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apostila ECA ag2012

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Roteiro de Estudos de ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) 
Prof. Flávio Martins Alves Nunes Júnior 
www.professorflaviomartins.com.br 
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  Martins	
  
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Fa	
  
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE PARA O EXAME 
DA OAB 
Prof. Flávio Martins 
 
DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS SOBRE O ECA (ART. 227 a 229) 
 
ART. 227 
Princípio da prioridade absoluta (criança, adolescente e JOVEM) – EC 65/10 
Conceito de Jovem – 2 posições (até 24 anos ou até 29 anos) – depende de lei 
CRIANÇA – menos de 12 
ADOLESCENTE – 12 até 18 
JOVEM – até 24 (ou 29, para alguns) – Estatuto da Juventude - § 8º 
IDOSO – 60 anos ou mais (art. 1º, Estatuto do Idoso) 
 
Alguns direitos constitucionais: 
a) idade mínima para o trabalho 
b) direitos previdenciários e trabalhistas 
c) acesso do trabalhador adolescente e JOVEM à escola 
d) defesa técnica 
c) pleno conhecimento do ato infracional 
d) igualdade processual 
e) todos os filhos tem os mesmos direitos (§ 6º) 
 
ART. 228 
Inimputabilidade do menor de 18 anos 
Momento da Conduta 
Exceção – Crimes Permanentes 
Súmula: 338, STJ: A prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas. 
Segundo o STF: parâmetro é a pena máxima prevista no Código Penal, com 
redução de ½ por ser menor de 21 anos1. 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
1	
   “O	
   instituto	
   da	
   prescrição	
   não	
   é	
   incompatível	
   com	
   a	
   	
   natureza	
   não-­‐penal	
   das	
   medidas	
   sócio-­‐educativas.	
   Jurisprudência	
  
pacífica	
  no	
  sentido	
  da	
  prescritibilidade	
  das	
  medidas	
  de	
  segurança,	
  que	
  também	
  não	
  têm	
  natureza	
  de	
  pena,	
  na	
  estrita	
  acepção	
  
do	
  termo.	
  (...)	
  O	
  transcurso	
  do	
  tempo,	
  para	
  um	
  adolescente	
  que	
  está	
  formando	
  sua	
  personalidade,	
  produz	
  efeitos	
  muito	
  mais	
  
profundos	
  do	
  que	
  para	
  pessoa	
  já	
  biologicamente	
  madura,	
  o	
  que	
  milita	
  em	
  favor	
  da	
  aplicabilidade	
  do	
  instituto	
  da	
  prescrição.	
  O	
  
parâmetro	
   adotado	
   pelo	
   STJ	
   para	
   o	
   cálculo	
   da	
   prescrição	
   foi	
   o	
   da	
   pena	
   máxima	
   cominada	
   em	
   abstrato	
   ao	
   tipo	
   penal	
  
correspondente	
  ao	
  ato	
  infracional	
  praticado	
  pelo	
  adolescente,	
  combinado	
  com	
  a	
  regra	
  do	
  art.	
  115	
  do	
  Código	
  Penal,	
  que	
  reduz	
  
à	
  metade	
  o	
  prazo	
  prescricional	
  quando	
  o	
  agente	
  é	
  menor	
  de	
  vinte	
  e	
  um	
  anos	
  à	
  época	
  dos	
  fatos.	
  Referida	
  solução	
  é	
  a	
  que	
  se	
  
	
  
 
Roteiro de Estudos de ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) 
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Fa	
  
 
- aplica-se aos atos infracionais o princípio da insignificância (STF)2 
 
ART. 229 
Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos 
maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou 
enfermidade. 
 
 
- pais que não cumprem o dever? Perda do poder familiar (judicialmente e com 
contraditório – art. 22 e 24, ECA) 
 
II – CONCEITO DE CRIANÇA E DE ADOLESCENTE (art. 2º, ECA) 
Criança – com menos de 12 anos 
Adolescente – 12 anos a 18 anos 
Obs.: Excepcionalmente, o ECA pode ser aplicado às pessoas de até 21 anos 
 
Conceito de criança e adolescente (“como pode o peixe vivo”) 
Criança: menos de 12 
A medida é protetiva 
Criança: menos de 12 
A medida é protetiva 
Já de 12 até 18, já de 12 até 18 
A medida aplicada é a sócio-educativa 
	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
mostra	
  mais	
  adequada,	
  por	
  respeitar	
  os	
  princípios	
  da	
  separação	
  dos	
  poderes	
  e	
  da	
  reserva	
  legal.	
  (...)”	
  (HC	
  88.788,	
  2008,	
  Min.	
  
