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Relatório - Endoscópio

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
CURSO TÉCNICO EM EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS 
 
 
 
 
 
Larissa de Castro Braga 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA 
FIBROSCÓPIO OLYMPUS OGF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, Minas Gerais 
Novembro, 2017 
Larissa de Castro Braga 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA 
FIBROSCÓPIO OLYMPUS OGF 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado à disciplina Equipamentos 
de Diagnóstico e Terapia por Imagem do curso 
integrado de Equipamentos Biomédicos do 
CEFET-MG, como requisito parcial para a 
aprovação no ano letivo de 2017. 
 
Professor: Márcio Melquíades Silva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte, Minas Gerais 
Novembro, 2017 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1 
2. OBJETIVOS ........................................................................................................... 2 
3. TIPOS DE ENDOSCÓPIOS ................................................................................... 3 
3.1 FIBROSCÓPIOS ............................................................................................... 3 
3.2 VIDEOSCÓPIOS .............................................................................................. 4 
4. O EQUIPAMENTO ................................................................................................. 5 
4.1 ACESSÓRIOS .................................................................................................. 7 
5. LIMPEZA................................................................................................................ 8 
6. DEFEITOS COMUNS ............................................................................................. 9 
7. CONCLUSÃO ...................................................................................................... 10 
8. BIBLIOGRAFIA.................................................................................................... 11 
 
1 
1. INTRODUÇÃO 
 
Endoscopia é uma especialidade médica que tem o objetivo de obter imagens 
diagnósticas do interior do corpo humano utilizando um endoscópio. É um equipamento que 
é utilizado desde a antiguidade, pelos romanos e gregos, sendo encontrado um protótipo 
desse dispositivo nas ruínas da cidade de Pompéia. 
Em 1805, o alemão Philip Bozzini fez a primeira tentativa de observar o corpo 
humano vivo através de um tubo que denominou de “Lichtleiter” (instrumento de orientação 
da luz) para examinar o trato urinário, o reto e a faringe. Em 1853, Antoine Jean 
Desormeaux, da França, fabricou um instrumento especialmente destinado a examinar o 
trato urinário e a bexiga. Ele o denominou de “endoscópio”, e essa foi a primeira vez que o 
termo foi utilizado na história. 
Já em 1902, o endoscópio com algumas melhorias foi utilizado na medicina 
veterinária, por George Kelling, que consegui observar a cavidade abdominal de um 
cachorro. Trinta anos depois, o Dr. Rudolph Schindler inventou um gastroscópio flexível, 
uma versão modificada dos modelos de endoscópios anteriores, possibilitando exames 
mesmo com o tubo curvo. 
Os endoscópios encontraram vastas aplicações em exames de outras partes do 
corpo, como o esôfago, o duodeno, o intestino grosso, os brônquios e a vesícula biliar. Além 
de aplicações em diagnósticos clínicos, os endoscópios são agora utilizados para 
finalidades terapêuticas, com o progresso observado nos tratamentos auxiliados por 
endoscópios. Assim, os endoscópios se transformaram em um instrumento indispensável na 
comunidade médica. 
 
 
2 
2. OBJETIVOS 
 
O principal objetivo da aula prática com o fibroscópio OLYMPUS OGF da 
coordenação do curso técnico em Equipamentos Biomédicos foi observar as características 
construtivas do equipamento, observando os seus acessórios e utilização, preservação e 
defeitos comuns. 
3 
3. TIPOS DE ENDOSCÓPIOS 
 
Os primeiros equipamentos, constituídos de um tubo rígido permitiam a visão 
limitada de alguns órgãos que eram acessíveis. Com as recentes inovações tecnológicas 
proporcionaram grandes avanços na endoscopia, como por exemplo, a fibra ótica, que 
permitiu o desenvolvimento de dispositivos com tubos flexíveis, que podem ser utilizados 
para geração de imagens em órgãos irregulares. Ademais, o desenvolvimento de 
componentes eletrônicos bem pequenos, conhecidos como “SMD’s” (Componentes de 
Montagem em Superfície), permitiram a geração de imagens com uma melhor resolução, 
além da redução do tamanho dos endoscópios. Atualmente, existem dois tipos de 
endoscópios: os fibroscópios e os videoscópios. 
 
3.1 FIBROSCÓPIOS 
Os fibroscópios são equipamentos que geram as imagens em uma lente que a 
transmite até outra usada para visualização utilizando a fibra ótica, que pode ser feita de 
vidro ou plástico. Pelo fato do material não sofrer interferências eletromagnéticas e ter 
diâmetro aproximado de um fio de cabelo humano, a fibra ótica tornou-se amplamente no 
desenvolvimento de endoscópios. 
 
