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trabalho de terapia medicamentosa

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Introdução 
A hipertensão arterial sistêmica (HA) é o agravo mais comum na população adulta em todo o mundo e um fator de risco muito importante para a doenças cardiovasculares. Entre esses, destaca-se o acidente vascular encefálico (AVC). 
Tratamento
O tratamento da hipertensão depende da sua causa básica. E, genericamente, existem 2 tipos de hipertensão: a essencial ou idiopática, que corresponde a 95 a 97 % de todos os casos, e a secundária, cujas causas vasculares, neurológicas e endócrinas podem ser identificadas e tratadas com especificidade.
Tratamento medicamentoso
O uso clínico de medicamentos para o controle dos níveis pressóricos na hipertensão arterial surgiu por volta de 1947, portanto, há 50 anos, o que torna essa prática, do ponto de vista histórico, recentíssima. Na realidade, estamos engatinhando.
A eficácia do tratamento anti-hipertensivo em prevenir complicações cardiovasculares baseia-se na teoria de que pressão arterial elevada, por si, produz hiperplasia reativa e alterações fibróticas hialinas nas artérias e arteríolas, bem como hipertrofia do coração, predominantemente. O tratamento precoce, quando essas alterações anatomopatológicas e funcionais ainda não estão presentes ou, caso já existam, que se possa sustar sua progressão. O tratamento medicamentoso dos hipertensos deve basear-se, por um lado,em estudos farmacológicos das drogas e, por outro, no perfil individual e único do paciente, tendo como medidor desses o clínico, que deve estar preparado para adequar os dois elementos.
São muitas as drogas anti-hipertensivas de uso habitual e elas podem ser classificadas de várias maneiras, embora consideramos a seguinte classificação a mais simples:
1) Diuréticos
2)Inibidores do sistema nervoso simpático
a) Droga de ação central
b) drogra de ação intermediária
-Bloqueadores ganglionares
-Bloqueadores pós-ganglionares
c) Drogas de ação periférica
-Antagonista dos adrenorreceptores beta ou beta-bloqueadores 
-Antagonista dos adrenorreceptores alfa ou alfa-bloqueadores
3) Vasodilatadores diretos
4) Antagonista dos canais de cálcio
5) Inibidores da enzima conversora
6) Antagonista do receptor da angiotensina II
7) Inibidores de endotelina
Diuréticos
Os diuréticos tem sido as drogas mais usadas no tratamento da hipertensão por mais de 30 anos e apresentam um papel vital no controle dessa condição, seja isoladamente ou na combinações com outras drogas.
Essas drogas ainda são as mais extensivamente estudadas em ensaios clínicos em larga escala e têm mostrado consistentemente redução das complicações cardiovasculares decorrentes da hipertensão.
Mecanismo de ação
O local de ação dessas drogas é o nefron (unidade morfofuncional do rim). O mecanismo exato pelo qual os diuréticos baixam a pressão sangüínea não é totalmente compreendido, eles produzem leve perda de sódio, levando a diminuição do fluido extracelular e do débito cardiáco. Com a continuação da terapia, ocorrem diminuição da resistência vascular periférica e restauração do débito cardíaco. Essas drogas perdem o sódio através da inibição do transporte de eletrólitos nos tubúlos renais.
Efeito adverso 
Os efeitos mais relevantes se observa com os diuréticos de alça, ocorrendo perda de fluido com desidratação e hipotensão, altas doses de furosemida podem induzir otoxidade. Em idosos, qualquer diurético pode produzir hipotensão ortostática, especialmente na vigência de diarréia, vômitos ou diminuição da ingestão de líquidos. pode ocorrer impotência.
A prevenção dos efeitos adversos, como dislipidemia, intolerância à glicose, hipopotassemia, impotência sexual e hiperuricemia, é alcançada com doses cada vez menores e monitoração dessas variavéis no tratamento individualizado. 
diuréticos tiazídicos e de alça diminuiem a excreção renal de cálcio. 
Os diuréticos poupadores de potássio devem ser dados a pacientes muito vulneravéis à hipocalemia, com história de arritmia cardíacas que recebem digitálicos ou àqueles com alterações no eletrocardiograma.
A xipamida é um diurético com efeito adverso semelhante aos dos benzotiazídicos.
Fármacos
Diurético de alça: atuam no alça de henle
Furosemida 
Indicação terapêutica 
Indicado nos casos de hipertensão arterial leve a moderada, edema devido a distúrbios cardíacos, hepáticos e renais, edema devido a queimaduras.
Contra-indicação 
Não deve ser usado em pacientes com insuficiência renal com anúria, pré-coma e coma hepático associado com encefalopatia hepática, hipopotassemia severa, hiponatremia grave, hipovolemia (com ou sem hipotensão) ou desidratação, hipersensibilidade à furosemida, às sulfonamidas e aos compo- nentes da fórmula. Furosemida não deve ser utilizado por lactantes.
Efeito adverso 
Aumento da excreção de sódio e cloreto e consequentemente de água, hipovolemia e desidratação, especialmente em pacientes idosos, redução na pressão sanguínea, Aumento na produção urinária pode provocar ou agravar as queixas de pacientes com obstrução do fluxo urinário, tolerância à glicose, hiperplasia prostática ou estreitamento da uretra, aumento nos níveis séricos de colesterol e triglicérides, Náuseas, vômitos, diarreia, Distúrbios do sistema nervoso, Alergia, Tendência à trombose.
Diurético Benzotiazídicos: atuam no tubo distal
Hidroclorotiazida
Indicação terapêutica
Indicação no tratamento da hipertensão arterial, Pode ser ainda utilizado no tratamento dos edemas associados com insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e com a terapia por corticosteroides ou estrógenos, é eficaz no edema relacionado a várias formas de disfunção renal, como síndrome nefrótica, glomerulonefrite aguda e insuficiência renal crônica.
Contra-indicação
É contraindicada para os pacientes com anúria e aqueles que apresentem hipersensibilidade à Hidroclorotiazida.
Efeito adversos 
Anorexia, náuseas, vômitos, constipação, icterícia colestática, pancreatite, hipotensão ortostática, urticária, erupção cutânea, reações anafiláticas, hiperglicemia, glicosúria, hiperuricemia, fraqueza, espasmo muscular. 