Joaquim	
  Barbosa)	
  
2	
   “A	
   tipicidade	
   penal,	
   portanto,	
   não	
   pode	
   ser	
   percebida	
   como	
   trivial	
   exercício	
   de	
   adequação	
   do	
   fato	
   concreto	
   à	
   norma	
  
abstrata.	
   Além	
   da	
   correspondência	
   formal,	
   para	
   	
   configuração	
   da	
   tipicidade,	
   é	
   necessária	
   uma	
   análise	
   materialmente	
  
valorativa	
  das	
   circunstâncias	
  do	
   caso	
   concreto,	
   no	
   sentido	
  de	
   verificar	
   a	
  ocorrência	
  de	
  alguma	
   lesão	
  grave,	
   contundente	
  e	
  
penalmente	
  relevante	
  do	
  bem	
  jurídico	
  tutelado.	
  No	
  caso,	
  é	
  de	
  dizer-­‐se	
  que	
  o	
   fato	
  não	
  tem	
  nenhuma	
   importância	
  na	
  seara	
  
penal,	
   pois,	
   apesar	
   de	
   haver	
   lesão	
   a	
   bem	
   juridicamente	
   tutelado	
   pela	
   norma	
   penal,	
   incide,	
   na	
   espécie,	
   o	
   princípio	
   da	
  
insignificância,	
   que	
   reduz	
   o	
   âmbito	
   de	
   proibição	
   aparente	
   da	
   tipicidade	
   legal	
   e,	
   por	
   consequência,	
   torna	
   atípico	
   o	
   fato	
  
denunciado.	
  (...)	
  É	
  manifesta,	
  a	
  meu	
  ver,	
  a	
  ausência	
  de	
  justa	
  causa	
  para	
  a	
  propositura	
  da	
  ação	
  penal	
  contra	
  o	
  ora	
  recorrente.	
  
Com	
  efeito,	
   não	
  há	
   se	
   subestimar	
   a	
  natureza	
   subsidiária,	
   fragmentária	
   de	
  que	
   se	
   reveste	
  o	
  Direito	
  Penal,	
   que	
   só	
  deve	
   ser	
  
acionado	
  quando	
  os	
  outros	
  ramos	
  do	
  direito	
  não	
  sejam	
  suficientes	
  para	
  a	
  proteção	
  dos	
  bens	
  jurídicos	
  envolvidos”	
  (HC96.520-­‐
2,	
  2010,	
  Min.	
  Cármen	
  Lúcia).	
  	
  
	
  
 
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ASPECTOS PENAIS 
 
 
 
PRÁTICA DE ATO INFRACIONAL 
 
- conceito de ato infracional (crime ou contravenção)- art. 103 
- se criança pratica ato infracional, aplicam-se as medidas protetivas do art. 101, 
ECA (art. 105, ECA) 
 
DOS DIREITOS INDIVIDUAIS 
- duas hipóteses de privação da liberdade: flagrante de ato infracional ou ordem 
judicial (art. 106) 
- direito à identificação dos responsáveis pela apreensão (art. 106, parágrafo 
único) 
- assim que apreendido: comunica o juiz e a família, ou pessoa indicada (art. 
107) 
- internação provisória: máximo de 45 dias (art. 108) 
- requisitos: decisão fundamentada, indícios de autoria e materialidade e 
necessidade da internação (art. 108, parágrafo único) 
- o adolescente civilmente identificado não será identificado compulsoriamente, 
salvo dúvida fundada (art. 109). 
 
