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Introdução à Propriedade Industrial

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Introdução à Propriedade Industrial
• Origem e Revolução legislativa:
1) Contexto Internacional:
A propriedade industrial surgiu na Inglaterra, assim sua primeira legislação deu-se em 1623. Nesse ano, surgiu o embrião da patente, uma vez que a ideia se popularizou, com isso o ato criativo tornou-se reconhecido.
Em 1973, os EUA legislaram sobre o ato criativo tornou-se reconhecido e protegido, com isso era expedido um documento que concedia direito de exclusividade durante 14 anos. Esse documento acerca da técnica relacionada a invenção era a patente.
Em 1883, foi editado um diploma internacional conhecido como Convenção de Paris, que é vigente até hoje. Nele, foram criados os princípios e regras da proteção à propriedade industrial.
A principal proposta desse tratado foi a delimitação do conceito de propriedade industrial, mediante a inserção dos seguintes elementos: marca, invenção, desenho industrial, técnica para evitar a concorrência desleal e nome empresarial.
O Brasil é signatário da Convenção de Paris, assim as lacunas da Lei de Propriedade Industrial são preenchidas pelo referido tratado.
OBS.: Uma Convenção intencional pode interferir na soberania de um país se este desejar, ou seja, na sua liberdade para regulamentar alguma questão. Entretanto, o ordenamento nacional pode conter reservas sobre esse diploma (limitações impostas pelos países que são signatários), isto é, pode não adotar alguns dos seus institutos, desde que estes sejam incompatíveis com a legislação do país.
2) Contexto Nacional:
Em 1825, já havia legislação nacional sobre a patente (técnica de registro de inovação). Em contrapartida, em 1824, havia uma legislação, em paralelo, sobre marca.
Somente em 1823, foi promulgada a legislação que tratava, simultaneamente, sobre patente e marca.
Em 1971, foi promulgado o código de propriedade industrial.
A legislação vigente sobre a propriedade industrial é a LPI – Lei 9279/1996.
A LPI trouxe os seguintes elementos:
I. Aprimoramento de Invenção: diz respeito à patente (modelo de utilidade)
II. Sinais Distintivos: diz respeito à marca
III. Plástica e Utilidade do objeto: diz respeito ao desenho industrial
IV. Punição pela violação ao Direito: diz respeito às técnicas de repressão, isto é, a punição em razão da concorrência desleal.
Importante salientar que essa não é a lei que tutela o nome empresarial.
OBS.: As marcas de alto renome são as que, independente do registro no país, a violação a elas enseja a punição, uma vez que são internacionais.
• Propriedade Industrial X Propriedade Intelectual:
Há ideias que, embora sejam produtos de criação, não estão conceituados na LPI. 
A Propriedade Industrial e o Direito Autoral são gêneros da propriedade intelectual, que é a tutela dos frutos do intelecto.
O Direito reconhece que, entre aquele que idealizou e o item, haja um vínculo, que é a propriedade.
A propriedade, que é o domínio sobre a coisa, prevê a possibilidade do exercício das faculdades dominais de usar, gozar e dispor da coisa
Uso: utilização da coisa em próprio benefício
Gozo: exploração financeira da coisa
Disposição: vender, doar ou transmitir o bem sob qualquer forma, até mesmo destruir, sem que isso seja caracterizado como lesão ao direito de outrem. 
A propriedade é direito de exclusividade, que possui um efeito erga omnes (prestação de não fazer imposta a toda coletividade) sobre o exercício das faculdades dominais, isto é, os demais não poderão explorar aquilo que foi criado.
Inicia-se o vínculo que atribui ao titular o direito de propriedade a partir do registro. 
O Ato mental de criatividade é o chamado ato intelectual, que se ramifica da seguinte maneira:
1) Ato Intelectual externo:
É voltado para a produção de itens, ou seja, é tangível/físico. Por isso, esse ato é a Propriedade Industrial, a invenção (lei 9279/96).
I. Grau de Aplicação: Indústria, comércio, serviço.
II. Em relação à Origem: atribui-se ao titular o direito de propriedade a partir do registro. O registro é feito no Instituto Nacional da Propriedade Industrial, que é autarquia federal (INPI).
III. Quanto à extensão: o efeito do registro é ex-tunc, ou seja, a extensão da proteção à propriedade industrial é retroativa, uma vez que a ideia prévia e o item são tutelados. Assim, a proteção retroage à ideia prévia. Nesse caso, o registro é ato constitutivo (quanto a sua natureza) perante a propriedade industrial.