Figura 1: esquema de um fibroscópio. 
Analisando a Figura 1, nesse tipo de endoscópio, a imagem gerada é condensada 
por um sistema de lentes objetivas, presentes na extremidade distal do tubo de inserção (1) 
e direcionada para um feixe de fibra ótica. Ela é responsável pela transmissão da imagem 
para o comando de controle (2), que possui outro conjunto de lentes responsáveis pelo 
aumento da imagem para assim, ser possível a visualização pelo profissional da saúde (3). 
 
 
4 
3.2 VIDEOSCÓPIOS 
No videoscópio, a imagem também é gerada e condensada através do sistema de 
lentes objetivas mostrado na Figura 1. Entretanto, nesse tipo de endoscópio, a imagem é 
transmitida devido a utilização de um chip de computador CCD (Charge Couple Devices) 
que é responsável pela conversão de energia luminosa em energia elétrica. Ao chegar ao 
comando de controle, a imagem é processada por um dispositivo para assim, ser transmitida 
para um monitor, sendo possível observá-la. A Figura 2 mostra um modelo de videoscópio 
da empresa GE Energy: 
 
Figura 2: videoscópio GE XL-GO. 
 
5 
4. O EQUIPAMENTO 
O endoscópio flexível é uma ferramenta complexa, que consiste em um comando de 
controle, onde estão as válvulas que controlam os canais, uma haste flexível chamada de 
tubo de inserção com sua ponta flexível próxima a extremidade. O comando de controle é 
conectado a uma fonte de luz, sistema de vácuo e fonte de água. 
 
Figura 3: comando de controle do fibroscópio OLYMPUS OGF. 
Conforme é mostrado na Figura 3, a conexão com o sistema de água, ar, vácuo e 
iluminação é feita através das entradas marcadas como (1), a visualização da imagem 
gerada dentro do corpo do paciente é feita em (2) e o controle da extremidade distal é feito 
através da movimentação do comando de controle (3). Esse controle é feito devido a 
presença de fios para angulação, que permitem a movimentação do equipamento em 
órgãos com as mais variadas dimensões e formatos. 
A ponta distal do fibroscópio é mostrada na Figura 4, na qual pode-se observar as 
lente objetiva, as duas lentes de iluminação, o canal de ar/água/vácuo, além do canal de 
biópsia, que permite que o médico possa realizar pequenos procedimentos cirúrgicos. 
 
Figura 4: extremidade distal. 
Dentro do cabo guia existe o cabo de fibra ótica, que permite a propagação da 
imagem até a lente para visualização, o canal para realização de pequenos procedimentos 
cirúrgicos, o fio que permite a angulação da extremidadedistal, o canal de ar, de água e 
vácuo e o cabo de fibras óticas que permite a propagação da luz da sua fonte até o interior 
6 
do corpo do paciente. Isso pode ser verificado na Figura 5, que mostra o corte do tubo de 
inserção. 
 
Figura 5: tubo de inserção do endoscópio. 
A geração da energia luminosa que possibilita a visualização das imagens geradas 
no interior do corpo do paciente é feita através de uma fonte externa, que é mostrada na 
Figura 6. As lâmpadas utilizadas na endoscopia devem possuir um alto índice de 
reprodução de cor (IRC), sendo idealmente acima de 95%. 
 
Figura 6: sistema de iluminação do fibroscópio OLYMPUS OGF. 
Como a lâmpada não consegue manter o fluxo luminoso constante e consistente 
durante toda a sua vida útil, é necessário ajustar a sua potência, o que é feito através de um 
potenciômetro que é mostrado na Figura 6. 
Podem ser utilizadas diversas lâmpadas para o exame de endoscopia. Entre elas, 
estão as halógenas, que possuem um ótimo IRC, baixo custo, mas geram muito calor e têm 
uma vida útil reduzida; as lâmpadas xenon, que possuem um alto IRC e conseguem 
produzir uma luz muito forte em uma peça pequena. Com o avanço tecnológico foi possível 
desenvolver a lâmpada de led, que possuem um bom IRC e vida útil elevada. 
Mesmo podendo utilizar esses vários tipos de lâmpadas para iluminação na 
endoscopia é necessário que o responsável pela manutenção tenha alguns cuidados 
durante a sua troca. Ele deve-se atentar para o valor do IRC, já que um valor menor que 
95% pode ocasionar em um falso diagnóstico do profissional da saúde. No caso das 
7 
lâmpadas halógenas, deve-se ter ainda outra precaução: não se deve tocar com as mãos no 
bulbo desse tipo de lâmpada, pois isso pode ocasionar no queima da mesma. Isso ocorre 
porque essa lâmpada trabalha em temperaturas elevadas (aproximadamente 3000°C) e 
utiliza um bulbo de quartzo que possui micro ranhuras. Ao encostar as mãos no bulbo, a 
gordura que existe na pele deposita-se nas micro ranhuras, ocasionando na queima da 
lâmpada quando ela aquece. 
 
