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CADERNO Materiais dentários Cor, em Odontologia, é um conceito relacionado à reflexão e à absorção de luz, sendo totalmente dependente desta. Quanto mais luz o dente absorver, mais escuro ele será, e quanto mais refletir luz, mais claro/branco será. A fim de melhorar a estética do sorriso e torná-lo mais branco, usamos como artifício os clareamentos, em que, por meio de produtos e técnicas, aumentamos o potencial de reflexão de luz, a fim de torná-lo mais branco. O que aumenta a taxa de absorção de luz é a presença de determinados , trazendo uma ideia de que os dentes estão escurecidos. Assim, durante um clareamento, o nosso objetivo é remover estes pigmentos. Para isso, devemos entender o quanto o dente está refletindo de luz (se temos pouca reflexão de luz no dente, há muito pigmento), avaliar qual o tipo de pigmento presente, sua localização (superfície externa ou interna) e a facilidade de remoção. Escurecimento é algo físico, relacionado com a absorção de luz. Manchas extrínsecas parte de fora do dente, manchas presentes somente na superfície são geralmente pigmentos orgânicos como café, vinho, chimarrão que causam manchamento com uso contínuo. o lado positivo é que pigmentos orgânicos são removidos facilmente, inclusive através da própria escovação ou profilaxia; quando não removidos completamente, já estão na parte interna, necessitando assim de produtos químicos. as manchas extrínsecas podem se tornar intrínsecas quando em contato prolongado com o dente. Manchas intrínsecas dentro do dente. são raras e difíceis de remover. ex: tetraciclina, minociclina. Trauma dental por causar naturalmente uma hemorragia pulpar e, em alguns casos hemólise de eritrócitos- levando a formação de sulfato férrico, um pigmento escuro que pode ocasionar um escurecimento dental. Hemólise necrose escurecimento da polpa O objetivo do clareamento é quebrar os pigmentos em cadeias menores por meio do processo de oxidação ao entrar em contato com o calor e a saliva, e assim diminuir o potencial de absorção de luz, tornando o dente mais claro. Para tanto, fazemos uso de peróxidos, sendo o peróxido de hidrogênio o mais utilizado (H2O2). Devemos quebrar esse pigmento até que ele se desintegre. O peróxido de hidrogênio vai liberar oxigênio, que vai oxidar o pigmento, formando um pigmento menor (absorve menos luz) e liberando água como subproduto. Quanto mais quebrar as moléculas, mais claro fica o dente até o ponto de remover completamente o pigmento. Passos para melhor escolha da técnica avaliação fotográfica avaliação de cor com escalas avaliação de sensibilidade avaliação clinica questionar qual o tipo de pigmento, o que causou, quais os hábitos do paciente. Sempre antes de realizarmos o clareamento, devemos analisar o caso. Devemos questionar se o paciente tem sensibilidade, qual o tipo de pigmento, o que causou, quais os hábitos do paciente. Dois pacientes com situação semelhante, sendo que um utiliza alimentos com pigmentos como café, chimarrão, vinho, e outro que não utiliza. O primeiro caso, muito provavelmente, tem um melhor prognóstico, visto que sabemos onde agir. Já no segundo caso, é mais difícil pois podemos estar frente a um paciente com pigmento natural da dentina. Também devemos analisar como o paciente responde ao tratamento, se apresenta aumento da sensibilidade, ou se não (podemos apressar o clareamento). Sim, pois o peróxido clareia o pigmento que integra a resina, independente da superfície. Ou seja, na resina é possível entrar mais facilmente o pigmento, como também há facilmente espaço para sua remoção. Assim, o agente clareador clareia por remoção do pigmento que está na resina. Peróxido de hidrogênio (PH) H2O2 H2O = O libera O, que vai oxidar o pigmento, formando um pigmento menor e liberando água como subproduto pigmento + H202 → pigmento menor + H2O clareia mais rápido, em torno de 30min/ 1h uma vez