Diuréticos poupadores de potássio K: atuam nos receptores da aldosterona nos tubulos distais.
Espironolactona
Indicação terapêutica 
Indicado na hipertensão essencial, distúrbios edematosos,edema e ascite da insuficiência cardíaca congestiva; cirrose hepática; síndrome nefrótica; edema idiopático,terapia auxiliar na hipertensão maligna e na hipopotassemia. Tratamento pré-operatório de pacientes com hiperaldosteronismo primário. 
Contra-indicação
Contraindicado na insuficiência renal aguda, diminuição significativa da função renal, anúria e hiperpotassemia, doença de Addison ou hipersensibilidade aos componentes da formulação.
Efeito adversos
Distúrbios gastrintestinais, náusea, dor de cabeça,sonolência,cansaço, tontura, função hepática anormal, neoplasma nos seios, alterações na libido, urticária, confusão mental, febre, impotência, distúrbios menstruais.
Triantereno
Indicação terapêutica 
indicado para o tratamento de edemas associados a insuficiência cardíaca e a cirrose hepática.
Contra-indicação
três primeiros meses da gestação e em pacientes com graves doenças hepáticas e renais.
Efeito adversos
Diarréia, náusea e umento do potássio no sangue.
Amilorida
Indicação terapêutica
insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática ou síndrome nefrótica, hipertensão arterial (tratamento adjunto com outros diuréticos).
Contra-indicação
gravidez, hipersensibilidade aos componentes da formulação.
Efeito adversos
Excesso de potássio, dor de cabeça, vômito, náusea,boca seca e impotência.
Inibidores do sistema simpático central
A)Droga de ação central
O cérebro exerce o controle maior sobre a circulação. O bulbo e o hipotálamo parecem ser os locais responsáveis pela atividade do coração e dos vasos. Parece lógico atuar farmacológicamente nessa área, para a dimuição da pressão arterial nos hipertensos.
Mecanismo de ação
Essas duas substância (clonidina e alfa-metildopa) deprimem o tônus simpático por ação agonista nos receptores pré-sinápticosalfa-2-adrenérgico e imidazólico do sistema nervoso central (SNC). Essa estimulação diminuiria a eficácia da liberação de noradrenalina nos nervos terminais em resposta à despolarização. Elas reduzem o nível de renina plasmática por mecanismo ainda não esclarecidos. Não alteram o fluxo sanguíneo renal nem a taxa de filtração glomerular, porém reduzem a resistência vascular renal. 
Fármacos
Clonidina
Indicação terapêutica
Tratamento da hipertensão e Tratamento da síndrome de abstinência de opiáceos (narcóticos).
Contra-indicação
Para pacientes que o coração bate mais lentamente que o normal, com intolerância à galactose ou alergia a qualquer componente da fórmula. Não é recomendado o uso por crianças, adolescentes e mulheres que estão amamentando.
Efeito adversos 
são muito frenqüente boca seca e tontura, Perda de apetite, náuseas e vômitos,Depressão mental, enjôos, sonolência,constipação, capacidade sexual diminuída, secura e prurido ocular. Cerca de 7 % dos pacientes têm de interromper o seu uso por causa das reações adversas. tomar cuidado com a interrupção súbita da droga, devido ao efeito rebote, com crise hipertensiva grave em alguns casos. 
Alfa-metildopa
Indicação terapêutica
Hipertensão (leve, moderada ou grave).
Contra-indicação
Em pacientes Com hepatopatias ativas, tais como hepatite aguda e cirrose ativa, hipersensibilidade a qualquer componente deste produto, em tratamento com inibidores da monoaminoxidase (MAO).
Efeito adversos 
são muito freqüente sedação (28 %), tontura (15 %), boca seca (9 %) e cefaléia (9 %). Algumas vezes podem ocorrer diarréia, alterações de sono, congestão nasal, depressão e impotência sexual. Anemia hemolítica com Coombs positivo está descrita em 10 a 20 % dos casos, em algumas séries, com um tempo médio de exposição de 18 meses.
Moxonidina
Indicação terapêutica
É indicada na hipertensão primária ou essencial. 
Contra-indicação
Pacientes com edema angioneurótico, hipersensibilidade à moxonidina, Síndrome de doença do sinus ou bloqueio sino-atrial, Bloqueio atrio-ventricular de 2º e 3º graus, arritmia maligna, insuficiência cardiaca grave, doença hepática graves, doença de parkinson, epilepsia, glaucoma, depressão e gravidez ou lactante.
Efeito adversos 
são muito freqüente: boca seca, fadiga e dor de cabeça e ocasionalmente sedação,tontura, distúrbios do sono e sensação de fraqueza nas pernas. Contudo, a freqüência e intensidade desses sintomas geralmente diminuem e até desaparecem no decorrer do tratamento. Ocasionalmente, podem ocorrer distúrbios digestivos. Em alguns casos isolados foram observadas reações alérgicas da pele.
Rilmenidina
Indicação terapêutica
É indicado para o tratamento da hipertensão arterial.
Contra-indicação
hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula, depressão graves, insuficiência renal grave,em combinação com sultoprida, para menores de 18 anos e mulheres grávidas sem orientação médica.
Efeito adversos
são muito freqüentes: palpitações, sonolência, disfunção sexual, dor de estômago, boca seca, diarreia, obstipação, cãibras musculares, ansiedade, depressão, insónia,extremidades frias, edema, astenia, fadiga aquando da realização de esforços. são pouco freqüentes: náuseas, rubor, hipotensão ortostática. 
A moxonidina e a rilmenidina parecem provocar menor freqüencia dos efeitos colaterais clássico em relação aos simpatolíticos de ação central. Isso deve ocorrer pela alta afinidade dessas drogas pelos receptores imidazólicos e pela baixa afinidade pelos receptores alfa-2. Esse efeito são menores freqüentes e a sua suspensão súbita do seu uso não acarreta efeito rebote.
B) Droga de ação intermediária
Essas drogas atuam na porção intermediária da via simpática entre o SNC e os nervos periféricos. São drogas menos usadas hoje em dia devido a seus efeitos colaterais.
Bloqueadores ganglionares
agem na sinapse ganglionar. O representante da classe é o trimetafan. 