(Ex: Duas pessoas jurídicas não podem titularizar a mesma expressão que é vinculada a um produto).
2) Ato Intelectual interno:
É perceptível por órgãos sensoriais. Trata-se do Direito Autoral (propriedade intelectual, que representa a potencialidade da criação humana), que é regulado pela Lei 9610/1998. Em geral, essa propriedade tem um conceito imaterial, ou seja, inicia-se nas ideias.
Essa propriedade refere-se a toda titularidade sobre ato de criação, ou seja, é uma técnica de conferir titularidade àquele que desenvolveu o ato criativo. 
O Direito Autoral é elemento interno, volitivo, intencional que tutela itens particulares, íntimos. É ligado a ideia, mas sem vinculação à indústria, comércio e serviço (em regra).
(Ex: música, pinturas, obra literária, esculturas, programas de computador...)
I. Grau de Aplicação: obras de arte, futilidade, conforto sensorial. 
II. Em relação à Origem: também é dependente do registro para atribuir o direito de propriedade. É necessário materializar a ideia em documentos e levar à registro, que poderá ser feito numa multiplicidade de órgãos:
Biblioteca Nacional, se for uma obra literária; Escola de Música da UFRJ, se for uma música;
Escola de Belas Artes, se for uma escultura; INPI, se for um programa de computador (a Lei delegou o registro ao órgão de propriedade industrial, apesar de ser direito autoral e o registro possuir natureza declaratória)
III. Quanto à extensão: o efeito do registro é ex-nunc, ou seja, a tutela é em relação à obra, o produto da ideia. Assim, a proteção não se estende a ideia, que poderá ser trabalhada por outras pessoas, logo a ideia não é exclusiva e poderá ser discutida. Nesse caso, o registro é ato declaratório (quanto a sua natureza) perante ao direito autoral.
• Bens da Propriedade Intelectual:
O bem da propriedade industrial é àquele passível de avaliação econômica, possui valor econômico; não é necessariamente tangível (físico).
São eles a Patente, o Modelo de Utilidade, o Desenho Industrial e a Marca.
I. Bens como fatores de produção:
Para a realização do exercício da atividade econômica organizada, os fatores de produção são essenciais. Assim, compõem os fatores de produção: 
Elemento Humano + Estabelecimento Comercial
O Estabelecimento comercial é composto por bens voltados para o exercício da atividade econômica, os quais podem ser:
a) Materiais: máquinas, utensílios, imóveis...
b) Imateriais (elementos abstratos): nome empresarial, domínio de internet, ponto empresarial, fregresia, clientela, aviamento e os bens da propriedade industrial.
Desse modo, os bens imateriais permitem exercício mais eficaz da atividade econômica, ou seja, fortalecem o empresário no cenário da atividade econômica, possibilitando o seu melhor posicionamento no mercado.
Nesse contexto, a função da propriedade industrial é vital, uma vez que garante ao seu titular uma proteção, que é o direito de exclusividade e que, se violado, caracteriza a concorrência desleal.
II. Patente e Modelo de Utilidade: 
Estão ligadas a ideia de invenção, a qual não é possível ser rigidamente conceituada, uma vez que é ato de criação, isto é, algo novo que não se poderia imaginar existir, que impacta com a sua criação, que cria um mecanismo desconhecido. Geralmente, a invenção possui elemento de materialização.
A invenção poderá ser:
a) Originária: possui os elementos da patente, que reconhece a invenção e que é o documento atribuído a quem introduz algo novo na realidade. É necessária à concessão da carta patente, a apresentação do projeto ao INPI, mediante um procedimento formal :
1º Introduçãoao estado da técnica; 
2º Se convencer a autoridade administrativa, ela concederá o direito de exclusividade à exploração da invenção, isto é, concede a carta-patente. A invenção (ideia) é o bem protegido.
Obs¹.: A descoberta é trazer à tona o que estava oculto, logo não possui proteção sob a égide da propriedade industrial, ou seja, não confere direito de exclusividade, mas é possível a sua exploração.