que já forma direto o O. Materiais para clareamento GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM concentração de 5 a 7,5% caseiro, 30 a 35% consultório Peróxido de carbamida (PC) PC H2O2 + UREIA é o mais usado no Brasil pois costuma ter menos efeitos e comprometimentos (sensibilidade) pois produz ureia (eleva o pH) como subproduto antes de liberar o H202. tem um tempo de ação mais lento (2 horas) e um potencial de clareamento de cerca de 36% do H2O2 (PH) concentração média de 10% PC + calor(36-37%) e umidade H2O2 + UREIA Ambos clareiam, mas não se sabe se na mesma proporção. Atentar-se a borda incisal, uma vez que pela translucidez fica cinza. Técnica em que, através de moldeiras totais ou parciais e de um produto clareador em gel o paciente realiza o clareamento em sua própria casa. sempre indicar produtos com pH mais próximo do neutro possível e com dessensibilizantes. orientar o paciente a utilizar a placa de clareamento normalmente, só evitar de se alimentar com ela pois causa desgastes. 1 bisnaga dura de 7 a 10 dias, dentro desse tempo o paciente retorna ao consultório para avaliação do tratamento e reposição da bisnaga caso ainda não esteja satisfeito com o resultado (arcada inferior normalmente demora alguns dias a mais). 1. Moldagem 2. Confecciona a placa diretamente sobre o modelo 3. Pode ou não ter um alívio (camada extra de algum produto sobre o gesso) preferencia placa sem alivio 4. Fina camada de gel utilização de produto em alta concentração PH a 30-35% resposta clareadora mais rápida (4 a 5 dias, 45 minutos) sensibilidade maior gel mais espessante (para ter viscosidade, molhamento e consistência necessária) misturar no momento da aplicação o produto deve ter consistência ideal para propiciar o molhamento de todo o dente mas que não escoe a ponto de perder o controle e ir para a gengiva. cuidar se a aceleração de reação vale a pena (luz = laser e LED), pois a concentração do produto já é alta, então não existe consenso exato sobre mesmo que a utilização da luz possa acelerar o procedimento, mas devemos nos perguntar se vale a pena, se encaixa-se no caso). precisamos colocar barreira pois o gel em alta concentração não pode entrar em contato com a gengiva. Na técnica caseira o produto seria aplicado em 5 dias, o resultado seria conseguido em média 1h. Um clareamento caseiro que tenha duração em média de 30 dias, no consultório levaria de 2 a 3 sessões. No fim os resultados serão semelhantes, sendo essa a principal diferença. clareamento dental de consultório + caseiro acelera o tempo de clareamento indicado para pacientes que querem clarear de maneira rápida, não possuem sensibilidade. Exemplo de caso: Peróxido de hidrogênio (35%) por 40 min no consultório + em casa 20 minutos de manhã com PH (6%) e 1h-2h a noite com PC (16%). Importante lembrar que não há problema em consumir alimentos e bebidas que causem pigmentação, já que para notar uma diferença na cor são necessários alguns anos (3, 4, 5 anos). Entretanto podemos realizar os retoques após esse período que são mais rápidos (de 2 a 3 semanas para realizar o primeiro clareamento, o retoque vai ser feito em alguns dias). Se o paciente tem hábito de consumir produtos pigmentadores, orientá-lo a, após consumi-los, esperar de 30 a 40 minutos e realizar higienização bucal para retirar as sujidades/pigmento superficiais que possivelmente causariam o escurecimento. devolve a dimensão vertical e suporte labial. prótese dentária removível visada para repor as superfícies mastigatórias e as estruturas acessórias de uma ou mais arcadas. basicamente formada por dentes artificiais e uma base em resina acrílica. é confeccionada quando o paciente já perdeu todos os dentes, sendo a prótese apoiada sobre o rebordo alveolar remanescente. atualmente tem sido muito recomendada a colocação de implantes em arcos edêntulos para confecção de uma prótese total sobre implantes. Os materiais de moldagem