A base da ação anti-hipertensiva dessa drogas repousa na sua capacidade de bloquear a transmissão através do gânglios autonômico. Essa ação resulta da diminuição do número de impulso simpáticos que passam através da sinapse para a porção ganglionar, diminuindo como conseqüencia o tônus vascular, o débito cardíaco e a pressão sanguínea. 
Podem ocorrer hipotensão postural acentuada, visão turva, boca seca, constipação, íleo paralítico, retenção urinária e impotência.
Fármacos 
Mecalamina
Indicação terapêutica 
Para o tratamento de moderadamente grave a grave hipertensão essencial e em casos não complicados de hipertensão maligna.
Contra-indicação
Hipersensibilidade à Mecamilamina.
Mecanismo de ação
É um bloqueador ganglionar que impede a estimulação dos receptores pós-sinápticos de acetilcolina libertada das terminações nervosas pré-sinápticas.
Bloqueadores pós-ganglionares neuronais
São drogas que diminuem a PA, por dificultarem a liberação fisiológica normal de noradrenalina (NA) nos neurônios simpáticos pós ganglionares. 
Guanetidina
Indicação terapêutica 
Para o tratamento de hipertensão moderada e grave, quer isoladamente ou como um adjuvante, e para o tratamento de hipertensão renal.
Contra-indicação 
Pessoas portadora de asma, insuficiência cerebrovascular, insuficiência cardíaca congestiva não-causada pela hipertensão, insuficiência coronária, diabetes mellitus, diarréia, disfunção hepática ou renal, febre, enfarte recente do miocárdio, feocromocitoma, antecedentes de úlcera péptica, bradicardia sinusal, gravidez e hipersensibilidade à droga.
Mecanismo de ação: 
Inibe a liberação de NA que ocorre quando o potencial de ação atinge as terminações nervosa simpáticas. Essa droga é transportada através da menbrana nervosa simpática pelo mesmo mecanismo que transporta a NA, e a captação é essencial para a sua ação. Após penetrar no nervo, ela é concentrada nas visículas tranmissoras no lugar da NA.
Efeito adverso:
Em doses acima 50mg/dia, pode ocorrer hipotensão postural sintomática, especialmente após exercício e diminuição do fluxo sanguíneo para o orgão-alvo, podendo levar ao choque. Ejaculação retardada e diarréia podem ocorrer. A interação dessa droga com fenilpropanolamina (usada comumente para resfriado) pode produzir hipertensão. O mesmo efeito pode ocorrer em pacientes com feocromocitoma e em pessoas em uso de antidepressivos tricíclico.
Reserpina
É um alcalóide extraído de uma planta indiana. 
Indicação terapêutica
Para tratamento de hipertensão arterial leve.
Contra-indicação
Na gravidez, lactação e em pacientes com depressão, feocromocitoma ou úlcera peptídica e psicose. 
Mecanismo de ação
A droga bloqueia a capacidade das vesícula neurotransmissoras de captar e armazenar aminas biógenas. Isso resulta em diminuição de NA, adrenalina e seratonina dos neurônios periféricos e centrais. Em dose baixa, tal droga assemelha-se a droga de ação central tipo alfa-metildopa, preservando os reflexos simpáticos. Ela diminui a pressão pela queda de débito cardíaco e da resistência vascular periférica.
Efeito adverso
Podem ocorrer sedação, lassidão, pesadelos e distúrbios mentais. Raramente pode haver efeito extrapiramidais semelhantes aos da doença de Parkinson. Podem surgir leve diarréia e aumento da secreção gástrica.
C) Droga de ação periférica 
Beta-bloqueadores
São drogas que antagonizam competitivamente as respostas a catecolaminas, mediadas pelos receptores beta. são drogas muitos populares, bem toleradas e com efeitos adversos sérios raramente observados.
Mecanismo de ação
Em primeiro momento, a resistência vascular periférica é elevada por via reflexa como resultado da diminuição do débito. Contudo, com o tratamento crônico, a diminuição da pressão arterial se correlaciona melhor com alterações na resistência vascular periférica do que com variações na freqüencia ou no dépito cardíaco induzidas por essas drogas. O retorno venoso, o volume e a atividade de renina plasmática são também diminuídos com tais drogas. Essa utlima atividade estaria implicada em um outro mecanismo de ação, antagonizandoo efeito da noradrenalina no aparelho justaglomerular (rins) e talvez nas terminações pré-sinápticas dos nervos noradrenérgicos periféricos ou reajustando os barorreceptores de ação central a nivéis de pressão mais baixos.
Efeitos adversos
são mais comuns em altas doses e em idosos. muitas são sintomáticas, porém, em uma condição como HA, a perda de sensação de bem estar leva a baixa adesão ao tratamento e a seletividade diminui nessa possibilidade. 
Fadiga, letargia e frieza de extremidades são as queixas mais comuns com o uso de beta-bloqueadores. Podem ocorrer insônia e pesadelos, os beta-bloqueadores podem provocar broncoconstrição e não devem ser usados por pessoas com asma. podem também ocorrer visão turva, boca seca, depressão, alterações metabólicas, agravamento da aterosclerose e diabete. Os não-seletivos podem aumentar levemente o potássio sérico.
Fármacos
 Não-seletivos ( sem ASI) 
Propanolol
Indicação terapêutica
 É indicado no tratamento da hipertensão. Pode ser usado isoladamente ou em associação com outros agentes anti-hipertensivos, especialmente com um diurético tiazídico. O cloridrato de Propranolol não está indicado para as emergências hipertensivas. 
Contra-indicação 
Choque cardiogênico, bradicardia sinusal, asma brônquica, insuficiência cardíaca congestiva, bloqueio atrioventricular maior que o primeiro grau.
Efeito adverso
A maioria dos efeitos adversos são de intensidades leves e transitórios e raramente exigem a interrupção do tratamento. 
Cardiovasculares: bradicardia, insuficiência cardíaca congestiva,intensificação do bloqueio atrioventricular, hipotensão.
Sistema Nervoso Central: depressão mental manifestada por insônia, lassidão, fraqueza, fadiga, distúrbios visuais, alucinações, sonhos vividos, síndrome, desorientação de tempo e espaço, perda temporária da memória, labilidade emocional, leves distúrbios sensoriais, desempenho psicomotor prejudicado.
