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Anatomia sistema digestorio

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Resumo anatomia – Vitor Becaro
Anatomia sistema digestório.
Glândula parótida pagina.
É a maior das glândulas salivares. Aloja-se no espaço ente a margem posterior do ramo da mandíbula e as margens anteriores do processo mastóide e do. esternocleidomastoideo. Além disso, ela cobre o músculo masseter. Em virtude dessa relação, a parte profunda da glândula é comprimida entre a mandíbula e osso situado posteriormente quando a boca é aberta.
Patologia; movimento é acompanhado de dor quando a glândula esta aumentada por secreção retida, ou quando a glândula é atingida por uma secreção virótica, a parotidite, conhecida como caxumba.
Estruturas dentro da glândula: 
N. facial: penetra pela face profunda da glândula e divide-se em dois ramos que se anastomosam formando o plexo intraparotideo. Sua dissecação requer cuidado para preservar os nervos, cinco ou mais ramos terminais do nervo emergem e inervam os mm. Faciais.
Vv.temporal superficial e maxilar; penetram na glândula parótida seguindo o trajeto das artérias de mesmo nome, se unem no interior da glândula para formar a V.Retromandibular, esta se divide em outras duas, a Anterior junto-e a veia facial e desemboca na v.jugular interna; a Posterior une-se a v.auricular posterior para formar a Veia Jugular Externa.
OBS: Formação da veia jugular externa: união do ramo posterior da Veia retro mandibular com a veia auricular posterior.
A.carotida Externa: penetra na porção inferior da superfície posterior da glândula e da origem a. Auricular posterior. Na face posterior do ramo da mandíbula divide-se em seus ramos terminais a.temporal superficial e a a.maxilar
Ducto protídeo: a secreção é levada para a cavidade bucal através dessa estrutura, que emerge da margem anterior da glândula. A seguir ele segue anteriormente ao masseter e perfura o corpo adiposo da bochecha e do m.bucinador, abrindo-se no vestíbulo da boca (entre a gengiva e a bochecha) no nível do 2° dente molar superior, na sua desembocadura pode encontrar uma projeção denominada papila do ducto protídeo.
A glândula é irrigada por ramos que se originam da A.carotida externa 
Glândula submandibular.
A glândula submandibular é constituída de um corpo (porção maior e superficial) situado no trígono digástrico e um processo profundo (menor) que e continuam em torno da margem posterior do m. milo-hióide. Os dois ventres do m. digastrico formam uma espécie de tirante sob a margem inferior da glândula. Sua superfície inferior relaciona-se com as veias faciais e os linfonodos submandibulares, que fazem parte do colar linfático Peri cervicais.
Ducto submandibular: emerge do processo profundo da glândula, é cruzado lateralmente pelo n.lingual e segue a glândula sublingual e o m.genioglosso. O Ducto desemboca na cavidade oral, em uma elevação denominada papila sublingual, ao lado do frênulo da língua.
Glândula sublingual.
É a menor das três principais glândulas salivares. Situa-se na porção anterior do assoalho da boca. Lateralmente está em contato com a face medial do corpo da mandíbula no nível da fossa sublingual, e medialmente relaciona-se com o mm. Hioglosso e Genioglosso. 
Ductos sublinguais há um maior e outros menores, de numero variável (10 a 30) que se abrem em geral, separadamente, na cavidade oral, em uma crista no sulco entre a língua e a gengiva denominada prega sublingual
.
Cavidade oral pagina.
É divida em duas porções uma menor, o vestíbulo e outra maior, a cavidade própria da boca.
Vestíbulo; é o espaço situado entre os lábios e as bochechas, externamente, e os dentes e as gengivas, internamente.
 Cavidade própria da boca; esta se situa entre as arcadas dentarias, anteriormente, e os arcos palatoglossos posteriormente. Seu teto é formado pelos palatos, duro e mole, e o assoalho constitui-se da língua e do sulco que separa as gengivas. No assoalho formam-se estruturas musculares que servem de sustentação para a língua, dentre as quais se destacam os músculos milo-hioideos, que formam o diafragma da boca.
Palato duro: é formado pelo processo palatinos das maxilas e pelas laminas horizontais do osso palatino. Apresenta uma rafe mediana que termina anteriormente na papila incisiva e varias pregas palatinas transversais que ajudam a prender o alimento contra a língua durante a mastigação e deglutição.
Palato mole: estrutura fibromuscular móvel, fixada na margem posterior do palato duro. Sua função é obliterar o istmo das fauces na deglutição e fonação. A margem inferior apresenta uma projeção à úvula palatina. Cinco músculos fazem parte do palato mole.
Palatoglosso: aproximam os arcos palatoglossos fechando a cavidade oral e isolando a faringe
Palatofaríngeo: aproxima os arcos palatofaríngeos isolando a parte oral da parte nasal da faringe.
M. levantador da úvula: eleva a úvula 
Levantador do véu palatino: eleva o palato mole e o traciona posteriormente ajudando a fechar o istmo das fauces.
Tensor do véu palatino: enrijece o palato, como o ato de assoprar.
Fauces: é a estreita passagem entre a cavidade oral e a parte oral da faringe, também chamada de garganta. A entrada das fauces é chamada de istmo das fauces, limitado superiormente pela úvula, lateralmente pelos arcos palatoglossos e inferiormente pelo dorso da língua.
5. Língua. 
É um órgão muscular, revestido por uma túnica mucosa, apresenta quatro partes: 
Ápice: coloca-se junto ao dentes incisivos e dele partem as margens da língua em contato com os dentes e gengivas.
Dorso: 2/3 estão na cavidade própria da boca, e o terço posterior na parte oral da faringe. Essas duas porções estão delimitadas pelo sulco terminal, com o formato da letra V. No ápice posterior do sulco terminal encontra- se o forame cego. A porção faríngea do dorso da língua apresenta um revestimento mucoso irregular pela presença de tecido linfóide na submucosa, formando a tonsila lingual. A mucosa dessa porção do dorso da língua reflete-se posteriormente para a cartilagem epiglótica da laringe formando a prega glossoepiglotica medial, e para a parede lateral da faringe formando a prega glossoepiglotica lateral. O espaço situado entre as pregas chama-se valécula epiglótica.
Face inferior: situa-se exclusivamente na cavidade própria da boca e está em conexão com o assoalho da boca por meio de uma prega mediana da mucosa, o frênulo da língua. Através da mucosa pode ser vista, de cada lado do frênulo, a veia profunda da língua, que acompanha a porção terminal da a. lingual denominada a. profunda da língua. 
Raiz da língua: corresponde a sua parte faríngea. Região que se apóia sobre os músculos genio-hioideo e milo-hioideos.
Musculatura: 
Mm. Intrinsecos; são os próprios dela e compreendem os músculos:
Longitudinal superior
Vertical
Transverso
Longitudinal inferior
Mm. Extrínsecos; que fixam a língua em partes vizinhas:
Genioglosso- fixa na mandíbula.
Hioglosso- fixa no osso hióide.
Estiloglosso - fixa no processo estilóide.
Palatoglosso- fia no palato mole.
Com exceção do músculo palatoglossos todos os músculos são inervados pelo n. hipoglosso
Movimentação: a porção anterior do genioglosso, hioglosso e estiloglosso retraem a língua. A porção posterior do genioglosso faz seu abaixamento e sua protrusão. 
Irrigação: é feita pela a. lingual ramo da a. carótida externa, através dos ramos dorsais da língua e da a. profunda da língua que é parte terminal da a. lingual
Drenagem: realizada pelas veias dorsais da língua, que desembocam na veia lingual e veia profunda da língua que se une a veia sublingual. Todas estas veias terminam direta ou indiretamente na veia jugular interna.
6. Faringe.
É o canal situado posteriormente a cavidade nasal, cavidade oral e laringe. Trata-se de um trajeto comum para deglutição e para a respiração.
6.1 Partes nasal da farine: É a extensão posterior da cavidade nasal, com a qual se comunica através dos cóanos. A parte nasal da faringe comunica-se inferiormente, com a parte oral da faringe, através do istmo das fauces, delimitado pelo palato mole, pelos arcos palatofaríngeose pela parede posterior da faringe. Esse Istmo faríngeo fecha-se por ação muscular durante a deglutição, isolando a parte nasal da faringe da parte oral da faringe. Isso ocorre graças ao deslocamento do palato mole em direção a parede posterior da faringe por ação do Mm levantador do véu palatino.
