcançamos	um	novo	nível	de	integração	que	permite	[fabricar]	
circuitos	menores	com	mais	potência.	Este	é	um	passo	importante	na	computação	de	alto	desempenho,	já	que	conseguimos	velocidades	de	clock	mais	altas	no	
mesmo	espaço,"	completou	Oppermann.	
	 	
Óculos	solar	tem	lentes	que	geram	energia	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		04/08/2017	
	
O	objetivo	da	equipe	foi	demonstrar	a	funcionalidade	das	células	solares	de	plástico.	[Imagem:	Dominik	Landerer	et	al.	-	10.1002/ente.201700226]	
Célula	solar	orgânica	
Embora	as	expectativas	em	torno	dos	óculos	inteligentes	tenham	amornado	depois	das	decepções	com	o	Google	Glass,	engenheiros	alemães	acreditam	que	o	
conceito	ainda	tem	suas	atrações.	
Para	isso	eles	pegaram	células	solares	orgânicas,	que	são	flexíveis	e	transparentes,	e	recobriram	as	lentes	dos	óculos.	
A	energia	gerada	mostrou-se	suficiente	para	alimentar	um	microprocessador	e	duas	pequenas	telas	gráficas.	
A	equipe	não	dá	destaque	ao	óculos	solar	em	si,	afirmando	que	a	grande	inovação	é	a	incorporação	das	células	solares	orgânicas	em	dispositivos	de	uso	cotidiano.	
"Nós	trouxemos	a	energia	solar	para	lugares	onde	outras	tecnologias	falharam,"	disse	Alexander	Colsmann,	do	Instituto	de	Tecnologia	Karlsruher,	na	Alemanha.	
Óculos	solar	
Dado	o	foco	da	pesquisa,	os	óculos	solares	não	têm	qualquer	funcionalidade	para	realidade	virtual,	aumentada	ou	coisa	parecida.	
Em	vez	disso,	a	energia	coletada	pelas	células	solares	orgânicas	é	usada	para	medir	e	mostrar	a	intensidade	da	iluminação	solar	e	a	temperatura	no	ambiente	na	
forma	de	gráficos	de	barra.	
O	conjunto	eletrônico	todo	tem	1,6	milímetro	de	espessura,	pesa	seis	gramas	e	cabe	inteiro	no	braço	dos	óculos.	As	duas	lentes	geram	cerca	de	400	miliwatts	de	
energia.	
"Os	óculos	solares	que	desenvolvemos	são	um	exemplo	de	como	as	células	solares	orgânicas	podem	ser	empregadas	em	aplicações	que	não	seriam	viáveis	com	a	
energia	fotovoltaica	convencional,"	disse	o	pesquisador	Dominik	Landerer,	acrescentando	que	essas	células	solares,	baseadas	em	hidrocarbonetos,	são	dispositivos	
muito	promissores	devido	à	sua	flexibilidade	mecânica	e	à	possibilidade	de	se	adaptar	sua	cor,	transparência,	forma	e	tamanho	à	aplicação	desejada.	
Bibliografia:	
	
Solar	Glasses:	A	Case	Study	on	Semitransparent	Organic	Solar	Cells	for	Self-Powered,	Smart	Wearable	Devices	
Dominik	Landerer,	Daniel	Bahro,	Holger	Röhm,	Manuel	Koppitz,	Adrian	Mertens,	Felix	Manger,	Fabian	Denk,	Michael	Heidinger,	Thomas	Windmann,	Alexander	
Colsmann	
Energy	Technology	
DOI:	10.1002/ente.201700226	
	 	
Chip	híbrido	leva	a	tecnologia	para	um	novo	patamar	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		01/08/2017	
O	chip	híbrido	é	minúsculo,	mas	acomoda	uma	das	tecnologias	mais	avançadas	da	
atualidade:	a	hibridização	entre	eletrônica	e	fotônica.	[Imagem:	CUDOS/AINST]	
Chip	híbrido	
Uma	nova	plataforma	integrada,	híbrida	de	eletrônica	e	fotônica,	comprovou	ser	
uma	alternativa	mais	avançada	aos	circuitos	integrados	convencionais,	que	
atualmente	são	fabricados	pela	indústria	de	semicondutores.	
Em	um	feito	que	vem	sendo	perseguido	por	equipes	de	todo	o	mundo,	um	grupo	
australiano	demonstrou	que,	além	de	funcional,	seu	chip	híbrido	pode	ser	fabricado	
em	massa,	permitindo	integrar	a	plataforma	em	equipamentos	eletrônicos	comuns.	
O	novo	dispositivo	é	minúsculo,	medindo	apenas	4	mm	de	comprimento,	e	pode	ser	
integrado	em	aparelhos	como	celulares	e	computadores,	afirmam	Blair	Morrison	e	
Alvaro	Casas	Bedoya,	da	colaboração	CUDOS	(Centro	para	Dispositivos	de	Banda	
Ultralarga	para	Sistemas	Ópticos),	que	reúne	pesquisadores	da	Universidade	de	
Sydney,	Universidade	Nacional	Australiana	e	Universidade	RMIT.	
Vidro	calcogeneto	
Os	circuitos	integrados,	mais	conhecidos	como	chips,	são	compostos	por	um	
conjunto	de	circuitos	eletrônicos	construídos	em	um	pequeno	pedaço	de	material	
semicondutor,	normalmente	silício.	Com	funcionalidades	e	benefícios	bem	
reconhecidos,	contudo,	o	fato	é	que	o	silício	tem	suas	limitações.	
Para	superar	essas	limitações	e	melhorar	o	processamento	de	dados,	os	pesquisadores	estão	desenvolvendo	circuitos	ópticos	feitos	de	um	material	conhecido	como	
vidro	calcogeneto,	ou	metais	de	transição	dicalcogenetos,	que	englobam	a	família	da	molibdenita.	
Esse	tipo	especial	de	vidro	já	está	sendo	usado	em	redes	de	telecomunicações	ultrarrápidas,	transferindo	informações	à	velocidade	da	luz,	e	foi	usado	recentemente	
para	criar	um	componente	3	em	1	que	também	promete	dar	nova	vida	à	Lei	de	Moore.	
Interface	optoeletrônica	
A	novidade	agora	é	que	a	equipe	australiana	demonstrou	que	esses	dois	materiais	-	os	vidros	calcogenetos	e	o	silício	-	podem	ser	combinados	numa	mesma	
plataforma	miniaturizada.	Eles	criaram	circuitos	ópticos	compactos	e	passíveis	de	fabricação	em	escala	industrial	com	funcionalidades	muito	superiores	às	dos	
circuitos	atuais.	
"Nós	integramos	um	novo	vidro	não-linear	em	uma	plataforma	compatível	com	CMOS	e	industrialmente	escalonável.	Mantivemos	as	principais	vantagens	tanto	do	
silício	como	do	vidro	e	criamos	um	circuito	óptico	ultracompacto	funcional	e	eficiente,"	afirmou	Bedoya.	
Para	demonstrar	a	funcionalidade	do	seu	"Chip	CUDOS",	a	equipe	criou	um	novo	laser	compacto	baseado	nas	interações	luz-som,	a	primeira	vez	que	isto	é	feito	em	
um	circuito	óptico	integrado.	
"O	avanço	aqui	é	a	demonstração	de	que	podemos	realmente	fazer	a	interface,	podemos	integrar	esse	vidro	ao	silício	e	podemos	interagir	do	silício	para	o	vidro	de	
forma	muito	eficiente	-	podemos	aproveitar	o	melhor	dos	dois	mundos,"	disse	o	professor	Benjamin	Eggleton.	
Bibliografia:	
	
Compact	Brillouin	devices	through	hybrid	integration	on	silicon	
Blair	Morrison,	Alvaro	Casas-Bedoya,	Guanghui	Ren,	Khu	Vu,	Yang	Liu,	Atiyeh	Zarifi,	Thach	G.	Nguyen,	Duk-Yong	Choi,	David	Marpaung,	Stephen	J.	Madden,	Arnan	
Mitchell,	Benjamin	J.	Eggleton	
Optica	
Vol.:	4	(8):	847	
DOI:	10.1364/OPTICA.4.000847	
	 	
