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cirurgia

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Técnicas anestésicas:
Técnicas de anestesia Maxilar
Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Superior Posterior (B-NASP).
Nervos Anestesiados: NASP e seus ramos.
Áreas Anestesiadas: Polpa do terceiro, segundo e primeiro molar superior. (EXCETO Raiz Mésio Vestibular do primeiro molar superior). Tecido periodontal vestibular e osso sobrejacente a estes dentes.
Marcos Anatômicos de Referência:
Processo zigomático da maxila
Plano Oclusal dos Molares Superiores
Plano Sagital Mediano do paciente.
Técnica: 
Cirurgião: NASP esquerdo - posição de 10 horas, de frente para o paciente.
	 NASP direito - posição de 8 horas, de frente para o paciente. 
Agulha: curta de calibre 25 ou 27mm, com o bisel voltado para o osso. 
Paciente: abre ligeiramente a boca, puxando para o lado da injeção. Retrair a bochecha do paciente com o dedo para melhorar a visibilidade. Tencionar os tecidos no local da injeção. A agulha é introduzida na prega mucovestibular acima do 2º molar superior. Avança-la lentamente para cima para dentro e para trás em um só movimento. 
Vista frontal: Agulha introduzida num ângulo de 45º em relação ao PSM do paciente.
Vista Lateral: Agulha forma um ângulo de 90º em relação ao POMS.
A agulha deverá ser introduzida cerca de 1,2 a 1,5 cm e deslizar sobre a superfície da maxila, sem encontrar resistência óssea e sem causar desconforto.
Aspirar, se negativo, depositar durante 30 a 60s, 0,9 a 1,8ml de solução.
Retirar a agulha lentamente e aguardar 3 a 5 minutos antes de iniciar o procedimento.
Se a intervenção se estender até o primeiro molar, complementar com anestesia supra ou subperiostal na altura da raiz MV do dente. No caso de exodontia, além dessas, complementar com uma anestesia pelo lado palatino ( infiltrativa subperiostal ou bloqueio do nervo paliativo maior). 
	
Anestesia Regional do Nervo Alveolar Superior Médio (B-NASM)
Nervos Anestesiados: Nervo alveolar superior médio e seus ramos
Áreas anestesiadas: polpa do 1º e 2º pré-molares superiores, raiz mesiovestibular do 1º molar superior e distal do canino. Tecidos periodontais vestibulares e osso sobre estes mesmos dentes.
Marcos Anatômicos de referência: Prega mucovestibular acima do 2º pré-molar superior.
Técnica:
Cirurgião: NASM esquerdo - posição de 8 ou 9 horas, de frente para o paciente. 	 NASM direito - posição de 10 horas, de frente para o paciente
Agulha: curta ou longa de calibre 25 ou curta de calibre 27. Bisel para o osso.
Introduzir a agulha na altura da prega mucovestibular acima do 2º pré-molar superior, sendo a área alvo o osso maxila acima do ápice do 2º pré-molar superior. Perfurar a membrana mucosa e lentamente avançar a agulha até que sua extremidade esteja localizada bem acima do ápice do 2º pré-molar. 
Aspirar
Depositar lentamente 0,9 a 1,2 ml da solução, aprox. 30 a 40 segundos e aguardar de 3 a 5 minutos antes de iniciar p prpcedimento.
Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Superior Anterior (Bloqueio infraorbitário)
Nervos Anestesiados: Alveolar superoanterior , Alveolar superior médio, Nervo infraorbitário - Palpebral inferior, Nasal lateral e Labial superior.
Áreas Anestesiadas: Polpas do incisivo central superior até o canino superior do lado da injeção. Em cerca de 72% dos pacientes, as polpas dos pré-molares superiores e a raiz mesiovestibular do primeiro molar. Periodonto vestibular (labial) e osso destes mesmos dentes. Pálpebra inferior, aspecto lateral do nariz, lábio superior.
Indicações: Procedimentos odontológicos envolvendo mais de dois dentes superiores e os tecidos vestibulares sobrejacentes. Inflamação ou infecção (que contraindica a injeção supraperiosteal). Quando as injeções supraperiosteais forem ineficazes devido ao osso cortical denso.
Pontos de referência: prega mucovestibular, incisura infraorbitária, forame infraorbitário.