O teto da parte nasal da faringe é denominado fórnice e sua parede posterior forma uma superfície continua e obliqua que situa abaixo do corpo esfenóide e da parte basilar do osso occipital. Na mucosa da parede posterior encontra-se uma massa de tecido linfóide, a tonsila faríngea. Aumentada de volume, ela forma a Adenóide que pode causar obstrução respiratória.
Na parede lateral encontra-se o óstio faríngeo da tuba auditiva, abertura limitada superiormente e posteriormente por uma elevação denominada Toro Tubário. Do extremo anterior do toro tubário encontra-se uma prega denominada Prega Salpingopalatina, que vai do toro ao palato, a posterior; Prega Salpingofaringea estende-se do toro a parede posterior da faringe. O espaço situado posteriormente ao toro e a prega Salpingofaringea é denominado recesso faríngeo.
Patologia; a tuba auditiva comunica a parte nasal da faringe à cavidade timpânica da orelha média, eventualmente infecções podem se propagar da faringe para orelha média (ou vice-versa) através dela, gerando uma otite média.
6.2 Parte oral da faringe (orofaringe): o limite superior da orofaringe estende-se dos arcos palatoglossos até a parede posterior da faringe. Seu assoalho estende-se do sulco terminal da língua até a margem superior da epiglote da laringe. Em suma da úvula até a epiglote.
A comunicação entre a cavidade oral e a orofaringe é delimitada pelo Istmo das Fauces (garganta) que é limitado superiormente pelo palato mole, lateralmente pelos arcos palatofaríngeos e inferiormente pelo dorso da língua.
A comunicação entre a cavidade nasal, a cavidade oral e a faringe é delimitada pelo anel linfático, composto pelas tonsilas palatinas lateralmente, tonsila faríngea superiormente e tonsila lingual inferiormente.
Tonsilas palatinas: conhecidas como amígdalas, são duas massas de tecido linfóides localizadas entre os arcos palatoglossos (anterior) e palatofaríngeo (posterior), na fossa tonsilar. irrigação ocorre principalmente pelo ramo tonsilar da A.Facial e também por ramos da AA. palatina ascendente e faríngea ascendente.
Parte laríngea da faringe: estende-se da margem superior da epiglote até a junção faringoesofagica. Anteriormente relaciona-se a entrada ou adito laringe. Posteriormente está relacionado com os corpos das vértebras cervicais (c4 a c6).
Musculatura: a faringe possui dois extratos musculares, uma camada interna longitudinal e outra externa circular.
Camada externa: é mais desenvolvida é consiste em três músculos. 
Constritor superior: apresenta origem posterior aos molares e na rafe pterigo mandibular (borda posterior) e inserção na rafe da faringe.
Constritor médio: apresenta fibras transversais, origem no corpo e no corno maior do osso hióide, e inserção na rafe da faringe.
Constritor inferior: origem na cartilagem tireóide, cricoide e porção cricofaríngea do m. constritor inferior, acima da faringe e abaixo do esôfago. Essa região do músculo é o responsável pelo 1° esfíncter do esôfago, esfíncter cricofaríngeo. Este esta contraído em repouso, mas relaxa-se subitamente na deglutição.
Camada interna: camada longitudinal de músculos.
Estilofaringeo: origina-se no processo estilóide e insere-se na cartilagem tireóide da laringe.
Palatofaríngeo: origina no palato duro e da aponeurose palatina e insere na parede da faringe
Salpingofaringea origina-se da cartilagem da tuba e insere na parede lateral e posterior da faringe.
Obs.: todos os músculos da faringe exceto o Estilofaringeo, que é inervado pelo n glossofaríngeo são inervados por ramos do plexo faríngeo. 
Obs.: todos os músculos faríngeos agem na deglutição.
Irrigação: a faringe é irrigada principalmente pelas artérias ascendente e tireóidea superior (ramos da carótida externa) e por ramos faríngeos da A. Facial 
Obs. Espaço retrofaringeo: entre as fáscias (que recobrem os mm. pré-vertebrais) há um tecido conjuntivo frouxo, importante para o deslocamento da faringe. Esse espaço é chamado de retrofaringeo e contem tecido conjuntivo frouxo. O espaço se comunica com o mediastino posterior de forma direta.
Patologia: Desse modo, uma infecção da faringe pode evoluir para uma pericardite. Essa infecção pode migrar da faringe, para o espaço retrofaringeo daí para o espaço retroesofagico e daí para o mediastino posterior. Nessa região encontra-se linfonodos cervicais profundos.
Obs.: Recesso Piriforme da laringofaringe; no assoalho do recesso há uma prega, e internamente a prega há o ramo interno do nervo laríngeo. Um fragmento do alimento pode parar nessa região e comprimir o nervo laríngeo. 
7.0 Esôfago
7.1 porção cervical do esôfago: Inicia na junção faringoesofagica, no nível da 6° vértebra cervical. Nessa região encontra-se o esfíncter esofágico superior (1°Estriamento), formado pelo m. constritor inferior da faringe. A porção cervical do esôfago é anterior a coluna vertebral e aos músculos pré-vertebrais, e diretamente posterior a traquéia. Os vasos tireóides inferiores constituem sua principal fonte de irrigação.
7.2 Porção torácica. Relaciona-se anteriormente com o brônquio principal esquerdo e com a. pulmonar esquerda. O pericárdio o separa do átrio esquerdo. No nível em que é cruzado pela aorta e pelo brônquio principal esquerdo encontra-se a constrição broncoaortica (2° estriamento), nessa região a aorta vem para a esquerda e empurra o esôfago para a direita na região torácica. Assim o Acesso ao esôfago nessa região é realizado pelo lado direito do esôfago. À medida que o esôfago desce pela cavidade torácica e penetra na cavidade abdominal ele se desloca anteriormente, tanto que a aorta torácica está entre o esôfago (frente) e a coluna (atrás). Posteriormente, ele se relaciona com a coluna vertebral formando um espaço retroesofagico, nessa região encontra-se ramos arteriais da aorta. Ao nível da 10° vértebra torácica (t10) o esôfago desvia anteriormente e para a esquerda e atravessa o Hiato Esofágico da cúpula do m. diafragma.
Patologia: qualquer uma dessas estruturas podem comprimir o esôfago e causar disfagia (dificuldade para engolir)
Patologia: o esôfago, no mediastino posterior por ser envolvido por tecido conjuntivo frouxo (que permite a distender durante a deglutição) a perfuração da parede esofágica pode produzir grave infecção generalizada no mediastino.
Irrigação: a parte torácica do esôfago é irrigada por ramos esofágicos das artérias bronquiais, das artérias intercostais e pelas artérias esofágicas que se originam diretamente da parte descendente da aorta.
Drenagem: As veias esofágicas superiores drenam para o sistema ázigos. As veias esofágicas inferiores drenam para a gástrica esquerda e este se comunica com o sistema porta. 
Patologia: em caso de hipertensão portal, forma-se varizes esofágicas, propensas a rupturas causando hemorragia grave.
Os nervos vagos direito e esquerdo, descem posteriormente a raiz dos pulmões, e depois formam um plexo pulmonar, que quando alcançam o esôfago o envolvem formando o plexo esofágico.
7.3 Porção abdominal do esôfago: mede apenas 2 a 3 cm, atravessando o hiato diafragmático une-se ao estomago na curvatura menor. Essa zona de transição chama junção esofagogástrica ou cárdia. A camada muscular interna do esôfago nessa região age como um esfíncter denominado esfíncter esofágico inferior.
Patologia: retardado anômalo da passagem de material deglutido para o estomago, por falta de relaxamento da musculatura lisa, conhecida como acalasia do esôfago, resulta no megaesôfago.
8.0 Estomago.
Saco fibromuscular, situado na parte superior da cavidade abdominal, inferiormente ao diafragma e fígado, do lado esquerdo da coluna, e está separado da parede abdominal posterior pela bolsa omental. É um órgão peritonizado que se lheconfere grande mobilidade.
