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Professor Francisco Cleiton UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI COORDENAÇÃO DO NÚCLEO BÁSICO PLANO DE DISCIPLINA PARA ENSINO REMOTO I. EMENTA Etnocentrismo, discriminação, preconceito e relativismo cultural. Diversidade, alteridade e processos identitários, etnicidade, relações étnico-raciais (povos indígenas, quilombolas, ciganos, grupos étnicos, branquitude e negritude e outros grupos etnicamente diferenciados), deficiência e de gênero/sexualidade. Antropologia e direitos humanos. Cidadania, justiça. Protagonismo social. Direitos, saúde sexual e reprodutiva. Tecnologias biomédicas e direitos humanos. Cuidado, atenção, educação e práticas inclusivas. Contexto histórico, social e cultural afro-brasileiro, africano e indígena intersectado com o contexto norte-rio-grandense. II. OBJETIVOS Objetivo Geral A Redenção de Cam, tela de Modesto Brocos (1895), Rio de Janeiro. Apresentar uma discussão e reflexão antropológica acerca da diversidade cultural e relações étnico-raciais de modo histórica e socioculturalmente situado, partindo sempre do contexto brasileiro e suas intersecções globais e locais. Com isso, se pretende demonstrar o surgimento da concepção da esfera dos direitos humanos e sua atualidade diante do mundo contemporâneo quanto ao cotidiano em geral e ao contexto de saúde em particular. Objetivos Específicos A disciplina visa apresentar e discutir conceitos chaves da antropologia como cultura, diversidade cultural, relativismo, etnocentrismo, identidade, etnicidade, e sua importância social nos processos de construção de cidadania, noções de justiça e Direitos Humanos. Objetiva-se discutir, com base em etnografias recentes, o uso social e os desafios da linguagem dos Direitos Humanos em geral, e quanto aos processos de saúde e doença em particular. Busca refletir e contribuir na formação de profissionais de saúde críticos sobre o contexto da atenção à saúde e da busca por cuidado quanto aos direitos humanos. Pretende-se sempre localizar histórica e culturalmente a discussão desde o contexto brasileiro (e suas ligações estrangeiras) em geral e, o potiguar em particular. Curso: Enfermagem Código do Componente : CST1162 Disciplina: Direitos Humanos, Diversidade Cultural e Relações Étnico-Raciais Professor: Me. Francisco Cleiton Vieira Silva do Rego | E-mail: cleitonvieira@ufrn.edu.br Período Suplementar Emergencial: 2020.5 | Créditos: 03 | CH: 45h Período: 16 de junho até 28 de julho de 2020 Horário: 3M23456; 5M2345 Horário Síncrono: Às terças-feiras, 7:50 às 9:30 Vagas: 18 mailto:cleitonvieira@ufrn.edu.br Professor Francisco Cleiton III. CONTEÚDO Unidade 1: Vida sociocultural e Relações étnico-raciais Cultura e diversidade cultural e a relação entre Natureza e Cultura Etnocentrismo e relativismo Construção social da diferença e o direito à diferença Identidades como processos sociais Relações étnico-raciais no Brasil e as raízes coloniais e imperiais do presente Unidade 2: Fundamentos dos Direitos Humanos Violência cotidiana e em situações extremas A dinamicidade dos direitos humanos e a expansão dos direitos universais Cidadania e justiça Sistemas legais e sistemas morais e as convenções nacionais e internacionais A pluralidade dos direitos no contexto brasileiro Unidade 3: Cidadania, processos de saúde e doença e o entrecruzamento de diferenças Desigualdades, experiências e acesso à saúde A relação entre gênero, sexualidade, deficiência, classe e relações étnico-raciais Direitos humanos, saúde reprodutiva e sexual e medidas de controle Tecnologias biomédicas e direitos Processos de