Gastrintestinais: náusea, vômito,diarreia, constipação, trombose arterial mesentérica, colite isquêmica.
Alérgicas: febre associada à dor e inflamação da garganta, laringoespasmo, dificuldade respiratória.
Respiratória: broncoespasmo. 
Sotalol
Indicação terapêutica
Arritmias,Taquiarritmia ventricular grave, Taquiarritmia ventricular não-sustentada sintomática2 e contrações ventriculares prematuras sintomáticas, Manutenção do ritmo sinusal normal após a conversão da fibrilação ou flutter atrial, Controle do índice ventricular em pacientes com fibrilação atrial crônica ou flutter atrial. 
Contra-indicação
asma brônquica ou doença obstrutiva crônica das vias aéreas,evidências de hipersensibilidade prévia ao cloridrato de Sotalol, choque cardiogênico, anestesia que produza depressão do miocárdio, bradicardia sinusal sintomáticas, síndrome da doença do nó sinusal, bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus, a menos que esteja usando um marcapasso funcionante, insuficiência cardíaca congestiva não controlada, insuficiência renal e síndrome do QT longo congênita ou adquirida.
Efeito adverso
são geralmente transitórios e raramente necessitam de interrupção ou retirada do tratamento. Estes eventos incluem dispneia, fadiga, tonturas, cefaleia, febre, bradicardia excessiva e/ou hipotensão. Caso ocorram, estes efeitos adversos geralmente desaparecem quando a dose é reduzida. Os eventos adversos mais significativos, no entanto, são aqueles devido à pró-arritmia incluindo torsades de pointes. 
Timolol
Indicação terapêutica
é indicado para a redução da pressão intra-ocular elevada.
Contra-indicação
Asma brônquica ou história de asma brônquica, ou patologia pulmonar obstrutiva crônica grave, Bradicardia sinusal: bloqueio atrioventricular de segundo a terceiro graus; insuficiência cardíaca manifesta: choque cardiogênico, Hipersensibilidade a qualquer dos componentes do produto. 
Efeito adverso 
Sentidos especiais: Sinais e sintomas de irritação ocular, inclusive conjuntivite, Distúrbios visuais, inclusive modificações na refração (devido à retirada de mióticos em alguns casos), diplopia e ptose.
Cardiovasculares: Bradicardia, arritmia, hipotensão, síncope, bloqueio cardíaco, acidente vascular cerebral, isquemia cerebral, insuficiência cardíaca congestiva, palpitação e parada cardíaca.
Respiratórios: Broncoespasmo predominantemente em pacientes com patologia broncoespástica preexistente, insuficiência respiratória, dispnéia. 
Gerais: Cefaléia, astenia, fadiga, dor no peito.
Sistema Nervoso / Psiquiátrico: Tontura, depressão, aumento dos sintomas e sinais de "miastenia gravis". 
Digestivo: Náuseas
com ASI
Oxprenolol
Indicação terapêutica
é indicado para o tratamento de Pressão alta, Ansiedade e outras condições.
Contra-indicação
não pode ser usado por portadores de asma, rinite alérgica e broncoespasmo alérgico, bradicardia sinusal, bloqueio AV e alguns casos de insuficiência ventricular. Por ser lipossolúvel não pode ser administrado em pacientes grávidas ou que estejam amamentando.
Efeito adversos
Os sintomas de sobredosagem incluem irritação abdominal, depressão do Sistema Nervoso Central, coma, batimento cardíaco muito lento, insuficiência cardíaca, letargia, diminuição da pressão arterial e respiração ofegante.
Pindolol
Indicação terapêutica
Hipertensão arterial, Angina pectoris (prevenção de crises), Taquicardia sinusal e atrial, taquicardia paroxística, taquicardia em pacientes com flutter atrial ou fibrilação, extrassístoles supraventriculares, índrome cardíaca hipercinética.
Contra-indicação
Asma brônquica, insuficiência cardíaca refratária a digitálicos, cor pulmonale, bradicardia acentuada, bloqueio átrio-ventricular de 2º ou 3º graus.
Efeito adversos
Os efeitos de modo geral são bem tolerado, os efeitos são: fadiga, tontura, câimbras musculares, tremor, distúrbios gastrintestinais (principalmente náuseas); cefaléia, distúrbios do sono (similares aos observados com outros betabloqueadores). Estes efeitos colaterais são na maioria dos casos leves e transitórios. Reações cutâneas e sintomas psíquicos (depressão, alucinações), necessitando a interrupção do tratamento, são raramente observados. 
Alfa-bloqueio
labetalol
Indicação terapêutica
Hipertensão leve a moderada, hipertensão grave, hipertensão na gravidez, angina de peito com hipertensão coexistente.
Contra-indicação
Bloqueio A-V do segundo ou terceiro graus, choque cardiogênico, outros estados associados com hipotensão prolongada e grave ou bradicardia grave, hipersensibilidade conhecida ao fármaco.
Efeito adversos
As principais reações adversas compreendem cefaléia, cansaço, vertigem, depressão e letargia, congestão nasal, sudoração, hipotensão postural, sensação geralmente transitória de formigamento no couro cabeludo, tremores no tratamento das hipertensões da gravidez, retenção aguda de urina, dificuldades de micção, insucesso ejaculatório, dor epigástrica, náuseas e vômitos. Raramente foi detectado aparecimento de anticorpos antinúcleo positivos, não associados com a doença, bem como raros casos de lupus eritematoso sistêmico e febre medicamentosa.Muito raramente foram descritos casos de miopatia tóxica, hipersensibilidade, erupções, pruridos, angioedema, dispnéia, erupção liquenóide reversível, visão turva, irritação ocular, cãibras, bradicardia e bloqueio cardíaco.
Seletivos-sem ASI
Atenolol
Indicação terapêutica
indicado para o controle da hipertensão arterial; controle da angina pectoris; controle de arritmias cardíacas; tratamento do infarto do miocárdio e na intervenção precoce e tardia após infarto do miocárdio.
Contra-indicação
Não deve ser administrado em pacientes pediátricos.