GARANTIAS PROCESSUAIS 
- devido processo legal (art. 110) 
- outras garantias (art. 111): 
a) pleno e formal conhecimento da atribuição do ato infracional 
b) igualdade na relação processual 
c) defesa técnica de advogado 
d) assistência judiciária gratuita 
e) direito de ser ouvido pessoalmente 
f) direito de solicitar a presença de seus pais ou responsável 
 
MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS 
- modalidades (art. 112) 
 
	
  
 
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Medidas sócio-educativas – O cravo brigou com a rosa 
Liberdade assistida, 
Advertência, internação 
Obrigação de reparar o dano 
De serviços a prestação 
Inserção em semi-liberdade 
Ou as medidas de proteção 
São as medidas sócio-educativas 
que eu canto nessa canção 
 
- advertência (art. 115) 
 - admoestação verbal, reduzida a termo e assinada. 
 
- obrigação de reparar o dano (art. 116) 
 - quando houver reflexos patrimoniais 
 
- prestação de serviços à comunidade (art. 117) 
 - máximo de 6 meses 
 - jornada máxima de 8 horas semanais (sábados, domingos, feriados ou dias 
úteis que não prejudiquem escola ou trabalho) 
 
- liberdade assistida (art. 118 e 119) 
 - designação de pessoa capacitada (art. 118, § 1º) 
 - prazo mínimo de seis meses (mas pode revogar, prorrogar ou substituir, 
ouvido o orientador, o MP e o defensor) – art. 118, § 2º. 
 - encargos do orientador (orientação, inserção em programa assistencial, 
acompanhar desenvolvimento escolar, buscar a profissionalização, fazer relatório) 
- (art. 119). 
Modalidades de medidas 
sócio-educativas 
Advertência 
Obrigação de reparar o dano 
Prestação de serviços à comunidade 
Liberdade assistida 
Inserção em semi-liberdade 
internação 
qualquer das medidas do art. 101, I a VI 
	
  
 
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- regime de semiliberdade (art. 120) 
 - 2 hipóteses: decretado desde o início ou como meio de transição para a 
liberdade 
 - atividades externas independem de autorização judicial 
 - aplicam-se as regras da internação 
 
- internação (art. 121 a 125) 
 - características: brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar 
de pessoa em desenvolvimento (art. 121) 
BREVIDADE 
 - não comporta prazo determinado, devendo ser reavaliada no máximo a 
cada seis meses (art. 121, § 2º) 
 - período máximo de três anos (art. 121, § 3º) 
 - terminados os três anos, o adolescente é liberado, colocado em 
semiliberdade ou liberdade assistida (art. 121, § 4º) 
 - liberação compulsória aos 21 anos (art. 121, § 5º) 
 - a desinternação depende de autorização judicial, ouvido o MP (art. 121, § 
6º) 
EXCEPCIONALIDADE 
 - hipóteses de internação: 
 a) ato infracional com grave ameaça ou violência à pessoa; 
 b) reiteração de atos infracionais graves 
 c) descumprimento injustificado e reiterado da medida anteriormente imposta 
(nesse caso não pode ser superior a três meses) NOVIDADE – decretada após o 
devido processo legal (alteração da Lei 12.594/12). 
 
OUTRAS REGRAS 
 - são possíveis atividades externas, salvo determinação judicial em contrário 
(art. 121, § 1º). NOVIDADE: a determinação judicial pode ser revista a qualquer 
tempo (art. 121, § 7o, ECA – acrescido pela lei 12.594/12) 
 - Súmula: 265, STJ: É necessária a oitiva do menor infrator antes de 
decretar-se a regressão da medida sócio-educativa. 
 - local específico para adolescentes (art. 123) 
 - são obrigatórias atividades pedagógicas (art. 123, parágrafo único) 
 - direitos do adolescente internado (art. 124). 
 - não haverá incomunicabilidade (art. 124, § 1º) 
 - o juiz pode suspender o direito de visita, dos pais inclusive (art. 124, § 2º) 
	
  
 
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INTERNAÇÃO PROVISÓRIA 
- não pode ser em estabelecimento prisional (185) 
- se não houver na localidade adequada, transfere para local mais próximo (§ 1º) 
- enquanto isso, fica em repartição policial, isolada dos adultos, no máximo 5 dias 
(§ 2º) 
 