Agulha: Longa de calibre 25, ou curta de calibre 25, introduzida na prega mv sobre o 1º pré-molar superior.
Téncica: Canto interno do olho/fundo saco vestibular:
Pontos de reparo: Rebordo infraorbitário, forame infraorbitário e canto interno do olho.
Traçar 2 linhas imaginárias: uma no canto interno do olho paralela ao PSM do paciente e com o dedo indicador da mãe esquerda palpar o rebordo infraorbitário e localizar o forame IO. Com o dedo polegar da mesma mão distender o lábio do paciente para fora e para cima e avistar o fundo de saco vestibular e traçar uma nova linha sobre ele, perpendicular a linha sobre o PSM O encontro dessas linhas é o Forame Infraorbitário, marcado por uma grande depressão.
Punciona a mucosa alveolar, mais ou menos, 3 a 5 mm, para fora do saco vestibular, exatamente na intersecção das duas linhas imaginárias. A Agulha precisa ter uma direção de penetração paralela à linha imaginária que passa sobre o canto interno do olho. À medida que insere a agulha, vai inserindo anestésico. O objetivo é a penetração da agulha dentro do canal IO. O dedo indicador apoiado sobre o forame orientará a penetração da agulha e protegerá o globo ocular do paciente. Dependendo do procedimento cirúrgico, essa técnica deve ser completada com anestesia pelo lado palatino (Nervo palatino anterior). 
 
Técnica linha incisiva/ápice do canino.
Pontos de reparo: Rebordo IO, forame IO, ápice do canino e linha incisiva.
Traçamos uma linha incisiva que cruza diagonalmente o incisivo central do lado que se pretende anestesiar, do ângulo incisomesial até o distogengival. Centralizar as pupilas do paciente. Traçar uma linha imaginária que passa pelo centro pupilar ao longo eixo do 2º pré-molar. Localizar o forame (6 a 7 mm abaixo do rebordo infra-orbitário e marcado por uma depressão). Afasta o lábio e evidencia o fundo de saco vestibular, principalmente na região de 2º pré-molar.
Conjunto seringa agulha paralela a linha incisiva. Puncionar a mucosa alveolar de 3 a 5 mm para fora do saco vestibular e exatamente na altura do ápice do canino ( de vista frontal tem-sê a impressão de que a ponta da agulha está orientada para o canto externo do olho). Injeta anestésico durante a penetração. 
Objetivo é inserir a agulha dentro do forame para atingir os nervos alveolares. Dependendo do procedimento deve ser realizada uma anestesia pelo lado palatino (bloqueio do palatino anterior ou infiltrativa subperiostal)
Centro pupilar/longo eixo do 2º pré-molar
Pontos de reparo: rebordo IO, forame IO, centro pupilar e longo eixo do 2º pré-molar.
Centralizar as pupilas. Traçar linha imaginária que passa pelo centro pupilar até o longo eixo do 2º pré-molar superior. Assim o forame infraorbitário se situa nessa linha imaginária, mais ou menos 6 ou 7 mm abaixo do rebordo infraorbitário e 1 cm do canto interno do olho.
Eleva o lábio do paciente e punciona 3 a 5 mm para fora do fundo de sulco vestibular, segue a linha e vai inserindo anestésico.
Objetivo é inserir a agulha dentro do forame para atingir os nervos alveolares. Dependendo do procedimento deve ser realizada uma anestesia pelo lado palatino (bloqueio do palatino anterior ou infiltrativa subperiostal)
	
			
Anestesia do Nervo Palatino Maior (anterior)
Nervos Anestesiados. Palatino maior.
Áreas Anestesiadas: A parte posterior do palato duro e os tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média.
Técnica:
Agulha: curta calibre 27, com bisel voltado para os tecidos moles palatinos.
Área-alvo: nervo palatino maior (anterior), quando passa anteriormente entre os tecidos moles e o osso do palato duro.
Pontos de referência: forame palatino maior e junção do processo alveolar maxilar e osso palatino.
Para bloqueio do nervo palatino maior direito, o administrador destro deve sentar-se de frente para o paciente na posição de 7 ou 8 horas. Já para um bloqueio do nervo palatino maior esquerdo, o administrador destro deve sentar-se de frente para o paciente na posição de 11 horas. 
Paciente em posição supina, boca bem aberta e pescoço estendido. Girar a cabeça para a esquerda ou para a direita (para melhorara visibilidade).