Assim como outros betabloqueadores, não deve ser usado na presença de: Conhecida hipersensibilidade ao Atenolol e a outros componentes da fórmula; bradicardia sinusal; choque cardiogênico; hipotensão; acidose metabólica; distúrbios graves da circulação arterial periférica; bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau; síndrome do nodo sinusal; feocromocitoma não tratado; insuficiência cardíaca descompensada.Efeito adversos
Cardiovasculares: bradicardia (incomum), piora da insuficiência cardíaca (incomum), hipotensão postural (comum), que pode estar associada à síncope, extremidades frias (comum). Em pacientes suscetíveis pode ocorrer precipitação do bloqueio cardíaco (incomum), aumento da claudicação intermitente (incomum), se esta já estiver presente e fenômeno de Raynaud (incomum). 
Sistema Nervoso Central: confusão (incomum), vertigem (muito comum), cefaleia (incomum), alterações de humor (muito comum), pesadelos (incomum), alucinações e psicoses (raro), além de distúrbios do sono do tipo observado com outros fármacos betabloqueadores (incomum). 
Gastrintestinais: distúrbios gastrintestinais e boca seca (comum). Pouco frequentemente foram observadas elevações das transaminases e raros casos de toxicidade hepática, incluindo colestase intra-hepática (muito raro). 
Respiratórias: pode ocorrer broncoespasmo em pacientes com asma brônquica ou história de queixas asmáticas (incomum, mas recomenda-se não usar em asmáticos). 
Órgãos dos sentidos: distúrbios visuais (sensação de secura nos olhos, raro). 
Reprodutivas: impotência. 
Metoprolol
Indicação terapêutica
Distúrbios do ritmo cardíaco; Infarto agudo do miocárdio suspeito ou confirmado; Hipertensão; Angina do peito; Hipertireoidismo; Distúrbios cardíacos funcionais com palpitação e Prevenção da enxaqueca. 
Contra-indicação
hipersensível ao metoprolol; falta de ar, dificuldade para respirar quando deitado, inchaço dos pés ou pernas, sinais de um distúrbio cardíaco; pressão baixa incomum; tumor da medula da glândula adrenal não tratado; asma ou alguma história de dificuldade de respirar com sibilos e tosse; problema de grave queda da pressão arterial, tontura, batimento cardíaco acelerado, respiração rápida e superficial, sinais de pele fria e viscosa, sinais de um distúrbio cardíaco chamado choque cardiogênico. 
Efeito adversos
Rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento)
falta de ar, dificuldade de respirar quando deitado, inchaço dos pés ou pernas como sinais de distúrbio cardíaco;
dedos dormentes ou frios como possíveis sinais da síndrome de Raynaud;
batimento cardíaco irregular.
Algumas reações adversas são comuns:
(ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento)
tontura; dor de cabeça; desmaio ao levantar-se como sinal de hipotensão ortostática; falta de ar; náuseas; vômito; dor abdominal; fadiga.
Alfa-bloqueadores
São drogas que bloqueiam os receptores alfa-simpáticos, levando a uma potente vasodiltação arterial com queda na RVP, que geralmente se encontra aumentada na HA.
mecanismo de ação
Não se tem dúvida de que a reação vasodilatadora e anti-hipertensiva desse antagonista alfa-1 se baseia no bloqueio do adrenorreceptor alfa-1 no local pós-sináptico das areriólas pré-capilares (vasos de resistência) da circulação periférica através de uma interação competitiva. O adrenorreceptores são componentes cruciais da transmissão sináptica do sistema nervoso simpático. Eles podem ser divididos em função da afinidade seletivas dos antagonistas e agonistas.
Efeito adverso
Podem ser encontradas hipotensão, tontura, cefaléia, consgestão da mucosa nasal e dificuldade de ejaculação. Sonolência é mais comum com indoramina e urapatil. Em idosos, alguns cuidados devem ser tomados: hipotensão ortostática (queda e de fratura), concentrações sérica, comprometimento da função hepático com a prazosina, vigiar a incontinência urinária. 
Fármacos
Não seletivos
Fentolamina
Indicação terapêutica
Prevenção e controle das crises hipertensivas em pacientes com feocromocitoma. Prevenção e tratamento da necrose cutânea que segue à administração intravenosa ou extravasamento de noradrenalina. 
crise hipertensiva por ingestão de queijo em indivíduos tratados com IMAO (síndrome do queijo). 
Contra-indicação
Infarto de miocárdio, antecedentes de infarto de miocárdio, insuficiência coronariana, angina ou outras evidências que indiquem doença arterial coronariana. Hipersensibilidade à fentolamina.
Efeitos adversos
Episódios hipotensivos agudos e prolongados, arritmias cardíacas, hipotensão ortostática, debilidade, congestão nasal, tonturas, náuseas, vômitos e diarréia. Taquicardia, palpitação, rubor cefálico, dor pré-cordial, piloereção.
Fenoxibenzamina
Indicação terapêutica
utilizado para tratar episódios de sudação e hipertensão associada com feocromocitoma.
Contra-indicação
Hipersensibilidade à Fenoxibenzamina.
Efeito adveros
Embora os efeitos secundários não sejam comuns, podem ocorrer: congestão nasal, tontura, dores de estômago, disfunção sexual, náuseas, desmaio, frequência cardíaca mais rápida do que o habitual, vómitos. 
Seletivos
Prazosina
Indicação terapêutica
Indicado para pacientes hipertensos portadores de insuficiência cardiáca digestiva, no tratamento estado de retensão urinária e no alívio de sinais e sintomas que ocorrem na hiperplasia prostática benigna.
Contra-indicação
Pacientes com hipersensibilidade conhecida às quinazolinas.
ingestão de bebida alcoólicas, o uso de saunas, banhos muito quentes e exercícios muito extenuantes sob o sol. Evitar movimentos bruscos na posição do corpo mesmo ao levantar ou ao deitar. 
Efeito adveros
Podem ocorrer tontura, sonolência, fraquesa, dor de cabeça, nauseas, palpitações, disturbio do sono, dispnéia, constipação, congestão nasal e visão borrada que tendem a diminuir com a continuidade do tratamento ou com a redução da dose
Terazonina
Indicação terapêutica
Hipertrofia prostática benigna (HPB), como coadjuvante na obstrução urinária. Hipertensão essencial ou secundária de diferentes graus, como monoterapia ou associada com outros fármacos. Em insuficiência cardíaca congestiva ou pacientes hipertensos refratários, pode-se indicar associada com diuréticos tiazídicos e Fenômeno de Raynaud.