Processador	3D	de	nanotubos	combina	computação	e	armazenamento	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		17/07/2017	
	
Os	materiais	usados	permitem	fabricar	o	processador	a	baixas	temperaturas,	
viabilizando	a	fabricação	de	camadas	sobre	camadas.	[Imagem:	Max	M.	
Shulaker	et	al.	-	10.1038/nature22994]	
Lógica	e	armazenamento	no	mesmo	chip	
Engenheiros	da	Universidade	de	Stanford	e	do	MIT,	nos	EUA,	usaram	duas	
nanotecnologias	complementares	para	desenvolver	um	processador	de	
computador	3D	que	prometeviabilizar	uma	nova	geração	de	
microeletrônicos	energeticamente	eficientes	e	capazes	de	processar	enormes	quantidades	de	dados.	
O	protótipo	representa	uma	mudança	radical	em	relação	aos	chips	atuais.	Em	vez	de	usar	componentes	de	silício,	o	chip	usa	nanotubos	de	carbono	e	células	de	
memória	de	acesso	aleatório	resistivo	(RRAM),	um	tipo	de	memória	não-volátil	que	funciona	mudando	a	resistência	elétrica	de	um	material	sólido.	
Ou	seja,	lógica	e	armazenamento	são	colocados	no	mesmo	chip,	o	que	permite	eliminar	a	perda	de	tempo	e	o	gasto	de	energia	que	os	computadores	atuais	têm	para	
mover	os	dados	do	processador	para	os	pentes	de	memória	e	vice-versa.	
Processador	com	transistores	de	nanotubos	
O	processador	integra	mais	de	1	milhão	de	células	de	memória	RRAM	e	2	milhões	de	transistores	de	efeito	de	campo	de	nanotubos	de	carbono,	tornando	o	sistema	
nanoelétrico	mais	complexo	já	feito	com	essas	nanotecnologias	emergentes	-	várias	vezes	maior	do	que	o	primeiro	protótipo	da	equipe	a	usar	lógica	e	memória	
empilhadas	para	fazer	um	processador	3D.	
As	memórias	RRAM	e	os	transistores	de	nanotubos	de	carbono	são	construídos	verticalmente	uns	sobre	os	outros,	criando	uma	arquitetura	de	computador	3D	
inovadora	e	muito	densa,	com	camadas	entrelaçadas	de	lógica	e	memória.	Inserindo	fios	entre	as	camadas	em	uma	densidade	muito	maior	do	que	se	pode	alcançar	
nos	chips	2D	planos,	esta	arquitetura	3D	promete	resolver	o	problema	do	gargalo	da	comunicação	intrachip,	que	já	está	inibindo	a	inserção	de	mais	núcleos	nos	
processadores	tradicionais.	
"Os	circuitos	hoje	são	2D	porque	a	fabricação	de	transistores	de	silício	convencionais	envolve	temperaturas	extremamente	altas,	acima	dos	1.000	graus	Celsius.	Se	
você	tentar	construir	uma	segunda	camada	de	circuitos	de	silício	por	cima	[da	primeira],	essa	alta	temperatura	vai	danificar	a	camada	inferior	de	circuitos,"	disse	o	
professor	Max	Shulaker,	principal	idealizador	da	nova	arquitetura	3D.	
Os	circuitos	de	nanotubos	de	carbono	e	a	memória	RRAM	podem	ser	fabricados	a	temperaturas	muito	mais	baixas,	abaixo	dos	200º	C,	de	forma	que	podem	ser	
fabricados	em	camadas	sem	prejudicar	os	circuitos	abaixo,	fabricados	anteriormente.	
Ilustração	do	processo	de	fabricação	sequencial	do	processador	3D.	[Imagem:	
Max	M.	Shulaker	et	al.	-	10.1038/nature22994]	
10	vezes	melhor	
De	acordo	com	a	equipe,	a	nova	arquitetura	oferece	vários	benefícios	
simultâneos	para	os	futuros	sistemas	de	computação.	
"Os	dispositivos	são	melhores:	a	lógica	feita	com	nanotubos	de	carbono	pode	ser	
uma	ordem	de	grandeza	[10	vezes]	mais	eficiente	em	termos	de	energia	em	
comparação	com	a	lógica	de	hoje	feita	a	partir	do	silício;	e,	da	mesma	forma,	a	
RRAM	pode	ser	mais	densa,	mais	rápida	e	mais	energeticamente	eficiente	em	
comparação	com	a	DRAM,"	disse	o	professor	Philip	Wong.	
A	equipe	pretende	agora	iniciar	uma	parceria	com	uma	fábrica	de	semicondutores	para	começar	a	desenvolver	o	processo	em	escala	industrial.	
Bibliografia:	
	
Three-dimensional	integration	of	nanotechnologies	for	computing	and	data	storage	on	a	single	chip	
Max	M.	Shulaker,	Gage	Hills,	Rebecca	S.	Park,	Roger	T.	Howe,	Krishna	Saraswat,	H.-S.	Philip	Wong,	Subhasish	Mitra	
Nature	
Vol.:	10.1038/nature22994	
DOI:	547,	74-78	
	 	
Fim	dos	subpíxeis	RGB	promete	multiplicar	a	resolução	das	telas	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		13/06/2017	
	
Cada	píxel	passa	integralmente	de	uma	cor	a	outra.	[Imagem:	Daniel	Franklin	
et	al.	-	10.1038/ncomms15209]	
Píxel	de	cor	contínua	
Esta	inovação	poderá	de	fato	revolucionar	as	telas	-	de	TVs,	computadores,	
celulares	e	tudo	o	mais.	
Uma	nova	técnica	permite	ajustar	a	cor	dos	píxeis	individualmente,	fazendo	
a	cor	mudar	de	forma	contínua.	Isso	elimina	a	necessidade	dos	subpíxeis	-	
atualmente,	todas	as	telas	são	feitas	de	píxeis	formados	por	três	subpíxeis,	
um	vermelho,	um	verde	e	um	azul.	
"Nós	podemos	fazer	com	que	um	subpíxel	vermelho	passe	para	o	azul,	por	
exemplo,"	explicam	Daniel	Franklin	e	Debashis	Chanda,	da	Universidade	
Central	da	Flórida,	nos	EUA.	
O	resultado	é	que	será	possível	aumentar	muito	a	densidade	dos	píxeis	na	
tela,	elevando	a	resolução	para	níveis	inimagináveis	com	a	tecnologia	atual.	E	
como	não	será	mais	necessário	desligar	subpíxeis	para	exibir	uma	cor	sólida,	
o	brilho	das	telas	poderá	ser	muito	maior	do	que	das	atuais.	
"Em	outras	telas	isto	não	é	possível	porque	eles	precisam	de	três	filtros	de	cores	estáticos	para	mostrar	a	cor	RGB	completa.	Não	precisamos	disso	mais;	um	único	
píxel,	sem	subpíxeis,	pode	ser	ajustado	através	de	uma	determinada	gama	de	cores,"	complementou	
Chanda.	
Nanoestruturas	
A	inovação	se	baseia	em	uma	técnica	que	a	equipe	apresentou	em	2015,	com	uma	tela	passiva	e	flexível	que	
mais	se	parecia	com	uma	pele.	
A	equipe	agora	já	trabalha	para	repassar	a	tecnologia	para	a	indústria.	[Imagem:	Daniel	Franklin	et	al.	-	
10.1038/ncomms15209]	
Agora	eles	não	precisam	mais	variar	as	nanoestruturas	em	formato	de	caixa	de	ovos	que	usaram	no	primeiro	
protótipo,	o	que	era	necessário	para	obter	variações	de	cor.	Eles	descobriram	que	basta	variar	a	rugosidade	
da	superfície	para	obter	uma	gama	completa	de	cores,	usando	uma	única	nanoestrutura.	
A	dupla	garante	que	sua	superfície	nanoestruturada	pode	ser	facilmente	integrada	na	atual	tecnologia	de	
fabricação	de	telas,	de	modo	que	o	hardware	básico	não	precisaria	ser	substituído.	
"Isso	permite	que	você	aproveite	todas	as	décadas	preexistentes	de	tecnologia	LCD.	Não	precisamos	mudar	toda	a	engenharia	que	foi	feita	para	fazer	isso,"	disse	
Franklin.	
Os	pesquisadores	agora	estão	trabalhando	para	aumentar	o	tamanho	das	suas	telas	para	levar	a	tecnologia	ao	setor	privado.	
Bibliografia:	
	