são classificados em elásticos ou anelásticos, dependendo do grau de deformação no estado sólido. Como o próprio nome sugere, materiais elásticos apresentam grandes deformações elásticas; materiais anelásticos apresentam deformações elásticas muito, muito (mas muito mesmo!) pequenas. Os principais representantes do grupo dos materiais anelásticos são as godivas e a pasta zinco. O gesso paris ainda é mencionado por alguns autores, mas apresenta apenas valor histórico por não ser mais utilizado pelos clínicos. Por apresentarem deformações elásticas muito pequenas, o uso dos materiais anelásticos é limitado para moldagens de regiões não retentivas. moldagem preliminar esta moldagem fornece um modelo que é uma reprodução sem muitos detalhes do arco do paciente (incluindo a região do fundo de sulco vestibular) e irá possibilitar a visualização de limites anatômicos, ou seja, daquelas áreas da mandíbula ou da maxila que serão recobertas pela base da dentadura (“área chapeável”). utiliza moldeira de estoque utiliza materiais elásticos (usados quando tem dentes) ou anelasticos (rígidos; em edentados pegando os rebordos alveolares, para confecção de prótese total) ex: alginato, godiva pode associar godiva + alginato ou silicona de condensação pasta leve (contrai mais) e pesada Godiva composição: mistura de cera com resina material rígido usado em estruturas não retentivas em barra ou bastão (copiar o fundo de sulco) segundo a temperatura na qual o material se plastifica): Godiva de baixa fusão (Tipo I): temperatura de plastificação: ~50°C; apresentada na forma de bastões. Godiva de alta fusão (Tipo II): temperatura de plastificação: ~56°C; Apresentada na forma de placas. Os componentes apresentam diferentes temperaturas de plastificação (amolecimento), o que faz com que durante o aquecimento, algumas frações iniciem sua plastificação enquanto outras ainda não atingiram a temperatura necessária. Assim, à medida que a temperatura do material aumenta, mais frações irão se plastificar até que o material esteja totalmente e uniformemente plastificado. Para que isto ocorra é necessário que o material fique certo tempo na temperatura de plastificação, pois a condução do calor até as regiões internas do material é relativamente lenta. Durante o resfriamento, ocorre o inverso: os diferentes componentes vão solidificando e material vai recuperando sua rigidez. Ao mesmo tempo em que perde temperatura e enrijece, o material apresenta contração térmica (aprox. 1.5%). anelásticos (não pode ser usada em áreas retentivas). mucocompressiva (ou seja, comprime a mucosa) baixa condutividade térmica (demora para derreter) baixa estabilidade dimensional devido, principalmente, às distorções provocadas pela libertação de tensões induzidas. baixa reprodução de detalhes pela consistência viscosa do material; a godiva de baixa fusão apresenta uma melhor reprodução de detalhes quando comparada à de alta fusão, mas ainda assim perde para a pasta zinco-enólica quanto a esta característica. material termoplástico, ou seja, se plastifica sob aquecimento e solidifica sob resfriamento processo físico e reversível A libertação de tensões ocorre em função do tempo e da temperatura. Quanto maior o intervalo de tempo entre a realização da moldagem e o vazamento do molde e/ou quanto maior a temperatura à qual o molde é exposto após ser removido da boca, maior será a distorção por libertação de tensões. É impossível eliminar as fontes de indução de tensões relacionada à restrição à contração da godiva. Porém, é possível tomar alguns cuidados para evitar induções adicionais como a que ocorre ao moldar com godiva não totalmente plastificada manipula, homogeniza e adapta na moldeira ainda na forma plástica, depois que esfria volta a ser rígido (aí se faz a remoção) o material deve estar o mais plástico possível antes de ser colocado na área a ser moldada, para evitar indução de tensões residuais (além