 Localizar o forame palatino maior. 
Via de acesso é o lado oposto ao ser anestesiado. Direciona-se o conjunto seringa agulha de modo a apresentar uma direção de baixo para cima e de dentro para fora.
Retificar a agulha e permitir que o bisel perfure a mucosa. Continuar a injetar pequenos volumes de anestésico durante todo o procedimento. 
Aplicar anestesia compressiva durante toda a deposição de solução anestésica. Avançar lentamente a agulha até que toque suavemente o osso palatino. A profundidade de penetração é em geral de aproximadamente de 5 mm. 
Bloqueio do Nervo Nasopalatino
Nervos anestesiados: nervos nasopalatinos bilateralmente.
Áreas Anestesiadas: Porção anterior do palato duro (tecidos moles e duros) bilateralmente desde a face mesial do primeiro pré-molar direito à face mesial do primeiro pré-molar esquerdo. Anestesia complementar.
Ponto de referência: Incisivos centrais e papila incisiva.
Técnica: 
Sentar-se na posição de 9 ou 10 horas na direção do paciente (atrás).
Agulha curta de calibre 27 ou curta de calibre 25.Bisel para tecidos moles palatinos.
Localizar a papila incisiva no terço anterior do palato (5 a 7 mm por trás dos incisivos centrais). A punção deve ser feita no centro da papila incisiva de modo que a agulha possa penetrar no forame. 
Conjunto seringa-agulha paralelo ao longo eixo dos incisivos centrais. A profundidade de penetração é de aproximadamente 5mm. Injetar pequenos volumes de anestésicos enquanto avança a agulha. Aspirar, se negativo injetar lentamente (mínimo de 15 a 30 segundos) não mais de um quarto (1/4) a um terço (1/3) do volume do tubete.
 
Técnicas de anestesia Mandibular
Bloqueio Regional do Nervo Alveolar Inferior (BNAI)
Nervos anestesiados: Alveolar inferior, um ramo da divisão posterior da divisão mandibular do nervo trigêmeo (V3), Incisivo, Mentual e Lingual (comumente).
Áreas anestesiadas: Dentes mandibulares até a linha média, corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula, mucoperiósteo vestibular, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual (nervo mentual), dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral (nervo lingual) e periósteo e tecidos moles linguais (nervo lingual).
Técnica: Agulha longa de calibre 25 ou 27, sendo que o bisel tem importância menor do que em outros bloqueios nervosos.
Marcos Anatômicos: Incisura coronóide (concavidade maior na borda anterior do ramo da mandíbula-ponto de maior depressão), linha oblíqua interna , face oclusal dos molares inferiores.
Assumir a posição correta. Para um BNAI direito: posição de 8 horas de frente para o paciente.
 Para um BNAI esquerdo: posição de 10 horas voltada para a mesma direção do paciente
Posicionar o paciente em decúbito dorsal (recomendado) ou em semidecúbito (caso necessário). A boca deve estar bem aberta para possibilitar maior visibilidade e acesso ao local de injeção. 
Técnica indireta ou das 3 posições: Procurar depressão na região de ramo mandibular (fossa retromandibular, 1cm acima da oclusal dos molares), virar o dedo-porção anterior próxima a linha oblíqua interna.
1ª e 2ª posição: O centro da unha é o ponto de inserção da agulha, introduz a agulha paralela ao plano oclusal e afunda 5 o 6 mm injetando lentamente o anestésico. 3ª posição: Afasta ligeiramente a seringa e direciona a agulha para a região de pré-molares inferiores do lado oposto e afunda a agulha novamente até encontrar resistência óssea, então, recua 2 mm e injeta anestésico lentamente.
Técnica direta NAI: Dedo procura a área de maior depressão no ramo ascendente da mandíbula. Na face interna, 1 cm acima da oclusal dos molares virar o dedo. Posicionar a carpule sobre os pré-molares do lado oposto e penetrar pelo m. pterigoideo medial até atingir tecido ósseo, recuar ligeiramente a carpule e injetar anestésico lentamente- 1,5 ml por 1 a 2 min. Retirar metade da agulha e injetar anestésico (0,2 ml) no nervo lingual.
Bloqueio Regional do Nervo Bucal:
Área anestesiada: Tecidos moles e periósteo bucal até os dentes molares inferiores.