- REMISSÃO (ART. 126 a 128, ECA) 
- o MP pode conceder a remissão – art. 126 (mas não pode cumular com medidas 
sócio-educativas – Súmula 108 do STJ) 
- Durante o processo, quem concede é o juiz e implica em suspensão ou extinção 
do processo (126, parágrafo único) 
- não consiste em maus antecedentes e pode aplicar medidas sócio-educativas, 
exceto semiliberdade e internação (art. 127) 
- a medida aplicada com a remissão pode ser revista a qualquer tempo (pedido do 
adolescente, representante legal ou MP) – art. 128 
 
 
ACESSO À JUSTIÇA 
- direito à assistência judiciária gratuita – 141, § 1º, ECA 
- as ações que tramitam na justiça da Infância e Juventude são isentas de custas, 
salvo litigância de má-fé (art. 141, § 2º, ECA) 
- sigilo dos atos judiciais, policiais e administrativos – art. 143 e parágrafo único 
 
 
COMPETÊNCIA 
- ato infracional – lugar da ação ou omissão (art. 147, § 1º). 
- execução das medidas pode ser delegada à autoridade competente da 
residência dos pais ou do local da entidade (147, § 1º) 
- outras ações – domicílio dos pais ou responsáveis (se não houver, lugar onde 
está a criança e adolescente) – art. 147, I e II 
- continência com maior de 18 anos – separação obrigatória (79, II, CPP) 
 
APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL 
- adolescente apreendido por ordem judicial é levado à autoridade judiciária – art. 
171 
- adolescente apreendido em flagrante é levado para a autoridade policial – art. 
172 
	
  
 
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- ato infracional sem violência ou grave ameaça – boletim de ocorrência 
circunstanciada (art. 173, parágrafo único) 
- ato infracional com violência ou grave ameaça – auto de apreensão, com 
testemunhas e oitiva do adolescente (art. 173) 
- comparecendo pais ou responsáveis, será liberado (com compromisso de levar 
ao MP), salvo se houver necessidade de internação provisória (art. 174) 
- se for caso de não liberação, leva ao MP (art. 175) no prazo máximo de 24 horas 
(art. 175, § 1º) 
- sempre é remetida cópia para o MP – art. 176 
- não pode ser conduzido em compartimento fechado de veículo policial–art. 178 
- no mesmo dia, o MP ouvirá o adolescente e, se possível, dos pais ou 
responsável, testemunhas e vítima (art. 179). 
- se o adolescente não comparecer, condução coercitiva (art. 179, parágrafo 
único). 
 
OPÇÕES DO MP: 
a) arquivamento dos autos 
b) conceder remissão 
c) representar à autoridade judiciária 
 
- arquivamento ou remissão / remissão 
 – encaminha para o juiz para homologação (art. 181) 
- se o juiz concorda, arquiva-se (art. 181, § 1º) 
- se o juiz discordar, remete os autos ao Procurador-Geral (art. 181, § 2º) 
 
- representação 
- requisitos da representação (art. 182, § 1º): resumo dos fatos, classificação do 
ato infracional, rol de testemunhas. 
- representação INDEPENDE de prova pré-constituída da autoria e materialidade 
(art. 182, § 2º) 
- prazo máximo do procedimento se estiver internado provisoriamente: 45 
dias (art. 183) 
 
PROCEDIMENTO 
- recebida a representação, o juiz designa audiência de apresentação e decide 
sobre a internação (art. 184) 
- se o adolescente não for encontrado, expede mandado de busca e apreensão e 
suspende o processo (184, § 3º) 
	
  
 
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- na audiência, ouve o adolescente e pais e pode conceder a remissão, ouvido o 
MP (art. 186, § 1º, caput) 
- não sendo caso de remissão (fato grave), designa nova audiência (art. 186, § 2º) 
- advogado oferece defesa prévia em três dias e rol de testemunhas (art. 186, § 
3º) 
- na audiência (ouve testemunhas da representação, da defesa prévia, debates 
orais – 20m + 10m) – art. 186, § 4º 
- se o adolescente não comparecer, condução coercitiva – art. 187 
- pode ser aplicada remissão ANTES DA SENTENÇA – art. 188 
- não aplica qualquer medida (como uma absolvição) – art. 189: 
a) estar provada a inexistência do fato; 
b) não haver prova da existência do fato. 
c) não constituir o fato ato infracional; 
d) não existir prova do adolescente de ter participado do ato 
 
- intimação (art. 190) 
a) internação ou semiliberdade – adolescente e defensor (se não encontrar 
adolescente: responsáveis e defensor). 
b) outra medida aplicada – somente o defensor 
- o adolescente é indagado se quer recorrer da sentença (art. 190, § 2º). 
 