Obs².: Critérios de exclusão sobre o conceito de invenção (Art. 10 da LPI)
“Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:
I - descobertas, teorias científicas e métodos matemáticos;
II - concepções puramente abstratas;
III - esquemas, planos, princípios ou métodos comerciais, contábeis, financeiros, educativos, publicitários, de sorteio e de fiscalização;
IV - as obras literárias, arquitetônicas, artísticas e científicas ou qualquer criação estética;
V - programas de computador em si;
VI – apresentação de informações;
VII - regras de jogo;
VIII - técnicas e métodos operatórios ou cirúrgicos, bem como métodos terapêuticos ou de diagnóstico, para aplicação no corpo humano ou animal; e
IX - o todo ou parte de seres vivos naturais e materiais biológicos encontrados na natureza...”
b) Modelo de Utilidade: 
O modelo de utilidade é item que se cria em decorrência de uma invenção já existente, todavia aquela dá a esta uma aplicação anteriormente desconhecida, isto é, dá desdobramentos desconhecidos à invenção. Assim, o modelo de utilidade trata-se de um aprimoramento da invenção e, também, é protegida por carta-patente.
Art. 9º da LPI “É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação.”
O pedido de patente do modelo de utilidade, para ser apreciado e concedido pelo INPI, demora até 18 meses, que dará publicidade ao pedido para assegurar que não haja lesão ao direito de outros inventores.
III. Desenho Industrial: 
O Desenho industrial está relacionado a apresentação de um objeto, ou seja, é a demonstração da ornamentação, da plástica, da forma de um determinado objeto. Com isso, somente altera a forma, e não a utilidade de um objeto, isto é, representa uma demonstração diferente do mesmo objeto.
 Art. 95. Da LPI “Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.”
O que é considerado é a apresentação estética do produto (elemento que já tem utilidade).
Portanto, o desenho industrial é orientado pela futilidade (apresentação), uma vez que não interfere na utilidade do objeto, em razão de ser uma plástica que se aplica a um objeto com utilidade, afetando a sensação visual.
Obs.: Não é possível registrar a forma vulgar (lógica).
Relação do desenho industrial com a obra de arte/escultura:
O Desenho industrial é:
a) Elemento da propriedade industrial;
b) Orientado pela futilidade; 
c) Consiste na ornamentação que é agregada a um objeto, que já possui utilidade.
(Obs: A joia é exceção ao desenho industrial, apenas porque a proteção conferida a esse elemento é mais conveniente, uma vez que há a massificação desse objeto.)
A Obra de arte/escultura é:
a) Elemento do Direito Autoral
b) Orientado pela futilidade, gerando, até mesmo, sinônimo de status.
c) Não agrega mudança aos outros, pois é elemento de contemplação.
IV. Marca: 
É o elemento capaz de separar o produto de um determinado gênero. Seu objetivo é a individualização (a sensação de consumo de que o item é melhor). É bem imaterial, pertencente ao empresário e utilizado para o exercício da atividade econômica (dentre os bens que compõem os fatores de produção).
Não é indissociável da figura do empresário, pois nem todos os empresários titularizam a marca. Desse modo, aqueles que titularizam a marca necessitam se posicionar no mercado. Com isso, a marca aumenta sua relevância jurídica à medida que esse sinal distinto precisa ser explorado exclusivamente pelo empresário. Portanto, é elemento facultativo.
O vínculo existente entre o empresário e a marca é a propriedade sobre um bem imaterial, assim a marca é o objeto da propriedade. Em decorrência disso, atribui-se o direito de exclusividade ao empresário, pois somente aquele que titulariza a marca é o único capaz de utilizá-la para poder extrair vantagens. 
Assim qualquer outra pessoa que utilizar-se da marca como se fosse o titular colocará em risco o direito de exclusividade, o que caracteriza uma conduta sujeita à sanções. Isso quer dizer que o direito de exclusividade produz efeito erga omnes (prestação de não fazer: a coletividade deve se abster de utilizar indevidamente a marca).
Art. 122. da LPI “São suscetíveis de registro como marca os sinais distintivos visualmente perceptíveis, não compreendidos nas proibições legais.”
O INPI (autarquia federal) tem a incumbência de registrar as marcas, que vigorarão em todo território nacional, posto que o registro possui abrangência nacional. Por isso, é fundamental que o empresário leve a marca ao registro para que seja o titular da marca, uma vez que o registro de natureza constitutiva confere o direito de exclusividade ao empresário. 
Além disso, a marca, para ser registrada, não poderá violar determinadas proibições, como a ofensa a moral, os bons costumes, a preceitos étnicos e religiosos..
Conceito de Marca: É sinal distintivo visual, ou seja, utiliza-se da visão para reconhecer a marca, sendo assim outros sentidos não podem compor o elemento distintivo pela legislação brasileira. Além disso, é elemento de identificação de produto ou serviço.