daquelas inerentes ao material/técnica). como o material apresenta baixa condutividade térmica, leva tempo para o calor ser conduzido até as porções mais internas do material. portanto, é necessário manter a godiva sob o calor por tempos suficientemente longos para alcançar uma plastificação uniforme (homogênea). o material deve estar completamente resfriado e rígido no momento da remoção do molde da boca. se o material apresentar partes ainda plastificadas, estas poderão se deformar permanentemente durante a remoção da moldeira; além disso, se ela está plastificada é porque ainda está quente; e este calor, ao ser dissipado, acelerará a Confecção de base de prótese total GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM libertação das tensões induzidas, levando a distorções. o vazamento do gesso deve ser o mais rápido possível para que não haja tempo suficiente para ocorrer libertação de tensões. Plastificação da godiva de baixa fusão: normalmente é plastificada com calor seco (sobre a chama de uma lamparina). Quando é utilizado o calor seco, a godiva não deve ser posicionada diretamente na chama (e sim na sua zona de calor) para evitar a volatilização de componentes com baixo peso molecular, que faz com que a godiva se torne frágil ou granulosa. Plastificação da godiva de alta fusão: normalmente é plastificada em calor úmido, com uso de um equipamento específico (plastificadora). A água não deve estar superaquecida, para evitar a perda de componentes de baixo peso molecular. moldagem preliminar ou anatômica em prótese total godiva de alta fusão. moldagem funcional em prótese total baixa fusão, quando se deseja uma moldagem com compressão da mucosa. moldagem de preparo para coroa total usando anel de cobre. indicações auxiliares: fixação de grampos para isolamento absoluto (baixa fusão), registro de mordida para montagem de arco facial (alta e baixa fusão). 2. Modelo anatômico gesso tipo 3 ou 4 sob este modelo é confeccionada a moldeira individual em acrílico (quimicamente ativada) diminui a quantidade de materiais obtida com uso de uma moldeira individual este molde deve permitir a obtenção de um modelo que reproduz com fidelidade todos os acidentes anatômicos da área chapeável, identificando as inserções de freios, mucosa livre, etc. é uma moldagem realizada com os músculos em função: com a moldeira em posição, o paciente faz vários movimentos com os músculos da face para registrar detalhes das inserções musculares no material de moldagem e garantir que o molde (e, futuramente, a prótese) se mantenha em posição quando são realizadas estas contrações e alongamentos musculares. para a moldagem da zona do selamento periférico é recomendado que o material de moldagem comprima a mucosa livre, para garantir o vedamento e retenção da PT, em alguns casos é recomendado também compressão da zona principal. sobre o modelo obtido com esta moldagem é confeccionada a prótese total. pasta zinco enólica material rígico que molda com mais detalhe Pasta zinco enólica composição para moldagem na forma de pasta-pasta pasta base (óxido de zinco) e pasta catalisadora (eugenol) Cimento cirúrgico: para áreas com sutura; acumula mais biofilme; pasta zinco enólica com mais carga anelástico (não pode ser usada em áreas retentivas) o mucoestático (ou seja, não comprime a mucosa durante a moldagem) alta estabilidade dimensional: a contração de presa é pequena e não apresenta o problema de indução e libertação de tensões. apresenta maior fluidez que a godiva permite uma maior reprodução de detalhes e é indicado para moldagem de regiões em que não se deseja comprimira mucosa (isto será melhor abordado na disciplina de prótese total) proporção: colocar comprimentos iguais das pastas base e catalisadora. a mistura das duas pastas deve ser realizada em um papel impermeável ao óleo ou uma placa de vidro (tempo de mistura de 45-60s). espatulação para homogeinização completa da mistura: homogeiniza-se até obtenção de cor uniforme com auxílio de uma espátula rígida de aço inoxidável para a mistura (nº36). levar a pasta à moldeira individual, espalhando-a em toda superfície interna, recobrindo as bordas da moldeira. tempo de trabalho: 3-5 min, pode ser acelerado na presença de umidade e aumento de temperatura. posicionar a moldeira carregada com o material de moldagem na boca do paciente → fazer suave pressão; permitir escoamento; paciente é orientado a fazer alguns movimentos faciais para copiar os freios, bridas, inserções musculares, dentre outros a moldeira deve permanecer imóvel até a presa do material. quando a pressa final é atingida, o molde pode ser removido da boca. moldagem funcional em prótese total quando não se deseja compressão da mucosa. 4. Modelo funcional gesso tipo 4 faz a base de prova sob esse modelo resina quimicamente ativada base de prova não tem o cabo da moldeira individual 5. Enceramento constrói o plano de cera (cera 7) e monta os dentes 6. Acrilização em materiais sem dentes substitui a cera por resina acrílica Materiais dentários II – UFSM Resinas acrílicas As resinas acrílicas apresentam uso em diversas áreas na odontologia, podendo destacar o uso em próteses totais (toda em resina acrílica), próteses parciais removíveis, provisório de prótese fixa, moldagem com casquete em prótese fixa, etc. Definição São polímeros de polimetilmetacrilato formados a partir da união de cadeias monoméricas, ativados por meio químico ou físico. Para uso odontológico, deve seguir as diretrizes do ANSI/ADA especificação n° 12, ISO 1567, a qual determina a dureza, tempo de trabalho, resiliência, resistência à fratura, entre outras características.. A maioria das resinas odontológicas é polimerizada por um mecanismo em que monômeros são adicionados sequencialmente até o fim de uma cadeia longa. A polimerização por adição parte de um centro ativo, adicionando um monômero de cada vez para rapidamente formar uma cadeia. Teoricamente, a cadeia pode crescer indefinidamente até todo o monômero ser consumido. O processo é simples, mas não é fácil de controlar. Comparada com a polimerização por condensação, a polimerização por adição pode rapidamente produzir moléculas gigantes de tamanhos quase ilimitados. Não há mudança na composição durante a polimerização por adição. As macromoléculas são formadas a partir de unidades pequenas, ou monômeras, sem alteração na composição, pois o monômero e o polímero possuem as mesmas fórmulas empíricas. Em outras palavras, a estrutura do monômero se repete muitas vezes no polímero. Resinas acrílicas ativadas termicamente Usados na fabricação de praticamente todas as bases de prótese. A energia térmica necessária para a polimerização desses materiais pode ser fornecida por um banho de água ou um forno de micro-ondas. Composição basicamente formada por um líquido (monômero → metilmetacrilato MMA e hidroquinona em pequena quantidade) e um pó (polímero). essa composição, entre partes polimerizadas e outras monômeros, tem por vantagens a manipulação e o tamanho → uma vez que quando um polímero se junta ao outro, ocorre diminuição no tamanho pela contração da polimerização, a qual pode ser reduzida de 6-7% na forma mista. MMA: líquido transparente, excelente solvente orgânico. junto com esse monômero, no líquido também há hidroquinona (<0,1%), um inibidor da reação, que impede que o monômero se polimerize sozinho, como em alterações de temperatura. O inibidor também aumenta o tempo de trabalho, uma vez que retarda o processo de polimerização. muitas marcas também trazem incorporado o etilenoglicol dimetacrilato, o qual é um agente de ligações cruzadas, que tem como principal função, aumentar a resistência mecânica através das ligações cruzadas. O agente de ligação cruzada são incorporados no componente líquido em concentrações de 1 a 2% em volume. o pó é formado por polímero, que são esferas ou grânulos