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Aula de Produtividade

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Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
Disc.: Administração da Produção I
PRODUTIVIDADE
Bibliografia
CORRÊA L. Henrique. Administração de Produção e Operações. São Paulo: Atlas, 2004.
GAITHER, N & FRAZIER, G. Administração da Produção e Operações. 8.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001
IMPORTANTE
ESTE MATERIAL FOI ELABORADO PARA AUXILIAR O PROFESSOR NA APRESENTAÇÃO DO ASSUNTO EM AULA. PARA EFEITO DE ESTUDO OS ALUNOS DEVERÃO CONSULTAR AS OBRAS CITADAS ACIMA. 
Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
Disc.: Administração da Produção I
PRODUTOS
/SERVIÇOS
PROCESSO
INPUTS
OUTPUTS
 Materiais 
 Mão de Obra
 Capital
 Máq., Equip.,Instal.
 Energia
 Tecnologia
INSUMOS
Materiais
Tecnologia
Mão de Obra
Capital
Máq., Equip.,Instal.
Energia
A produtividade é medida para cada recurso isoladamente, para ser possível avaliar o comportamento e o desempenho de cada um. 
Exemplos: 
 Produtividade da mão de obra = 10Kg/HH
 Produtividade de capital = 200 m²/R$
 Produtividade da energia elétrica = 456 litros/KWH
PRODUTIVIDADE
Uma medida de desempenho
Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
Disc.: Administração da Produção I
 Calcular a produtividade de cada recurso gasto, para os seguintes dados abaixo: 
 a) Produção efetiva (Output) = 200 peças
 Recurso de Mão de Obra (Input) = 5 funcionários por 4 horas
b) Produção efetiva (Output) = 5 000 ton
 Recurso de Máquina (Input) = 25 horas em 2 tornos
c) Produção efetiva (Output) = 15 000 litros
 Recurso de Energia (Input) = 80.000 Kwh
PRODUTIVIDADE 
Exercícios resolvidos
Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
Disc.: Administração da Produção I
 d) Faturamento (Output) = R$ 70.000.000,00/ano
 Recurso de Mão de Obra (Input) = 350 homens, 170 horas/mês
e) Produção efetiva (Output) = 1.400.000 ton/ano
 Custo total de Insumos (Input) = R$ 66.000,00/ano
f) Produção efetiva (Output) = 25 000 litros a R$ 0,25/litro
 Recurso de Energia (Input) = 9.000 Kwh
g) Produção efetiva (Output) = 35.000 unidades
 Custo total de Insumos (Input) = R$ 37.000,00
PRODUTIVIDADE
Exercícios resolvidos
Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
Disc.: Administração da Produção I
1. Calcular a produtividade de cada recurso gasto, para os seguintes dados abaixo: 
 a) Produção efetiva (Output) = 2.000 peças/ano
 Recurso de Mão de Obra (Input) = 15 funcionários por 4 horas/mês
b) Produção efetiva (Output) = 5 000 Kg
 Recurso de Máquina (Input) = 250 horas em 3 prensas
c) Produção efetiva (Output) = 25 000 ton
 Recurso de Energia (Input) = 60.000 Kwh
PRODUTIVIDADE
Exercícios propostos
Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
Disc.: Administração da Produção I
 d) Faturamento (Output) = R$ 35.000.000,00/ano
 Recurso de Mão de Obra (Input) = 150 homens, 220 horas/mês, 10 meses/ano
e) Produção efetiva (Output) = 10.450 ton/ano
 Custo total de Insumos (Input) = R$ 108.000,00/ano
f) Produção efetiva (Output) = 150. 000 ton a R$ 2,50/ton
 Recurso de Energia (Input) = 65.000 Kwh
g) Produção efetiva (Output) = 5.000 unidades
 Custo total de Insumos (Input) = R$ 7.000,00
PRODUTIVIDADE
Exercícios propostos
Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
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2. Uma empresa montava 6.400 peças/dia com a utilização de 542 empregados
 trabalhando 10 horas/dia. Após melhorias no processo produtivo, passou a montar 7.680 
 peças/dia com a utilização de 372 empregados durante as mesmas 10 horas.
 Qual foi o aumento da produtividade da mão de obra? 
PRODUTIVIDADE
Exercícios propostos
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Disc.: Administração da Produção I
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3. Referindo-se à indústria da construção civil, temos os seguintes dados:
“O índice de produtividade brasileiro, comparado ao dos Estados Unidos, é tenebroso. Um operário constrói, em São Paulo, 35 metros quadrados a cada 1.000 horas de trabalho. Um operário de Houston constrói 130 metros quadrados em 1.000 horas, quase quatro vezes mais. A conseqüência é que o preço casa brasileira é 250 dólares por metro quadrado, enquanto a americana sai por 210”.
Fonte: NASCIMENTO NETO, A.; SIMONETTI, E. Idéias para uma nova arrancada, Veja, São Paulo, 18 mar. 1998. p. 112.
Com base no texto acima, responda:
a) Qual a produtividade (m²/HH) da mão-de-obra no Brasil e nos Estados Unidos?
b) Qual a produtividade (US$/HH) da mão-de-obra no Brasil e nos Estados Unidos?
 