Regiões do estomago:
Fundo gástrico: situado acima do nível da entrada do esôfago, contem geralmente ar, responsável pelo som timpânico.
Corpo gástrico: Maior parte do estomago, situado entre o fundo e a parte pilórica.
Parte pilórica: continuação do corpo e estende-se até o piloro. É comum encontrar o Antro pilórico, uma região inicial e mais dilatada. E um canal pilórico, parte final e mais estreitada. Nessa região o esfíncter pilórico controla o óstio pilórico responsável por controlar a passagem do conteúdo gástrico para o duodeno.
Relações mais freqüentes: 
Anteriormente; estomago está relacionado com o lobo esquerdo do fígado, com o diafragma e com a parede anterior do abdome.
Posteriormente: estomago está relacionado com o diafragma, rim esquerdo, glândula supra-renal esquerda, pâncreas. Sua face posterior está separada dessas estruturas pela bolsa omental.
O baço mantêm relações com a parte superior da curvatura maior. 
Na parede posterior, próximo a cárdia encontra-se uma área sem peritônio conhecida como área nua do estômago.
Omento menor: são pregas peritoneais largas, amplas, que se dispõem entre duas visceral, o omento menor está entre o fígado e a curvatura menor do estomago e a 1° porção do duodeno. As duas laminas se separam na curvatura menor do estomago, e revestem as paredes anterior e posterior do órgão. A parte do omento menor, estendida entre o fígado e o estomago, é denominado ligamento hepato-gastrico. A parte do omento menor, estendida entre o fígado e a 1° porção do duodeno, é denominada ligamento hepato-duodenal
.
Patologia: o estomago vazio apresenta uma mucosa com pregas, mais evidentes ao longo da curvatura menor, que tendem a direcionar os líqüidos ingeridos ao longo desta curvatura. Em vez de deixar que espalhem em todo o corpo do estomago. Desse modo, a ingestão de material corrosivo, afeta em particular a curvatura menor do estomago.
Irrigação do estomago: origina a partir do tronco celíaco ramo da parte abdominal da aorta.
A. Gastrica Esquerda: ramo do tronco celíaco tem um trajeto ascendente e para a esquerda. Alcança o estomago no nível da cárdia e ai origina alguns ramos para o esôfago e para a região da cárdia. Curva-se, então inferiormente e acompanha a curvatura menor do estomago para se anastomosar com a A. gástrica Direita.
Artéria gástrica direita: ramo da a. hepática comum (ramo do tronco celíaco) segue inferiormente em direção a curvatura menor, e se anastomosa com a. gástrica esquerda.
A.Gastromental direita: ramo terminal da a.gastroduodenal. Esta por sua vez resulta da divisão da a. hepática comum em AA. gástrica direita, hepática própria e gastroduodenal. Acompanha a curvatura maior do estomago e se anastomosa com AA. Gastromental esquerda e fornece ramos para as faces anterior e posterior do estomago.
A.Gastromental esquerda. Origina da a. esplênica, um dos ramos do tronco celíaco, segue ao longo da curvatura maior do estomago e se anastomosa com AA. Gastromental esquerda.
Drenagem do estomago:
Veias gástricas direita e esquerda drenam diretamente para v. porta
Gastromental direita drena para v.mesenterica superior
Gastromental esquerda e gástricas curtam desembocam na veia esplênica ou em suas tributarias.
9. Intestino delgado.
Inicia-se na junção gastroduodenal (piloro) e termina na junção ileocecolica, onde desemboca no intestino grosso. Funções incluem digestão absorção e secreção. Três partes compõem o intestino delgado: Duodeno, Jejuno e íleo.
9.1 Duodeno: tem media de 26 cm, estende-se do piloro até a flexura duodeno jejunal. Sua forma é semelhante à letra c, envolvendo na sua concavidade a cabeça do pâncreas.
1°parte: inicia no piloro e tem direção posterior e para a direita, terminando por curvar-se abruptamente (flexura superior do duodeno). A porção inicial é livre e móvel, pois é peritonizado. Essa região é fixada pelo ligamento Hepato-duodenal (do omento menor). Relaciona-se posteriormente com o pâncreas, ducto colédoco e a veia porta.
2° Parte: Possui um trajeto descendente, anteriormente aos vasos renais direitos. Relaciona-se anteriormente com o fígado, vesícula biliar, colo transverso e alças intestinais. Ducto colédoco e o Ducto pancreático desembocam nessa região por uma abertura denominada, Papila maior do duodeno. Quando estes se unem antes constituem a Ampola Hepatopancreatica.
3° parte (parte horizontal) segue para esquerda, a partir da flexura inferior do duodeno, e cruza anteriormente a v. cava inferior e a aorta e os mm.pssoa maiores direito e esquerdo. Os vasos mesentéricos superiores e inferiores cruzam anteriormente esta parte do duodeno.
4°parte (parte ascendente) ascende sobre o músculo pessoa maior esquerdo, curva-se anteriormente para continuar com o jejuno. O ponto de curvatura é a flexura duodeno-jejunal
Irrigação: As artérias do duodeno originam-se do tronco celíaco e da artéria mesentérica superior. O tronco celíaco através da artéria gastroduodenal e seu ramo, artéria pancreaticoduodenal superior, supre o duodeno proximal. A artéria mesentérica superior irriga o através da artéria pancreaticoduodenal inferior. Ocorre anastomose entre elas, permitindo uma comunicação entre o tronco celíaco e a artéria mesentérica superior.
Drenagem: as veias do duodeno seguem as artérias e drenam para a veia porta, algumas diretamente e outras indiretamente, a través das veias mesentérica superior e esplênica.
Resumo: o duodeno é a primeira parte do intestino delgado, recebendo o quimo misturado com acido gástrico e pepsina diretamente do estomago através do piloro. segue um trajeto em formato de c, secundariamente retro peritoneal, ao redor da cabeça do pâncreas. Sua parte descendente recebe os ductos colédocos e pancreático. Nesse nível ou imediatamente distal a ele, existe uma transição no suprimento de sangue. Proximalmente a este ponto, o suprimento é feito por ramos do tronco celíaco; distal mente a este ponto, o suprimento e feito por ramos da artéria mesentérica superior.
9.2 jejuno e íleo: é difícil distinguir o jejuno do íleo no ponto de transição. Em média os dois pontos proximais são do jejuno e os 3 pontos distais do íleo. O jejuno inicia-se na flexura duodeno jejunal e o íleo termina na junção ileocecolica. Ambos são fixados à parede posterior do abdome pelo mesentério. Jejuno encontra-se freqüentemente vazio, é mais calibroso e vascularizado (portanto vermelho no vivo), as paredes jejunais são mais espessas em presença de pregas circulares proeminentes. Ainda no jejuno encontra-se menos artérias arcadas que no íleo. De modo geral o jejuno é mais grosso e vai se afunilando à medida que chega no íleo.
Mesentério: prega peritoneal, possui duas margens, uma está fixada a parede posterior do abdome e constitui a raiz do mesentério; a outra se prende ao jejuno e ao íleo. O mesentério abre-se a partir de as raiz em forma de leque, alcança o jejuno e o íleo e os envolve completamente. Por essa razão as alças intestinais possuem extrema mobilidade e podem ocupar qualquer posição da cavidade abdominal. Vasos e nervos correm entre as duas lâminas.
Intussuscepção intestinal: ocorre invaginação do segmento mais distal para dentro do proximal do intestino delgado.
Patologia: um remanescente embriológica do ducto vitelino pode persistir no adulto, sendo denominado divertículo ileal. A mucosa gástrica secreta acido clorídrico, que acaba no divertículo podendo causar ulcerações da mucosa, levando a um quadro conhecido como diverticulite, que pode ser confundido com apendicite
Irrigação: A. mesentérica superior é a principal fonte de irrigação para o jejuno-ileo. o tronco principal da artéria passa anteriormente a parte horizontal do duodeno (3° parte ) para entrar na base do mesentério e originam as artérias ileais e jejunais, que formam uma serie de arcadas mesentéricas que imitem as artérias retas para então irrigar as vísceras.