Indicação: Anestesia dos tecidos moles na região molar.
Técnica de Infiltração local: Agulha curta ou longa, com bisel voltado para o osso e na posição de frente para o paciente. Introduzir a agulha 1 a 2 mm na mucosa distal e vestibular ao molar mais distal no arco, sendo a área alvo o nervo bucal, ponto que passa pela borda anterior ao ramo. 
Bloqueio Regional do nervo Mentoniano:
Área Anestesiadas: Tecidos moles vestibulares anteriores ao forame. Indicado para suturas, lacerações e biópcias.
Técnica: Utilizar agulha curta e pressionar o fundo de sulco vestibular na altura do 1º molar, deslocar o dedo no sentido anterior e puncionar. Ver necessidade de auxilio radiográfico. 
Bloqueio troncular do nervo mandibular
Técnica de Gow-gates
Nervos anestesiados: Todo o V3- NAI, lingual, milo-hióide, mentoniano, incisivo, auriculotemporal e bucal. 
Área anestesiada: Dentes inferiores até a linha média, mucoperiósteo e mucosa vestibular do lado da injeção, dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade bucal, tecidos moles linguais e periósteo, corpo da mandíbula e porção inferior do ramo, pele em região de zigoma, porção posterior da bochecha e região temporal.
Técnica Anestésica: Paciente sentado e com abertura máxima de boca. Cirurgião dentista sentado de frente para o paciente. Traçar plano imaginário: Tragus/ comissura labial. Utilização de agulha longa.
Posicionar a Carpule entre os caninos e os pré-molares do lado oposto, na direção de baixo para cima e de fora para dentro, sendo a área alvo a face lateral do côndilo.
Penetrar a agulha ligeiramente abaixo e distal do 2º molar SUPERIOR e avançar a agulha até tocar no côndilo, mais ou menos 25mm e injetar solução por 1,5 min.
Complicações: Anestesia do III, IV e V par de nervos cranianos: Diplopia (vesgo), Blefarroptose (pálpebra caída) e paralisia do olho no local da injeção.
 Bloqueio troncular mandibular com a boca fechada (extra bucal)
Técnica de Vazirani- Akinosi (indicado para pacientes com trismo)
Nervos anestesiados: NAI, incisivo, mentoniano, lingual e milo-hióideo.
Técnica: Paciente mantém os dentes ocluídos. Utilizar agulha longa com o bisel voltado para a linha média. Posicionar o dedo indicador na incisura coronóide. Introduzir a agulha na borda lingual do ramo da mandíbula e adjacente ao túber da maxila, sendo a área alvo entre o BNAI e o Gow-Gates.
Carpule paralela ao ramo mandibular. Penetrar com a agulha paralela ao plano de oclusão , nível da junção mucogengival do 3º molar superior e avançar 25mm a partir do tuber.
Complicação: Parestesia do n. facial.
Medicação pós-operatória
Analgésicos:
Dor leve a moderada.
Não - opióides
PARACETAMOL
Nomes comerciais: Acetofen, Dôrico, Paracetamol, Tylenol.
Menor irritação gástrica que AAS e AINES, porém maior analgesia associado a AINES.
Hepatotóxico.
Posologia:
Gotas 200mg/ml
10mg por kg 40gts = 500mg 
Crianças 1gt por kg
40gts de 4/4 hrs
Comprimidos
500mg a cada 4/4; 6/6 ou 8/8 hrs. 
750mg a cada 6/6 ou 8/8 hrs. 
Tratamento máximo 5 dias.
Associações: 
PAR: Paracetamol + Dipirona 1 cmp de 6/6 hrs se dor.
AAS- ÁCIDO ACETILSALICÍLICO 
Nomes comerciais: AAS, Aspirina, Alidor
Analgésico, antitérmico e anti-inflamatório. 
Induz irritação gástrica.
Posologia:
Adultos: 500mg- 1 cmp de 500 mg de 4/4 ou 6/6 hrs.
Crianças: 50 mg/kg/dia fracionado em 6x
Administrar com alimentos para diminuir irritação gástrica. Não administrar em febre de origem viral.
DIPIRONA
Nomes comerciais: Anador, Doryl, Novalgina, Magnopirol.
Analgésico e Antipirético.