pré-polimerizadas de PMMA e uma pequena quantidade de peróxido de benzoila, que funciona como iniciador. : sólido incolor e transparente. solúvel em solventes orgânicos. estável quimicamente ao calor. alto peso molecular. → por ser formado por vários monômeros. peróxido de benzoíla (1%): iniciador de reação; pode ser ativado de forma química (quando um produto químico é adicionado para acelerar esse processo, como amina terciária) ou física (acima de 60° ele se excita, gerando radicais livres, e iniciando a reação). dibutil ftalato: plastificante, a fim de ajudar a manipulação e deixar esse material mais resiliente e menos duro. pigmento: uma vez que o MMA é incolor. fibras sintéticas: oferecem alguns detalhes estéticos. fibras de vidro e/ou partículas: auxiliam na resistência mecânica. → fibras e pigmentos, são importantes para o controle da cor, fornecida por várias escalas, como a de Tomaz Gomes. Manipulação proporção (pó e líquido) 3:1 → podendo variar conforme o fabricante. deve apresentar um aspecto brilhoso e líquido. deve haver cuidado para não ficar excesso de monômero. → por conta dos riscos, como maior contração de polimerização, diminuir a resistência mecânica, etc. tempo de manipulação segundo a ADA, deve ser menos de 40 minutos, mas a maioria dos produtos, forcem menos de 10 minutos. tempo de trabalho: segundo a ADA, a massa deve permanecer plástica por pelo menos 5 minutos. A temperatura ambiente afeta o tempo de trabalho, o qual pode ser estendido com a refrigeração do material. Uma desvantagem significativa é que pode ocorrer condensação da umidade na resina quando ela é removida da geladeira, o que pode prejudicar suas propriedades físicas e estéticas após o processamento. A contaminação por umidade pode ser evitada se ocorrer armazenamento em um recipiente hermeticamente fechado. Após a remoção da geladeira, o recipiente não deve ser aberto ate que atinja a temperatura ambiente. São reações físicas, não químicas, uma vez que esse monômero agride o polímero para iniciar a reação. Não ocorrendo uma polimerização propriamente dita, uma vez, que como estas são ativadas termicamente, ainda não houve contato com o calor. Arenosa:: onde ocorre pouco reação do monômero com o polímero. → pouca ou nenhuma reação ao nível molecular. Fibrilar: as camadas externas das pérolas se dissolvem e tornam-se altamente plastificadas. durante essa fase, o monômero ataca as superfícies de esferas de polímero individuais e é absorvido pelas esferas. Algumas cadeias poliméricas ficam dispersas no monômero liquido. Essas cadeias poliméricas se desenrolam, assim aumentando a viscosidade da mistura. Plástica: as pérolas se unem às cadeias poliméricas em formação. no nível molecular, um número maior de cadeias poliméricas entra na solução. Assim, a mistura conte monômeros e polímeros dissolvidos, mas ainda restam esferas de polímeros não dissolvidas. clinicamente é uma massa trabalhável. → fase de trabalho perde a pegajosidade e não se adere às superfícies do pote de resina acrílica nem à espátula. Borrachóide ou elástica: o monômero é dissipado por evaporação e por penetração adicional nas esferas de polímero restantes. monômero se dissolve nas pérolas ou evapora. a massa apresenta memória elástica (caso a estique, ela volta ao normal). → quando chega nessa fase, não pode mais mexer, caso precise modelar,deve-se dispensá-la e realizar uma nova. Se a massa for deixada dessa maneira no pote, vai endurecer. Isso é atribuído à continuada evaporação do monômero não reagido. Do ponto de vista clínico, a mistura tem aspecto seco e é resistente à deformação mecânica. Densa: ocorre liberação de calor e finaliza-se o processo de polimerização. para finalizar a polimerização das RAAT, é necessário aquecimento acima de 60°C. reação exotérmica (aquece) se começa a polimerizar. Ativação (químico ou física): nesse caso, o calor que ativa o peróxido de benzoíla (iniciador). Iniciação: as cadeias iniciam as ligações com os radicais livres. Propagação: vários radicais livres estão unindo as cadeias monoméricas com as poliméricas. Terminação: molécula mais estável, não havendo mais ligação uma com as outras. Água quente:: acima de 60 °C decompõe o peróxido de benzoíla. irá depender da técnica, por exemplo: → técnica 1: 8h a 74 °C → técnica 2: 8h a 74 °C mais 1h 100 °C. → técnica 3: 2h a 74 °C mais 1h 100 °C. Conforme a resina alcança temperaturas ligeiramente maiores do que 70 ºC, há um aumento mais acelerado na temperatura. Por sua vez, a taxa de decomposição do peroxido de benzoila aumenta significativamente. O resultado é aumento da taxa de polimerização, o que é acompanhado de um aumento na exotermia da reação. Como a resina e o gesso são condutores térmicos pobres, o calor da reação não pode ser dissipado. Consequentemente, a temperatura da resina sobe bem acima da temperatura do gesso de inclusão e da água circundante. Isso pode fazer com que o monômero entre em ebulição e produza porosidade na resina processada. Obs: acima de 105 °C se tem a evaporação do monômero residual. Microondas: técnica: 20 min + 5 min a técnica irá depender do tipo e potência do microondas, como também do tipo de resina acrílica. propriedades semelhantes à resina polimerizada pelo calor. método mais rápido e limpo. porosidade por falta de homogeneização de pó:líquido. Assim algumas regiões vão conter mais monômeros do que outras e durante a polimerização, essas regiões se contraem mais do que as regiões adjacentes, e a contração localizada tende a produzir espaços vazios. problemas de molhamento das partículas de polímero. se ficar monômeros residuais: → diminui o grau de polimerização. → diminui o peso molecular médio. → diminui a dureza e rigidez. Obs:: para eliminação dos monômeros residuais, eleva-se a temperatura <105 °C após a polimerização, ou, 17 horas em água após a demuflagem. Porosidades são mais propensas a se desenvolver em porções mais espessas da base da prótese. Tais porosidades resultam da vaporização de monômeros que não reagiram e de polímeros de baixo peso molecular quando a temperatura da resina alcança ou ultrapassa os pontos de ebulição desses materiais. Ainda assim, pode não ocorrer homogeneamente por todos os segmentos afetados da resina. Porções de resina localizadas no centro do molde são circundadas por maiores quantidades de gesso, o qual é um pobre condutor térmico, assim o calor não é prontamente dissipado. Consequentemente, componentes de baixo peso molecular são vaporizados, e porosidades perceptíveis são produzidas. Porosidades também podem ser causadas por pressão inadequada ou quantidade insuficiente de material no molde durante a polimerização. A resina resultante assume aparência significativamente mais clara e mais opaca do que a cor pretendida. Aprisionamento de ar também pode causar porosidades. Resinas acrílicas ativadas quimicamente Composição metilmetacrilato MMA hidroquinona (<0,1%) etileno glicol dimetacrilato amina terciária → ativa o peróxido de benzoíla. esferas ou grânulos de PMMA peróxido de benzoíla (0,5 a 1,5%) Dibutil ftalato pigmento fibras sintéticas fibras de vidro e/ou partículas Manipulação seguem os mesmos passos e fases da RAAT, porém a polimerização começa no início da mistura pó:líquido → assim o tempo de trabalho é mais curto. pode-se acelerar a reação através de água quente, ou prolongar diminuindo a temperatura da massa de resina (através da refrigeração do componente liquido e/ou do pote de resina acrílica antes da mistura). excesso de monômero aumenta a contração de polimerização. na proporção 3:1 pode-se limitar a contração a aproximadamente 6-7% (0,5% de contração linear). Propriedades das resinas acrílicas RAAT: como se polimerização um pouco mais que as RAAQ, se tem uma contração maior. teoricamente uma contração linear de 1,5 - 2% (6% volume); contração fina: 0,5 % (linear) → contração