Patologia: como há anastomoses entre as arcadas, uma obstrução nessa regiãonão é grave, entretanto, uma obstrução nas artérias retas é muito grave, pois como não há anastomoses, pode interferir seriamente na circulação de parte da víscera. 
Drenagem: As veias acompanham as artérias, e unem-se para formar a veia mesentérica superior, uma tributária da veia porta.
10. Intestino grosso: o intestino grosso é constituído por ceco, apêndice vermiforme, colo ascendente e flexura direita do colo, colo transverso, flexura esquerda do colo, colo descendente, colo sigmóide reto e canal anal. A musculatura longitudinal da parede do intestino grosso apresenta-se condensada em três faixas: a tênia mesocolica, omental e livre. Estas se iniciam no ceco, no ponto de implantação do apêndice vermiforme e segue ao longo de todo colo até a porção proximal do reto onde desaparecem.
10.1 ceco: 1° parte do intestino delgado. Pode apresentar um mesoceco, que lhe confere mobilidade. Está fixado a parede posterior do abdome por duas pregas verticais e formam o recesso retrocecal. As tênias convergem para um ponto que, representa o apêndice vermiforme. O íleo abre-se no ceco postero-medialmente. Acima da porção terminal do íleo encontra-se prega ileocecal superior. Posteriormente a ela forma-se uma pequena fossa, o recesso ileocecal superior. Na margem antimesentérica da parte terminal do íleo ao ceco e base do apêndice encontra-se o recesso ileocecal inferior, formado pela pregaileocecal inferior. O íleo forma uma projeção papilar par o interior do ceco denominada papila ileal, controlada pelo óstio ileal
10.2. Apêndice vermiforme: encontra-se na parede postero-medial do ceco. Possui um mesoapêndice que confere grande mobilidade, desse modo a posição desta víscera é bastante variável, sendo a mais comum a retrocecal. A artéria apendicular (ramo da a. ileocolica) passa pelo mesoapêndice.
Patologia: a inflamação do apêndice vermiforme é a apendicite, que requer intervenção cirurgia de urgência. A dor apendicular é referida no quadrante inferior direito do abdome. O ponto de McBurney, situado a 5 cm da espinha ilíaca anterior-superior.
10.3 Colo ascendente: o ceco é continuado pelo colo ascendente que se estende até a flexura direita do colo, anteriormente ao rim direito e em contato como lobo direito do fígado. O ligamento frenocolico estende-se da flexura direita do colo ao diafragma. O peritônio reveste o colo ascendente nos contorno anterior, lateral e medial, mas não posterior, desse modo a mobilidade dessa parte do intestino grosso seja praticamente nula. Entre o contorno lateral do colo ascendente e a parede abdominal situa-se o sulco paracolico
10.4 Colo Transverso: o colo transverso cruza a linha média do abdome, formando um arco da flexura direita do colo, denominada flexura esquerda do colo. O ligamento frenocolico, geralmente fixa o colo transverso ao diafragma. Uma larga prega peritoneal, o mesocolo transverso confere ao colo transverso extrema mobilidade. Sua parte superior está aderida com o mento maior e vasos sanguíneos nervos e linfáticos estão contidos entre as laminas do mesocolo transverso.
Relações anatômicas: posteriormente, a parte direita do colo transverso relaciona-se com o duodeno e o pâncreas. Mas o restante apresenta relações extremamente variáveis.
10.3. Colo descendente: é vertical e estende-se da flexura esquerda do colo até as proximidades da abertura superior da pelve, onde inicia o colo sigmóide. Como no colo ascendente o peritônio reveste seus contornos anterior, medial e lateral, mas não o posterior que está em contato com a parede posterior do abdome. Deste modo, o colo descendente é desprovido de meso, é fixo. O Sulco paracolico situa-se entre o seu contorno lateral e a parede do abdome.
10.4. Colo sigmóide: continua o colo descendente, mas ao contrario deste é bastante móvel em virtude da presença de um mesocolo sigmóide. Esta víscera descreve uma curva em S e sua posição varia com o estado de repleção (cheio ou vazio). O mesocolo sigmóide possui uma forma de V invertido cujo ápice relaciona-se anteriormente ao ureter esquerdo.
Irrigação: As artérias mesentéricas, superior e inferior irrigam o intestino grosso. 
Artéria mesentérica superior: tem uma área de irrigação maior que inclui a parte terminal do íleo e todo o intestino grosso até a flexura esquerda do colo. Ela se origina 2 cm inferiormente ao tronco celíaco, posteriormente ao pâncreas e segue, com trajeto descendente, anteriormente a v. renal esquerda, ao processo uncinado do pâncreas e a parte horizontal do duodeno, para entrar na raiz do mesentério. Ramos:
A. ileocolica irriga a parte terminal do íleo, ceco e apêndice vermiforme (a. apendicular).
A cólica direita: origina A. mesenterica superior, irriga o colo ascendente.
A. Cólica média. É a mais superior das três, irriga o colo transverso.
Artéria mesentérica inferior: origina-se da aorta, alguns centímetros acima de sua bifurcação e tem trajeto descendente e para a esquerda. Depois de emitir as sigmóide, a artéria mesentérica inferior continua seu trajeto em direção a pelve, com o nome de artéria retal superior para irrigar o reto.
A.Colica esquerda: ramo mais superior irriga o colo descendente.
AA. sigmoides, irrigam o colo sigmóide.
Drenagem: as veias que drenam o intestino grosso acompanham as artérias e, em ultima analise sã tributárias da veia porta, através das veias mesentérica superior e inferior. Existem também pequenas veias retroperitoneas que drenam as regiões retroperitoneas do colo e se anastomosam com as veias da parede posterior do abdome
10.5 Reto: o reto continua o colo sigmóide na junção retossigmoide e estende-se até a cavidade anal, atravessando o diafragma pélvico. Mede cerca de 20 cm de comprimento. Possui a flexura sacral, que segue a curvatura do sacro¸ e outra denominada flexura anorretal, situa-se na junção do reto com o canal anal. Existem 3 flexuras laterais: súpero-lateral direita, intermédio-lateral esquerdo e ínfero-lateral direita. A parte mais dilatada do reto, denominada Ampola do reto, encontra-se imediatamente acima do diafragma pélvico.
Relações: O peritônio cobre os contornos anterior e laterais do terço superior do reto, e o contorno anterior do terço médio e não recobre nada do terço inferior. Desse modo ele é intra e extraperitonial.
10.6 Canal Anal: é a parte do intestino grosso que se estende da face superior do diafragma pélvico (anel anorretal) até o anus. Observa-se de cinco a dez pregas verticais na mucosa, as colunas anais, nas extremidades inferiores destas forma-se as válvulas anais, entre as bases das colunas unidas pelas válvulas, estão pequenas bolsas de fundo cego chamadas de seios anais. A linha pectinada é uma demarcação importante, acima dela o epitélio é colunar e abaixo é estratificado. Encontra-se 2 esfíncteres;
Esfíncter externo; formado por musculatura estriada esquelética circunda o canal anal em toda extensão e está sobre controle voluntário, pois é inervado pelos nervos retais inferiores do n. pudendo, recebendo, portanto, inervação somática.
Esfíncter interno: é um espessamento da musculatura circular da parede do reto, trata-se de uma musculatura lisa inervada principalmente por fibras parassimpáticas provenientes dos n.esplancnicos pélvicos.
Irrigação: a irrigação do reto e canal anal são as artérias retais superior, média e inferior. A artéria retal superior fornece a maior parte da irrigação para o reto e canal anal, ela é a continuação da artéria mesentérica inferior. As retais médias irrigam a parte inferior do reto e a parte superior do canal anal, são ramos da a.iliaca interna. A retal inferior atravessa a fossa isquional e irriga a parte inferior do canal anal, é ramo da a. pudenda interna. Elas se anastomosam amplamente.
Drenagem: acima da linha pectinada, a drenagem é feita pelas veias retais superiores, tributárias do sistema porta. Abaixo dela, está drenagem é feita pelas veias retais médias e inferiores (veias pudendas internas, veias ilíacas internas) tributárias do sistema cava inferior. Como existem amplas anastomosesentre as veias retais superiores, medias e inferiores, essa região é um local de importante anastomose porto-cava.
