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psicologia social fritz heider freud

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Desenvolveu uma teoria acerca das relações interpessoais:
Entende que as atitudes que uma pessoa desenvolve, relativamente a outras, são reguladas por um princípio de equilíbrio influência do equilíbrio cognitivo da gestalt;
Gostar de uma pessoa é, em si mesmo, uma configuração, que tem de ser mantida em equilíbrio cognitivo;
Se existirem mudanças na percepção, isso implica mudanças em todo o sistema, modificando o sentimento relativo a essa pessoa. Isto implica que a totalidade do sistema tem de ser reequilibrada.
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Os indivíduos procuram construir e manter um sistema coerente e equilibrado de relações com os outros e a sociedade.
Deste sistema fazem parte 3 elementos: 
P – cognições relativas ao próprio sujeito; 
O – cognições relativas ao outro; 
X – cognições relativas a objectos, questões, acontecimentos ou indivíduos exteriores.
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No sistema distinguem-se dois tipos de relações:
Relações de unidade (cognições que percebem dois elementos como fazendo parte da mesma unidade funcional);
Relações de sentimento (cognições avaliativas e afectivas a respeito da relação, i.e., gostar/não gostar; agradável/desagradável).
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Conclui que:
Se considerarmos apenas a ligação entre P e O sempre que as relações de unidade e de sentimento são de sinal semelhante, existe equilíbrio. Se forem de sinal oposto, existe desequilíbrio;
Exemplo se P e O são casados e se amam há equilíbrio. Se P e O são casados, mas P não ama O não há equilíbrio.
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Se considerarmos os três elementos:
Há equilíbrio quando não há incompatibilidades na relação entre todos. Exemplo: P ama O e ambos gostam de teatro; ou P ama O e ambos detestam futebol.
Há desequilíbrio quando existem duas relações de sinal positivo e uma de sinal negativo. Exemplo: P e O amam-se, mas P detesta o partido político em que milita O; ou quando há três relações de sinal negativo.
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P
O
X
X
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O
P
O
O
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X
X
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P
P
P
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X
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Equilíbrio
Desequilíbrio
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Assenta na ideologia de Freud, que elaborou 3 teorias:
1. sobre a estrutura da personalidade;
2. sobre as fases do desenvolvimento psicossexual;
3. sobre as ideias psicanalíticas relativas à sociedade.
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Conclui:
- transposição do complexo de Édipo para a coesão grupal;
- elementos que tendem a explicar o desenvolvimento da guerra: (1) motivos inconscientes; (2) mecanismos de defesa do ego; (3) agressividade inata do sujeito.
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Define alguns mecanismos, que operam a nível do inconsciente, e que explicam as causas da guerra:
1. mecanismo da racionalização:
argumentação de que a decisão de entrar na guerra é uma atitude defensiva, o. s., para se proteger de um acto ofensivo do inimigo, que é visto sempre como injusto e irracional;
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2. mecanismo da projecção: os motivos inconscientes e agressivos tendem a ser projectados para o inimigo. Por isso, em situação de guerra, é raro ouvir-se dizer “eu odeio o inimigo”, ouve-se sim “o inimigo odeia-nos”;
3. mecanismo de deslocamento: o ódio inconsciente pelo pai, resultado do complexo de Édipo mal resolvido, tende a ser transferido para figuras de autoridade;
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4. mecanismo de negação: tendência para recusar ideias e sentimentos ameaçadores para o ego;
5. mecanismo de identificação: presente em indivíduos com sentimentos patrióticos exagerados.
Alguns psicanalistas modernos defendem que a guerra ocorre pela necessidade de descarga periódica de tensões, que carecem de libertação.
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