desumanização na busca do cuidado Processos de cidadanização e o Sistema Único de Saúde IV. MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: Os métodos de ensino-aprendizagem nortear-se-ão pelo exame crítico e compreensivo da literatura em antropologia, a partir de pesquisas etnográficas recentes e clássicas, junto de um exame reflexivo das experiências vividas de discentes e do docente. Observar-se-á o contexto das relações étnico- raciais e da dinaminicidade cultural em diferentes escalas, partindo sempre dos contextos norte- rio-grandense e nordestino brasileiros. Nesse sentido, serão utilizadas estratégias pedagógicas com o apoio de tecnologias de informação e comunicação (TICs) como vídeos e textos, dentre outros, que estimulem o desenvolvimento do ensino de forma assíncrona e, quando necessário, de maneira síncrona. Considerando critérios de acessibilidade do perfil discente serão valorizadas estratégias assíncronas como potência principal de método, tendo momentos síncronos destinados a discussões, debates, exposições, orientações e tira-dúvidas específicas. Para favorecer a autonomia no aprendizado e a equidade de acesso o material síncrono poderá ser disponibilizado e convertido ao modo assíncrono, de acesso a qualquer tempo enquanto durar a disciplina e de modo exclusivo ao alunado regularmente matriculado. O Ambiente Virtual de Aprendizagem será por meio do Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas da UFRN (SIGAA). Isso possibilitará a inclusão e relação dinâmica de vídeos, textos, fóruns de debates, materiais complementares, bem como ligações externas a outras ferramentas como Google Meet, Loom, e outros, que ajudarão no aprendizado mediado por tecnologia. A disciplina se divide em três unidades, cada uma ocorrerá no período de duas semanas. Os materiais Professor Francisco Cleiton serão disponibilizados aos e às discentes semanalmente, sempre na terça-feira. Nesse mesmo dia haverá o momento síncrono da semana para explicação e debate de assuntos estudados nos dias anteriores, seguido de orientações sobre as atividades assíncronas por vir. Esse material também será disponibilizado de forma assíncrona. O acompanhamento docente no Fórum será longitudinal. A disciplina exige a leitura de textos indicados, a visualização e discussão de filmes e outros materiais multimídia, a produção textual, audiovisual e iconográfica discente, visitas a museus virtuais, atividades individuais e coletivas e a participação nos fóruns de discussão. Sugere-se aos e às discentes um dispêndio em média de, no mínimo, 2h diárias dedicadas à realização das atividades assíncronas organizadas para cada semana, mas cada discente tem autonomia para organizar seu tempo dentro do escopo semanal da maneira que melhor lhe aprouver. V. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A verificação da aprendizagem levará em consideração as dimensões formativas e somativas. Isso considerará, respectivamente, a participação e o desempenho discente nas diferentes atividades e ferramentas didáticas utilizadas. Tem-se por perspectiva teórico-metodológica a construção do conhecimento de forma crítico-reflexiva de modo contínuo, processual e mediado a partir da tecnologia. A dimensão formativa da avaliação diz respeito ao acompanhamento da atividade discente quanto às discussões propostas através do fórum do componente e dos momentos síncronos, identificando a compreensão dos conteúdos trabalhados e participação. A dimensão somativa da avaliação corresponde às produções textuais. Desse modo, as notas de cada uma das 3 unidades serão aferidas de maneira progressiva e processual