Patologia; acima da linha pectinada, o plexo venoso submucoso drena para as veias retais superiores, e, portanto, para a veia porta. Por estarem sujeitas a grande variação de pressão e não apresentarem válvulas freqüentemente tornam-se varicosas, resultado hemorróidas internas.
Patologia; abaixo da linha pectinada, o plexo venoso submucoso drena para as veias retais médias e inferiores. Estas são valvuladas, as varicosidades das VV. Retais inferiores formam as hemorróidas externa extremamente dolorosas.
11. Anexos do tubo digestório
11.1 Fígado
 É a maior glândula do corpo e ocupa o hicondrio direito. Sua maior parte está coberta pela caixa torácica sob o diafragma. Este órgão apresenta duas faces: uma convexa e lisa em relação com o diafragma denominada: 
Face diafragmática: encontra-se uma depressão rasa, em sua parte superior denominada impressão cardíaca. Esta face está ligada ao diafragma pelos ligamentos coronário e triangular esquerdo e direito. Entre as laminas posterior e anterior do ligamento coronário encontra-se uma região sem peritônio, conhecida como área nua do fígado. Anteriormente o fígado está ligado à parede posterior do abdome pelo ligamento falciforme, na margem livre do qual passa o ligamento redondo do fígado, remanescente da v. umbilical do feto, e algumas veias paraumbilicais.
A outra é a face visceral inferior e posterior, que se relaciona com as vísceras. Esta face é achatada e um grupo de fissuras e sulcos se dispõem como a letra H. A barra do H é o hilo do fígado, por onde entra e saem estruturas vasculares, nervos e os ductos biliares.
 A haste vertical esquerda do H está constituída pela fissura para o ligamento redondo, anterior, que se estende da fissura do ligamento redondo, na margem inferior do fígado, até o extremo esquerdo da porta hepática e contem o ligamento redondo, e pela fissura do ligamento venoso, situado superiormente ao hilo do fígado. Contem o ligamento venoso, remanescente fibroso do ducto venoso do feto. 
A haste vertical direita está constituída pela fossa da vesícula biliar, anterior e pelo sulco da veia cava inferior, posterior. Este sulco está contido na área nua do fígado.
Entre a fissura do ligamento venoso e o sulco da v.cava inferior está o lobo caudado; entre a fissura do ligamento redondo e a fossa para a vesícula biliar situa-se o lobo quadrado.
Relações: no plano mediano o fígado esta em relação com a parede anterior do abdome. O lobo esquerdo relaciona-se com o esôfago, estomago e omento menor. Lobo quadrado, com a parte superior do duodeno.Lobo direito, relaciona-se com o rim direito e com a flexura direita do colo. A punção do fígado é realizada através da 7°, 8° ou 9° espaços intercostais. 
Coberto pelas costelas mais inferiores o fígado pode ser lesado na fratura desses ossos
Irrigação: O FIGADO apresenta dupla irrigação: pela veia porta e pela a.hepática própria. Ramo da divisão da a.hepática comum (do tronco celíaco). Nas proximidades do hilo, a a.hepática própria divide-se em ramos direito e esquerdo. O ramo direito emite a. cística (para a vesícula biliar) para então penetrar no fígado. 
Drenagem Sistema porta do fígado: O sistema porta do fígado drena uma área extensa, inclui todo o tubo digestório da extremidade inferior do esôfago a parte superior do canal anal, e ainda o baço, o pâncreas e a vesícula biliar. O sangue venoso de toda esta área é levado pela v.porta para o fígado. A veia porta do fígado resulta da união da veia mesentérica superior com a veia esplênica, posteriormente ao corpo do pâncreas, onde se dirige ao fígado. No trajeto em direção ao fígado, a v.porta situa-se posteriormente ao duodeno, e ao ducto colédoco. A seguir ascende na margem do omento menor, constituindo a parte anterior do forame omental junto com a. hepática própria e o ducto colédoco
Vias extra-hepáticas: os ductos hepáticos direito e esquerdo, unem-se no hilo do figado, para formar o ducto hepático comum. Este segue com trajeto descendente e recebo o ducto cístico para formar o ducto colédoco. O Ducto colédoco deixa o omento menor e segue inferiormente para situar-se posteriormente a parte superior do duodeno. Neste ponto está intimamente relacionado com a face posterior da cabeça do pâncreas. Então penetra na parte descendente do duodeno para abrir na papila maior do duodeno.
Relações: o ducto hepático comum e o ducto colédoco estão situados no mento menor, lateralmente a a.hepática própria e são anteriores a v. porta.
Patologia: linfonodos hepáticos envolvem as vias biliares, quando aumentados de volume em virtude de processos patológicos,podem comprimir as vias biliares e impedir o fluxo da bile
11.2 Vesícula Biliar: situa-se na fossa da vesícula biliar, na face visceral do fígado, e tem a forma de uma pêra. Apresenta uma terminação inferior, o fundo, ao qual segue o corpo. o colo situa-se entre o corpo e o ducto cístico. Então se curva abruptamente com trajeto descendente para penetrar no omento menor, á direita do ducto hepático comum. Parte está em contato direto com o fígado, mas o restante é revestido por peritônio, fixando-a contra o fígado.
Patologia: a obstrução completa das vias biliares pode ocasionar refluxo da bile para a circulação, causando icterícia
A dor por espasmos ou distensão pode alcançar a medula espinal através dos nervos Esplâncnicos, e é referida, comumente, na região do ombro direito.
Irrigação: é irrigada pela a. cística que se origina geralmente da a.hepática própria.
11.3 Pâncreas.
Segunda principal glândula acessória do sistema digestorio. Estende-se do duodeno ao baço nas proximidades da parede abdominal posterior. Possui um formato prismático, constituído de 3 faces( ântero-superior, Antero inferior e posterior e três margens (superior, anterior e inferior). É descrito por 3 partes cabeça, corpo e cauda. A cabeça é envolvida pela concavidade do duodeno. O corpo estende-se para a esquerda cruzando a coluna vertebral situando-se anteriormente ao rim esquerdo. 
Relações: a cabeça do pâncreas relaciona-se co o ducto colédoco e com a veia cava inferior. O corpo do pâncreas relaciona-se com a aorta, glândula supra-renal, veia renal e rim esquerdo.
Irrigação: a cabeça do pâncreas é irrigado pelas artérias pancreatoduodenais superior anterior e posterior (ramos da A. hepática comum, ramo do tronco celíaco).
As pancreatoduodenais inferiores anterior e posterior irrigam a cabeça e o processo uncinado (originam da a. mesentérica superior)
O corpo do pâncreas é irrigado pelas artérias pancreáticas dorsal e transversal (ramos da artéria esplênica) e irrigam o corpo do pâncreas.
Drenagem: é realizada através do sistema porta (originada da veia mesentérica superior com a veia esplênica) e de ramos da veia mesentérica superior.
Peritônio
 O peritônio é uma membrana serosa de parede dupla que reveste internamente a parede abdominal (peritônio parietal) e dela se reflete sobre as vísceras (peritônio visceral). De modo, que as fixe, mas ao mesmo tempo permita sua mobilidade. Ele acompanha as vísceras durante sua formação, então sofre torções, fusões e aderências. Entre a lamina parietal e visceral está a cavidade peritoneal, em forma de fenda.
Função: secreta liquido peritoneal, que reduz o atrito entre as vísceras; é resistente a infecções, por causa dos macrófagos presentes no liquido peritoneal e pela capacidade de restringir/isolar infecções; acumula gordura que atua como reserva nutricional; absorve e elimina substancias; é muito sensível, provocando dores intensas quando traumatizado.
Em decorrência das disposições das vísceras o peritônio apresenta algumas formações próprias:
Omento ou Epiplons: reflexões peritoneais largas, amplas que se dispõem entre duas vísceras. Os omentos existentes são o omento menor; entre o fígado e estomago e a 1° porção do duodeno, e o omento maior; que vai da curvatura maior doestomago ao colo transverso e deste se dispões como um avental, anteriormente as alças intestinais.
