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ROTEIRO FOSFATO DE ZINCO

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ROTEIRO DO SEMINÁRIO DE CIMENTOS ODONTOLÓGICOS
FOSFATO DE ZINCO
Definição de Cimento: “[...] substância moldável para selar um espaço ou para cimentar dois componentes juntos” ANUSAVICE, 2005.
HISTÓRICO
O cimento de fosfato de zinco foi introduzido em 1800, sendo o mais antigo dos agentes cimentantes. Por esse fato, ele serve como padrão de comparação em relação aos novos sistemas de cimentação.
COMPOSIÇÃO
PÓ (base): óxido de zinco (90%) e óxido de magnésio (10%);
OBS: (Formação) Sinterização → bloco → desgaste → pó fino.
LÍQUIDO (ácido): ácido fosfórico (67%), água e sais metálicos;
OBS: A água controla a ionização do ácido, retardando a velocidade de reação (ácido-base).
INDICAÇÕES
Cimentação de coroas e pontes;
Cimentação de bandas ortodônticas;
Forração de cavidades;
Restaurações dentárias provisórias.
VANTAGENS
Baixo custo;
Facilidade de trabalho;
Boas propriedades mecânicas;
Pequena espessura de película (bom escoamento) - assentamento à prótese
 - limita metabolismo de mo’s
DESVANTAGENS
Solubilidade insatisfatória;
Falta de adesão à estrutura dentária;
pH ácido - irritação pulpar
 - sensibilidade pós-operatória.
LIMITAÇÕES
Necessidade do uso de um protetor pulpar para seu uso como forramento.
OBS: Porém ele nem é mais usado para forramento, pois outros cimentos satisfazem melhor do que ele. Portanto, seu uso se restringe apenas para cimentação.
APRESENTAÇÃO COMERCIAL
Se apresenta na forma de PÓ + LÍQUIDO.
TÉCNICA DE MANIPULAÇÃO
As proporções de pó-líquido recomendadas são de 1,4g do pó para 0,5ml do líquido (ANUSAVICE, 2005). Porém, deve-se seguir as orientações de cada fabricante.
Consistência para Cimentação
Coloque o pó sobre a placa de vidro (resfriada) e divida-o em partes (4 a 6). 
Agite o frasco de líquido e goteje a quantidade adequada sobre a placa.
Comece a mistura imediatamente – o líquido não deve ficar exposto mais tempo do que o necessário para que não haja sua evaporação.
Junte o pó ao líquido por partes, usando uma ampla área da placa. Cada parte deve ser espatulada numa média de 15 segundos (CRAIG, 2004).
Após a adição de cada uma das porções do pó, espatule até obter uma massa lisa e prossiga até alcançar a consistência correta.
Complete a mistura em 1,5 a 2 minutos.
Ter-se-á obtido uma consistência adequada para cimentação quando a mistura estiver cremosa e se desprender da espátula formando um filete de 2,5 mm.
OBS: Para cimentação de bandas ortodônticas, usa-se o método da placa congelada para aumentar o tempo de trabalho e presa.
 Consistência para Restauração Provisória e Forração
Procede-se a divisão do pó e a mistura conforme acima recomendado, só mudará a proporção de pó- líquido. A mistura estará com a consistência adequada para restauração quando for igual a de massa de vidraceiro pegajosa. Tocando-se a mistura com a espátula, ela não adere a esta, rompendo-se em fiapos.
REFERÊNCIAS
http://sswhite.com.br/site2016/site/produtos/cimentodezinco/index.html
ANUSAVICE, K.J. Phillips materiais dentários. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
CRAIG, R.G.; POWERS, J.M. Materiais dentários restauradores. 11.ed. São Paulo: Santos, 2004.
Namoratto, L.R. et al. Cimentação em cerâmicas: evolução dos procedimentos convencionais e adesivos. Rev. bras. odontol., Rio de Janeiro, v. 70, n. 2, p. 142-7, jul./dez. 2013.
Ribeiro, C.M.B.; Lopes, M.W.F.; Farias A.B.L.; Cabral B.L.; Guerra C.F. Cimentação em prótese: procedimentos convencionais e adesivos. International journal of dentistry, recife, 6(2):58-62 abr/ jun 2007.

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