e não concentrada em uma única atividade. A disciplina também compreende a resposta a um questionário diagnóstico na forma autoinstrucional antes e depois para verificação de conhecimentos prévios e construídos ao longo do período de ensino-aprendizagem. Assim, para o processo avaliativo levar-se-á em consideração a compreensão de conceitos e reflexões críticas a partir dos diálogos diversos nos espaços disponibilizados. Utilizarei de software para verificação de eventuais suspeitas de plágios na produção textual autoral requisitadaa discentes. Professor Francisco Cleiton VI. CRONOGRAMA E CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E VALIDAÇÃO DA ASSIDUIDADE DISCENTE Será considerado assíduo/a o/a discente com, no mínimo, 75% de frequência no SIGAA, que será medida por meio do acesso e cliques em materiais disponibilizados no ambiente virtual durante o período da vigência do componente e a respectiva entrega de atividades. SEMANA DATA CONTEÚDOS ATIVIDADES SÍNCRONAS DURAÇÃO ATIVIDADES ASSÍNCRONAS DURAÇÃO VALIDAÇÃO DA ASSIDUIDADE SE M A N A 1 ( 7 H O R A S E 30 M IN .) | U N ID A D E I [Via Google Meet] Aula de Abertura. Vida sociocultural, Apresentação do Plano de e relações étnico- Ensino, das abordagens Acesso 16/6 raciais teórico-metodológicas e 1h - - simultâneo ou explanação introdutória do posterior. tema da disciplina, seguindo com exercício sobre a noção de direitos humanos. 16 a 19 e 22/6 Vida sociocultural, e relações étnico- raciais - - [Via SIGAA] Vídeo-aula e Leitura indicada com elaboração de fichamento. Textos: THOMAZ, Omar Ribeiro. A Antropologia e o Mundo Contemporâneo: cultura e diversidade. In: SILVA, A. L. da; GRUPIONI, L. D. B. (orgs.). A Temática Indígena na Escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995, pp. 425- 441. 1h Participação no Fórum, Acesso ao SIGAA e Entrega das Atividades. Professor Francisco Cleiton http://www.pineb.ffch.ufba.br/downloads/124 4392794A_Tematica_Indigena_na_Escola_Arac y.pdf DA MATTA, Roberto. Você tem cultura? Jornal da Embratel, Rio de Janeiro, 1981, pp. 1-4. Assistir Episódio 1, Documentário Índios no Brasil (Fundescola). Leitura de textos e Discussão no Fórum: MINTZ, Sidney. 1982. “Cultura: uma visão antropológica”. Tradução do ensaio “Culture: An Anthropological View publicado originalmente em The Yale Review, XVII (4), 1982, p. 499-512. Revisão de Leda Maia, Maria Regina Celestino de Almeida e Cecília Azevedo. MARTINS, Emily. 1996. “O óvulo e o esperma: como a ciência construiu um romance baseado em papéis estereotípicos macho – fêmea” (Reprodução livre, em Português Brasileiro, do texto original de Emily Martin para fins de estudo). Disponível em: http://www.necso.ufrj.br/Trads/O%20ovo% 20e%20o%20esperma.htm 2h http://www.pineb.ffch.ufba.br/downloads/124 http://www.necso.ufrj.br/Trads/O%20ovo%25 Professor Francisco Cleiton Assistir aos episódios As Guerras da Conquista (26min) do documentário- série Guerras do Brasil.doc, de Luiz Bolognesi (2018). Após assistir tome notas do que lhe chamou atenção e dos objetivos de cada episódio. Depois, leia o texto de apoio e elabore um texto de até 2 páginas sobre suas impressões e conteúdo do material. Texto: “Direito à diferença” [Introdução, Ação afirmativa, Cidadania e minorias no mundo globalizado, Diferenças, desigualdade e discriminação e Minoria] (Pp. 202-239). Em: Antônio Carlos de Souza Lima (Coord). Antropologia & Direito. Temas antropológicos para estudos jurídicos. Brasília: ABA. 3h30 SE M A N A 2 ( 7 H O R A S E 30 M IN .) – U N ID A D E I 23/6 Vida sociocultural, e relações étnico- raciais [via Google Meet] Aula com tira-dúvidas e recapitulação da semana anterior e anúncio da semana seguinte. 