Posologia:
Comprimidos: 500mg de 6/6 hrs
Gotas: 6/6 hrs
15 kg-12gts
30 kg- 21gts
45 kg- 30gts
53 kg - 37gts
Injetável: ampolas com 2 ml (cada ampola 1g) E.V ou IM
Associações:
Lisador (Dipirona + Prometasina + Adifenina) 1 cmp de 8/8 hrs ou 35 á 40 gts de 8/8hrs.Dorflex (citrato de orfenadrina 35mg + dipirona sódica 300 mg + cafeína anidra 50 mg)
1 cmp de 6/6 ou 8/8 hrs ou 30 a 60 gts de 6/6 hrs.
IBUPROFENO
Nomes comerciais: Advil, Motrin
Analgésico, antitérmico e antinflamatório.
Posologia:
Comprimidos de 400mg 6/6 hrs ou de 600 mg de 12/12 hrs
TROMETAMOL CETOROLACO
Nome comercial: Toragesic
Dor aguda- MODERADA A FORTE
Analgésico, Antitérmico e anti-inflamatório.
Posologia:
1 cmp de 10 mg sublingual de 6/6 hrs 
Dor moderada a forte.
Associação não - opióide + opióide 
TYLEX
Paracetamol 500mg + Codeína 7,5 à 30 mg
Caixa com 12 comprimidos
Posologia
1 cmp 04/04 hrs por 03 dias.
CODATEN
Diclofenaco sódico 50mg + Codeína 50mg
Posologia:
1 cmp de 08/08 hrs.
Dor forte
Opióides
MORFINA – DIMORF
Utilizada em nível hospitalar
Receituário especial.
Posologia
Via Subcutânea/IM – 4mg 04/04 hrs
CLORIDRATO DE TRAMADOL – TRAMAL
Adultos
Atua no SNC
Posologia
1 cmp 50 ou 100 mg de 06/06 hrs
ANTIBIÓTICOS
Somente utilizar se o paciente apresentar: Dor, febre, edema, trismo, taquicardia, supuração.
Penicilinas:
Bactérias anaeróbias acima do diafragma, amplo ou pequeno expectro.
Amoxicilina 500mg- 1 caps. de 08/08 hrs por 05 a 07 dias.
Clavulato de Potásio (Clavulin) – Amoxicilina 500mg + Ácido Clavulânico 125mg – 1 cmp de 08/08 hrs por 07 dias.
Cefalosporinas:
Maior espectro de ação que as penicilinas.
Cefalexina 500mg 1 comp de 06/06 ou 08/08 hrs por 05 dias.
Macrolídeos:
Bacteriostático – somente para imunocompetentes.
Eritromicina 500mg – 1 cmp de 066/06 ou 12/12 por 07 a 10 dias. (Risco B gravidez)
Azitromicina 500mg – 1 cmp 1x ao dia por 3 dias. (não indicado infecções orais)
Lincosamidas
Primeira opção em infecções graves.
Clindamicina 300mg – 1 cmp de 06/06 hrs por 07 dias.
Metronidazol
Indicado para bactérias anaeróbias. Não gravidas, lactantes e alcoólatras.
Metronidazol 250mg + amoxicilina 500mg – 1 cmp de 06/06 ou 08/08 hrs.
Regra:
1ª opção custoxbenefício: Amoxicilina
Alérgicos imediatos: Clindamicina
Alérgicos tardios: Cefaloxina (cuidado, sensibilidade cruzada com amox)
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA PARA ENCOCARDITE:
VO:
Adulto: 2g de Amoxicilina 1 hora antes do proc. Criança: 50 mg/ kg
Alérgicos:
Clindamicina 600 mg 1 hora antes do proc. Criança: 20 mg/kg
Cefaloxina 2g 1 hora antes do proc. Criança: 50 mg/kg
VP:
Ampicilina 2g IM ou EV 30 min antes. Criança 50mg/mg 30 min antes.
Clindamicina 600mg EV 30 min antes. Criança 20mg/kg 30 min antes. 
ANESTÉSICOS:
Lidocaína
Meia vida: 1,5 a 2 horas
Início de efeito: 2-3 min.
Dose máxima: 13 tubetes 
Prilocaína:
Meia vida: 1,6 horas
Inicio de efeito: 2-4 min.