4.1 ACESSÓRIOS 
Além da fonte de luz, externa ao endoscópio, também existem outros acessórios que 
complementam a utilização do equipamento. Os acessórios mostrados na Figura 7 são 
utilizados normalmente em pequenas intervenções cirúrgicas que podem ser feitas com o 
auxílio do endoscópio. 
 
Figura 7: alguns acessórios do endoscópio. 
 
8 
5. LIMPEZA 
 
Como a endoscopia é um exame invasivo, o equipamento usado deve ser limpo e 
desinfetado de forma adequada para evitar a contaminação dos envolvidos no exame, 
seguindo as orientações recomendadas pelo fabricante e o regulamento técnico para 
serviço de endoscopia digestiva e respiratória da ANVISA. Além de prevenir contaminações, 
uma limpeza adequada resulta no aumento da vida útil do aparelho. 
Para evitar incrustações formadas por resíduos de sangue ou proteínas, todo o 
equipamento deve ser reprocessado imediatamente após a utilização. O manual do sistema 
de endoscopia da OLYMPUS recomenda a limpeza de resíduos grosseiros do instrumento, 
utilizando um pano ou uma esponja adequados e de uso único. Para a limpeza manual, o 
fabricante recomenda a desmonte do endoscópio, e em seguida, o enxague das peças com 
água, e por fim, a utilização de uma pistola a jato específica para limpeza, que não deve 
ultrapassar 0,5 bar. A Figura 8 mostra um modelo de pistola recomendado pelo fabricante 
para a limpeza dos endoscópios. 
 
Figura 8: pistola a jato para limpeza dos endoscópios. 
A cada vez que o endoscópio for submetido a uma manutenção, seja ela preventiva 
ou corretiva, o técnico responsável deve exigir uma desinfecção completa do equipamento, 
evitando assim, contaminações biológicas. 
 
9 
6. DEFEITOS COMUNS 
 
A manutenção é fundamental para a ampliação da vida útil de qualquer equipamento 
com a consequente redução de custos e aumento de sua segurança e desempenho. Por 
isso, as seguintes partes do endoscópio devem ter cuidados redobrados. 
As lentes do equipamento podem ser facilmente danificadas pela manipulação 
incorreta, transporte, choques térmicos, flexão demasiada do cabo guia. Além disso, 
qualquer tipo de choque mecânico pode ocasionar na quebra ou em trincas nas lentes, 
gerando um custo alto de manutenção. 
A carcaça do sistema de iluminação deve estar bem fechada, pois a luz gerada é 
muito forte, e pode ocasionar em problemas na visão daqueles que olham diretamente para 
a lâmpada. Caso seja necessária a troca da fonte de luz, o técnico responsável deve 
substituir por outra, tendo o cuidado de escolher uma lâmpada com uma potência 
recomendada pelo fabricante. 
A equipe de manutenção, bem como os médicos responsáveis pela endoscopia, 
devem ficar atentos as condições de todos os cabos do equipamento, pois dependendo do 
cabo danificado ele pode ocasionar um choque elétrico ou um curto-circuito. 
Por fim, os serviços de manutenção mais realizados pelos técnicos são: troca do 
canal de biópsia, pois por ele passam dispositivos cirúrgicos cortantes, troca das borrachas, 
ajuste de pinos, troca de botões de comando, além de troca de componentes nos sistemas 
de ar, água e vácuo. 
 
 
10 
7. CONCLUSÃO 
 
A aula prática com o fibroscópio OLYMPUS OGF da coordenação do curso técnico 
em Equipamentos Biomédicos do Campus I do CEFET-MG proposta pelo docente Márcio 
Melquíades foi um meio de colocar em prática os conhecimentos adquiridos em sala de 
aula. Esta foi extremamente importante para uma visão mais progressista em relação a esse 
equipamento e a outros envolvem métodos de funcionamento semelhantes. 
Deste modo, pode-se concluir que as experiências práticas absorvidas nessa aula 
proporcionaram uma base para parte da etapa da minha formação profissional. 
 
 
11 
8. BIBLIOGRAFIA 
 
OLYMPUS. A origem dos endoscópios. https://goo.gl/zpL87B (acesso em 19 de Nov. 
de 2017). 
OLYMPUS. “Manual do sistema de endoscopia - Instruções relacionadas com o 
sistema.” 
—. O nascimento dos fibroscópios. https://goo.gl/Q3A3g6 (acesso em 19 de Nov. de 
2017). 
Silva, Márcio Melquíades. “Equipamentos de diagnóstico e terapia por imagem.” Belo 
Horizonte, 2017. 
Yoshitoshi, Franz Naoki. Endoscopia no diagnóstico de doenças no trato gastor 
intestinal. 2010. https://goo.gl/k8X7Sq (acesso em 19 de Nov. de 2017).

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