Classificação das Marcas:
A) Nominativa: Utiliza-se uma expressão por extenso para definir a marca, no entanto não há elemento diferente, como um letra ou desenho.
B) Figurativa: Utiliza-se de uma palavra para defini-la, em que há uma plástica inserida nesta para diferenciá-la, ou de apenas símbolos. Logo, trata-se de uma palavra de forma diferenciada ou de somente um símbolo.
C) Mista: É composta pode um símbolo e por uma expressão.
A valorização da marca é realizada pelo próprio empresário, não tendo o registro interferência neste acontecimento.
 !Art. 123 - Para os efeitos desta Lei, considera-se:
        I - marca de produto ou serviço: aquela usada para distinguir produto ou serviço de outro idêntico, semelhante ou afim, de origem diversa;
        II - marca de certificação: aquela usada para atestar a conformidade de um produto ou serviço com determinadas normas ou especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza, material utilizado e metodologia empregada; e
        III - marca coletiva: aquela usada para identificar produtos ou serviços provindos de membros de uma determinada entidade.”
Modalidades das Marcas:
A) Individual: É atribuída ao empresário em relação a seu produto ou a seu serviço.
B) Certificação: É um selo adicional de qualidade, o qual informa que empresário diferentes (as vezes, de um mesmo setor) estão alinhados a um tipo de qualidade ou de referência utilizada. 
Dentro da exploração da atividade econômica, há muitas empresas em cada setor existente. Assim, com o propósito de criar uma reserva de mercado, existem empresários que definem níveis de qualidade para cada um desses segmentos. 
(Ex: Marca de certificação que cria mecanismo acerca da engenharia fabricação da brinquedos para demonstrar que existem brinquedos que podem ser mais úteis, com qualidade superior)
Desse modo, a fim de definir padrões que serão utilizados na fabricação de produtos, são criados critérios de selos, que consistem em critérios de atribuição da qualidade.
Por isso, a marcade certificação é criada por um empresário que adota, frente a um segmento, uma postura imparcial, pois não comercializa, mas sim licencia a marca de certificação para que alguém possa utiliza-la. Isso significa que é criada uma estratégia, mediante a definição de procedimentos, de critérios e elementos de qualidade, capaz de provocar um elemento adicional de diferenciação, que é comercializado por esse empresário que desenvolve a marca de certificação. 
Antes da comercialização da marca de certificação, é desenvolvido o protocolo para que ela seja licenciada. Dessa maneira, toda marca de certificação tem publicado, no INPI, o registro de protocolo de uso, o qual consiste numa orientação genérica acerca do que o empresário que pretende se utilizar da marca de certificação precisa realizar. 
Assim, caso o empresário seguir as orientações, deve levar a mercadoria ao agente certificador, que verifica se as instruções foram cumpridas. Se a análise for positiva, a marca será licenciada, ou seja, será permitido que a marca de certificação seja atribuída a este empresário. 
Por tudo isso, o objetivo da marca de certificação é atribuir um status de qualidade ou de tecnologia mais apurado ao produto.
Portanto, a marca individual que utiliza dos protocolos impostos receberá um selo de certificação pela marca de certificação, a fim de informar que o seu produto está em conformidade com o que há de mais moderno na tecnologia.
C) Coletiva: seu objetivo é atribuir força de mercado a um grupo que, isoladamente, não teria. Assim, há a transferência de mercadorias por várias pessoas para uma entidade, a fim de que esta crie lojas e realize a venda dos produtos de todos. 
Logo, as mercadorias produzidas por diversas pessoas receberão a mesma expressão criada, que dominarão o mercado.
Nesse sentido, a marca coletiva consiste numa expressão criada, geralmente, por uma cooperativa, que tem por fim comercializar os produtos provenientes de diversas pessoas, gerando a ideia de segurança no mercado.
Trata-se de um somatório de vários esforços para que vários agentes, que não teriam a possibilidade e o interesse de criar uma marca, se utilizem de uma marca já existente para comercializar os seus produtos. Assim, esses agentes canalizam os seus produtos para o titular da marca, a fim de que este venda-os.
(Ex¹: Criação de uma cooperativa que reúne todos os artesões de uma região, a fim de escoar as mercadorias produzidas por eles, mediante a criação de lojas, viabilizando a venda desses produtos. Ex²: Criação de marca coletiva para identificar produtores de mel, incorporando a marca critérios de qualidade, de pureza)
OBS¹.: O Título de Estabelecimento não é bem da propriedade industrial, sendo utilizado para identificar a casa comercial. O que diferencia o título de estabelecimento da marca é o registro. É protegido pelo princípio da anterioridade, se houver dano (construção jurisprudencial).