1h - - Acesso simultâneo ou posterior. 23 a 26 e 29/6 Vida sociocultural, e relações étnico- raciais - - [Via SIGAA] Vídeo-aula e Estudo dirigido a partir de Leitura: CAVIGNAC, J. A.; ALVEAL, C. 2h Participação no Fórum, Acesso ao SIGAA e Entrega das Atividades. Professor Francisco Cleiton (Coords.). Guia Cultural Indígena Rio Grande do Norte. Natal: Flor do Sal, 2019. Vídeo-aula, leitura de apoio e elaboração de representação gráfica com mapas. CAVIGNAC, J. A.; MACÊDO, M. K. de; NASCIMENTO, J. C. (Coords.). Guia Cultural Afro do Seridó. Natal: Publicação do Projeto de Extensão Troncos, Ramos e Raízes UFRN, PPGAS/MEC/SESU, 2018. Assistir ao filme A Cruz Negra (2013, 25min) ou Rosário Negro (2015, 49min) de Cécile Chagnaud, produzido no contexto do Projeto Tronco, Ramos e Raízes (UFRN/PPGAS), e posterior discussão no Fórum de Debates. Visita ao Museu Virtual Tronco, Ramos e Raízes para visualizar fotografias do Acervo. 3h 1h30 SE M A N A 3 ( 7 H O R A S E 30 M IN .) – 30/6 Fundamentos dos Direitos Humanos [via Google Meet] Aula com tira-dúvidas e recapitulação da semana anterior e anúncio da semana seguinte. 1h - - Acesso simultâneo ou posterior. Professor Francisco Cleiton 30/6 a 3/7 e 6/7 Fundamentos dos Direitos Humanos - - [Via SIGAA] Vídeo-aula e leitura de textos e Resenha SEGATO, Rita Laura. Antropologia e direitos humanos: alteridade e ética no movimento de expansão dos direitos universais. Mana (12)1, Rio de Janeiro, 2006, Pp. 207-236. BOBBIO, Norberto. Sobre os fundamentos dos direitos do homem e Presente e futuro dos direitos do homem. In: A Era dos Direitos: Rio de Janeiro, Elsevier, 2004, pp. 15-45. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/29773 0/mod_resource/content/0/norberto-bobbio-a- era-dos-direitos.pdf Filme e debate Fórum sobre cidadania e direitos Cartas para Além dos Muros (1h33min), de André Canto (2019). 4h30 2h Participação no Fórum, Acesso ao SIGAA e Entrega das Atividades. SE M A N A 4 ( 7 H O R A S E 30 M IN .) – 7/7 Fundamentos dos Direitos Humanos [Via Google Meet] Aula com tira-dúvidas e recapitulação da semana anterior e anúncio da semana seguinte. 1h - - Acesso simultâneo ou posterior. Professor Francisco Cleiton 7 a 10 e 13/7 Fundamentos dos Direitos Humanos - - [Via SIGAA] Vídeo-aula e leitura de textos. FONSECA, Claudia. As novas tecnologias legais na produção da vida familiar. Antropologia, direito e subjetividades. Civitas, Porto Alegre, v. 11 n. 1, pp. 8-23, 2011. CARDOSO DE OLIVEIRA, Luís Roberto. 2010. “A dimensão simbólica dos direitos e a análise de conflitos”. (Pp. 451-472). Revista de Antropologia, v. 53 nº 2. São Paulo: USP. Visita a Museu Virtual Afro Brasil e discussão no Fórum Escrita de um texto de Autoanálise 1h30 1h 4h Participação no Fórum, Acesso ao SIGAA e Entrega das Atividades. SE M A N A 5 ( 7 H O R A S E 30 M IN .) – U N ID A D E II I 14/7 Cidadania, processos de saúde e doença e o entrecruzamento de diferenças [via Google Meet] Aula com tira-dúvidas e recapitulação da semana anterior e anúncio da semana seguinte. 1h - - Acesso simultâneo ou posterior. Professor Francisco Cleiton 14 a 17 e 20/7 Cidadania, processos de saúde e doença e o entrecruzamento de diferenças - - [Via SIGAA] Vídeo-aula e leitura de texto com estudo dirigido: MONTEIRO, Simone; SANSONE, Livio (orgs.). Etnicidade na América Latina: um debate sobre raça, saúde e direitos reprodutivos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004. Tarefa a partir de notícias jornalísticas sobre experiênciasreais sobre desigualdade étnico-racial na pandemia de coronavírus com texto escrito a partir de uma reflexão crítica. 