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DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA GENITAL

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DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA GENITAL 
 
As características masculinas e femininas só começam a se desenvolver na sétima semana. 
DESENVOLVIMENTO DAS GÔNODAS 
As gônodas (testículos e ovários) são derivados de três fontes: 
 o mesotélio que reveste a parede abdominal; 
 o mesênquima adjacente e 
 as células germinativas primordiais. 
Gônodas indiferenciadas 
Durante a quinta semana, uma área espessada de mesotélio se desenvolve do lado medial do mesonefro. 
A proliferação desse epitélio e do mesênquima subjacente produz uma saliência- a crista gonodal. 
Cordões epiteliais digitiformes- os cordões sexuais primários – logo penetram o mesênquima adjacente. 
A gônoda indiferenciada consiste então em um córtex externo e uma medula interna. 
EMBRIÕES XX=> córtex se diferencia formando o ovário e a medula regride. 
EMBRIÕES XY=> medula se diferencia, formando o testículo eo córtex regride, exceto por alguns 
remanescentes vestigiais. 
 
Células germinativas primordiais 
Visíveis no início da quarta semana, próximo a origem do alantóide. Durante o dobramento do embrião elas 
migram até as cristas gonodais ao longo do mesentério dorsal. 
Durante a 6ª semana, as células germinativas primordiais penetram no mesênquima subjacente e são 
incorporadas nos cordões gonádicos. 
 
 
 
Determinação do sexo 
Antes da 7ª semana, as gônadas dos dois sexos são idênticas e são chamadas de gônadas indiferenciadas. 
O desenvolvimento de um fenótipo masculino requer um cromossomo Y, que possui um gene para o fator de 
crescimento de testículo. Sob a influência desse fator, os cordões sexuais primários diferenciam-se em cordões 
seminíferos (primórdios dos túbulos seminíferos). 
A ausência de um cromossomo y resulta na formação de um ovário. 
A testosterona, a diidrosterona, um metabólito da testosterona, e o hormônio antimulleriano(AMH) determinam a 
diferenciação sexual masculina normal. A diferenciação sexual feminina primária não depende de hormônio. 
 
Desenvolvimento dos testículos 
Os cordões sexuais primários se condensam e penetram na medula da gônada indiferenciada, onde eles se 
ramificam e se anastomosam para formar a rede testicular. A conexão dos cordões sexuais primários –cordões 
seminíferos – com o epitélio da superfície é perdido com o desenvolvimento da túnica albugínea, uma cápsula 
fibrosa e espessa. 
Gradualmente, o testículo em crescimento se separa do mesonefro em degeneração e torna-se suspenso por seu 
próprio mesentério, o mesorquídeo. 
Os cordões seminíferos desenvolvem-se em túbulos seminíferos, túbulos retos e rede testicular. 
Os túbulo seminiíferos são separadas pelo mesênquima que dá origem às células interticiais. Por volta da 8ª 
semana essa células começam a secretar testosterona e androstenediona, que induzem a diferenciação masculina 
dos ductos mesonéfricos e da genitália externa. 
As células de sustentação do testículo produzem AMH, que suprime o desenvolvimento dos ductos 
paramesonéfricos, que formam o útero e as tubas uterinas 
Os túbulos seminíferos permanecem maciços até a puberdade. 
A rede testicular torna-se contínua com 15 a 20 túbulos mesonéfricos que se tornam os ductos eferentes. Estes 
ductos são conectados ao ducto mesonéfrico que se torna o ducto do epidídimo. 
 
Desenvolvimentos dos ovários 
O desenvolvimento das gônadas ocorre lentamente em embriões femininos. 
Os cordões sexuais primários não se tornam proeminentes, mas penetram na medula e formam uma rede ovariana 
rudimentar. Esta estrutura e os cordões sexuais normalmente degerneram e desaparecem 
Durante o início do período fetal, os cordões corticais se estendem do epitélio da superfície do ovário em 
desenvolvimento para dentro do mesenquima subjacente. 
À medida que os cordões corticais crescem de tamanho, incorporam células germinativas primordiais. 
Com cerca de 16 anos esses cordões começam a se romper formando os folículos primordiais. 
No córtex, o epitélio da superfície fica separado dos folículos por uma fina capsula fibrosa, a túnica albugínea. 
Conforme o ovário se separa do mesonefro em regressão, fica suspenso por um mesentério – o mesovário. 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS 
Durante a 5ª e 6ª semanas, osistema genital está num estágio indiferenciado, quando ambos os pares de ductos 
estão presentes. 
Os ductos mesonéfricos desempenham uma importante parte no desenvolvimento do sistema reprodutor 
masculino e os ductos paramesonéfricos têm um papel condutor no desenvolvimento do sistema reprodutor 
feminino. 
Os ductos paramesonéfricos desenvolvem-se lateralmente às gônodas e aos ductos mesonnéfricos em cada lado, a 
partir da invaginação longitudinal do mesotélio, sobre as faces laterais dos mesonefros. 
As bordas edssas invaginações se aproximam-se e fundem-se para formar os ductos paramesonéfricos. Suas 
extremidades craniais abrem-se na cavidade peritoneal. Passam caudalmente, paralelos aos ductos mesonéfricos, 
até alacançarem a futura região pélvica. Neste local, eles cruzam ventralmente os ductos mesonéfricos, 
aproximam-se medialmente e se fundem para formar o primórdio uterovaginal. Esta estrutura tubular se progeta 
para dentro da parede dorsal do seio urogenital e produz uma elevação - o tubérculo do seio. 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS MASCULINOS E GLÂNDULAS 
O testículo fetal produz testosterona e AMH. 
A testosterona estimula os ductos mesonéfricos a formarem os ductos genitais masculinos, enquanto o AMH causa 
o desaparecimento dos ductos paramesonéfricos. 
Sob influência da testosterona, a parte proximal de cada ducto mesonéfrico se torna altamente convoluta e forma 
o epidídimo. 
Conforme o mesonefro degenera, alguns túbulos mesonéfricos persistem e são transformados em ductos 
eferentes. Esses ductos se abrem no ducto mesonéfrico, que se transformou no ducto do epidídimo nesta região. 
Distalmente ao epidídimo, o ducto mesonéfrico adquire um espesso revestimento de tecido muscular liso e se 
torna o ducto deferente. 
 