Actively	addressed	single	pixel	full-colour	plasmonic	display	
Daniel	Franklin,	Russell	Frank,	Shin-Tson	Wu,	Debashis	Chanda	
Nature	Communications	
Vol.:	8,	Article	number:	15209	
DOI:	10.1038/ncomms15209	
	 	
Circuitos	híbridos	viabilizam	computação	baseada	no	caos	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		07/06/2017	
	
A	computação	baseada	na	teoria	do	caos	permite	o	processamento	de	múltiplas	entradas	
simultaneamente.[Imagem:	John	F.	Lindner]	
Computação	baseada	no	caos	
Combinar	componentes	digitais	e	analógicos	no	interior	de	circuitos	integrados	não-lineares,	
que	funcionam	baseados	na	teoria	do	caos,	pode	melhorar	a	potência	computacional	dos	
processadores	ao	permitir	o	processamento	simultâneo	de	um	maior	número	de	entradas.	
Foi	o	que	demonstraram	Vivek	Kohar	e	seus	colegas	da	Universidade	do	Estado	da	Carolina	do	
Norte,	nos	EUA.	
Eles	garantem	que	essa	abordagem	"melhor	dos	dois	mundos"	pode	viabilizar	a	fabricação	de	
circuitos	que	podem	executar	mais	cálculos	sem	nem	mesmo	aumentar	o	tamanho	físico	dos	
processadores.	
Isso	torna	a	computação	baseada	no	caos	uma	alternativa	para	escapar	dos	limites	da	física	em	
termos	do	tamanho	dos	transistores	-	está	cada	vez	mais	difícil	continuar	miniaturizando	os	
transistores	para	aumentar	sua	densidade	e	o	poder	de	computação	dos	chips.	
Circuitos	não-lineares	
Os	circuitos	não-lineares	baseados	no	caos	têm	sido	propostos	como	uma	solução	para	o	problema	da	miniaturização,	já	que	cada	circuito	desses	pode	executar	
múltiplos	cálculos,	em	vez	da	abordagem	atual	de	"um	circuito,	uma	tarefa".	
Entretanto,	o	número	de	entradas	que	podem	ser	processadas	na	computação	baseada	no	caos	é	limitada	pelo	ruído	ambiente,	o	que	diminui	a	precisão	-	ruído	
ambiente	refere-se	a	flutuações	de	sinal	aleatórias	que	podem	ser	causadas	por	variações	de	temperatura,	de	tensão	ou	por	defeitos	nos	semicondutores.	
"O	ruído	sempre	foi	um	grande	problema	em	quase	todas	as	aplicações	de	engenharia,	incluindo	dispositivos	de	computação	e	comunicações.	O	nosso	sistema	é	
não-linear	e,	desta	forma,	o	ruído	pode	ser	ainda	mais	problemático,"	disse	Kohar.	
	
	
Esquema	da	plataforma	híbridaproposta	pela	equipe.	[Imagem:	Vivek	Kohar	et	al.	-	10.1103/PhysRevApplied.7.044006]	
Circuito	híbrido	
Para	resolver	o	problema,	Kohar	criou	um	sistema	híbrido	que	usa	um	bloco	digital	de	portas	AND	e	
um	circuito	analógico	não-linear	para	distribuir	a	computação	entre	os	circuitos	digitais	e	analógicos.	
O	resultado	é	uma	redução	exponencial	no	tempo	de	cálculo,	o	que	significa	que	a	saída	pode	ser	
medida	antes	que	os	desvios	causados	pelo	ruído	cresçam	muito.	Em	outras	palavras,	os	cálculos	são	
feitos	tão	rapidamente	que	o	ruído	não	tem	tempo	para	afetar	sua	precisão.	
Para	melhorar	ainda	mais	a	precisão,	a	solução	combina	múltiplos	sistemas,	em	um	acoplamento	que	
cria	uma	rede	de	segurança	capaz	de	reduzir	o	efeito	de	desvios	causados	pelo	ruído	na	fase	final	da	
computação.	
"Pense	no	alpinismo,"	diz	Kohar.	"Os	escaladores	podem	escalar	individualmente,	mas	se	um	
escorrega,	então	ele	pode	ter	uma	queda	perigosa.	Então	eles	usam	cordas	para	se	conectar	uns	com	os	outros.	Se	um	escorrega,	os	outros	vão	evitar	a	sua	queda.	
Nosso	sistema	é	mais	ou	menos	assim,	com	todos	os	sistemas	conectados	uns	aos	outros	o	tempo	todo.	
"Os	sistemas	são	ajustados	de	tal	forma	que,	no	momento	da	medição,	o	nosso	sistema	está	no	máximo	ou	no	mínimo	-	nos	pontos	onde	os	efeitos	do	ruído	são	
geralmente	baixos	e	muito	menores	se	os	sistemas	estiverem	acoplados.	Considerando	o	exemplo	do	alpinismo	novamente,	isso	significa	que	tomamos	as	médias	
dos	alpinistas	quando	eles	estão	em	locais	de	repouso,	como	em	um	pico	ou	em	um	vale,	onde	as	distâncias	entre	eles	são	menores,"	explicou	Kohar.	
Com	a	arquitetura	calculada	e	demonstrada,	agora	será	uma	questão	de	esperar	que	os	engenheiros	construam	os	primeiros	circuitos	práticos	para	demonstrar	essa	
nova	forma	de	computação	baseada	no	caos	imune	a	ruídos.	
Bibliografia:	
	
Implementing	Boolean	Functions	in	Hybrid	Digital-Analog	Systems	
Vivek	Kohar,	Behnam	Kia,	John	F.	Lindner,	William	L.	Ditto	
Physical	Review	Applied	
Vol.:	7,	044006	
DOI:	10.1103/PhysRevApplied.7.044006	 	
Revolução	holográfica:	Hologramas	3D	próximos	das	telas	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		19/05/2017	
	