OBS².: O Nome Empresarial é elemento de identificação do empresário, ou seja, é a forma que ele possui para juridicamente se obrigar, isto é, para realizar negócios. 
(Ex: Firma ou razão; Denominação)
OBS³.: O Desenho industrial e a Marca são os objetos de tutela, e não as representações de documento, com isso o certificado concede a exclusividade do direito, comprovando a titularidade. No sentido oposto, a carta de patente e o certificado são as formas de representar o objeto da propriedade industrial.
TRATAMENTO DOS BENS INDUSTRIAIS PATENTEÁVEIS
• Patenteabilidade:
Trata-se da verificação dos atributos necessários ao registro da invenção ou do modelo de utilidade. Com isso, se o indivíduo possui a pretensão de obter, perante ao INPI, as vantagens da exclusividade da ideia, a patenteabilidade busca quais são os atributos que o ato criativo precisa possuir para que o registro seja válido, isto é, para que seja reconhecido pelo órgão competente como invenção ou modelo de utilidade.
 “Art. 8º - É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. ”
1) Novidade:
É aquilo que não está no estado da técnica, cujos critérios para caracterização são os seguintes:
I. Aquilo que não está disponível, não ser conhecido no meio de quem realiza o exame da propriedade industrial, o órgão de registro. Assim, não era possível naquele cenário que aquele ato inventivo pudesse existir.
A avaliação de que o ato inventivo deve ser considerado novo é realizada pelos examinadores do INPI, que instauram um procedimento administrativo (procedimento de concessão de patente), o qual descreve e relaciona a pretensão do inventor e a invenção. Desse modo, os técnicos do INPI realizam uma busca que se concentra em se aquele determinado ato criativo não foi documentado/protocolado e se o examinador nunca teve acesso aquele tipo de informação.
II. Aquilo que, embora seja conhecido, mediante divulgação revista científica ou eventos acadêmicos, não foi testado.
Nada impede que o inventor divulgue as ideias, por meio de revistas científicas, palestras e eventos. Assim, o fato de o inventor ter exposto a ideia não é sinônimo de que não possa ser patenteável, ser entendido como novo. Assim, essa exposição não é considerada uma divulgação válida a ponto de inserir o ato inventivo no estado da técnica, pois nunca foi testado, isto é, não se sabe se irá funcionar.
Desse modo, aquilo que não está inserido no estado da técnica poderá ser conhecido, embora o que se busca é o desconhecimento. Ou seja, é possível o ato criativo inusitado ter sido divulgado anteriormente, desde que não tenha sido testado. Contudo, essa divulgação deve ser feita pelo próprio inventor.
O Art. 12, inciso I afirma que, caso o indivíduo divulgue o ato criativo, não significa que haja impedimento a patenteabilidade, isto é, não significa que essa informação seja inserida no estado da técnica. Entretanto, determina o período de 12 meses, antes do pedido de patente, como presunção de o indivíduo que divulga a informação não a insere no estado da técnica, criando para este a exclusividade do registro.
III. Aquilo que seja apresentado ao INPI, mediante solicitação de registro, por meio de utilização fraudulenta da informação por terceiros.
O Art. 12, inciso III prevê que o uso fraudulento da ideia por terceiros também impede o estado da técnica. Isto é, caso alguém se apropriar das ideias relacionadas à invenção proveniente de outra pessoa, ainda que solicite o registro, esse ato não estará inserido no estado da técnica, não será registrado, desde que o real inventor, que deseja trazer para si o direito à propriedade, consiga demonstrar que há um uso fraudulento da ideia, de modo a evitar o plágio (a possibilidade de que usurpadores possam ter o direito de registrar).
IV. Aquilo que, em razão de um erro, foi divulgado pelo INPI. Por isso, essa informação erroneamente divulgada continua sendo não inserida no estado da técnica, a fim de não prejudicar o pedido de patente. Quando o pedido é apresentado ao INPI, ele deverá permanecer 18 meses em sigilo (não publicado), logo, caso o INPI divulgue as informações antes do prazo, a informação não será inserida no estado da técnica.
Portanto, o estado da técnica consiste tanto na apreciação do pedido pelos técnicos do INPI como na soma da cultura de um povo, conforme disposto no art. 11.
“Art. 11. A invenção e o modelo de utilidade são considerados novos quando não compreendidos no estado da técnica.