Dose máxima: 7 tubetes 
Com vasoconstritor – não usar em grávidas e insuficientes cardíacos!
Mepivacaína:
Meia vida: 2-3 horas
Início de efeito: 1,5-2 min
Dose máxima: 4,4 mg/kg ou 400 mg
Bupivacaína:
Inicio de efeito: 6-10 min
Dose máxima: 10 tubetes 
Duração: até 10 horas
Evitar em gestantes.
Nível hospitalar.
Articaína:
Início de efeito 1- 6 min
Duração: 3-4 horas
Dose máxima: 6 tubetes.
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS- AINES
Aspirina:
Maior ação analgésica e antitérmica. Potente irritante gástrico.
1cmp 500mg de 04/04 ou 06/06 horas.
Diclofenaco, Cataflan:
Antiinflamatório, analgésico e leve antitérmico. Irritante gástrico.
75 a 100 mg de 08/08 ou 12/12 hrs. Crianças: 0,5 a 2,0 mg/kg/dia de 08/08 hrs.
Ibuprofeno:
Antiinflamatório, antitérmico e analgésico. Usado em problemas da ATM. Alto irritante gástrico.
Caps. De 50 mg 2 cáps. De 12/12 horas ou 1 de 08/08 hrs
Profenid retard- Cetoprofeno 200mg 1x ao dia.
Nimesulida, Nisalgen, Scaflan:
Antiinflamatório, antitérmico e analgésico. Indicado em casos febris e inflamatórios. Irritante gástrico.
50-100 mg de 12/12 hrs Crianças: 5mg/kg 12/12 hrs. Gotas: 1gota/kg
Comp. Dispersíveis 100mg 12/12 hrs.
Meloxican – Movatec:
Não causa irritação gástrica. Função analgésica e anti-inflamatória. Usado em dores articulares e ósseas.
Comp. de 7,5-15 mg 1x ao dia.
Contra indicado: Gravidez, lactação.
ANTIINFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES)
Dexametasona-Decadron: 1 cmp de 0,5 ou 0,75 mg de 08/08 horas
USO PROFILÁTICO: 4mg 1 hora antes.
Betametasona- Celestone: 0,5mg 08/08 hrs por 03 dias.
USO PROFILÁTICO: 2mg 1 hora antes
MEDICAÇÃO ANSIOLÍTICA PRÉ-ANESTÉSICA:
Adultos:
Diazepan 5mg 1 hora antes do procedimento.
Midazolan 15mg ou 7,5 mg 1 hora antes ou para sedação de urgência. NÃO USAR EM FUMANTES! 
Idosos: 
Lorazepan 1 mg 1 hora antes do procedimento.
Crianças: 
Acima de 5 anos: Diazepan 5mg 0,1 a 0,3 m/kg não excedendo 5mg. Dissolver em suco uma hora antes.
Abaixo de 5 anos: Dextroclorofeniramina (Polaramine) 5ml (1-2 colheres) 1 hora antes.
Hidrato de Cloral 16% com corretivo para sabor 5 ml 1 hora antes. (receita especial).
Lisador gotas: 1gota/kg 1 hora antes. 
 
TÉCNICA PRIMEIRA EXODONTIA SIMPLES - A FÓRCEPS:
Fórceps:
150- Incisivos, caninos e pré-molares superiores
150S – universal decíduos.
53R e 53L/ 18R e 18L – Molares superiores
151- Incisivos, caninos e pré-molares inferiores
16 e 17-molares
68 e 65 - Restos radiculares.
FORÇAS NECESSÁRIAS PARA EXTRAÇÃO:
1ª Apreensão + Apical
2ª Força Vestibular
3ª Força Palatina ou Lingual 
4ª Rotação (se uniradicular) 
5ª Força de Tração.
TÉCNICA SEGUNDA EXODONTIA COM O USO DE ALAVANCAS:
Alavancas:
Reta – 301, Seldin Reta: Inicia a luxação de um dente erupcionado. Desloca as raízes dos alvéolos e luxa os dentes mais separados.
Triangular: Raízes fraturadas. Apoiar na cortical óssea do alvéolo adjacente (vazio) e a ponta afilada da alavanca trava no cemento e eleva a raiz. 
Apical: Raízes fraturadas. Faz-se um furo com uma broca na vestibular, como um ponto de apoio para elevar a raiz do alvéolo.

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