PRODUTIVIDADE
Exercícios propostos
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PRODUTIVIDADE
Uma medida de desempenho
A produtividade pode ser aumentada de diversas maneiras:
 Aumentar a produção utilizando a mesma quantidade ou quantidades menores de recursos.
 Reduzir a quantidade de recursos utilizados enquanto a mesma produção é mantida ou aumentada.
 Permitir que a quantidade de recursos utilizados se eleve contanto que a produção se leve mais.
 Permitir que a produção decresça contanto que a quantidade de recursos utilizados decresça mais.
Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
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PRODUTIVIDADE
Mecanismo de influência da produtividade
Cada unidade de produto/serviço terá sido conseguida com menor quantidade de insumo.
Os produtos/serviços podem ser oferecidos a um preço menor.
A empresa aumenta sua participação no mercado.
A empresa pode investir no seu próprio crescimento.
Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
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PRODUTIVIDADE
Utilidades e cuidados na análise da produtividade
UTILIDADES
1. Ferramenta Gerencial: as medidas de produtividade podem e devem funcionar como um termômetro, tanto para auxiliar no diagnóstico de uma situação atual como para acompanhar os efeitos de mudanças nas práticas gerenciais e na rotina de trabalho. Mede-se a produtividade para:
Detectar-se problemas, como para se verificar do acerto de decisões tomadas no passado sobre
 mudanças na organização, nos processos de produção, no arranjo físico etc. 
Atestar-se sobre a utilidade de programas de treinamento em setores ou atividades específicas.
Avaliar-se o acerto na introdução de novos produtos, de políticas de investimentos etc. 
2. Instrumento de Motivação: a simples existência de programas de medida faz com que as pessoas passem a incorporar a produtividade nas suas preocupações rotineiras de trabalho. Podem estimular uma competição sadia entre departamentos e outras unidades operacionais de uma mesma empresa. Para tanto, programas de medida devem se fazer conhecidos de todos, através de uma divulgação extensiva a todos os níveis da companhia, adequando-se a linguagem a cada categoria de funcionários envolvida.
3. Instrumento de Comparação: as medidas de produtividade servem para comparar o desempenho de unidades de uma mesma empresa, com diferentes localizações geográficas. Essa utilidade é uma das mais atrativas, e também uma das mais perigosas, no sentido de que às vezes pode-se estar comparando situações muito diferentes. Em princípio, só podem ser comparadas diretamente unidades que estejam em igualdade de condições no tocante a tamanho das instalações, mercados, idade do equipamento, semelhança de processos de produção, idêntica composição de produtos etc. 
Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
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Motivação
PRODUTIVIDADE
O que faz com que os empregados sejam mais produtivos?
Capacidade do
Empregado
 Iluminação, ruídos e temperatura
 Máquinas e ferramentas
 Métodos de trabalho
 Lay out
 Automação
 Defeitos
 Sucata
 Retrabalhos
 Aptidão, experiência
 Personalidade, inteligência
 Treinamento, interesse
 Condições econômicas
 Necessidades psicológicas
 Situações pessoais
 Liderança, grupos informais
Número de Repetições da tarefa
 Curva de Aprendizagem
Marco Aurélio Minafra
Disc.: Administração da Produção I
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PRODUTIVIDADE
Utilidades e cuidados na análise da produtividade
CUIDADOS
1. Imprecisão: medidas de produtividade são imprecisas, não só porque algumas das grandezas envolvidas são de medição difícil, mas também porque vários conceitos envolvidos na definição são cercados de controvérsia. A mesma grandeza pode ser estimada de formas diferentes, e nem sempre os resultados são comparáveis. 
3. Produtividade X Lucro: nem sempre esta relação é direta, ou seja, aumentos ou quedas na produtividade não necessariamente implicam em movimentos de mesmo sentido nos lucros. Aumentos de produtividade, principalmente em departamentos ou processos isolados, podem acarretar altos custos e influir negativamente nos lucros; da mesma forma, mesmo com a produtividade em queda uma empresa pode auferir grandes lucros, bastando para isso que ocupe uma posição favorável no mercado, de forma que possa simplesmente aumentar seus preços para compensar qualquer acréscimo nos custos. 
A melhor advertência a se fazer é a de que se evite a tomada de decisões precipitadas sobre variações bruscas nos índices, procurando-se antes por explicações que talvez apontem para causas isoladas.

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