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CONTABILIDADE AVANÇADA I VALOR JUSTO – FAIR VALUE NBC TG 46 (R1) - 2014 Prof.: Antônio Cezar dos Santos Unimontes – 2015 Montes Claros – MG 1 VALOR JUSTO Discussão geral: De acordo com os pronunciamentos técnicos do CPC, define valor justo como: “Preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração”. 2 VALOR JUSTO Os conceitos de valor justo estão relacionados com a necessidade de avaliação dos ativos no balanço patrimonial. O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da entidade. Para alguns ativos e passivos, pode haver informações de mercado ou transações de mercado observáveis disponíveis e para outros pode não haver. 3 VALOR JUSTO Objetivo: A Resolução CFC 1.428/2013 aprova a NBC TG 46 – Mensuração do Valor Justo, cujo objetivo desta norma é: definir valor justo; estabelecer em uma única Norma a estrutura para a mensuração do valor justo; e estabelecer divulgações sobre mensurações do valor justo. 4 VALOR JUSTO O valor justo tem como objetivo demonstrar o valor de mercado de determinado ativo ou passivo. Na impossibilidade de calculá-lo, pode- se estimá-lo por meio de comparação com outros ativos ou passivos que tenham valor de mercado. Porém, caso essa alternativa também não seja viável, é possível obtê-lo pelo ajuste a valor presente dos fluxos de caixa futuros ou pelo uso de fórmulas econométricas. 5 VALOR JUSTO Os riscos associados à utilização do valor justo estão amplamente relacionados ao elevado grau de subjetividade dos seus critérios de cálculo. Muitas vezes, envolvem hipóteses e alternativas que, ao não se concretizarem, trazem consigo falta de representatividade sobre a realidade econômica dos negócios e volatilidade das demonstrações financeiras. 6 VALOR JUSTO BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Manual Prático de Interpretação Contábil da Lei Societária. São Paulo: Atlas, 2010. HOOG, W. A. Z.; “Lei das Sociedades Anônimas”. Curitiba: Juruá, 2ª ed., 2009. IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; DOS SANTOS, Ariovaldo. “Manual de Contabilidade Societária”. FIPECAFI. São Paulo: ATLAS. 2010. NEVES, Silvério das.; VICECONTI, Paulo E. V. Contabilidade Avançada e Análise das Demonstrações Financeiras. São Paulo: Ed. Saravia. 16ª ed., 2012. 7
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