(a)	Imagem	original	de	um	dinossauro.	(b,c)	Microfotografias	dos	
padrões	impressos	a	laser	que	geram	o	holograma.	As	barras	de	
escala	medem	50	micrômetros	e	10	micrômetros,	respectivamente.	
Embaixo	(d-f),	hologramas	gerados	iluminando	o	filme	com	lasers	de	
comprimentos	de	onda	de	445,	532	e	632	nanômetros	-	a	barra	de	
escala	mede	1	micrômetro.[Imagem:	Zengji	Yue	et	al.	-	
10.1038/NCOMMS15354]	
Revolução	na	holografia	
O	caminho	para	a	integração	da	holografia	3-D	em	aparelhos	
eletrônicos	do	dia	a	dia,	como	celulares,	computadores	e	TVs,	está	
finalmente	aberto	com	o	desenvolvimento	de	um	nano-holograma	
1.000	vezes	menor	do	que	um	fio	de	cabelo	humano.	
Essa	miniaturização	é	essencial	para	a	integração	dos	hologramas	com	a	eletrônica	porque	as	técnicas	holográficas	desenvolvidas	até	agora	tinham	uma	relação	
direta	de	tamanho	com	o	comprimento	de	onda	da	luz	visível	-	e,	enquanto	o	comprimento	de	onda	da	luz	visível	fica	entre	400	e	790	nanômetros,	os	componentes	
eletrônicos	atuais	estão	abaixo	dos	20	nanômetros.	
Uma	equipe	da	Austrália	e	da	China	criou	agora	uma	tecnologia	para	gerar	hologramas	usando	materiais	ultrafinos,	quase	bidimensionais.	Usando	essa	tecnologia	de	
filmes	finos,	já	largamente	empregada	na	microeletrônica	e	em	pesquisas	de	materiais,	a	equipe	criou	um	nano-holograma	que	é	simples	de	fabricar,	além	de	poder	
ser	visto	sem	óculos	3D.	
"Os	hologramas	convencionais	gerados	por	computador	são	muito	grandes	para	os	aparelhos	eletrônicos,	mas	nosso	holograma	ultrapassa	essas	barreiras	de	
tamanho,"	disse	o	professor	Min	Gu,	da	Universidade	RMIT,	na	Austrália.	"Nosso	nano-holograma	também	é	fabricado	usando	um	sistema	simples	e	rápido	de	
gravação	direta	a	laser,	o	que	torna	o	nosso	projeto	adequado	para	grandes	usos	e	fabricação	em	massa."	
"Integrar	a	holografia	na	eletrônica	diária	vai	tornar	o	tamanho	da	tela	irrelevante	-	um	holograma	3D	que	salta	da	tela	pode	exibir	uma	riqueza	de	dados	que	não	se	
encaixa	adequadamente	em	um	celular	ou	relógio.	Do	diagnóstico	médico	à	educação,	armazenamento	de	dados,	defesa	e	segurança	cibernética,	a	holografia	3D	
tem	o	potencial	para	transformar	uma	gama	de	indústrias,	e	esta	pesquisa	traz	essa	revolução	um	passo	crítico	mais	perto,"	acrescentou	Gu.	
Nano-holograma	
Os	hologramas	tipicamente	modulam	a	fase	da	luz	para	dar	a	ilusão	de	profundidade	tridimensional.	Mas,	para	gerar	mudanças	de	fase	suficientes,	esses	hologramas	
precisam	estar	na	espessura	dos	comprimentos	de	onda	ópticos,	ou	seja,	dentro	da	faixa	visível	do	espectro	eletromagnético.	
A	equipe	quebrou	essa	limitação	com	um	holograma	de	apenas	25	nanômetros	de	espessura,	baseado	em	um	filme	fino	de	um	isolante	topológico,	um	material	que	
mantém	um	baixo	índice	de	refração	na	sua	camada	superficial,	mas	um	
índice	de	refração	muito	alto	no	seu	interior	-	isolantes	topológicos	são	
materiais	com	essa	característica	peculiar	de	apresentarem	propriedades	
na	superfície	diferentes	das	propriedades	no	seu	interior.	
O	filme	fino	de	isolante	topológico	funciona	como	uma	cavidade	óptica	
ressonante	intrínseca,	o	que,	na	prática,	significa	que	ele	otimiza	os	desvios	
de	fase	para	gerar	as	imagens	holográficas.	
	
	
Nanofabricação	do	holograma	usando	uma	película	de	Sb2Te3	(antimônio	e	telúrio)	por	um	processo	de	escrita	a	laser.	O	holograma	também	é	gerado	fazendo	um	
laser	incidir	sobre	o	material	já	pronto.	[Imagem:	Zengji	Yue	et	al.	-	10.1038/NCOMMS15354]	
O	que	falta	fazer	
"O	próximo	passo	para	esta	pesquisa	será	o	desenvolvimento	de	um	filme	fino	rígido,	que	possa	ser	colocado	em	uma	tela	LCD	para	permitir	a	exibição	holográfica	
3D.	Isso	envolve	encolher	o	tamanho	do	píxel	do	nano-holograma,	tornando-o	pelo	menos	10	vezes	menor,"	advertiu	Zengyi	Yue,	do	Instituto	de	Tecnologia	de	
Pequim	e	principal	responsável	pelo	desenvolvimento	do	nano-holograma.	
"Além	disso,	estamos	tentando	criar	filmes	finos	flexíveis	e	elásticos	que	possam	ser	usados	em	toda	uma	gama	de	superfícies,	abrindo	os	horizontes	das	aplicações	
holográficas,"	anunciou	ele.	
Bibliografia:	
	
Nanometric	holograms	based	on	a	topological	insulator	material	
Zengji	Yue,	Gaolei	Xue,	Juan	Liu,	Yongtian	Wang,	Min	Gu	
Nature	Communications	
Vol.:	8,	Article	number:	15354	
DOI:	10.1038/NCOMMS15354	
	 	
Impressão	de	telas	flexíveis	por	jato	de	tinta	próximo	das	fábricas	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		15/05/2017	
	
Protótipo	da	tela	flexível	sensível	ao	toque.	[Imagem:	Gabi	Klein/INM]	
Telas	flexíveis	baratas	
A	tecnologia	das	telas	flexíveis	está	batendo	às	portas	da	indústria,	o	que	
talvez	tire	os	monitores	e	celulares	flexíveis	e	dobráveis	do	horizonte	da	
tecnologia	e	os	coloque	nas	prateleiras,	bem	ao	alcance	dos	consumidores.	
A	Feira	de	Tecnologia	de	Hannover	deste	ano	esteve	repleta	de	
demonstrações	de	processos	industriais	que	poderão	viabilizar	a	fabricação	
de	circuitos	e	telas	inteiras	por	impressão,	alguns	deles	no	rápido	e	barato	
sistema	rolo	a	rolo.	
Engenheiros	do	Instituto	Leibniz	de	Novos	Materiais,	por	exemplo,	
apresentaram	um	sistema	de	fabricação	de	telas	sobre	folhas	plásticas	usando	tintas	compostas	por	nanopartículas	semicondutoras.	Estas	tintas	são	compostas	
predominantemente	por	óxidos	transparentes	e	condutores	e	são	adequadas	para	um	processo	de	impressão	de	um	só	passo,	o	que	elimina	os	problemas	de	
imprecisão	da	aplicação	de	camadas	sucessivas.	
Desta	forma,	linhas	e	padrões	transparentes	são	obtidos	por	impressão	a	jato	de	tinta	ou,	alternativamente,	por	impressão	de	gravura	direta,	viabilizando	um	
processo	de	baixo	custo.	De	acordo	com	a	equipe,	todos	os	circuitos	mantêm	sua	funcionalidade	não	apenas	se	enrolados,	mas	também	se	dobrados.	
"A	condutividade	é	mantida	mesmo	quandoas	películas	são	dobradas.	Usando	
um	padrão	especial	de	eletrodos,	podem	ser	impressos	sensores	capacitivos	de	
telas	sensíveis	ao	toque,	de	alta	sensibilidade	e	resolução,	em	um	processo	
simples,"	explicou	Peter	William	de	Oliveira,	líder	da	equipe	que	desenvolveu	a	
tecnologia.	
Rígidos	ou	flexíveis,	os	circuitos	eletrônicos	continuam	precisando	de	fiações.	
[Imagem:	Gabi	Klein/INM]	
Fiação	flexível	
Outra	tecnologia	apresentada	às	indústrias	foi	a	metalização	fotoquímica	aplicada	
aos	polímeros	flexíveis	que	servirão	como	substrato	para	as	telas	de	enrolar	e	
dobrar.	
Para	que	os	circuitos	eletrônicos	possam	ser	totalmente	flexíveis	ou	possam	ser	
acoplados	a	telas	flexíveis,	é	necessário	prover	a	fiação	adequada	entre	as	
diversas	partes	do	aparelho	-	é	algo	como	a	tampa	do	seu	notebook	sendo	aberta	
e	fechada	sem	que	os	fios	se	rompam,	só	que	levado	ao	extremo.	
A	solução	encontrada	foi	imprimir	rotas	microscópicas	de	fiação	feitas	de	
nanopartículas	de	óxido	de	prata.	Depois	de	aplicado	na	forma	de	uma	tinta,	o	
composto	de	prata	se	desintegra	sobre	uma	camada	adicional	de	material	
fotoativo	sob	irradiação	UV.	Isto	faz	com	que	os	íons	de	prata	sejam	reduzidos	
para	formar	prata	metálica,	que	passa	a	constituir	os	condutores.	
De	acordo	com	a	equipe,	o	processo	é	"rápido,	flexível,	ambientalmente	correto	e	permite	a	fabricação	de	circuitos	de	qualquer	tamanho".	
	 	