Contra-indicação
Colapso cardiovascular, choque, hipersensibilidade aos derivados quinazolínicos.
Efeito adveros
Podem ocorre Hipotensão ortostática, tonturas, astenia, cefaléia, palpitações: distúrbios digestivos, edema, cansaço, sonolência, náuseas, palpitações. Estes sintomas apresentam-se principalmente ao iniciar o tratamento e cedem com sua supressão.
Seletivos com outras ações
Labetalol
Indicação terapêutica
Hipertensão leve a moderada, hipertensão grave, hipertensão na gravidez, angina de peito com hipertensão coexistente.
Contra-indicação
Bloqueio A-V do segundo ou terceiro graus, choque cardiogênico, outros estados associados com hipotensão prolongada e grave ou bradicardia grave, hipersensibilidade conhecida ao fármaco.
Efeito adveros
As principais reações adversas compreendem cefaléia, cansaço, vertigem, depressão e letargia, congestão nasal, sudoração, hipotensão postural, sensação geralmente transitória de formigamento no couro cabeludo, tremores no tratamento das hipertensões da gravidez, retenção aguda de urina, dificuldades de micção, insucesso ejaculatório, dor epigástrica, náuseas e vômitos. Bem como raros casos de lupus eritematoso sistêmico e febre medicamentosa. Muito raramente foram descritos casos de miopatia tóxica, hipersensibilidade, erupções, pruridos, angioedema, dispnéia, erupção liquenóide reversível, visão turva, irritação ocular, cãibras, bradicardia e bloqueio cardíaco.
Urapidil
Indicação terapêutica
Tratamento de crises hipertensivas, hipertensão arterial nos períodos perioperatório e pós-operatório, especialmente em neurocirurgia cardíaca em adultos e crianças. Proteção perioperatória contra aumentos tensionais provocados por manobras indispensáveis no curso da anestesia (intubação, extubação etc.).
Contra-indicação
hipersensibilidade a um urapidil ou algum dos componentes da formula; a gravidez e o período de uma lactação; menor de 18 anos; violação de conexão vascular entre artérias e veias; 
Efeito adveros
Os efeitos mais comuns que ocorrem durante o emprego da droga são: vertigem, sonolência, agitação e enxaqueca.
Indoramina
Indicação terapêutica
indicada no tratamento HBP,para liberar o fluxo urinário, também é usada no tratamento profilático da enxaqueca, também diminui a incidência do ataques do fenômeno de Raynaud. 
Contra-indicação
hipersensibilidade a um indoramina
Efeito adveros
O efeito mais comum consiste em sedação, relacionada com a dose utilizada. Em algumas ocasiões ocorre hipotensão postural, depressão, tontura, boca seca e congestão nasal, especialmente quando são administrados doses elevados.
Vasodilatadores diretos
São drogas que têm um efeito relaxador direto no músculo liso vascular, sem intermediação de receptores específico. O resultado da vasodilatação da arterióla pré-capilar é a queda na RVP. Isso pode ser compensado pelo aumento na atividade simpática, o qual aumenta o débito cardiáco e pode, via sistema renina-angiotensina, levar à retenção de fluído.
Fármacos
Hidralazina
Indicação terapêutica
Droga bastante usada para tratamento da hipertensão grave da toxemia gravídica (pré-eclâmpsia; eclâmpsia) por via parenteral, Hipertensão arterial; insuficiência cardíaca.
Contra-indicação
gravidez de risco, doença da válvula mitral e hipersensibilidade a hidralizina.
mecanismo de ação
Diminui a pressão arterial, aumentando a pressão venosa central pelo seu caráter seletivo (somente arterial).
Efeito adveros
Produz 18,5 % de reações adversas em pacientes hospitalizados: cefaléia, náuseas, hipotensão postural e taquicardia são as mais freqüentes. Ocasionalmente , podem encontrar-se diarréia, constipação, pesadelos e ansiedade. A hidrazalina pode causar angina em pacientes com insuficiência coronária. Em longa exposição e alta doses, pode-se encontrar uma síndrome semelhante ao lúpus erimatoso.
Minoxidil
Indicação terapêutica
É indicado em esquema triplo em que haja insuficiência renal e hipertensão arterial grave.
Contra-indicação
 é contra-indicado em feocromocitoma, em pacientes com porfiria e em pacientes hipersensíveis ao minoxidil.
Mecanismo de ação
É um vasodilatador oralmente eficaz. O seu efeito parece resultar da abertura dos canais de potássio nas menbranas das células do músculo liso.
Efeito adveros
Taquicardia, palpitações, angina e edema são observados quando a dose de beta-bloquador e de diuréticos é inadequada. cefaléia, sudorese e hipertricose podem ocorrer independentemente.
Antagonista os canais de cálcio
Agem inibindo o influxo do cálcio na transmembrana dentro da célula dos músculo liso vascular e no tecido de condução por um efeito voltagem dependente dos canais L, produzindo, em geral, efeito importante nos vasos, coração e plaquetas.
Mecanismo de ação
Os antagonistas dos canais de cálcio (ACC) diminuem as concetrações de cálcio livre intracelular, principalmente através desse influxo transmembrana via canais L, levando a uma potente vasodilatação arteriolar. Tal vasodilatação é acompanhada de mecanismocompensatório reflexo, o que leva o aumento da FQ, índice cardíaco, concentração de NA plasmática e atividade de renina.
Fármacos
Fenilalquilaminas
Verapamil
Tem afinidade maior pelo miocárdio, incluindo o tecido de condução. É um depressor do miocárdio e um anti-hipertensivo potente quando associado a IECA ou beta-bloqueador. 
Indicação terapêutica
é destinado ao tratamento de: Isquemia miocárdica, angina crônica estável e de repouso; Para tratamento da hipertensão arterial leve e mode rada, em monoterapia; Profilaxia das taquicardias supraventriculares paroxísticas. 