2h 4h30 Participação no Fórum, Acesso ao SIGAA e Entrega das Atividades. SE M A N A 6 ( 7 H O R A S E 30 M IN .) – 21/7 Cidadania, processos de saúde e doença e o entrecruzamento de diferenças [via Google Meet] Aula com tira-dúvidas e recapitulação da semana anterior e anúncio da semana seguinte. 1h - - Acesso simultâneo ou posterior. Professor Francisco Cleiton 21 a 24 e 27/7 Cidadania, processos de saúde e doença e o entrecruzamento de diferenças - - [Via SIGAA] Vídeo-aula com leitura de texto a partir da temática escolhida pelo e pela discente: Refugiados e migrantes Direitos de populações tradicionais no Brasil: Direito à terra, direito à autoafirmação População LGBTI, direitos e violências, situação no mundo e no Brasil Direitos sexuais e reprodutivos Direitos das mulheres Ciganos no Brasil Sistemas Penais, encarceramento, violência institucional Direito a moradia e direito à cidade. Direitos de pessoas com deficiência Redes sociais, mídia e Direitos Humanos Novas tecnologias biomédicas e direitos humanos Escrita de um texto de Autoanálise em saúde 1h30 4h Participação no Fórum, Acesso ao SIGAA e Entrega das Atividades. 28/7 - [Via Google Meet] Encerramento da disciplina com autoavaliação e entrega de resultados 1h - - Acesso simultâneo. Professor Francisco Cleiton VII. DETALHAMENTO DOS RECURSOS DIDÁTICOS A SEREM UTILIZADOS Vinhetas Etnográficas: Vídeo e/ou texto com uma descrição etnográfica que envolve a temática das relações étnico-raciais, diversidade cultural e direitos humanos, tanto quanto aos processos de saúde como ao cotidiano em geral proveniente de pesquisas recentes no Brasil. A vinheta etnográfica trata-se de um excerto de uma descrição mais abrangente parte de uma pesquisa antropológica. Visa colocar discentes em contato com experiências reais para sua compreensão antropológica, bem como para refletir criticamente sobre seus lugares de cidadãos e cidadãs e profissionais de saúde no tocante aos direitos humanos. Materiais Multimídia: A disciplina contempla o uso didático, autoral ou de terceiros com acesso aberto, de uma diversidade de materiais multimídias para basear as reflexões e a compreensão teórico-etnográfica dos conteúdos trabalhados. Isso significa dizer que esse material será usado nas aulas para explanação e debate e para exame dos e das discentes. Esses materiais dizem respeito a filmes de curta ou longa-metragem, fotografias, iconografias, músicas, materiais museológicos disponíveis em modo digital. Fórum de Discussão: o Fórum de Discussão é uma ferramenta que faz parte do SIGAA e será o ambiente virtual horizontal entre discentes e docente para tira-dúvidas, problematização e debate para cada unidade do componente. Vídeo-aulas: Aulas assíncronas que serão disponibilizadas para exibição online exclusiva aos matriculados na disciplina. Serão dispostas a partir de ferramentas digitais como Google Meet, Loom ou outras com ligações externas. Textos: Será indicada leitura obrigatória de textos que serão disponibilizados no SIGAA e no SGC, os quais comporão a base às atividades ou produções textuais demandadas aos discentes. Os textos serão disponibilizados no formato PDF e é necessária a obtenção do respectivo software. Bate-papo: No decorrer dos momentos síncronos haverá a possibilidade de conversa para tira-dúvidas e comunicação com os discentes e docente para aqueles que não desejarem falar em microfone durante a exibição ao vivo, junto às ferramentas digitais utilizadas. Momento síncrono semanal: Em cada segunda-feira da semana será realizada um momento sincrônico no qual o docente