Fibra	óptica	de	semicondutor	promete	acelerar	a	internet	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		24/04/2017	
	
Núcleo	de	silício	amorfo	construído	no	interior	de	um	canal	dentro	da	fibra	óptica	de	
quartzo.[Imagem:	Penn	State]	
Fibra	óptica	de	semicondutor	
Um	novo	tipo	de	fibra	óptica	híbrida	promete	multiplicar	a	capacidade	de	transmissão	
de	dados	das	redes	atuais	sem	grandes	revoluções	na	infraestrutura.	
A	ideia	é	substituir	o	quartzo	-	ou	sílica	-	das	fibras	ópticas	atuais,	um	material	que	é	
essencialmente	um	vidro,	por	um	material	semicondutor.	
As	fibras	de	sílica	só	podem	transmitir	dados	convertidos	em	pulsos	luminosos.	Isso	
requer	equipamentos	externos	para	converter	em	pulsos	de	luz	os	pulsos	elétricos	dos	
aparelhos	eletrônicos	-	computadores,	por	exemplo.	
Fibras	
semicondutoras,	por	sua	vez,	poderão	transmitir	tanto	luz	quanto	os	dados	eletrônicos	e	
também	serão	capazes	de	completar	a	conversão	de	dados	elétricos	para	ópticos	em	tempo	
de	voo	durante	a	transmissão,	melhorando	a	velocidade	de	transmissão.	
A	proposta	é	da	equipe	dos	professores	Venkatraman	Gopalan	e	John	Badding,	da	
Universidade	da	Pensilvânia,	que	publicaram	uma	série	de	trabalhos	nos	últimos	meses	
demonstrando	a	viabilidade	das	fibras	ópticas	semicondutoras.	
	
A	equipe	já	conseguiu	fabricar	transistores	dentro	de	fibras,	mostrando	que	fibras	ópticas	
com	poder	de	processamento	não	são	um	sonho	tão	distante.	[Imagem:	He	et	al./Nature	
Photonics]	
Fibras	ópticas	inteligentes	
Na	verdade,	essa	tecnologia	começou	a	ser	desenvolvida	em	2006,	quando	a	mesma	equipe	
demonstrou	a	possibilidade	de	fabricar	componentes	eletrônicos	no	interior	de	uma	fibra	
óptica.	
Aos	poucos,	essas	fibras	ópticas	com	semicondutores	foram	sendo	melhoradas,	até	ganhar	poder	de	processamento.	
A	equipe	conseguiu	agora	melhorar	o	núcleo	policristalino	da	fibra	fundindo	um	núcleo	de	silício	amorfo	de	alta	pureza	no	interior	de	um	capilar	de	1,7	micrômetro,	
perfurado	na	fibra	óptica	tradicional	de	sílica.	Depois	de	ser	depositado	por	um	processo	a	laser,	o	material	se	solidifica,	formando	cristais	individuais	com	um	
comprimento	até	2.000	vezes	maior	do	que	sua	espessura.	
Isto	transforma	o	núcleo	policristalino	da	fibra,	cheio	de	imperfeições,	em	um	cristal	único,	muito	mais	eficiente.	
"Agora	nós	podemos	construir	alguns	dispositivos	reais,	não	apenas	para	telecomunicações,	mas	também	para	endoscopia,	imageamento,	lasers	de	fibra	e	muito	
mais,"	disse	Gopalan.	
Bibliografia:	
	
Single-Crystal	Silicon	Optical	Fiber	by	Direct	Laser	Crystallization	
Xiaoyu	Ji,	Shiming	Lei,	Shih-Ying	Yu,	Hiu	Yan	Cheng,	Wenjun	Liu,	Nicolas	Poilvert,	Yihuang	Xiong,	Ismaila	Dabo,	Suzanne	E.	Mohney,	John	V.	Badding,	Venkatraman	
Gopalan	
Photonics	
Vol.:	4	(1),	pp	85-92	
DOI:	10.1021/acsphotonics.6b00584	
	
Single-Crystal	Germanium	Core	Optoelectronic	Fibers	
Xiaoyu	Ji,	Ryan	L.	Page,	Subhasis	Chaudhuri,	Wenjun	Liu,	Shih-Ying	Yu,	Suzanne	E.	Mohney,	John	V.	Badding,	Venkatraman	Gopalan	
Advanced	Optical	Materials	
Vol.:	110,	091911	
DOI:	10.1002/adom.201600592	
	
A	silicon	microwire	under	a	three-dimensional	anisotropic	tensile	stress	
Xiaoyu	Ji,	Nicolas	Poilvert,	Wenjun	Liu,	Yihuang	Xiong,	Hiu	Yan	Cheng,	John	V.	Badding,	Ismaila	Dabo,	Venkatraman	Gopalan	
Applied	Physics	Letters	
DOI:	10.1063/1.4977852	
	 	
Primeiro	processador	feito	de	uma	única	camada	atômica	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		12/04/2017	
	
Microfotografia	do	processador	fabricado	com	semicondutores	com	apenas	uma	
camada	atômica	[Imagem:	Hermann	Detz/TU	Vienna]	
Eletrônica	atômica	
Está	pronto	o	primeiro	processador	feito	com	os	semicondutores	mais	finos	
possíveis	-	com	apenas	uma	camada	atômica.	
Além	de	"mais	fino	impossível",	o	processador	é	flexível	e	potencialmente	
transparente.	
E	ele	não	foi	feito	de	grafeno,	mas	de	molibdenita,	ou	dissulfeto	de	molibdênio	
(MoS2).	Embora	ambos	sejam	considerados	materiais	bidimensionais,	o	grafeno	tem	
um	único	átomo	de	espessura,	um	átomo	de	carbono,	enquanto	a	organização	dos	
átomos	de	molibdênio	e	enxofre	deixa	a	molibdenita	com	três	átomos	de	espessura.	
A	molibdenita	tem	estado	à	frente	do	grafeno	no	quesito	proximidade	do	uso	
industrial,	mas	mais	recentemente	várias	equipes	vêm	apostando	em	soluções	
híbridas	para	a	eletrônica	ultrafina	-	ao	contrário	do	grafeno,	a	molibdenita	possui	
naturalmente	propriedades	semicondutoras.	
Processador	monoatômico	
O	primeiro	microprocessador	totalmente	funcional	feito	de	materiais	monoatômicos	foi	construído	por	Stefan	Wachter	e	seus	colegas	da	Universidade	de	Viena,	na	
Áustria.	
O	processador,	medindo	0,6	mm2,	é	formado	por	apenas	115	transistores,	o	que	o	torna	capaz	de	executar	operações	lógicas	de	1	bit	-	mas	a	estrutura	é	escalável,	e	
versões	multibits	deverão	ser	fabricadas	a	seguir.	
"Nosso	objetivo	é	construir	circuitos	significativamente	maiores	que	possam	fazer	muito	mais	em	termos	de	operações	úteis.	Queremos	fazer	um	projeto	de	8	bits	
completo	-	ou	mesmo	mais	bits	-	em	um	único	chip	com	componentes	ainda	menores,"	disse	o	professor	Thomas	Mueller,	coordenador	da	equipe.	
Estrutura	do	processador	de	15	nanotransistores,	capaz	de	cálculos	de	1	
bit.	[Imagem:	Stefan	Wachter	et	al.	-	10.1038/NCOMMS14948]	
Promessas	e	dificuldades	
Em	termos	de	uso	futuro,	a	equipe	ainda	não	está	mirando	nos	
processadores	dos	computadores	e	nem	mesmo	dos	celulares,	com	seus	
bilhões	de	transistores,	mas	afirma	que	a	arquitetura	da	eletrônica	
atômica	já	está	a	caminho	de	atender	as	especificações	da	Internet	das	
Coisas,	principalmente	porque	as	dimensões	ultraminiaturizadas	
permitirão	construir	chips	com	um	consumo	mínimo	de	energia.	
"Em	princípio,	é	uma	vantagem	ter	um	material	fino	para	um	transístor.	
Quanto	mais	fino	for	o	material,	melhor	será	o	controle	eletrostático	do	
canal	do	transístor	e	menor	será	o	consumo	de	energia,"	disse	o	
professor	Mueller.	
Mas	aplicações	mais	estado-da-arte	também	são	esperadas.	É	possível,	
por	exemplo,	integrar	nanoLEDs	a	esses	circuitos	ultraminiaturizados,	
facilitando	a	fabricação	de	telas	flexíveis	e	papéis	eletrônicos.	
Antes,	porém,	será	necessário	melhorar	bastante	o	processo	de	fabricação,	que	está	nos	estágios	iniciais	de	desenvolvimento.	
Uma	das	maiores	dificuldades	é	a	necessidade	de	fabricar	os	transistores	em	um	substrato	e	depois	transferi-los	para	o	chip	definitivo.	Quando	for	possível	fabricar	
os	nanotransistores	diretamente	no	substrato	dos	chips	terá	sido	dadoum	passo	importante	rumo	à	reprodutibilidade,	para	que	esses	chips	monoatômicos	possam	
ser	fabricados	de	forma	consistente.	
Bibliografia:	
	