Contra-indicação
é contraindicado para o uso por pessoas com hipersensibilidade ao cloridrato de Verapamil ou a outros componentes da fórmula do medicamento. 
também é contraindicado em casos de: choque cardiogênico; bloqueio AV (atrioventricular) de segundo ou terceiro graus (exceto em pacientes com marca-passo artificial em funcionamento); síndrome do nódulo sinusal; insuficiência cardíaca; fibrilação atrial.
Estes pacientes correm risco de desenvolver taquicardia, incluindo fibrilação ventricu lar se cloridrato de Verapamil for administrado.
Efeito adverso
Podem ocorrer obstipação, descompensação da insuficiência cardíaca e bloqueio de condução.
Benzotiodiazepinas
Diltiazem
Indicação terapêutica
É destinado ao tratamento de Hipertensão arterial; Angina de peito e ponte de miocárdio. 
Contra-indicação
Hipersensibilidade ao Diltiazem. Gravidez. Hipotensão arterial severa (sistólica <90mmHg). Bloqueio atrioventricular de segundo e terceiro graus na ausência de marca-passo artificial funcionante. Doença do nó sinusal. Infarto agudo do miocárdio. Congestão pulmonar.
Efeito adverso
Bradicardia, bloqueio atrioventricular. Tontura, cefaléia, rubor facial, secura na boca, náusea e fraqueza. Mais raramente podem ocorrer insuficiência cardíaca, palpitações, distúrbios do sono, nervosismo, sonolência, urticária, reações de fotossensibilidade, alopécia, petéquias, equimoses, disfunção sexual e tremor.
Diidropiridínicos
Esse grupo tem afinidade vascular preponderante. são muito eficazes como monoterapia no tratamento da HA nas formas leves e moderadas e como terapia combinada na forma grave. Em torno de 50 a 75 % desses pacientes têm redução significativa ou mesmo normalização das pressões.
Efeito adverso
Podem atingir 10 % do usuários. A diminuição da RVP é responsável por cefaléia, rubor facial e edema maleolar. Hiperplasia gengival tem sido descrita com a nifedipina. 
Nifedipina
Indicação terapêutica
 é usada para baixar a pressão arterial em pessoas com hipertensão. Também é usado para tratar a angina vasoespástica (dor torácica devido a um espasmo nas artérias ao redor do coração) ou angina crônica estável (dor torácica que ocorre com atividade ou estresse). Pode ser utilizada como parte de uma terapia combinada.
Contra-indicação
está contraindicado para pacientes em choque cardiogênico, com bolsa de Kock, em tratamento com rifampicina, pacientes com problemas no fígado, insuficiência coronariana aguda e para pacientes com alergia a algum dos componentes da fórmula.
Efeito adverso
podem incluir dor de cabeça, inchaço, dilatação dos vasos sanguíneos, prisão de ventre, sensação de mal estar, ansiedade, problemas de sono, vertigens, enxaqueca, tontura, tremores, problemas na visão, aceleração do ritmo cardíaco, palpitações, tensão arterial baixa, desmaio, hemorragia e congestão nasal, dor gastrointestinal e abdominal, náusea, calafrios, digestão difícil e dolorosa, gases, secura na boca, alterações nos exames laboratoriais ao sangue, aparecimento de lesões ou vermelhidão da pele, cãibras musculares, inchaço nas juntas, aumento ou diminuição da vontade de urinar ou disfunção erétil. 
Nitrendipina
Indicação terapêutica
é indicado para tratamento de hipertensão arterial; insuficiência cardíaca e angina (dor no peito).
Contra-indicação
Gravidez risco, mulheres em fase de lactação e Estenose aórtica avançada.
Efeito adverso
Em doses elevadas, pode aumentar a frequência cardíaca e o débito cardíaco. Podem ocorrer rubor, cefaleia, edema de membros inferiores, náuseas, tonturas, cansaço, reações cutâneas e palpitações.
Felodipina
Indicação terapêutica
é indicado para tratamento de controle da Hipertensão arterial e angina crônica estável.
Contra-indicação
Hipersensibilidade ao Felodipino ou aos outros componentes da fórmula, gravidez, Insuficiência cardíaca descompensada, Infarto agudo do miocárdio e dor no peito instável. 
Efeito adverso
pode causar ruborização, cefaléia, palpitações, tontura e fadiga, aumento das enzimas hepáticas, insônia, depressão, irritação, nervosismo, sonolência, diminuição da libido e ansiedade, eritema, vômito, taquicardia e palpitações, infarto do miocárdio, hipotensão, arritmia e pulsação prematura. 
Isradipina
Indicação terapêutica
está indicado no tratamento da pressão arterial alta (hipertensão).
Contra-indicação
hipersensibilidade a substância a isradipina, e qualquer outro componente.
dores de peito graves, ataque cardíaco, gravidez ou leitamento.
Efeito adverso
Palpitações, hipotensão, taquicardia reflexa, cefaleia, rubor facial, edema de membros inferiores, constipação.Necardipina
Indicação terapêutica
Para além da indicação principal que é a HTA, também é usado para aliviar e controlar a angina (dor no peito) e para tratar a pressão arterial elevada (hipertensão).
Contra-indicação
Estas substâncias estão contraindicadas no choque, no enfarte agudo do miocárdio e na estenose aórtica grave. O uso das dihidropiridinas e do diltiazem na gravidez exige precaução.
 Efeito adverso
podem ocorrer diversos efeitos adversos tais como cefaleias, tonturas, edemas, rubor, astenia e náuseas.
Nisoldipina
Indicação terapêutica
Para o tratamento da hipertensão. Pode ser usado sozinho ou em combinação com outros agentes anti-hipertensivos.
Contra-indicação
Sensibilidade aos bloqueadores dos canais de cálcio da dihidropiridina.
Efeito adverso
reação alérgica: urticária, dificuldade em respirar, inchaço do rosto, lábios, língua ou garganta. efeito adverso grave, tal como: inchaço nas pernas e tornozelos, dor no peito, batimentos cardíacos rápidos e ou irregulares, ou sensação de desmaio. Efeitos secundários menos graves podem incluir: tonturas, calor, vermelhidão ou sensação de formigueiro na pele, dor de cabeça, náuseas, nariz entupido, dor de garganta, ou erupções cutâneas leves.
Lacipidipina
Indicação terapêutica
está indicada no tratamento da hipertensão, em monoterapia ou em associação com outros fármacos anti-hipertensores, por ex. bloqueadores beta, diuréticos ou IECAs.