RECURSOS 
- sistema recursal do CPC (art. 198, caput), com algumas adaptações: 
a) não tem preparo (art. 198, I) 
b) prazo dos recursos – 10 dias (salvo embargos de declaração – 5 dias – CPC 
<art. 536> e agravo de instrumento – 10 dias – 522, CPC) 
c) preferência de julgamento 
d) a apelação ou agravo de instrumento com juízo de retratação, em 5 dias (198, 
VII). 
 
DO ADVOGADO 
- nenhum adolescente será processado sem defensor – art. 207, caput 
- se não tiver defensor, o juiz nomeia – art. 207, § 1º 
- se o defensor faltar, nomeia substituto (ad hoc) – art. 207, § 2º 
- não precisa de mandato quando (art. 207, § 3º): 
a) for defensor nomeado 
b) for indicado através de ato formal na presença do juiz 
 
	
  
 
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CRIMES E INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS 
 
- Todos os crimes são de ação pública incondicionada – art. 227 
- Súmula: 338, STJ: A prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas. 
 
CRIMES EM ESPÉCIE (art. 228 a 244-A, ECA) 
 
- 228 – crime omissivo – deixar de manter registro sobre atividades desenvolvidas 
durante gravidez (18 anos) ou deixar de fornecer declaração de nascimento, com 
as intercorrências do parto. Pode ser culposo. 
Menor potencial ofensivo 
 
- 229 – crime omissivo – deixar de identificar o neonato e a parturiente. Pode ser 
culposo 
Menor potencial ofensivo 
 
 
- 230 – privar a liberdade do adolescente sem estar em flagrante ou ordem judicial 
Menor potencial ofensivo 
 
 
- 231 – a autoridade responsável pela apreensão não comunica juiz ou a família 
Menor potencial ofensivo 
 
- 232 – submeter criança sob autoridade, guarda ou vigilância a vexame ou 
contrangimento 
Menor potencial ofensivo 
 
- 234 – deixar o juiz de ordenar a liberação, quando apreensão é irregular 
Menor potencial ofensivo 
 
- 235 – descumprir, injustificadamente, prazo legal 
Menor potencial ofensivo 
 
- 236 – impedir ou embaraçar ação do Conselho Tutelar, MP ou juiz 
Menor potencial ofensivo 
 
- 237 – subtrair criança para colocar em lar substituto 
	
  
 
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Pena máxima 6 anos 
Crime formal (basta a subtração, não precisa colocar em lar substituto) 
 
- 238 – prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga 
ou recompensa 
Pena máxima 4 anos 
Crime formal (prometer) ou material (efetivar) 
 
- 239 – promover ou auxiliar ato destinado ao envio de criança para o exterior 
Pena máxima 6 anos (se houver violência 8 anos) 
Crime formal (não precisa do envio, que é mero exaurimento) 
 
Crimes de “pedofilia” 
“cena de sexo explícito ou pornográfica” (241-E) – atividades sexuais explícitas, 
reais ou simuladas, ou exibição de órgãos genitais para fins primordialmente 
sexuais. 
 
- 240 – produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar, cena de sexo explícito ou 
pornográfica 
Pena máxima 8 anos 
O agenciador também responde (240, § 1º) 
- a pena aumenta de 1/3 se houver função pública, relações domésticas ou 
parentesco (240, § 2º) 
 
- 241 – vender ou expor à venda material contendo cena de sexo explícito ou 
pornográfica 
Pena máxima 8 anos 
 
- 241-A – divulgar esse material 
Pena máxima 6 anos 
O provedor também responde, quando comunicado, não retira do ar (art. 241-A, 
§§ 1º e 2º) 
 
- 241-B – possuir ou armazenar esse material 
Pena máxima 4 anos 
Se houver pequena quantidade – diminui de 1/3 a 2/3 (241-B, § 2º) 
 Não é crime se a finalidade for comunicar à autoridade (§ 2º) 
 
	
  
 
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-241-C – adulteração, montagem ou modificação de fotografia 
Pena máxima 3 anos 
Também responde quem vende, distribui, publica ou armazena esse material 
 
- 241-D – aliciar, assediar criança com o fim de praticar ato libidinoso 
(normalmente pela internet) 
Pena máxima 3 anos 
Também pratica quem mostra material à criança ou induz criança a se exibir de 
forma pornográfica. 
 