A	microprocessor	based	on	a	two-dimensional	semiconductor	
Stefan	Wachter,	Dmitry	K.	Polyushkin,	Ole	Bethge,	Thomas	Mueller	
Nature	Communications	
Vol.:	8,	Article	number:	14948	
DOI:	10.1038/NCOMMS14948	
	 	
Computador	imita	cérebro	com	supercondutores	e	LEDs	
Com	informações	da	APS	-		03/04/2017	
	
A	arquitetura	neuromórfica	deverá	superar	a	capacidade	de	cálculo	do	cérebro	
humano.	[Imagem:	Jeffrey	M.	Shainline	et	al.	-	10.1103/PhysRevApplied.7.034013]	
Computador	neuromórfico	
O	supercomputador	mais	rápido	do	mundo,	o	Sunway	TaihuLight,	100%	chinês,	
executa	mais	cálculos	por	segundo	do	que	um	cérebro	humano,	mas	consome	cerca	
de	800.000	vezes	mais	energia.	
Para	tentar	tirar	essa	diferença,	uma	equipe	do	Instituto	Nacional	de	Padronização	e	
Tecnologia	dos	EUA	(NIST)	está	propondo	um	novo	sistema	de	computação	baseado	em	componentes	supercondutores	que	se	comunicam	usando	luz	e	que	
funciona	de	forma	mais	parecida	com	a	arquitetura	neural	do	cérebro	humano.	
Os	cálculos	de	Jeffrey	Shainline	e	seus	colegas	sugerem	que	seu	computador-supercondutor-fotônico	poderá	operar	com	menos	energia	e	realizar	mais	cálculos	do	
que	o	cérebro	humano	-	se	bem	que	a	capacidade	estimada	de	cálculos	do	cérebro	humano	foi	recentemente	multiplicada	por	100.	
Neurônio	teia	de	aranha	
Nos	computadores	atuais,	cada	componente	semicondutor	interage	com	apenas	alguns	outros,	aos	quais	são	conectados	por	fiações	diretas.	Acontece	que,	se	cada	
componente	fosse	ligado	a	milhares	de	outros,	como	ocorre	no	cérebro,	a	arquitetura	do	circuito	rapidamente	se	torna	caótica.	
Para	resolver	isto,	Shainline	propõe	usar	fótons	em	vez	de	elétrons.	Os	fótons	podem	atuar	como	portadores	de	informação	e	podem	se	comunicar	com	inúmeros	
outros	sem	a	necessidade	de	conexões	com	fios.	
O	neurônio	artificial	consiste	de	um	fio	supercondutor	conectado	a	um	LED	-	incorporado	seria	o	melhor	termo,	já	que	ambos	fazem	parte	do	mesmo	componente.	
Os	dois	elementos	atuam	como	detector	e	transmissor	de	sinal,	respectivamente.	
Na	ausência	de	fótons	de	entrada,	o	LED	permanece	desligado	e	o	neurônio	fica	inativo.	Quando	o	supercondutor	absorve	fótons,	sua	temperatura	aumenta,	
provocando	uma	transição	de	uma	fase	supercondutora	para	uma	fase	metálica.	Isso	altera	o	fluxo	de	corrente	no	LED,	ligando-o	e	tornando	o	neurônio	ativo.	
Como	essa	transição	requer	a	absorção	de	múltiplos	fótons,	o	circuito	pode	imitar	os	neurônios	reais,	que	disparam	apenas	se	o	sinal	de	entrada	superar	um	limiar.	
Guias	de	onda	ramificados	então	canalizam	os	fótons	emitidos	para	milhares	de	outros	neurônios	supercondutores,	compondo	o	que	os	pesquisadores	chamam	de	
"neurônio	teia	de	aranha".	
Estrutura	do	computador	(em	cima)	e	de	cada	neurônio	artificial,	formado	por	um	supercondutor	e	
um	LED	(embaixo).	[Imagem:	Jeffrey	M.	Shainline	et	al.	-	10.1103/PhysRevApplied.7.034013]	
Operações	
De	acordo	com	os	cálculos	da	equipe,	esse	sistema	poderá	realizar	10	vezes	mais	operações	do	que	
o	cérebro	humano	e	consumir	apenas	20	W	de	energia.	
Agora	é	aguardar	que	os	engenheiros	ponham	a	mão	na	massa	e	afiram	se	esse	neurônio	artificial	
em	teia	realmente	funciona.	
Bibliografia:	
	
Superconducting	Optoelectronic	Circuits	for	Neuromorphic	Computing	
Jeffrey	M.	Shainline,	Sonia	M.	Buckley,	Richard	P.	Mirin,	Sae	Woo	Nam	
Physical	Review	Applied	
Vol.:	7,	034013	
DOI:	10.1103/PhysRevApplied.7.034013	
	 	
Computação	atômica	supera	lógica	binária	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		27/03/2017	
	