        § 1º O estado da técnica é constituído por tudo aquilo tornado acessível ao público antes da data de depósito do pedido de patente, por descrição escrita ou oral, por uso ou qualquer outro meio, no Brasil ou no exterior, ressalvado o disposto nos arts. 12, 16 e 17.
        § 2º Para fins de aferição da novidade, o conteúdo completo de pedido depositado no Brasil, e ainda não publicado, será considerado estado da técnica a partir da data de depósito, ou da prioridade reivindicada, desde que venha a ser publicado, mesmo que subseqüentemente.§ 3º O disposto no parágrafo anterior será aplicado ao pedido internacional de patente depositado segundo tratado ou convenção em vigor no Brasil, desde que haja processamento nacional.”
 “Art. 12. Não será considerada como estado da técnica a divulgação de invenção ou modelo de utilidade, quando ocorrida durante os 12 (doze) meses que precederem a data de depósito ou a da prioridade do pedido de patente, se promovida:
        I - pelo inventor;
        II - pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, através de publicação oficial do pedido de patente depositado sem o consentimento do inventor, baseado em informações deste obtidas ou em decorrência de atos por ele realizados; ou
        III - por terceiros, com base em informações obtidas direta ou indiretamente do inventor ou em decorrência de atos por este realizados.
        Parágrafo único. O INPI poderá exigir do inventor declaração relativa à divulgação, acompanhada ou não de provas, nas condições estabelecidas em regulamento.”
OBS.: A novidade não é sinônimo de originalidade, posto que esta é derivada da expressão mental, ou seja, um critério subjetivo, assim é conhecer algo que não sabia por si só. Com isso, o original não é necessariamente novo, pois pode estar disponível no estado da técnica (ser conhecido), já levada ao INPI para ser avaliada.
OBS².: O INPI examina os pedidos de patente de todo Brasil, uma vez que é autarquia federal, assim possui abrangência nacional.
2) Ato Inventivo:
É a percepção daquilo que é apresentado não derivar de uma conclusão óbvia, não ser de fácil dedução, assim o ato criativo deve agregar algo que ainda não foi imaginado pelas outras pessoas. 
Ex: Mecanismo de paralisação de um objeto, que consiste em duas placas que pressionam uma roda (dispositivo mecânico). Se o mecanismo de ação for o mesmo do mencionado, não será considerado ato inventivo. Todavia, se o mecanismo for distinto, por exemplo, um dispositivo eletromagnético, será considerado ato inventivo.
3) Industriabilidade:
Exige que o objeto de patente deverá ter aplicação prática, útil, assim deve ser transformado em algo concreto, que transforme as vidas das pessoas. Isso também ocorre uma vez que, se a patente não for explorada, será extinta (caducidade).
A industriabilidade concede ao exame de patente uma delimitação do aspecto prático, pois a ideia deve ser efetiva.
 “Art. 15. A invenção e o modelo de utilidade são considerados suscetíveis de aplicação industrial quando possam ser utilizados ou produzidos em qualquer tipo de indústria.”
O fato de não haver interesse no desenvolvimento da tecnologia não impede a industriabilidade, desde que seja possível ser o objeto construído/produzido, ou seja, desde que haja tecnologia para que o objeto seja produzido, como procedimentos industriais.
4) Desimpedimento:
É um mecanismo de exame da invenção sob o ponto de vista da compatibilidade com os valores das normas legais. O invento não pode ser incompatível com valores criados pela mesma comunidade, com a realidade de uma sociedade.
Se a invenção chocar-se com os valores previstos no Art. 18, inciso I, não serão patenteáveis.
 “Art. 18. Não são patenteáveis:
        I - o que for contrário à moral, aos bons costumes e à segurança, à ordem e à saúde públicas;
        II - as substâncias, matérias, misturas, elementos ou produtos de qualquer espécie, bem como a modificação de suas propriedades físico-químicas e os respectivos processos de obtenção ou modificação, quando resultantes de transformação do núcleo atômico; e
        III - o todo ou parte dos seres vivos, exceto os microorganismos transgênicos que atendam aos três requisitos de patenteabilidade - novidade, atividade inventiva e aplicação industrial - previstos no art. 8º e que não sejam mera descoberta.
        Parágrafo único. Para os fins desta Lei, microorganismos transgênicos são organismos, exceto o todo ou parte de plantas ou de animais, que expressem, mediante intervenção humana direta em sua composição genética, uma característica normalmente não alcançável pela espécie em condições naturais.”