realizará exposição das atividades da semana, bem como recapitulação daquilo que foi realizado na semana precedente. A isso se seguirá o tira-dúvidas dos alunos e das alunas. Web-palestra: Através do Google Meet com acesso exclusivo a ser vinculado ao SIGAA, o professor mediará a discussão síncrona a partir de apresentação dialogada. O vídeo será gravado e publicado para aqueles que não possuírem acesso simultâneo. Questionários: Para parte da verificação de aprendizagem será utilizado questionário a ser publicado no formato do Formulário do Google, no SIGAA ou outros. Museus Virtuais: Durante o curso da disciplina realizaremos visitas a Museus Virtuais disponíveis em língua portuguesa para conhecermos exposições, tanto na modalidade de imitação digital da visita física como o acesso direto ao material museológico fotografado ou filmado, na temática do componente curricular. Professor Francisco Cleiton Recursos Necessários (Obrigatórios): Computador com câmera e microfone e conexão à Internet para uso online para reprodução de material audiovisual específico e off-line após baixar materiais específicos para estudo. A conexão se faz necessária também para envio de tarefas, semanalmente, e atendimento a exibição dos momentos síncronos que estarão gravados em vídeo sonorizado. Qualquer software instalado no computador para leitura de documentos no formato PDF e para edição/processamento de textos em extensão DOC, DOCX ou ODF (Libre Office). Qualquer software instalado no computador para reprodução de vídeos e sons multimídia. Navegador de Internet com reprodutor multimídia e de aplicações (Flash Player) instalado e ativo. Recursos Esperados (opcionais): Celular Inteligente (Smartphone) com câmera e microfone funcionais e acesso a aplicativos. Conta de E-mail Institucional da UFRN criada a partir do Google Suíte For Education fornecido através do SIGAA, o que otimizará o acesso às plataformas como Google Meet, You-Tube, processadores de texto online, além de outros. Esse Plano de Ensino é passível de sofrer alterações. Todo o material didático de autoria do docente disponibilizado de modo on-line e off-line nesta disciplina remota é de uso exclusivo de discentes regularmente matriculados no referido componente curricular para seu curso. Não é permitida a reprodução, circulação, veiculação, citação e/ou publicação de nenhum desses materiais sem a expressa e formal autorização do docente, sob pena da aplicação da legislação cabível prevista à proteção de direitos autorais e de imagem, ao marco da internet, a privacidade e aos dados pessoais. Todo o material produzido também pelos discentes, na forma de imagens, vídeos e textos, etc., também estão proibidas de serem divulgadas e publicadas para fora da disciplina sem autorização dos envolvidos, garantidos seus direitos autorais e de imagem. ATENÇÃO – DIREITOS AUTORAIS E DE IMAGEM A UFRN disponibiliza a discentes a possibilidade de obter uma conta de e-mail institucional pelo programa Google For Education no domínio @ufrn.edu.br. A conta é gratuita, e é facilmente criada ao se acessar o SIGAA. Uma vez logado, clicar no menu Google for Education ao lado da foto do usuário no canto superior direito, depois confirmar os dados e clicar em cadastrar conforme orientação. Será enviado um e-mail com instruções de acesso para o endereço cadastrado no SIGAA. Criação de E-mail Institucional da UFRN Professor Francisco Cleiton VIII. REFERÊNCIAS ALMEIDA, G. e M., D. Reflexões sobre a possibilidade da despatologização da transexualidade e a necessidade da assistência integral à saúde de transexuais no Brasil. Sex., Salud Soc. (Rio J.), 2013, n. 14, p.380-407. ARISI, Bárbara M. Gênero e Povos Indígenas. Brasília e Rio de Janeiro:Museu do Indio/Funai, 2012. ASSUNÇÃO, L. Os Negros do Riacho: estratégias de sobrevivência e identidade social. Natal: EdUFRN, 1994. BARBOSA, R. M., FACCHINI, R. Acesso a cuidados relativos à saúde sexual entre mulheres que fazem sexo com mulheres em São Paulo, Brasil. Cad. Saúde Pública. 