Os	quatro	estados	do	átomo	(esquerda)	representam	as	quatro	salas	do	
problema.	O	tunelamento	dos	elétrons	simula	o	movimento	das	pessoas	
entre	as	salas	(direita).	[Imagem:	Fresch	et	al.	-	
10.1021/acs.nanolett.6b05149]	
Nanomáquinas	lógicas	
Pequenas	máquinas	lógicas,	construídas	com	átomos	individuais,	podem	
criar	uma	forma	mais	eficiente	de	computação	do	que	os	
supercomputadores	atuais,	e	mais	simples	do	que	os	tão	esperados	
computadores	quânticos.	
Uma	colaboração	internacional,	liderada	por	Barbara	Fresch,	da	Universidade	de	Liége,	na	Bélgica,	afirma	que	suas	"nanomáquinas"	podem	superar	a	computação	
binária	para	uma	grande	gama	de	problemas.	
"A	implementação	aproveita	a	natureza	estocástica	do	tunelamento	dos	elétrons,	enquanto	a	saída	permanece	como	uma	corrente	macroscópica	cuja	leitura	pode	
ser	realizada	com	técnicas	padrão	e	não	requer	sensibilidade	de	um	único	elétron,"	escreve	a	equipe.	
Computação	atômica	
As	nanomáquinas	são	átomos	de	fósforo	individuais	posicionados	-	por	meio	de	uma	técnica	padrão	da	indústria	conhecida	como	dopagem	-	em	um	cristal	de	silício,	
com	uma	densidade	de	aproximadamente	200	bilhões	de	átomos	por	centímetro	quadrado.	
Os	elétrons	se	movem	aleatoriamente	entre	os	átomos	de	fósforo	devido	ao	fenômeno	do	tunelamento	-	vistos	como	ondas,	os	elétrons	simplesmente	"se	
transmitem"	de	um	átomo	para	outro,	sem	se	incomodar	com	qualquer	barreira	sólida.	
Como	cada	átomo	de	fósforo	pode	manter	um	ou	dois	desses	elétrons	e	cada	elétron	pode	ocupar	diferentes	níveis	de	energia,	cada	átomo	pode	ocupar	pelo	menos	
um	de	quatro	estados	possíveis,	e	fica	transicionando	de	um	para	outro	obedecendo	a	um	determinado	conjunto	calculável	de	probabilidades.	Em	outras	palavras,	o	
tão	temido	"ruído",	que	tanto	atrapalha	a	realização	de	experimentos	em	nível	atômico,	aqui	é	a	própria	base	de	funcionamento	do	circuito.	
Barbara	e	seus	colegas	demonstraram	que	esse	sistema	pode	ser	usado	para	simular	determinados	problemas	computacionais,	essencialmente	criando	um	novo	tipo	
de	simulador	quântico.	
(A)	Imagem	topográfica	da	pastilha	de	silício	mostrando	o	átomo	de	fósforo.	(B)	Função	de	onda	do	
elétron	ligado	ao	átomo.	[Imagem:	Fresch	et	al.	-	10.1021/acs.nanolett.6b05149]	
Computação	natural	
Como	prova	de	conceito,	a	equipe	analisou	um	fluxo	de	visitantes	em	um	labirinto	composto	por	
quatro	salas	conectadas	por	portas.	A	tarefa	é	encontrar	a	melhor	combinação	de	frequência	da	
abertura	das	portas	a	fim	de	maximizar	o	tempo	que	os	visitantes	gastam	em	cada	sala.	
Resolver	esse	tipo	de	problema	usando	a	computação	convencional	requer	uma	quantidade	
significativa	de	cálculos,	uma	vez	que	envolve	a	análise	da	dinâmica	dos	visitantes	no	labirinto	para	coletar	informações	antes	de	tentar	otimizar	o	ritmo	de	abertura	
das	portas.	
Usando	os	dispositivos	lógicos	atômicos,	no	entanto,	é	possível	encontrar	a	solução	mais	diretamente	porque	o	problema	está	fisicamente	incorporado	pelo	próprio	
hardware	atômico	-	para	este	problema	em	particular,	a	topologia	do	labirinto	corresponde	aos	estados	de	um	átomo,	e	o	movimento	dos	visitantes	corresponde	ao	
tunelamento	dos	elétrons.	
Os	resultados	são	lidos,	por	meio	de	um	microscópio	de	tunelamento,	na	forma	de	correntes	elétricas	-	ou	seja,	trata-se	essencialmente	de	uma	computação	
analógica.	
"Sua	dinâmica	é	governada	por	uma	lei	probabilística	por	causa	da	natureza	estocástica	fundamental	dos	processos	quânticos	e	termalmente	ativados.	A	aplicação	
mais	direta	é,	então,	usar	dispositivos	de	nanoescala	para	a	implementação	de	algoritmos	probabilísticos	que	requeiram	uma	sobrecarga	significativa	em	um	
hardware	determinístico	convencional.	Por	exemplo,	a	mera	amostragem	de	um	número	pseudo-aleatório	de	uma	distribuição	de	probabilidade	requer	centenas	de	
instruções	em	um	computador	moderno,	enquanto	o	tunelamento	dos	elétrons	em	tempos	verdadeiramente	aleatórios	é	um	processo	natural,"	disse	a	professora	
Francoise	Remacle.	
Bibliografia:	
	
A	Probabilistic	Finite	State	Logic	Machine	Realized	Experimentally	on	a	Single	Dopant	Atom	
Barbara	Fresch,	Juanita	Bocquel,	Sven	Rogge,	R.	D.	Levine,	F.	Remacle	
Nano	Letters	
Vol.:	17	(3),	pp	1846-1852	
DOI:	10.1021/acs.nanolett.6b05149Lasers	móveis	em	cima	dos	racks	tiram	fios	dos	data	centers	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		01/03/2017	
Este	é	um	receptor,	que	captura	o	sinal	infravermelho	e	o	envia	para	o	destino	por	meio	de	um	
cabo	de	fibra	óptica	(direita).	[Imagem:	Patrick	Mansell/Penn	State]	
Link	óptico	infravermelho	
As	grandes	centrais	de	dados	(data	centers),	as	manifestações	concretas	da	"nuvem",	aparecem	
nas	fotos	com	um	aspecto	asséptico	e	organizado,	quase	com	a	cara	de	um	hospital.	
Mas	não	se	engane.	Por	trás	e	por	baixo	dos	sistemas	de	armazenamento	e	dos	servidores	há	
um	emaranhado	de	fios	que	faria	a	mais	desorganizada	oficina	de	bicicletas	parecer	uma	UTI.	
Wi-Fi	ou	quaisquer	outras	tecnologias	sem	fios	à	base	de	rádio	não	servem	para	substituir	essa	
maçaroca	de	fios	porque	testes	mostraram	que	a	interferência	é	grande	demais,	bem	como	a	
largura	de	banda	insuficiente	para	as	exigências	da	nuvem.	
Agora,	uma	equipe	de	engenheiros	dos	EUA	está	propondo	trocar	toda	essa	fiação	por	sistemas	
de	comunicação	óptica	sem	fibras,	usando	radiação	infravermelha,	a	mesma	usada	nos	
controles	remotos	de	TV.	
"Nós	usamos	um	link	óptico	no	espaço	livre.	Ele	usa	uma	lente	muito	barata	e	nós	obtivemos	um	feixe	de	infravermelho	muito	estreito,	com	zero	interferência,	sem	
limites	para	o	número	de	conexões	e	com	grande	largura	de	banda,"	disse	o	professor	Mohsen	Kavehrad.	
Lasers	móveis	
O	sistema	usa	lasers	e	receptores	infravermelhos	montados	em	cima	dos	racks	onde	ficam	os	discos	de	armazenamento	e	os	servidores.	Como	cada	rack	tem	cerca	
de	dois	metros	de	altura,	os	trabalhadores	podem	andar	normalmente	no	prédio,	sem	interferir	com	os	feixes	de	dados.	
Os	lasers	são	móveis	e	se	ajustam	rapidamente	para	focalizar	outro	rack	com	o	qual	desejam	trocar	dados.	Cada	um	deles	utiliza	um	MEMS	-	sistema	
microeletromecânico	-	com	minúsculos	espelhos	para	focar	rapidamente	nos	alvos	e	se	reconfigurar.	
	
Os	microespelhos	responsáveis	por	achar	os	alvos	dentro	do	data	
center	ficam	no	interior	de	um	chip.	[Imagem:	Patrick	Mansell/Penn	
State]	
O	movimento	dos	espelhos	é	tão	pequeno	que	não	pode	ser	percebido,	
mas	o	programa	localiza	rapidamente	o	receptor	e,	em	seguida,	
estreita	o	feixe	infravermelho	para	aumentar	a	precisão.	O	feixe	de	
laser	também	pode	ser	movido	rapidamente	para	atingir	um	receptor	
diferente.	
Usando	vários	comprimentos	de	onda	-	várias	"cores"	do	infravermelho	
-	o	sistema	experimental	atingiu	até	10	gigabits	por	segundo.	
O	projeto,	chamado	Firefly	(The	Free-space	optical	Inter-Rack	nEtwork	
with	high	FLexibilitY),	é	um	esforço	conjunto	de	engenheiros	das	
universidades	da	Pensilvânia,	Stony	Brook	e	Carnegie	Mellon.	
	