Mesos: são reflexões do peritônio parietal posterior, constituído por duas laminas, que relacionam a parede posterior abdominal com sua respectiva víscera, fixando-a e ao mesmo tempo permitindo sua mobilidade. O espaço entre as duas laminas do meso são preenchidas por tecido extraperitonial, onde passam vasos, nervos e linfáticos em direção as vísceras. Os mesos existentes são: o mesentério; para o jejuno e íleo, mesocolo transverso; para o colo transverso e mesocolo sigmóide, para o colo sigmóide.
Ligamentos: são reflexos peritoneais de dupla lamina que vão do peritônio parental a uma víscera (exceto o posterior, porque ai seriam mesos) ou reflexões peritoneais entre uma víscera e outra.
As vísceras abdominais são classificadas conforme sua relação ao peritônio em intraperitoneais e intraperitoneais:
As intraperitoneais são aquelas quase totalmente envolvidas por peritônio visceral. Ficam sem este revestimento somente numa estreita faixa que corresponde à região onde o meso ou ligamento reflete para revestir a víscera. O ovário é o único órgão verdadeiramente intraperitoneal.
As extra peritoneais são aquelas situadas externamente ao peritônio parietal, que pode revestir uma ou mais faces da víscera, mas sem envolve-la completamente. A fáscia de coalescência é um fenômeno de fusão entre as laminas parietais e visceral do peritônio, assim o órgão passa a ser retroperitonial. Como a maioria dos órgãos exraperitoneais situa-se posteriormente ao peritônio parietal posterior é comum chamá-los de retroperitoneas.
Andares supra e inframesocolico.
A cavidade peritoneal é divida em andares supra e inframesocolico, separados pelo mesocolo transverso. O mesocolo transverso não é um septo horizontal, pois tem uma disposição obliqua.
O andar supramesocolico contem o fígado, o estomago, o baço, o ligamento falciforme o omento menor e a maior parte do omento maior. É subdivido pelo fígado em recessos subfrenico e subepático 
O andar inframesocolico é subdivido em parte superior (ou direita) e inferior (ou esquerda) pela raiz do mesentério e contem as alças jejunais e ileais. Lateralmente aos colo ascendente e descendente existem duas depressões longitudinais, os sulcos paracolicos
Obs.: a raiz do mesentério é obliqua, estende-se da 2° vértebra lombar até próximo a articulação sacrilíaca direita
Os acúmulos ocorrem nos pontos de maior declive, que são o recesso subepático, em ambos o sexo, e em decúbito dorsal, a escavação reto vesical no sexo masculino e a escavação reto uterina no sexo feminino.
Diálise peritoneal: É uma opção de tratamento através do qual o processo ocorre dentro do corpo do paciente, com auxílio de um filtro natural como substituto da função renal. Esse filtro é denominado peritônio. É uma membrana porosa e semipermeável, que reveste os principais órgãos abdominais. O espaço entre esses órgãos é a cavidade peritoneal. Um líquido de diálise é colocado na cavidade e drenado, através de um cateter (tubo flexível biocompatível).
Espaço retropubico: ocorre acesso cirúrgico as vísceras retropubicas. O individuo pode fazer incisão junto à borda superior da sínfise púbica e ter acesso a esses órgãos (bexiga, uretra) sem expor a cavidade abdominal. Utiliza-se a técnica de Cherney. O peritônio deve ser aberto com uma incisão transversal.
Parede anterior do abdome
Sistema linfático
É um sistema formado por vasos e órgãos linfóides e nele circula a linfa; é basicamente um sistema auxiliar de drenagem, ajudando o sistema venoso.
Os capilares linfáticos drenam para os vasos linfáticos e destes para o tronco linfático. Os vasos linfáticos são mais calibroso e irregulares que os sanguíneos e terminam num fundo cego. São extremamente abundantes junto aos grandes vasos do tórax, abdome e da pelve. Os vasos linfáticos possuem válvulas em forma de bolso, assim como as das veias e elas asseguram o fluxo da linfa em um único sentido, para o coração. Ao nível da válvula é menos calibroso ele lembra as contas de um rosário. O maior tronco linfático recebe o nome de Ducto torácico, o segundo maior tronco é denominado Ducto linfático direito.
Ducto torácico: os troncos linfáticos que drenam a metade inferior do corpo fundem-se no abdome, e alguma vezes formam um saco coletor dilatado a cisterna do quilo. A partir desse saco o ducto torácico ascendente, entrando no tórax para entrar no ângulo venoso esquerdo (junção da veia jugular interna com a subclávia esquerda, que da origem a veia braquiocefalica esquerda)
Ducto linfático direito: drena a linfa do quadrante superior direito do corpo. Na raiz do pescoço para drenar no ângulo venoso direito (junção da veia subclávia direita com veia jugular interna direita).
Diferenças entre o sistema linfático e o sistema sanguíneos: ambos se assemelham muito, entretanto os capilares linfáticos são de fundo cego, não possuem órgão central bombeador, e se associam a estruturas denominadas linfonodos
Linfonodos: interpostos entre os vasos linfáticos estão os linfonodos que agem como uma barreira ou filtro contra penetração na corrente circulatória de microorganismos, toxinas ou substancias estranhas ao organismo. Portanto os linfonodos são elementos de defesa. Sua forma varia muito, mas tipicamente são ovóides semelhantes a um grau de feijão.
Patologia, como reação a uma inflamação, o linfonodos pode intumescer e se tornar doloroso, fenômeno conhecido como “íngua”.
Fluxo da linfa: o fluxo da linfa é relativamente lento durante os períodos de inatividade de uma área do corpo. A atividade muscular provoca o aparecimento do fluxo mais rápido e regular. A circulação linfática aumenta também durante o peristaltismo e também com o aumento dos movimentos respiratórios e contração da musculatura lisa. É também influenciada pela pulsação arterial quando os troncos e ductos estão intimamente relacionado às artérias.
Baço
 É um órgão linfóide situado do lado esquerdo da cavidade abdominal no hipocôndrio direito, junto ao diafragma ao nível da 9°, 10°, 11° costelas. Apresenta uma face diafragmática e uma face visceral. É um órgão peritonizado e móvel. Esta em conexão com o estomago através do ligamento gastroesplenico e a parede posterior do abdome e do rim pelo ligamento frenoesplenico.
Irrigação: o baço é irrigado pela A.esplenica ramo do tronco celíaco, próximo ao pâncreas origina os ramos pancreáticos, as AA.gastricas curtas e a Gastromental esquerda. 
Drenagem: veias deixam o baço através do hilo e se reúnem para formar a v. esplênica. Esta segue para a direita posterior ao corpo do pâncreas e une-se a veia mesentérica superior para formar a veia porta.
Timo
É um órgão linfóide, formado por massa irregular, situado no mediastino superior anterior, logo atrás do esterno. O timo cresce após o nascimento até atingir seu maior tamanho na puberdade. A seguir começa a regredir e grande parte de sua substancia é substituída por tecido adiposo e fibroso.
Questões sistema digestorio e linfático.
Definir anatomicamente a cavidade oral
Inicia-se no orifício interlabial e termina no arco palatoglossos. É divida em vestíbulo da boca e cavidade própria da boca. O vestíbulo da boca é limitado externamente pelos lábios e bochechas e internamento pelas arcadas dentais e gengiva, comunica-se externamente através da rima da boca. Cavidade própria da boca: teto é constituído pelo palato duro e palato mole, o assoalho pela língua e pelo sulco gengival. Do palato mole medialmente projeta-se uma saliência côncava a úvula palatina e lateralmente duas pregas os arcos palatoglossos anteriormente e o arco palatofaríngeo posteriormente. Entre os arcos forma-se a fossa tonsilar que aloja a tonsila palatina.
Definir anatomicamente as fauces
É a estreita passagem entre a cavidade própria da boca e a parte oral da faringe. A entrada é denominada istmo da fauce limitado superiormente pela úvula, lateralmente pelos arcos palatoglossose inferiormente pela língua.
Definir anatomicamente palato duro
O palato duro é formado pelo processo palatino das maxilas e pelas laminas horizontais do osso palato. Medialmente encontra-se uma rafe que se estende anteriormente a papila incisiva e varias pregas transversais que ajudam a prender o alimento durante a mastigação.