2009; supl. 2: S291-S300. BOBBIO, N. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/297730/mod_resource/content/0/norberto-bobbio- a-era-dos-direitos.pdf CARDOSO DE OLIVEIRA, L. R. A dimensão simbólica dos direitos e a análise de conflitos. Revista de Antropologia, v. 53 nº 2. São Paulo: USP, 2010, p. 451-472. CARNEIRO DA CUNHA, M. (org.). História dos índios no Brasil. São Paulo: Fapesp/SMC/Companhia das Letras, 1992. CAVIGNAC, J. A. A etnicidade encoberta: ’índios’ e ’negros’ no Rio Grande do Norte. Mneme - Revista de Humanidades, v. 4, n. 08, 30 jun. 2010. CAVIGNAC, J. A.; ALVEAL, C. (Coords.). Guia Cultural Indígena Rio Grande do Norte. Natal: Flor do Sal, 2019. CAVIGNAC, J. A.; MACÊDO, M. K. de; NASCIMENTO, J. C. (Coords.). Guia Cultural Afro do Seridó. Natal: Publicação do Projeto de Extensão Troncos, Ramos e Raízes UFRN, PPGAS/MEC/SESU, 2018. CHOR MAIO, M. (org.). Raça como Questão. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 2010. DA MATTA, Roberto. Você tem cultura? Jornal da Embratel, Rio de Janeiro, 1981, pp. 1-4. DINIZ, D.; Barbosa, L.; Santos, W. R. Deficiência, direitos humanos e justiça. SUR. Revista Internacional de Direitos Humanos, v. 6, n. 11, dez. 2019, pp. 65-77. EILBAUM, Lúcia; SCHUCH, Patrice; CHAGAS, Gisele F. Antropologia e direitos humanos 7. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Antropologia, 2017. FAZITO, D. A identidade cigana e o efeito de "nomeação": deslocamento das representações numa teia de discursos mitológico-científicos e práticas sociais. Revista de Antropologia, São Paulo, USP, 2006, v. 49, n. 2, pp. 689-729. FONSECA, C. (org.). Antropologia e direitos humanos 6. Rio de janeiro: Mórula, 2016. FONSECA, C. As novas tecnologias legais na produção da vida familiar. Antropologia, direito e subjetividades. Civitas, V. 11 n. 1, p. 8-23 jan.-abr. Porto Alegre, 2011, p. 8-23. FRY, P.; MacRae, E. O que é homossexualidade. São Paulo: Brasiliense, 1985 [1983]. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. GOFFMAN, E. Estigma. Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1975. Professor Francisco Cleiton GUIMARÃES, E. P. Rocha. O que é etnocentrismo. 5. ed. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1988. LARAIA, Roque de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. LUNA, N. Provetas e clones. Uma antropologia das novas tecnologias reprodutivas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004. LUNA, N. Natureza humana criada em laboratório: biologização e genetização do parentesco nas novas tecnologias reprodutivas. Hist. cienc. saúde-Manguinhos [online], 2005, vol. 12, n. 2, pp. 395- 417. MARTINS, Emily. O óvulo e o esperma: como a ciência construiu um romance baseado em papéis estereotípicos macho – fêmea, 1996. (Reprodução livre, em Português Brasileiro, do texto original de Emily Martin para fins de estudo). http://www.necso.ufrj.br/Trads/O%20ovo%20e%20o%20esperma.htm MEDEIROS DE MACEDO, H. A. Populações indígenas no sertão do Rio Grande do Norte. Natal: Ed. UFRN, 2011. MINTZ, Sidney. 1982. “Cultura: uma visão antropológica”. Tradução do ensaio “Culture: An Anthropological View publicado originalmente em The Yale Review, XVII (4), 1982, p. 499-512. Revisão de Leda Maia, Maria Regina Celestino de Almeida e Cecília Azevedo. MONTEIRO, Simone; SANSONE, Livio (orgs.). Etnicidade na América Latina: um debate sobre raça, saúde e direitos reprodutivos. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2004. NEVES, E. M.; LONGHI, M. R.; FRANCH, M. Antropologia da saúde: ensaios em políticas da vida e cidadania. Brasília: ABA, 2018. NOVAES, R. R.; LIMA, R. K. de. (orgs.). Antropologia e direitos humanos. Prêmio ABA/FORD. Niterói: Ed UFF, 2001. OLIVEIRA, O. M. de. Direitos quilombolas e dever de Estado em 25 anos da Constituição Federal de 1988. Rio de Janeiro: ABA. 2016. PINHO, O,; SANSONE, L. (Orgs.). Raça: Novas Perspectivas Antropológicas. 2 ed. Salvador: ABA, 2008. PORTO, R. M. Gravidez e relações violentas: representações da violência doméstica no município de Lages – SC. Natal: EDUFRN, 2014. REGO, F. C. V. S. do. Alcances (im)previstos de um Estado de Bem-estar Social – cruzamentos entre transexualidade, ascensão social e parentesco na capital potiguar. Norus: Novos Rumos Sociológicos, Pelotas, v. 5, n. 8, 2017, p. 261-290. RODRIGUES, José Carlos. Tabu do corpo. 7. ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2006. SCHWARCZ, L. M. & BOTELHO, A. Cidadania, um projeto em construção. Minorias, Justiça e Direitos. São Paulo: Claro enigma, 2012. SEGATO, Rita Laura. Antropologia e direitos humanos: alteridade e ética no movimento de expansão dos direitos universais. Mana (12)1, Rio de Janeiro, 2006, Pp. 207-236. SOUZA LIMA, A. C. de (Coord.). Antropologia & Direito. Temas antropológicos para estudos jurídicos. Brasília: ABA, 2012. TEIXEIRA FILHO, F. S., RONDINI, C. A. Ideações e tentativas de suicídio em adolescentes com práticas sexuais hetero e homoeróticas. Saúde soc., 2012; 21(3):651-667. http://www.necso.ufrj.br/Trads/O%20ovo%20e%20o%20esperma.htm Professor Francisco Cleiton THOMAZ, O. R. A Temática indígena na escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. http://www.pineb.ffch.ufba.br/downloads/1244392794A_Tematica_Indigena_na_Escola_Aracy .pdf VENTURI, G.; BOKANY, V. (ed.). Diversidade sexual e homofobia no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2011. VIANNA, A. Antropologia e Direitos humanos 3. Niterói: Editora da UFF, 2005. ZHOURI, A. Desenvolvimento, reconhecimento de direitos e conflitos territoriais. Distrito Federal: ABA, 2012. Material digital online Museu Afro Brasil https://artsandculture.google.com/partner/museu-afro-brasil Galeria de Arte e Cultura Google https://artsandculture.google.com/ http://canaldoensino.com.br/blog/50-museus-virtuais-para-voce- visitar%20https://catracalivre.com.br/agenda/tour-virtual-museus-exposicoes-brasil-google-arts- culture/ Este plano de ensino foi aprovado em Reunião do Colegiado do Curso de Enfermagem Santa Cruz, RN, 8 de junho de 2020 http://www.pineb.ffch.ufba.br/downloads/1244392794A_Tematica_Indigena_na_Escola_Aracy http://canaldoensino.com.br/blog/50-museus-virtuais-para-voce- UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI COORDENAÇÃO DO NÚCLEO BÁSICO II. OBJETIVOS III. CONTEÚDO IV. MÉTODOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: V. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM VI. CRONOGRAMA E CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DAS ATIVIDADES E VALIDAÇÃO DA ASSIDUIDADE DISCENTE VII. DETALHAMENTO DOS RECURSOS DIDÁTICOS A SEREM UTILIZADOS Recursos Necessários (Obrigatórios): Recursos Esperados (opcionais): Esse Plano de Ensino é passível de sofrer alterações. Material digital online Este plano de ensino foi aprovado em Reunião do Colegiado do Curso de Enfermagem
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