Buscar

Relatório Microbiologia MORFOLOGIA COLONIAL

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO AUTÔNOMO DO BRASIL - UNIBRASIL 
MORFOLOGIA COLONIAL
CURITIBA
2016
Fernanda Cristina dos Santos Brobowski Plenz
Eloá Américo Salvador
Jonathan da Cruz
Rafaela Junqueira Peres
MORFOLOGIA COLONIAL
Relatório apresentado à disciplina de Microbiologia, como requisito parcial de avaliação, sob orientação da professora Gisele Bernardi.
CURITIBA
2016
INTRODUÇÃO
O crescimento microbiano envolvendo as bactérias, refere-se ao aumento do número das células, os micro-organismos em crescimento estão aumentando seu número e se acumulando em colônias que por sua vez se designa os grupos de células que podem ser vistas em um primeiro momento sem a utilização de microscópio.
Existem condições necessárias especiais para que ocorra o crescimento bacteriano estes fatores são químicos e físico-químicos ambientais, envolvendo a necessidade de água, macro e micronutrientes, temperatura, pH e oxigênio, cada bactéria necessita de uma temperatura e um meio de cultura ideal para seu crescimento, com base nesse crescimento ela apresentara características como tamanho, cor, odor, consistência, densidade e formas. O crescimento bacteriano é determinado pela curva de crescimento bacteriano, que acontece quando uma bactéria é semeada em um meio apropriado, nas condições apropriadas, o seu crescimento segue uma curva que define suas características.
O crescimento dos micro-organismos nos diferente meios de cultura utilizados fornece as primeiras informações para sua identificação, há a necessidade de conhecer o meio de cultura e adequar ao perfil bacteriano, chamamos esses meios de cultura de meios enriquecidos, hoje os mais utilizados para cultura são, Agar sangue, meio rico e não seletivo que permite o crescimento de bactérias aeróbias e facultativas, o Agar Mac-Conkey que permite o crescimento de bactérias Gram negativas e fornece a lactose positiva e negativa. Com base nos fatores de crescimento e também do meio utilizado, consegue se desenvolver a cultura dos mais diversos tipos bacterianos e também trabalhar análises especificas. (TRABULSI, L.R,2005)
OBJETIVOS
Tem como objetivo aprender:
As técnicas de semeadura;
Meios de cultivo;
Constâncias de caracteres das bactérias;
Caracterização das bactérias por meios de testes e observação;
Aprender a identificar as bactérias.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Foram recebidas 4 placas de ágar com diferentes meios enriquecidos, dos quais mais tarde poderão ser descritos com mais clareza as bactérias envolvidas.
3.1 MATERIAIS
4 placas de ágar com meios de cultura já preparados;
Microscópio óptico;
Laminas;
Lamínulas;
Alças de 1µL;
Agulha;
Peróxido de hidrogênio;
Bico de Bunsen;
Solução de cristal violeta;
Solução de Lugol;
Álcool;
Solução de fucsina;
Água destilada;
Óleos mineral.
3.2 MÉTODOS
	Foram numeradas de 1 a 4 as placas, onde a partir destas foram analisados seus diversos aspectos como tamanho, cor, odor, consistência, densidade, forma, borda e elevação.
Placa 1:
Foto tirada pela aluna Rafaela Junqueira Peres; Material fornecido pela professora Gisele Bernardi
Placa 1:
Tamanho: grande
Cor: branco-acinzentada
Odor: queijo
Consistência: mucoide
Densidade: translúcida
Forma: irregular
Borda: lisa
Elevação: espraiada
Meio enriquecido: ágar chocolate
Placa 2:
Foto tirada pela aluna Rafaela Junqueira Peres; Material fornecido pela professora Gisele Bernardi
Placa 2:
Tamanho: pequeno
Cor: cinza
Odor: inodoro
Consistência: seca
Densidade: opaca
Forma: circular
Borda: ondulada
Elevação: convexa baixa
Meio enriquecido: ágar sangue gama ausente
Placa 3:
Foto tirada pela aluna Rafaela Junqueira Peres; Material fornecido pela professora Gisele Bernardi
Placa 3:
Tamanho: pequeno
Cor: creme
Odor: terra-molhada
Consistência: seca
Densidade: translucida
Forma: circular
Borda: lisa
Elevação: espraiada
Meio enriquecido: ágar sangue alfa parcial
Placa 4:
Foto tirada pela aluna Rafaela Junqueira Peres; Material fornecido pela professora Gisele Bernardi
Placa 4:
Tamanho: grande
Cor: rosa
Odor: peixe
Consistência: cremosa 
Densidade: opaca
Forma: irregular
Borda: lobada
Elevação: convexa alta
Meio enriquecido: Mac-Conkey
A partir destas amostras foram realizadas coletas com as alças já flambadas no bico de Bunsen, em seguida feito o esfregaço em laminas e feito o preparo delas com as soluções de cristal violeta, solução de Lugol, álcool cetona e solução de fucsina, colocadas em estufa para secagem em seguida colocado 1 gota de óleo mineral para observação em microscópio óptico.
Lamina 1:
Foto tirada pela aluna Eloá Américo Salvador; Material fornecido pela professora Gisele Bernardi
Lamina 2:
Foto tirada pela aluna Eloá Américo Salvador; Material fornecido pela professora Gisele Bernardi
Lamina 3:
Foto tirada pela aluna Eloá Américo Salvador; Material fornecido pela professora Gisele Bernardi
Lamina 4:
Foto tirada pela aluna Eloá Américo Salvador; Material fornecido pela professora Gisele Bernardi
Após a observação no microscópio óptico foram encontradas características que evidenciam as bactérias como gram positivas e gram negativas que é concluída a partir da coloração, assim constatou-se que na lamina 1 são bactérias gram negativas, nas laminas 2 e 3 bactérias gram positivas e na lamina 4, bactérias gram negativas.
Em seguida devido os resultados foram feitos testes de catalase nas laminas 2 e 3 e testes de oxidase para as laminas 1 e 4.
4.RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com base na observação das placas de ágar e em seguida das laminas, obtivemos algumas características como, quanto ao seu tamanho, cor, odor, consistência, densidade, forma, forma da borda, elevação, meios de cultivo que em seguida foram testes para a melhor identificação das suas morfologias como a prova da catalase para a identificação por exemplo se há ou não bactérias fermentadoras de glicose.
Foram obtidos os seguintes resultados dos testes e observações:
Lamina 1: bactérias gram negativas, não fermentadoras de glicose; lactose negativa, oxidase positiva
Lamina 2: bactérias gram-positivas, Estafilococos, catalase positiva;
Lamina 3: bactérias gram-positivas, Estreptococos, catalase negativa;
Lamina 4: bactérias gram negativas, Enterobactérias, fermentadoras de glicose, oxidase negativa.
REFERÊNCIAS
TRABULSI, L.R. Microbiologia. 4ª ed. São Paulo; Editora atheneu. 2005.
TORTORA, G.J.;FUNKE, B.R.; CASE, C.L., Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre; Editora Artmed, 2006.

Continue navegando