Definir anatomicamente palato mole
É o terço posterior do palato. Não possui esqueleto ósseo. Está fixado posteriormente ao palato duro, essa estrutura fibromuscular tem como função obliterar o istmo das fauces durante a deglutição. Sua margem superior apresenta a úvula palatina.
Músculos do palato mole e suas funções
M. palatoglossos: aproxima os arcos palatoglossos fechado o istmo das fauces
M. Palatofaríngeo: aproxima os arcos palatofaríngeo fechando o istmo das fauces
M. da úvula: eleva a úvula
M. levantador do véu palatino: eleva e traciona posteriormente o palato mole
M tensor do véu palatino: enrrijece o palato mole
Definir anatomicamente a língua
É um órgão essencialmente muscular, revestido por uma túnica mucosa. Apresenta-se dividido em 4 partes. (1) ápice; anteriormente onde se comunica com os dentes incisivos, (2) dorso; os dois terços anteriores estão na cavidade oral da faringe, ocorre uma divisão pelo sulco terminal, onde no ápice do sulco encontra-se o forame cego, a porção faríngea apresenta uma massa de tecido linfóide que constitui a tonsila lingual. (3) ventre; exclusivo da cavidade própria é a parte inferior. É fixada no assoalho da cavidade própria através do frenulo da língua. (4) raiz encontra-se na orofaringe.
Definir os músculos da língua
A língua apresenta músculos intrínsecos que possuem origem e inserção na própria língua e músculos extrínsecos que possuem origem fora da língua
Os músculos intrínsecos são 4: longitudinal superior e inferior, transverso da língua e vertical da língua
Músculos extrínsecos são 4: genioglosso, Hioglosso, Palatoglosso e Estiloglosso; a parte anterior do genioglosso, hioglosso e palatoglossos retraem a língua. A parte posterior do genioglosso abaixa a língua.
Definir anatomicamente a parte oral da faringe
A parte oral da faringe é limitada superiormente pelo palato mole, inferiormente pela base da língua e lateralmente pelos arcos palatoglossos e palatofaríngeo. Seu assoalho estende-se do sulco terminal do V lingual até a margem superior da epiglote. A comunicação entre a cavidade oral e a parte oral da faringe ocorre através do istmo das fauces.
Definir anatomicamente Fauce
A fauce (garganta) comunica a cavidade própria da boca à parte oral da faringe. É limitada superiormente pela úvula, lateralmente pelos arcos palatoglossos e inferiormente pelo dorso da língua.
Definir anatomicamente a parte laríngea da faringe
Estende-se da parte superior da epiglote até a margem inferior da cartilagem cricoidea. Anteriormente relaciona-se com o adito da laringe e posteriormente relaciona-se com as vértebras C4, C5 e C6. 
Definir anatomicamente os músculos da faringe
A faringe apresenta dois extratos musculares, uma camada interior longitudinal e outra camada externa circular. A camada externa é mais desenvolvida e consiste em 3 músculos: o constritor superior: apresenta origem posterior aos molares e na borda posterior da mandíbula. O constituir médio, apresenta fibras transversais, origem no corpo e corno maior do osso hióide e inserção na rafe da faringe. E o constritor inferior: origem na cartilagem tireóide, cricoidea, esse músculo é responsável pelo 1° esfíncter esofágico. Todos se inserem na rafe mediana da faringe.
Definir anatomicamente o esôfago
É um tubo muscular que comunica a faringe até o esôfago. Estende-se da porção inferior da cartilagem cricoidea até a cárdia. Dividido em 3 regiões. (1) A parte cervical inicia-se na junção faringoesofagica, no nível da 6° vértebra cervical, nessa região encontra-se o esfíncter esofágico superior, formado pelo m.constritor inferior da faringe. A parte cervical é anterior a coluna vertebral e aos músculos pré-vertebrais e diretamente posterior a traquéia. Os vasos tireóides inferiores constituem sua principal fonte de irrigação.
(2) Porção torácica. Relaciona-se anteriormente com o brônquio principal esquerdo e com a a.pulmonar esquerda. O pericárdio o separa do átrio esquerdo. No nível em que é cruzado pela aorta e pelo brônquio principal esquerdo encontra-se a constrição broncoaortica (2° estriamento), nessa região a aorta vem para a esquerda e empurra o esôfago para a direita na região torácica. Assim o Acesso ao esôfago nessa região é realizado pelo lado direito do esôfago. À medida que o esôfago desce pela cavidade torácica e penetra na cavidade abdominal ele se desloca anteriormente, tanto que a aorta torácica está entre o esôfago (frente) e a coluna (atrás). Posteriormente, ele se relaciona com a coluna vertebral formando um espaço retroesofagico, nessa região encontra-se ramos arteriais da aorta. Ao nível da 10° vértebra torácica (t10) o esôfago desvia anteriormente e para a esquerda e atravessa o Hiato Esofágico da cúpula do m. diafragma. A parte torácica do esôfago é irrigada por ramos esofágicos das artérias bronquiais, das artérias intercostais e pelas artérias esofágicas que se originam diretamente da parte descendente da aorta.
Drenagem: As veias esofágicas superiores drenam para o sistema ázigos. As veias esofágicas inferiores drenam para a gástrica esquerda e este se comunica com o sistema porta. 
(3) A parte abdominal mede apenas 2 a 3 cm, atravessando o hiato diafragmático une-se ao estomago na curvatura menor. Essa zona de transição chama junção esofagogástrica ou cárdia. A camada muscular interna do esôfago nessa região age como um esfíncter denominado esfíncter esofágico inferior.
 Quais os locais que o alimento tem maior dificuldade de passar pelo esôfago?
Esfíncter esofágico superior ao nível da 6 vértebra cervical, este estreitamento é formado pelo m.constritor inferior do esôfago. Estreitamento broncoaortica, nessa região o esôfago é cruzado pela aorta e pelo brônquio principal esquerdo. E esfíncter esofágico inferior (região onde o esôfago atravessa o hiato diafragmático)
 Como ocorre as varizes esofágicas?
As veias esofágicas superiores drenam para o sistema ázigos, já as veias esofágicas inferiores drenam para a veia gástrica esquerda e esta drena para o sistema porta. Caso o sistema porta esteja sobrecarregado ocorrerá o aparecimento de varizes.
Definir anatomicamente o estomago
É um saco fibromuscular, peritonizado de grande mobilidade, responsável pelo armazenamento e digestão parcial de proteínas. Encontra-se no hipocôndrio esquerdo e relaciona-se anteriormente com a parede abdominal. Com o lobo esquerdo do fígado e com o diafragma. Posteriormente relaciona-se com a glândula supra-renal esquerda, rim esquerdo, com o pâncreas e com o mesocolo transverso. Está separado dessas estruturas pela bolsa omental. O baço relaciona-se com a porção superior da curvatura maior do estomago. Ele é dividido em 3 regiões: (1) fundo gástrico; situado acima da entrada do esôfago, (2) corpo gástrico; maior parte do estomago, (3) parte pilórica; estende-se do fundo até o piloro com o antro pilórico (região mais dilatada) e o canal pilórico (parte final, mais estreita) nessa região encontra-se o esfíncter pilórico.
Relações do estomago com o omento.
A face posterior do estomago está separado do pâncreas, glândula supra-renal esquerda, rim esquerdo e mesocolo transverso pela bolsa omental. A parte do omento menor que se estende do fígado ao estomago é denominado ligamento hepato-gastrico. As duas laminas de omento se abrem na curvatura menor do estomago e revestem a parte anterior e posterior do estomago e voltam a se encontrar na curvatura maior (exceto na área nua) e formam dois ligamento. O ligamento gastrofrenico e o ligamento gastroesplenico
Ingestão de material corrosivo, qual área do estomago é mais afetada?
 A região é a curvatura menor, devido à formação do canal gástrico pelas pregas gástricasque tendem a direcionar o liquido corrosivo para essa região.
