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Fisiopatologia - Tromboembolia Pulmonar e Edema Agudo de Pulmão

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Tromboembolia Pulmonar – TEP 
Causas 
o Distúrbios de coagulação 
o Circulação sanguínea inadequada (sangue que não circula, 
coagula) 
 
o Distúrbios de coagulação 
Coágulos se aderem às paredes dos vasos, a partir daí o mesmo torna-
se um trombo, quando esse trombo desgruda da parede do vaso 
sanguíneo para circular torna-se um êmbolo. O mesmo então circula 
passando pelas veias, adentra na veia cava superior/inferior, átrio direito, 
ventrículo direito, tronco pulmonar, artérias pulmonares e, assim, até 
encontrar um vaso com diâmetro menor que o seu tamanho ocorrendo a 
obstrução total ou parcial daquele vaso. Assim que obstruir, de uma forma 
abrupta, acontecerá a redução do débito pulmonar e logo em seguida do 
volume sistólico do ventrículo esquerdo, pois menos sangue oxigenado 
está saindo do pulmão, depois o débito cardíaco diminuirá assim como o 
retorno venoso e, consequentemente, menor volume de sangue 
passando pelo átrio direito e ventrículo direito, diminuindo ainda mais o 
débito pulmonar e, assim, menos sangue sendo oxigenado no pulmão. 
Torna-se um ciclo vicioso por conta da hipovolemia até que o paciente 
evolui para uma hipóxia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Edema agudo de Pulmão 
Causas 
o Insuficiência do Ventrículo esquerdo 
o Valva mitral não funcional 
 
✓ Insuficiência ventricular esquerda 
Na insuficiência ventricular esquerda há um menor inotropismo, ou seja, 
o ventrículo esquerdo perde sua força de contração para ejetar o volume 
anteriormente diastólico em sistólico. A ejeção não será adequada e 
entrará no ciclo vicioso que fará com que se acumule sangue no ventrículo 
esquerdo, assim o volume sistólico final será maior do que deveria ficar 
no ventrículo, a pressão, então, aumenta dentro do ventrículo esquerdo. 
Quando a pressão está muito grande, além da sístole não ser eficaz, a 
pressão aumenta ainda mais e a valva mitral abre, ou seja, parte do 
sangue volta para o átrio, o ciclo vicioso continua e a pressão no átrio 
começa a aumentar também, chega em um momento que há tanto sangue 
no átrio direito que o mesmo começa a voltar para as veias pulmonares, 
vênulas e seios venosos até chegar no capilar pulmonar. Com o sangue 
voltando, a pressão do capilar ultrapassada a pressão do líquido 
intersticial que banha o capilar, então o sangue extravasa para o espaço 
intersticial, o líquido intersticial tem sua pressão aumentada e, assim, há 
extravasamento para dentro dos alvéolos, assim não há hematoso e o 
paciente evolui para uma hipóxia. 
 
✓ Estenose valva mitral – EAP cardiogênico 
A valva mitral está fechada ou parcialmente fechada, a pressão no átrio 
esquerdo começa a aumentar devido ao acumulo de sangue, chega em 
um momento que há tanto sangue no átrio direito que o mesmo começa 
a voltar para as veias pulmonares, vênulas e seios venosos até chegar no 
capilar pulmonar. Com o sangue voltando, a pressão do capilar 
ultrapassada a pressão do líquido intersticial que banha o capilar, então o 
sangue extravasa para o espaço intersticial, o líquido intersticial tem sua 
pressão aumentada e, assim, há extravasamento para dentro dos 
alvéolos, assim não há hematoso e o paciente evolui para uma hipóxia.