 
Glândulas seminais 
Originam-se de uma evaginação lateral da extremidade caudal de cada ducto mesonéfrico. 
A parte dos ductos mesonéfricos entre o ducto desta glândula e a uretra torna-se o ducto ejaculatório. 
 
Próstata 
Múltiplas evaginações endodérmicas surgem da parte prostática da uretra e penetram no mesênquima 
circundante. 
O epitélio glandular da próstata diferencia-se a partir destas células endodérmicas, e o mesênquima associado 
diferencia-se em um estroma denso e no músculo liso da próstata. 
 
Glândulas bulbouretrais 
Desenvolvem-se de evaginações pares da parte esponjosa da uretra. 
As fibras musculares lisas e o estroma difrenciam-se a partir do mesênquima adjacente. 
 
DESENVOLVIMENTO DOS DUCTOS GENITAIS FEMININOS E E GLÂNDULAS 
Os ductos mesonéfricos degeneram, por falta de testosterona 
Os ductos paramesonéfricos se desenvolvem pela ausência de AMH 
Os ductos paramesonéfricos formam a maior parte do trato genital feminino. 
As tubas uterinas desenvolvem-se a partir das partes craniais não fusionadas dos ductos paramesonéfricos. 
As porções caudais fundidas destes ductos formam o primórdio uterovaginal, que dá origem ao útero e à vagina 
O estroma endometrial e o miométrio são derivados do mesênquima esplânico. 
A fusão dos ductos paramesonéfricos também une uma dobra peritoneal que forma o ligamento largo e dois 
compartimentos peritoneais – a bolsa retouterina e a bolsa vesicouterina 
DESENVOLVIMENTO DO ÚTERO E DA VAGINA 
O contato do primórdio uterovaginal com o seio genital, formando o tubérculo do seio, induz a formação de um par 
de projeções endodérmicas – os bulbos sinovaginais. 
Os bulbos fundem-se para formar a placa vaginal. Mais tarde as células centrais dessa placa se desintegram, 
formando a luzda vagina. As células periféricas da placa formam o epitélio vaginal. 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA EXTERNA 
Até a 7ª semana, as genitálias externas são semelhantes em ambos os sexos, características sexuais distintas 
começam a aparecer durante a 9ª semana, mas as genitálias externas não são totalmente diferenciadas até a 12ª 
semana 
No início da quarta semana, o mesênquima em proliferação produz um tubérculo genital em ambos os sexos, na 
extremidade cranial da membrana cloacal. 
As intumescências lábioescrotais e as pregas urogenitais logo se desenvolvem em cada lado da membrana cloacal. 
A seguir, o tubérculo se alonga formando o falo primordial. 
No final da sexta semana a membrana cloacal é dividida em uma membrana anal e uma urogenital. A membrana 
urogenital fica no assoalho de do sulco urogenital. 
Essas membranas se rompem cerca de uma semana mais tarde. 
 
Desenvolvimento da genitália masculina 
 A masculinização da genitália indiferenciada é induzida pela testosterona. 
Falo cresce e se alonga para formar o pênis. 
Pregas urogenitais formam as paredes laterais do sulco uretral na superfície ventral do pênis 
O sulco é revestido por uma proliferação de células endodérmicas, a placa uretral. 
As pregas urogenitais fundem-se ao longo da superfície ventral do pênis para formar a uretra esponjosa. 
O ectoderma da superfície funde-se no plano mediano do pênis, formando a rafe peniana e envolvendo a uretra 
esponjosa dentro do pênis. 
Na extremidade da glande, uma invaginação de ectoderma forma um cordão que cresce em direção a araiz do 
pênis para se unir a uretra esponjosa. Este cordão se canaliza e se une à uretra esponjosa previamente formada. 
Isto completa a parte terminal da uretra e desloca o orifício uretral externo para a extremidade da glande. 
Durante a 12ª semana, uma invaginação celular de ectoderma forma-se na periferia da glande. Quando ela se 
rompe, forma o prepúcio. 
Os corpos cavernosos eo o esponjoso se desenvolvem a partir do mesenquima do falo. 
As intumescências lábio escrotais crescem uma em direção à outra e formam o escroto. 
A linha de fusão é claramente visível – rafe escrotal. 
 
Desenvolvimento da genitália externa feminina 
o primórdio do falo se torna o clitóris. 
O clítores se desenvolve como o pênis, mas as pregas urogenitais não se fundem, exceto posteriormente, onde 
formam o frênuilo dos pequenos lábios. 
As partes não fusionadas das pregas urogenitais formam os pequenos lábios 
As pregas lábio escrotais fundem-se na parte posterior para formar a comissura labial posterior e, na parte anterior 
para formar a comissura labial anterior e o monte pubiano. 
A maior parte das pregas lábioescrotais permanece não fusionada e forma duas grandes pregas de pele, os grandes 
lábio.

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