Descrever a irrigação do estomago
A curvatura menor do estomago é irrigada pela A. Gástrica esquerda, que é ramo do Tronco celíaco e pela A.Gastrica direita, ramo da a.hepática comum (ramo do tronco celíaco) da anastomose ente A.Gastrica esquerda e direita partem numerosos ramos para a face anterior e posterior. A curvatura maior do estomago é irrigada pela anastomose entre a a.Gastromental direita (ramo da gastroduodenal) com a Gastromental esquerda (ramo da a. esplênica, elas emitem ramos para a face anterior e posterior do estomago.
Descrever a drenagem do estomago
As veias gástricas direita e esquerda desembocam no sistema porta. A veia Gastromental direita drena para a v.mesenterica superior, enquanto a Gastromental esquerda e suas tributarias desembocam na v.esplenica.
Qual a melhor região para incisão cirúrgica no estomago?
A melhor área é denominada área nua do estomago. Que é uma área de menor fluxo sanguínea entre os 2/3 medias e 1/3 lateral. Na parede posterior do estomago próximo a cárdia
 Descreva a irrigação do intestino delgado
A irrigação ocorre por ramos da a.mesenterica superior. Seus ramos ileais e jejunais se anastomosam e formam artérias arcadas por onde saem às artérias retas que alcanças as vísceras. Já a irrigação do duodeno ocorre principalmente pela A.pancreatoduodenal, ramo da a.hepática comum, ramo do tronco celíaco.
Uma obstrução nas arcadas mesentéricas não é grave, mas caso ocorra em uma artéria reta, que é ramo terminal pode acarretar em epóxi da região e posterior necrose.
 Tumor no duodeno, o que pode acontecer? 
Um tumor na parte superior do duodeno pode acarretar danos às estruturas relacionadas na porção posterior do duodeno, como a veia porta, pâncreas e ao ducto colédoco. Em sua porção descendente o tumor pode prejudicar estruturas anteriores como o fígado e a vesícula biliar, o colo transverso, e a papila maior do duodeno. Em sua porção horizontal o tumor pode estreitas as veias mesentéricas superior e esplênica (anterior ao intestino) e a veia cava inferior e aorta (posterior ao intestino).
Como pode ser diferenciado o jejuno do íleo?
Em média os 2/3 distais são do jejuno e o terço distal do íleo. O Jejuno encontra-se freqüentemente vazio, é mais calibroso e vascularizado (portanto vermelho no vivo), as paredes jejunais são mais espessas em presença de pregas circulares proeminentes. Ainda no jejuno encontra-se menos artérias arcadas que no íleo. De modo geral o jejuno é mais grosso e vai se afunilando a medida que chega no íleo.
 Como se da à drenagem do jejuno e do íleo?
As veias jejunais e ileais acompanham as artérias, e se anastomosam para formar a veia mesentérica superior, uma tributária da v. porta.
Descreva a irrigação do intestino grosso.
A irrigação do intestino grosso ocorre através da artéria mesentérica superior e da artéria mesentérica inferior. Da artéria mesentérica superior partem os ramos (a) a.ileocolica que irriga o apêndice, o ceco e parte do colo ascendente. Cólica direita e cólica media, sendo responsáveis pela irrigação do colo ascendente e parte do transverso. A artéria mesentérica inferior emite a A.Colica esquerda que irriga parte do colo transverso e do colo descendente. Também emite as artérias sigmóides e artéria retal superior. Ocorre inúmeras anastomoses entre elas formando os arcos justa cólicos
OBS: a artéria mesentérica superior se anastomosa com a artéria mesentério inferior através dos ramos da A.Colica direita (AMS) com a A.Colica esquerda (AMI)
Como se pode dar a formação de hemorróidas?
 O plexo venoso anal superior drena para o sistema porta. Quando este está acometido por alguma doença pode levar ao acumulo de sangue desse plexo, formando hemorróidas. Já o plexo venoso anal inferior drena para a veia ilíaca interna, que desemboca na veia cava inferior, assim medicações administradas nessa região não são metabolizadas no fígado.
Descreva anatomicamente o fígado.
É a maior glândula do corpo humano, normalmente palpável apenas na região epigástrica, sendo a maior parte (direita) coberta pela caixa torácica. Apresenta 4 ligamentos: (1) ligamento falciforme (liga-se a parede anterior do abdome), (2) ligamento redondo, (3) ligamento coronário, (4) ligamento triangular esquerdo e direito. Apresenta uma face diafragmática convexa e lisa e um face visceral. Tradicionalmente é dividido em 4 lobos: 1) lobo direito é o maior, relaciona-se com o rim direito e a flexura direita do colo. (2) lobo esquerdo; relaciona-se com o estomago, omento menor e esôfago. ((3) lobo quadrado) relaciona-se com a parte superior do duodeno e com a vesícula biliar (anteriormente). (4) lobo caudado, relaciona-se com a veia cava inferior.
Descreva a irrigação do fígado
O fígado apresenta dupla irrigação, duas vias: Veia porta e A.hepática própria.
A artéria hepática própria, ramo da a.hepática comum (ramo do tronco celíaco) se divide em ramo direito e esquerdo e adentra ao fígado através do hilo hepático.
Descreva o omento menor e o omento maior.
São pregas peritoneais largas, amplas, que se dispõem entre duas visceral.
O omento menor está entre o fígado e a curvatura menor do estomago e a 1° porção do duodeno. As duas laminas se separam na curvatura menor do estomago, e revestem as paredes anterior e posterior do órgão. A parte do omento menor, estendida entre o fígado e o estomago, é denominado ligamento hepato-gastrico. A parte do omento menor, estendida entre o fígado e a 1° porção do duodeno, é denominada ligamento hepato-duodenal
O omento maior é uma prega peritoneal inserida ao longo da curvatura maior do estomago e a 1° porção do duodeno, fixa o colo transverso e deste se dispõem como um avental, anteriormente as alças intestinais. No embrião está composto por 4 laminas peritoneais (duas anteriores e duas posteriores), mas durante o desenvolvimento ocorre uma fusão de grau variável. Ligamento gastrocolico; parte resultado desta fusão que vai do estomago até o colo transverso. Ligamento gastrofrenico, conecta o fundo do estomago a parte abdominal do esôfago e diafragma. Ligamento gastroesplenico; estende-se da curvatura maior do estomago ao baço. Ligamento esplenorrenal; estende-se do baço ao peritônio parietal posterior relacionado com o rim esquerdo.
Descreva a bolsa omental e o forame omental.
A bolsa omental é um espaço virtual, amplo e irregular, situado posteriormente ao estômago e ao omento menor. Comunica se através do forame omental a cavidade peritoneal. Possui dois recessos, o recesso superior da bolsa omental, este próximo ao hiato aórtico, desse modo uma infecção na bolsa omental pode fluir através do diafragma para a cavidade torácica. E o recesso inferior da bolsa omental
Quais são os limites do forame omental?
Anteriormente o forame omental é limitado pelo ligamento hepato-duodenal que contem a tríade portal (veia porta, a.hepática e ducto colédoco). Posteriormente é limitado pelo peritônio que recobre a veia cava inferior. Superiormente é limitado pelo lobo caudado do fígado e inferiormente pela 1° parte do duodeno.
Infecção através do sulcoparacolico.
Entre o contorno lateral do cólon ascendente e a parte abdominal situa-se o sulco paracolico. Este sulco é vertente para o escoamento de líquido, seja para a pelve, seja para o recesso hepatorrenal.
Explicar a constituição do anel linfóide da faringe:
 É composto inferiormente pelas tonsilas linguais, lateralmente pelas tonsilas palatinas e superiormente pelas tonsilas faríngeas.
Porque se for feito um corte no abdome o intestino não cai no chão?
Devido à presença dos mesos, que são reflexões do peritônio parietal posterior, composto por 2 laminas que revestem a parede abdominal com sua vísceras, fixando-as porem permitindo mobilidade. Existe o mesentério, para o jejuno e íleo e o mesocolo transverso par ao colo transverso e mesocolo sigmóide para o colo sigmóide.
Um individuo levou uma facada no abdome, acima do mesocolo transverso, quais estruturaspoderiam ser atigindas?
A facada foi no andar supramesocolico, e os órgãos presentes nessa região que poderiam ser atingidos são: fígado estomago baço, omento maior e menor.

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