- 242 – fornecer à criança ou adolescente arma ou munição 
Pena máxima 6 anos 
 
- 243 – vender ou fornecer produtos que causam dependência 
Pena máxima 4 anos 
 
244 – vender ou fornecer fogos de artifício 
Pena máxima 2 anos 
 
244-A – submeter criança ou adolescente à exploração sexual ou prostituição 
Pena máxima 10 anos 
O proprietário, gerente ou responsável do local também responde 
 
244-B – corrupção de menores de 18 anos 
Pode ser por meio da internet 
A pena aumenta de 1/3 se for crime hediondo. 
 
 
INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS (art. 245 a 258) 
 
 
SÚMULAS DO STJ 
 
Súmula: 108 
A APLICAÇÃO DE MEDIDASSOCIO-EDUCATIVAS AO ADOLESCENTE, PELA 
PRATICA DE ATO INFRACIONAL, E DA COMPETENCIA EXCLUSIVA DO JUIZ. 
 
Súmula: 265 
	
  
 
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É necessária a oitiva do menor infrator antes de decretar-se a regressão da 
medida sócio-educativa. 
 
Súmula: 338 
A prescrição penal é aplicável nas medidas sócio-educativas. 
 
Súmula: 342 
No procedimento para aplicação de medida sócio-educativa, é nula a desistência 
de outras provas em face da confissão do adolescente. 
 
 
 
DIREITOS CIVIS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
2 metaprincípios (100, I, ECA) 
Art. 1º, ECA - PRINCÍPIO DA PROTEÇÃO INTEGRAL da criança e do 
adolescente 
Art. 4º, ECA + Art. 227 – PRINCÍPIO DA PRIORIDADE ABSOLUTA 
 
Princípios derivados 
a) Condição da criança e do adolescente como sujeito de direitos (100, I, 
ECA) 
tem até mais direitos que os adultos 
b) princípio da intervenção precoce (100, VI, ECA) 
 agir desde que conhecida a situação irregular (100, VI, ECA) 
c) princípio da intervenção mínima (100, VII, ECA) 
 a medida deve ser proporcional à situação de perigo (100, VII) 
d) princípio da responsabilidade parental (100, IX, ECA) 
 os pais têm deveres quanto à criança e adolescente (art. 229, CF + 100, XI, 
ECA) 
e) princípio da prevalência da família (100, X, ECA) 
 busca pelo crescimento da criança e adolescente na família (art. 25, ECA) 
f) princípio da obrigatoriedade da informação (100, XI, ECA) 
 deve ser informado sobre os motivos que determinaram a intervenção (art. 
100, XI) 
g) princípio da brevidade e excepcionalidade da privação da liberdade (art. 
227, CF) 
 
	
  
 
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Criança Adolescente 
Menos de 12 De 12 até 18 
Ato infracional Ato infracional 
Medida de proteção (101, ECA) Medida socioeducativa (e protetiva) 
Viagem doméstica sem os pais – 
precisa de autorização judicial 
Viagem doméstica sem os pais – não 
precisa de autorização judicial 
Viagem ao exterior sem os pais – 
precisa de autorização judicial 
Idem 
Obs.: aplicação do ECA aos maiores de 18 anos 
Critérios de interpretação do ECA – art. 6º, ECA 
 
 
MEDIDAS DE PROTEÇÃO 
- 98 a 102, ECA 
- podem ser aplicadas: a) omissão do Estado; b) omissão dos pais; c) conduta da 
criança ou adolescente. 
- isolada ou cumulativamente e substituídas a todo tempo (99, ECA) 
- exemplos de medidas de proteção (101, ECA) 
- quem pode aplicar essas medidas? 
 