Contra-indicação
Hipersensibilidade à Lacidipina. As dihidropiridinas demonstraram reduzir o fluxo sanguíneo arterial coronário em doentes com estenose aórtica. A lacidipina está contraindicada nos doentes com estenose aórtica grave.
Efeito adverso
Efeitos freqüentes: dor de cabeça, tonturas, palpitações, desmaio, taquicardia, hipotensão, desconforto abdominal, náusea, erupção cutânea, eritema, edema, aumento sanguíneo da enzima fosfatase alcalina. 
Efeitos pouco frequentes: hiperplasia gengival e angina.
Inibidores da enzima conversora (IEC)
Essa droga desencadearam grande avanço no tratamento da HA. Esses compostos inibem a formação de angiotensina II (AII), bloqueando esse sistema, eles são muito eficazes em diminuir a PA na maioria dos pacientes. Têm perfis metabólicos e hemonidinâmico favoráveis e podem ser usados na vigência de outras doenças associadas.
O sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA)
A ativação de cada cadeia enzimática que culmina com a formação de AII começa com a secreção de renina pelos rins. Tal enzima proteolítica transforma o angiotensinogênio em AI. A enzima conversora de angiotensina transforma a AI em AII. Essa conversão ocorre durante a passagem da circulação nos pulmões. 
Indicação terapêutica
São indicados como monoterapia baixam a pressão arterial em mais de 50 % dos pacientes com HA leve e moderada. Em geral brancos hipertensos respodem melhor do que os negros; jovens melhor do que velhos. Também na hipertensão renovascular causada por estenose unilateral da artéria renal. 
Contra-indicação
Grávidas, anúria neonatal e retardo do fechamento do ductus arteriosus.
Mecanismo de ação
O desaparecimento da AII da circulação é provavelmente mecanismo principal responsável pelo efeito anti-hipertensivo dos IECA. Além disso, no bloqueio da enzima conversora, existe uma exacerbação do sistema cinina-calicreína que promove vasodilatação através do fator relaxante derivado do endotélio (EDRF) e de prostaciclinas (PG 1 2), proporcionando um efeito aditivo.
Efeito adverso
Hipotensão, hiperpotassemia e deterioração da função renal representam para efeito típicos que são causados pelos bloqueios da produção da AII. 
O risco de hipercalcemia com risco de vida pode ser visto em pacientes com insuficiência renal que usam suplemento de potássio e/ou diuréticos poupadores de potássio.
Tosse seca não-produtiva é um efeito adverso clássico, ocorrendo em 1 a 10 % dos pacientes.
Edema angioneurótico é um raro problema, porém potencialmente sério. Essa reação é tipicamente vista logo após a primeira dose e ocorre por mecanismo não-imunológicos.
Antagonista do receptor da angiotensina II
O sistema renina-angiotensina (SRA) tem sido há muito tempo implicado na fisiopatologia da HA. Locais de receptores para AII são encontrados em varios orgãos, que estão envolvidos com a homeostase da circulação. Esse locais incluem: córtex adrenal, vasos sangüíneos, rins e terminações nervosas noradrenérgicas.
Fármaco
Losartan
Estudos recentes têm mostrado eliminação aumentada do ácido úrico em pacientes em uso de losartan, o que seria útil nos pacientes com ácido úrico aumentado.
Indicação terapêutica
 É indicado para o tratamento da hipertensão. Para o tratamento da insuficiência cardíaca, quando o tratamento com inibidor da ECA não é mais considerado adequado. É indicado para retardar a progressão da doença renal avaliada pela redução da incidência combinada de duplicação da creatinina sérica, insuficiência renal terminal (necessidade de diálise ou transplante renal) ou morte; e para reduzir a proteinúria.
Contra-indicação
O uso em gestantes parece produzir más formações fetais, sendo contra-indicado nessas pacientes ou em mulheres em fase reprodutiva com risco de engravidar. Em pacientes com insuficiência hepática, deve ser administrado com cautela, e ao ser usado, deve-se ajustar a dose, pois sua metabolização e excreção são preferencialmente hepáticas. 
Mecanismo de ação
Antagoniza as respostas endógenas da AII, levando principalmente à vasodilatação, excreção de sódio e diminuição da atividade noradrenérgica. Diferentemente dos IECA, essa droga não interfere nos sistema de cininas e das protaglandinas. 
Efeito adverso
Os ensaios clínicos mostraram reações subjetivas semelhantes às dos IECA, com excessão da tosse. Quando comparados com placebo, apenas a tontura (4,1 %) foi relevante. 
Inibidores da endotelina
O endotélio vascular não age apenas como barreira passiva entre o plasma e o fluido extracelular, mas também como fonte de numerosos mediadores químicos potentes.
Além de determinar a contração da musculatura lisa, também intefere nas funções dos elementos figurados do sangue, como plaquetas e células monucleares. 
Essa substância é estimulada pela ativação plaquetária, endotoxinas, trombina, várias citocinas, fatores de crescimentos, angiotensina II, vasopressores, adrenalina, insulina, hipoxemia e baixo atrito vascular. 
Existem no mínimo 2 tipos de receptores de endotelina, designados ETa e ETb. ETa medeia resposta de vasoconstrição, broncoconstrição e secreção de aldosterona. ETb medeia resposta de vasodilatação por estímulo de óxido nítrico. 
Esta sendo lançado no mercado um antagonista do receptor de ETa, efetivo por via oral BMS 182874 com nome genérico de OMAPATRILATO, que poderá ser uma grande forma de atuar na resposta bastante específica ao desequilíbrio homeostático que acontece com a hipertensão arterial sistemica.
BIBLIOGRAFIA
Laurence L. Bruton, Bruce A. Chabner, Björ C. Knollmann. As bases famacológicas da terapêutica de Goodman e Gilman. 12°ed. Mcgraw Hill, 2012.
Lourival Larini. Fármaco e medicamentos. Artmed,2008.
Andrea Brandao, Amodeo Celso, Fernando Nobre: Hipertensão - 2° ed. -Elsevier Editora Ltda, 2012.
Penildo Silva. Farmacologia - 7° ed. - Rio de Janeiro: Guanabará Koogan, 2006.

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