• Procedimento de concessão de patente:
O portador da invenção deve direcioná-la ao INPI. 
O pedido, que poderá ser deferido ou indeferido, atravessa um procedimento administrativo. O examinador do INPI analisa se o ato (invenção ou modelo de utilidade) possui todos os elementos da patenteabilidade.
A concessão do registro de patente é submetida a dois regimes, que fundamentam a forma como o ocorre o registro. Logo, existem os seguintes regimes:
1) Licenciamento compulsório: a partir do momento que o indivíduo se propõe a registrar a sua invenção, a concessão do registro é naturalmente deferida e publicada, independentemente do exame da patenteabilidade. É utilizado na Alemanha e na França.
Porém, os interesses dos inventores podem chocar-se, devendo a questão ser resolvida judicialmente. Assim, o licenciamento compulsório impõe que os inventores se auto organizem. 
No Brasil, o licenciamento é utilizado para o registro do desenho industrial.
2) Exame Prévio: o registro é concedido, em decorrência do exame de patenteabilidade. Assim, atribui um pré-direito ao autor. É utilizado nos EUA e na Itália.
No Brasil, o exame prévio é utilizado para o registro da invenção, do modelo de utilidade e da marca. 
 ETAPAS:
I. Depósito: representa a apresentação da proposta ao INPI. A data em que é realizado o depósito é parâmetro de alguns Direitos concedidos sobre a patente. Devem ser apresentados determinados documento, dentre entres a reivindicação.
A reivindicação consiste em informações técnicas sobre a invenção, de sorte que funciona como uma justificativa do registro, a fim de convencer o examinador do INPI de que se trata de uma invenção. O requerimento deve ser sempre endereçado ao presidente do INPI.
A sua relevância traduz-se na fixação:
a) do período de exclusividade: a patente atribui exclusividade temporária ao inventor para explorar o seu invento. O período será de 20 anos para explorar a invenção, e 15 anos, para o modelo de utilidade, a contar da data do depósito.
b) da anterioridade do pedido, como instrumento de desempate.
Poderá haver a dilação do prazo, em até 30 dias para a apresentação de documentos, a fim de que haja o cumprimento de exigências legais. Dessa forma:
a) Caso seja apresentada a exigência: o pedido retroage a data do recibo.
b) Caso a exigência não seja apresentada: o pedido será indeferido
“Art. 21. O pedido que não atender formalmente ao disposto no art. 19, mas que contiver dados relativos ao objeto, ao depositante e ao inventor, poderá ser entregue, mediante recibo datado, ao INPI, que estabelecerá as exigências a serem cumpridas, no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de devolução ou arquivamento da documentação.
Parágrafo único. Cumpridas as exigências, o depósito será considerado como efetuado na data do recibo.” 
II. Publicação: entre o depósito e a publicação, há um período de sigilo de 18 meses, para que a informação seja resguardada. Após isso, os dados do processo administrativo passam a ser de conhecimento público.
A publicação é indispensável, pois há a possibilidade que a ideia pode ter sido copiada, assim dá fornece tempo pra que o real inventor tenha ciência e tome as providências cabíveis.
Art. 19. O pedido de patente, nas condições estabelecidas pelo INPI, conterá:
I - requerimento;
II - relatório descritivo;
III - reivindicações;
IV - desenhos, se for o caso;
V - resumo; e
VI - comprovante do pagamento da retribuição relativa ao depósito.
O período de sigilo pode iniciar-se a partir: ou da data do depósito, ou da prioridade mais antiga.
 Art. 30. O pedido de patente será mantido em sigilo durante 18 (dezoito) meses contados da data de depósito ou da prioridade mais antiga, quando houver, após o que será publicado, à exceção do caso previsto no art. 75.
§ 1º A publicação do pedido poderá ser antecipada a requerimento do depositante.
§ 2º Da publicação deverão constar dadosidentificadores do pedido de patente, ficando cópia do relatório descritivo, das reivindicações, do resumo e dos desenhos à disposição do público no INPI.
§ 3º No caso previsto no parágrafo único do art. 24, o material biológico tornar-se-á acessível ao público com a publicação de que trata este artigo.
A prioridade mais antiga ocorre quando o inventor requer o depósito de seu pedido em outros países que sejam signatários da Convenção de Paris (Unionistas). Com isso, requer a prioridade para que o pedido sênior tenha preponderância sobre os outros, porém esse pedido fica subordinado a data do depósito em seu país de origem.
