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TRABALHO EM GRUPO – TG Aluno(s): Fabricia de Souza Silva Almeida - RA 1617500 Maythê Dias Candelot – RA 1526639 Rafael Mattos – RA 1640475 Polo Aracruz 2017 Questão Leia o texto abaixo, de Gilson Schwartz (disponível em , acesso em 06 de maio de 2013): O novo relatório do Bird (Banco Mundial), divulgado ontem, mostra que no período de maior adesão ao neoliberalismo aumentaram a pobreza e o protecionismo em escala internacional. A receita liberal ganhou força nos anos 80 e os países em desenvolvimento aderiram rapidamente aos seus três principais ingredientes: abriram seus mercados, reduziram o papel do Estado e estimularam a entrada de investimentos estrangeiros. Em números absolutos, a quantidade de pessoas vivendo com menos de US$ 1 por dia passou de 1,2 bilhão em 1987 para 1,5 bilhão hoje. Segundo o Banco Mundial, se as tendências recentes persistirem, em 2015 haverá 1,9 bilhão de pessoas nessas condições. Como proporção da população, a América Latina está entre as regiões onde a pobreza mais cresce. O relatório lembra ainda que a relação entre melhoria na renda média e redução da pobreza nem sempre andam juntas, pois, mesmo quando a renda média aumenta, a redução da pobreza pode não ocorrer no mesmo ritmo. O futuro seria menos assustador se houvesse razões para crer na liberalização do comércio internacional, há quatro séculos cantada em prosa e verso pelos economistas como um fator essencial de desenvolvimento. Mas o Banco Mundial alerta para as reações protecionistas cada vez mais intensas, em especial nos países industrializados. O número de processos antidumping (ou seja, contra práticas comerciais consideradas desleais por produtores domésticos) tem aumentado desde os anos 80. Para o Bird, no futuro vai ser cada vez mais difícil manter o apoio às reformas liberais. As dificuldades são previstas para os próximos 25 anos. Analise o texto, relacionando-o com a dimensão comercial da globalização. Podemos iniciar essa analise entendendo o que é a globalizaçao, que nada mais é que um conjunto de mudancas em nivel mundial no setor econômico, social, comercial, financeiro e cultural promovendo assim um relacionamento entre os países e consequetemente seu povos. Segundo mostra o texto esta liberação do comércio internacional não é um fator tão essencial ao desenvolvimento, tendo em vista que os dados apresentados mostram um desempenho da economia mundial de uma forma geográfica e ainda vemos um crescimento mundial de forma desigual. Nos anos 80 em diante, a globalização ganha força e abre novas perspectivas de modalidades de trabalho, chegou a favorecer os pobres, mas não resolveu o problema principal que é a pobreza. A globalização abriu fontes de financiamento e tecnologia, pode se perceber uma concentração de capital, concentração de riquezas e uma expansão de empresas multinacionais onde as mesmas só visavam o lucro acima de tudo. Essas empresas não fazem uso de matérias primas de maneira sustentável, agredindo cada vez mais o meio ambiente e os habitantes ao seu redor sem se preocupar com as consequências futuras, sendo assim, se não houver por parte dos governantes leis mais duras e fiscalização adequada, o futuro de fato deve ser pessimista por muitos e muitos anos. Talvez a única saída seria colocar todas as nossas cartas no investimento estrangeiro. De acordo com o Banco Mundial este investimento aponta um estoque global da ordem de US$ 13,7 trilhões no ano 2000. Imagina-se que todo esse capital está em busca de retornos atraentes, no entanto, apenas 25% deste montante irão para os países em desenvolvimento. Um ponto que devemos ressaltar é que nem todos os países tem o mesmo ritmo de inserção na economia global. De acordo com a ONU a globalização não reduz desigualdade e pobreza. Já de acordo com BAUDOT "A redução da desigualdade não está separada de questões como a pobreza e a falta de emprego", para este, centrar as atividades para reduzir a pobreza no crescimento econômico conduz a estratégias nacionais e regionais que não respeitam o meio ambiente, outro fator para continuar com a desigualdade e a pobreza. A desigualdade na renda per capita aumentou em vários países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) durante estas duas décadas, o que sugere que a desregulação dos mercados teve como resultado uma maior concentração do poder econômico. Quanto ao futuro referido no texto não sei se diria menos assustador, mas podemos dizer baseados nos economistas que podemos sim tentar melhorar promovendo estratégias para atender o baixo crescimento econômico, com isso, os países tendem a buscar soluções como táticas protecionistas, assim criam uma competitividade de mercado, aumentando de forma gradativa a estabilidade econômica do País, aumentando a renda que será revertida em investimentos atendendo as necessidades básicas da população, e com isso, abaixa se a taxa de juros melhorando o comercio interno e as relações com o comercio internacional. Deste modo, constata se que a globalização e a liberalização comercial não ajudaram a reduzir a pobreza e a desigualdade na maioria dos países.
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