 
 
AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM 
VIAGEM NACIONAL (ART. 83) – SÓ PRA CRIANÇA 
Criança – acompanhada dos pais ou responsável ou com ordem judicial 
Exceções: 
a) Comarca contígua (na mesma unidade da federação ou região 
metropolitana) 
b) Acompanhada de ascendente ou colateral maior até o terceiro grau 
c) Pessoa maior autorizada pelos pais ou responsável 
OBS.: O juiz pode conceder autorização por 2 anos 
	
  
 
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VIAGEM INTERNACIONAL (ART. 84) – PARA CRIANÇA E ADOLESCENTE 
a) Acompanhado dos pais ou responsável 
b) Um dos pais, autorizado expressamente pelo outro (com firma reconhecida) 
c) Outras hipóteses – autorização judicial 
 
 
DIVERSÕES E ESPETÁCULOS 
Poder Público regulará a informação sobre espetáculos, informando a natureza 
deles e a faixa etária – art. 74 
Os responsáveis devem deixar informação destacada – art. 74, p.u 
SE NÃO INFORMAR – INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA (art. 252) 
As crianças menores de 10 anos só podem ingressar em espetáculos com os pais 
ou responsável (75, p.u) 
SE DEIXAR ENTRAR – INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA – art. 258 
Revistas impróprias deverão ser vendidas lacradas – art. 78 
SE VENDER DE FORMA IRREGULAR – INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA – art. 
257 
Lugar de bilhar, sinuca ou casa de jogos – não é permitida a entrada de crianças e 
adolescentes – art. 80 
 
 
É PROIBIDA A VENDA DOS SEGUINTES PRODUTOS (art. 81) 
a) Armas, munições, explosivos 
b) Bebidas alcoólicas 
c) Produtos que causam dependência, ainda que por uso indevido 
d) Fogos de estampido ou artifício, salvo de menor potencial 
e) Revistas impróprias 
f) Bilhetes lotéricos ou equivalentes 
 
 
HOSPEDAGEM (art. 82) 
Só pode hospedar criança ou adolescente com autorização dos pais ou 
responsável ou autorização judicial 
Se não fizer – infração administrativa – art. 250 
 
 
 
	
  
 
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CONSELHO TUTELAR (art. 131 e seguintes) 
- não jurisdicional 
- pelo menos 1 por município 
- pelo menos 5 membros escolhidos pela comunidade 
- mandato de 4 (QUATRO) anos (1 recondução) – novidade da Lei 12.696/12 
- requisitos: idoneidade moral, + de 21 anos e residir no município 
- remuneração fixada pro lei municipal, com direito a: 
 - cobertura previdenciária, férias, 1/3 de férias, licença maternidade, 
paternidade gratificação natalina (novidade da Lei 12.696/12) 
- a Lei 12.696/12 revogou a prisão especial do conselheiro tutelar (Lei 
12.696/12). 
 
- Não se pode divulgar imagem, nome ou iniciais da criança quanto a atos 
policiais, judiciais ou administrativos (143). 
 
DIREITOS CIVIS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 
 
 
Direito à vida e à saúde 
a) obrigações do hospital: art. 10 
atenção: em caso de internação – art. 12 (permanência de um dos pais ou 
responsável) 
 
Direito à liberdade (16, ECA), ao respeito (17, ECA) e à dignidade (18, ECA) 
 
Direito à convivência familiar e comunitária (19 a 24) 
 
- Seio saudável de sua família 
 
- Tipos de família: NATURAL, EXTENSA OU AMPLIADA e SUBSTITUTA 
 
FAMÍLIA NATURAL 
Conceito 
É a regra 
Poder familiar em igualdade de condições 
Havendo divergência? 
Acolhimento (só juiz) (até 2 anos, salvo necessidade) , reavaliação a 
cada 6 meses) 
	
  
 
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Reconhecimento: art. 26 e 27, ECA. 
 Pelos pais conjuntamente ou separadamente 
 Onde? Termo de nascimento, testamento ou escritura ou outro documento 
público 
 Quando? Antes do nascimento, em vida, após a morte ,se deixar 
dependentes 
 Características? Personalíssimo, indisponível e imprescritível 
 Contra quem? Pais ou herdeiros 
 
PERDA E SUSPENSÃO do poder familiar 
Pobreza não enseja a perda do poder familiar – 23, ECA 
a) EXTINÇÃO (PERDA) do poder familiar: 1635 e 1638 do CC 
 a1) morte dos pais ou do filho 
 a2) emancipação 
 a3) maioridade 
 a4) adoção 
 a5) decisão judicial na forma do artigo 1638 
 
b) SUSPENSÃO do poder familiar – art. 1637 (faltar com os deveres do 
poder familiar ou CONDENADOA MAIS DE 2 ANOS DE PRISÃO). 
 