	 	
Terahertz	deixa	satélites	tão	rápidos	quanto	fibras	ópticas	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		07/02/2017	
	
"Normalmente	nós	falamos	sobre	taxas	de	dados	sem	fio	em	megabits	por	segundo	ou	
gigabits	por	segundo.	Mas	agora	estamos	nos	aproximando	dos	terabits	por	
segundo."[Imagem:	Fujishima	et	al.	(Hiroshima	University)]	
Dados	em	terahertz	
Fibras	ópticas	são	excepcionais,	permitindo	a	transmissão	de	dados	em	alta	velocidade	e	com	
níveis	de	perda	de	dados	mínimos.	
Satélites	artificiais	também	são	inigualáveis,	cobrindo	vastas	áreas	sem	exigir	obras	de	
infraestrutura,	o	que	compensa	uma	velocidade	menor	e	alguns	momentos	fora	do	ar	por	problemas	atmosféricos.	
Mas	que	tal	juntar	os	dois,	e	ter	os	satélites	artificiais	transmitindo	a	velocidades	similares	às	obtidas	com	fibras	ópticas,	mais	do	que	compensando	todos	os	
momentos	de	perda	de	comunicação?	
Esta	possibilidade	acaba	de	ser	demonstrada	por	uma	colaboração	que	reuniu	engenheiros	da	Universidade	de	Hiroshima	e	da	empresa	Panasonic,	ambas	no	Japão.	
Transmissor	THz	
A	equipe	construiu	um	transmissor	de	dados	que	opera	na	faixa	da	radiação	terahertz	(THz)	que	alcançou	uma	taxa	de	transmissão	de	dados	de	10	gigabits	(0,1	
terabit)	usando	um	único	canal	da	banda	de	300	GHz.	Esta	banda	-	de	290	GHz	a	315	GHz	-	ainda	não	é	usada	por	nenhuma	tecnologia,	e	só	deverá	começar	a	ser	
avaliada	a	partir	de	2019	pela	União	Internacional	de	Telecomunicações	(ITU).	
Para	efeito	de	comparação,	a	tecnologia	THz	-	também	conhecida	como	raios	T	-	alcançou	uma	velocidade	de	dados	10	vezes	mais	rápida	do	que	aquela	que	se	
espera	das	redes	celulares	de	quinta	geração	(5G),	que	só	deverão	entrar	em	operação	por	volta	de	2020.	
• Este	chip	promete	transferir	seus	dados	em	Terahertz	
Aplicações	em	tempo	real	
"Normalmente	nós	falamos	sobre	taxas	de	dados	sem	fio	em	megabits	por	segundo	ou	gigabits	por	segundo.	Mas	agora	estamos	nos	aproximando	dos	terabits	por	
segundo	usando	um	único	canal	de	comunicação	simples.	Isso	poderia,	por	sua	vez,	aumentar	significativamente	as	velocidades	de	conexão	aérea,	por	exemplo.	
"Outras	aplicações	possíveis	incluem	o	download	rápido	de	servidores	de	conteúdo	para	dispositivos	móveis	e	ligações	sem	fio	ultrarrápidas	entre	estações	base.	
"Outra	possibilidade,	completamente	nova,	oferecida	pelo	wireless	terahertz	é	a	alta	taxa	de	dados	com	latência	mínima.	As	fibras	ópticas	são	feitas	de	vidro	e	a	
velocidade	da	luz	diminui	nas	fibras.	Isso	as	torna	inadequadas	para	aplicações	que	exigem	respostas	em	tempo	real.	Hoje,	você	precisa	fazer	uma	escolha	entre	'alta	
taxa	de	dados'	(fibra	óptica)	e	'latência	mínima'	(links	de	micro-ondas).	Você	não	pode	ter	os	dois.	
"Mas,	com	a	terahertz	sem	fios,	poderíamos	ter	links	a	velocidade	da	luz	com	latência	mínima,	suportando	as	taxas	de	dados	das	fibras	ópticas,"	disse	o	professor	
Minoru	Fujishima,	coordenador	da	equipe.	
Bibliografia:	
	
A	300GHz	40nm	CMOS	Transmitter	with	32-QAM	17.5Gb/s/ch	Capability	over	6	Channels	
K.	KatayamaK.	Takano,	S.	Amakawa,	S.	Hara,	A.	Kasamatsu,	K.	Mizuno,	K.	Takahashi,	T.	Yoshida,	M.	Fujishima	
International	Solid-State	Circuits	Conference	(ISSCC)	
	 	
Novo	cristal	líquido	triplica	resolução	de	TVs	e	monitores	
Redação	do	Site	Inovação	Tecnológica	-		06/02/2017	
	
As	cores	do	LED	(vermelho,	verde	e	
azul)	são	trocadas	tão	rapidamente	
que	nossos	olhos	podem	integrar	
vermelho,	verde	e	azul	para	formar	
o	branco,	dispensando	os	
filtros.[Imagem:	Yuge	
Huang/Ruidong	Zhu/CREOL]	
Cristal	líquido	de	fase	azul	
Uma	equipe	internacional	de	
pesquisadores	desenvolveu	um	
novo	cristal	líquido	de	fase	azul	que	
possibilita	que	as	telas	de	TV,	
computador,	celular	e	outros	
monitores	tenham	três	vezes	mais	
píxeis	no	mesmo	espaço,	além	de	reduzir	a	potência	necessária	para	fazê-las	funcionar.	
O	novo	cristal	líquido	já	nasce	otimizado	para	as	telas	de	cristal	líquido	de	campo	sequencial,	uma	tecnologia	promissora	para	os	monitores	de	próxima	geração	que	
está	prestes	a	sair	dos	laboratórios.	
"Hoje,	a	tecnologia	Apple	Retina	tem	uma	densidade	de	resolução	de	cerca	de	500	píxeis	por	polegada.	Com	a	nossa	nova	tecnologia	é	possível	atingir	uma	
densidade	de	1.500	píxeis	por	polegada	no	mesmo	tamanho	de	tela,"	disse	Shin-Tson	Wu,	da	Universidade	Central	da	Flórida,	que	liderou	a	equipe.	
"Isto	é	especialmente	atrativo	para	os	óculos	de	realidade	virtual	e	para	as	tecnologias	de	realidade	aumentada,	que	devem	alcançar	alta	resolução	em	telas	
pequenas	para	apresentar	imagens	claras	quando	colocadas	perto	dos	nossos	olhos,"	acrescentou.	
Telas	de	campo	sequencial	
Os	cristais	líquidos	de	fase	azul	podem	ser	comutados,	ou	controlados,	cerca	de	10	vezes	mais	rápido	do	que	o	tipo	nemático	usado	hoje.	Esse	tempo	de	resposta	-	
abaixo	de	um	milésimo	de	segundo	-	permite	que	cada	cor	do	LED	(vermelho,	verde	e	azul)	seja	enviado	através	do	cristal	líquido	em	diferentes	momentos,	
eliminando	a	necessidade	de	filtros	de	cor	-	as	cores	do	LED	são	trocadas	tão	rapidamente	que	nossos	olhos	podem	integrar	vermelho,	verde	e	azul	para	formar	o	
branco.	
Embora	o	primeiro	protótipo	de	LCD	de	fase	azul	tenha	sido	demonstrado	pela	Samsung	em	2008,	a	tecnologiaainda	não	entrou	em	produção	devido	a	problemas	
com	a	alta	tensão	de	operação	e	o	tempo	de	carregamento	lento	dos	capacitores.	
Para	enfrentar	esses	problemas,	a	equipe	combinou	o	novo	cristal	líquido	com	uma	estrutura	especial	de	eletrodo	que	melhora	o	desempenho,	atingindo	uma	
transmitância	de	luz	de	74%	com	uma	tensão	de	operação	de	15	volts	por	píxel,	um	nível	operacional	compatível	com	produtos	de	consumo	reais	e	funcionais.	
"As	telas	coloridas	de	campo	sequencial	podem	ser	usadas	para	tornar	os	píxeis	menores,	o	que	é	necessário	para	aumentar	a	densidade	de	resolução,"	disse	Yuge	
Huang,	que	descobriu	o	pulo	do	gato	para	viabilizar	esta	tecnologia.	"Isso	é	importante	porque	a	densidade	de	resolução	da	tecnologia	atual	está	quase	no	limite."	
A	equipe	afirma	que	deverá	ter	um	protótipo	funcional	da	nova	tela	já	no	próximo	ano.	
Bibliografia:	
	
Optimized	blue-phase	liquid	crystal	for	field	sequential-color	displays	
Yuge	Huang,	Haiwei	Chen,	Guanjun	Tan,	Hitoshi	Tobata,	Shin-ichi	Yamamoto,	Eiji	Okabe,	Yi-Fen	Lan,	Cheng-Yeh	Tsai,	Shin-Tson	Wu	
Optical	Materials	Express	
Vol.:	7,	Issue	2,	641-650	
DOI:	10.1364/OME.7.000641

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