Ex: Inventor que, na Noruega, solicita o pedido em 30/10/17. Após isso, solicita o pedido, no Brasil, em 20/02/18. Com isso, se demonstrar a data do primeiro pedido, repercutirá no país que é signatário da convenção, ou seja, haverá prioridade no seu pedido em detrimento de outros que sejam iguais.
É importante salientar que o inventor deverá ter a iniciativa, pois o pedido não é presumido para os países signatários. Além disso, a prioridade desaparece se já houver o registro da invenção, exceto se houver a comprovação de que a informação foi obtida de maneira fraudelnta.
III. Exame: consiste no período em que se abre a possibilidade do recebimento de solicitações voltadas a desnaturar o pedido. Inicia-se após 60 dias da data da publicação. 
Assim, nessa etapa ocorre conflito de interesses entre quem realizou o pedido e o restante da comunidade.
Nessa fase, é comum que apareçam propostas de utilização futura, a fim de que seja obtido o licenciamento da invenção, uma vez que outras pessoas preveem as vantagens do invento.
Art. 34. Requerido o exame, deverão ser apresentados, no prazo de 60 (sessenta) dias, sempre que solicitado, sob pena de arquivamento do pedido:
I - objeções, buscas de anterioridade e resultados de exame para concessão de pedido correspondente em outros países, quando houver reivindicação de prioridade;
II - documentos necessários à regularização do processo e exame do pedido; e
III - tradução simples do documento hábil referido no § 2º do art. 16, caso esta tenha sido substituída pela declaração prevista no § 5º do mesmo artigo.
Art. 35. Por ocasião do exame técnico, será elaborado o relatório de busca e parecer relativo a:
I - patenteabilidade do pedido;
II - adaptação do pedido à natureza reivindicada;
III - reformulação do pedido ou divisão; ou
IV - exigências técnicas.
Art. 36. Quando o parecer for pela não patenteabilidade ou pelo não enquadramento do pedido na natureza reivindicada ou formular qualquer exigência, o depositante será intimado para manifestar-se no prazo de 90 (noventa) dias.
§ 1º Não respondida a exigência, o pedido será definitivamente arquivado.
§ 2º Respondida a exigência, ainda que não cumprida, ou contestada sua formulação, e havendo ou não manifestação sobre a patenteabilidade ou o enquadramento, dar-se-á prosseguimento ao exame.
IV. Conclusão/ Mérito: nessa etapa, a invenção ou o modelo de utilidade são reconhecidos. Logo, será concedida a carta-patente.
A carta-patente consiste no documento que vincula o indivíduo ou a pessoa jurídica a sua invenção, conferindo a estes o direito de uso exclusivo. Por conseguinte, ninguém poderá utilizar da invenção sem que haja a autorização do inventor. Isso significa que há a manifestação do direito de propriedade, no qual o seu titular poderá usar (aproveitar para si), gozar (usufruir dos frutos da coisa) e dispor (fazer o que desejar com a coisa, inclusive alienar) da invenção, com efeito erga omnes.
É importante ressaltar que, em caso de morte do inventor, os direitos da carta-patente são transferidos aos seus sucessores, os quais poderão explorar a invenção pelo tempo restante da exclusividade. 
Após cessar o direito de exclusividade, a invenção torna-se de domínio público.
OBS.: Antes da LPI, os medicamentos não eram patenteáveis, pois o argumento é que aquele tipo de conhecimento não deveria ser privativo de uma entidade empresarial. Após a LPI, admite-se a patente de medicamentos.
A partir da lei de quebra da patente, houve a socialização de fórmulas já utilizadas em larga escala, isto é, a eleição de substâncias químicas largamente utilizadas e de domínio público, não permitindo que estas fossem incorporadas por uma única marca. 
• Exploração do Direito de Patente:
O titular da invenção poderá explorar a invenção:
a) diretamente
b) indiretamente: transfere a exploração para outrem, mediante o licenciamento ou a cessão.
1) Licenciamento: É negócio jurídico bilateral que autoriza um terceiro a produzir e revender o invento. Assim, trata-se de acordo de licenciamento voluntário.
Desso modo, o inventor celebra esse negócio jurídico com uma entidade que fará a produção, uma vez que detém os fatores de produção (matéria-prima, mão de obra), e a comercialização do invento, mediante o desenvolvimento de técnicas de venda.
Um percentual do lucro será retido pela entidade, e o outro percentual (royaties), ao inventor. 
2) Cessão:
3) Derivada de Relação de Emprego:
• Extinção da Patente:

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