 PERDA OU SUSPENSÃO - DECISÃO JUDICIAL (CONTRADITÓRIO) – art. 
24, ECA 
 
 
 
 
FAMÍLIA EXTENSA OU AMPLIADA – 25, parágrafo único 
 Conceito 
 
COLOCAÇÃO EM FAMÍLIA SUBSTITUTA 
 
guarda, tutela e adoção (art. 28). 
 
Regras Gerais 
modalidades: guarda, tutela e adoção (única possível para o estrangeiro) 
	
  
 
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oitiva do menor: sempre que possível será ouvido e, se for maior de 12 
anos, a oitiva é obrigatória e necessário seu consentimento (art. 28, parágrafos 1 e 
2) 
irmãos: em regra, serão colocados na mesma família (art. 28, parágrafo 
4) 
Criança ou adolescente remanescente de quilombo ou comunidade 
indígena: art. 28, p. 6º. 
 
GUARDA (33 e 34) 
- regularizar a posse de fato 
- espécies (provisória e ausência temporária dos pais) 
- dependente para todos os efeitos 
- pode ser revogada a todo tempo 
 
TUTELA (36 a 38, ECA) 
 
- pessoa com até 18 anos incompletos 
- cabimento: 1728 do CC: 
 a) morte dos pais 
 b) declaração de ausência dos pais 
 c) perda ou suspensão do poder familiar 
 
regras da tutela – Código Civil 
 
ADOÇÃO 
 
noção e efeitos: forma de colocação em família substituta, IRREVOGÁVEL e 
EXCEPCIONAL – art. 39, p. 1º. 
 
quem pode ser adotado: 
 a) adoção do menor de criança ou adolescente: regime do ECA; 
 b) adoção do maior de 18 anos: regime do CC 
 
idade máxima para o adotado: 18 anos na data do pedido, salvo se já estiver 
sob a guarda ou tutela dos adotantes – art. 40 
 
 
quem pode adotar – 
	
  
 
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 homem, mulher, casal (hetero e homossexual) 
 união estável ou homoafetiva 
 casal, ainda que divorciado 
 maior de 18 anos – art. 42 
 deve ter pelo menos 16 anos mais que o adotante – art. 42, parágrafo 3º 
 adoção “post mortem” – 42, § 6º, ECA 
 
vedações para a adoção – Não podem adotar: 
 1) não pode haver adoção por procuração (art. 39, § 2.º, do ECA); 
 2) não podem adotar os ascendentes e os irmãos do adotando (art. 42, 
§ 1.º, do ECA) – nesse caso, não há vedação que colaterais adotem, de forma que 
pode tio adotar sobrinho; 
 
adoção unilateral 
art. 41, p. 1º ECA - 
a) um dos pais é desconhecido – basta o consentimento do genitor que 
conste do registro (art. 45, § 1.º, do ECA); 
b) um dos pais foi destituído do poder familiar – basta o consentimento do 
outro (art. 45, § 1.º, do ECA); 
 
 
j) Estágio de convivência – art. 46 ECA 
nacional: não há prazo mínimo, devendo a autoridade judiciária fixá-lo 
conforme as peculiaridades do caso. 
internacional: cumprido no território nacional, será de, no mínimo, 30 
(trinta) dias (art. 46, § 3.º, do ECA). 
DIREITO DE CONHECER SUA ORIGEM BIOLÓGICA (48, ECA) 
após os 18 anos – acesso total 
antes dos 18 anos – decisão do juiz, assegurança orientação 
adoção e registro civil – art. 47, ECA 
- não se fornecerá certidão, 
	
  
 
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