térmica. RAAQ: contração fina: 0,2% (linear). Como regra geral, o grau de polimerização alcançado usando resinas quimicamente ativadas não é tão alto quanto o alcançado usando RAAQ. Isso indica que há uma maior quantidade de monômeros residuais nas bases de próteses fabricadas com ativação química. Esse monômero não reagido cria dois problemas principais: ele age como um plastificante, resultando em diminuição da resistência transversal da resina de prótese; e o monômero residual pode agir como um irritante tecidual em potencial, assim comprometendo a biocompatibilidade da base da prótese. Há varias razoes possíveis para que materiais exibindo uma contração volumétrica tão grande ainda assim funcionem bem como bases de próteses. Aparentemente, a contração exibida por esses materiais é distribuída de forma uniforme em todas as superfícies. Assim, a adaptação das bases de próteses aos tecidos moles subjacentes não é significativamente afetada, desde que os materiais sejam manipulados corretamente. Próteses totais construídas usando RAAQ em geral demonstram melhor adaptação do que aquelas constituídas usando RAAT. Isso pode ser atribuído à contração térmica extremamente baixa apresentada pelas RAAQ. afeta a estabilidade dimensional. age como um plastificante diminui as propriedades mecânicas RAAQ > RAAT → pelo peso molecular menor. O polimetilmetacrilato absorve pequenas quantidades de água, as quais quando penetram ocupam posições entre as cadeias poliméricas afastando-as. O resultado é expansão da massa polimerizada, como também, as moléculas de agua agem como plastificantes. em água, as resinas são muito pouco solúveis, clinicamente insignificante. solventes orgânicos: causam problemas como degradação. Ex: principalmente o álcool. Embora as bases de prótese sejam solúveis em uma variedade de líquidos, elas são virtualmente insolúveis nos fluidos comumente encontrados na cavidade oral. após polimerização, possuem boa estabilidade dimensional, com expansão pela água muito pequena. contração linear: 0,2 a 0,5% expansão pela água: 0,1 a 0,2% Embora alterações dimensionais possam acontecer durante a relaxação de tensões de processamento, essas alterações geralmente não causam dificuldades clinicas. Em contraste, a relaxação de tensões pode produzir pequenos defeitos de superfície, microtrincas ou microrrachaduras – crazing. Estas, quando induzidas por solventes, são geralmente o resultado do contato prolongado com líquidos, como o álcool etílico. Propriedades térmicas processamento da resina acrílica: como não passa calor, fica absorvido no material, podendo ocorrer evaporação de monômero, a qual deveria ocorrer apenas após a polimerização. como passa pouco calor, o paciente pode perder um pouco a sensibilidade térmica. Ex: quando ingere algo quente, a prótese pode servir como isolante térmico. processamento da resina acrílica: pela não passagem de calor, tem baixo coeficiente de expansão térmica. Biocompatibilidade o PMMA é muito bem tolerado. no entanto, o maior cuidado deve estar com os monômeros livres (como os residuais), os quais são não polimerizados e podem causam reações alérgicasA avaliação clinica indica que a irritação tecidual é comumente relacionada com o uso da prótese por períodos superiores a 24 horas sem interrupção ou com o crescimento fúngico sob a prótese, ou outras condições de falta de higiene, ou trauma causado por bases de próteses mal-adaptadas. O contato repetido ou prolongado também pode causar dermatite de contato, situação mais comum em ambiente laboratorial, assim é recomendado o uso de luvas para manipulação. Propriedades mecânicas resistência à fratura: RAAT > RAAQ módulo de elasticidade: PPMA > polivinílicas resistência ao impacto: PPMA < polivinílicas dureza: facilmente riscada, RAAT > RAAQ creep:(deformação plástica): RAAT > RAAQ depende dos plastificantes e carga. RAAQ apresentam menores graus de polimerização, assim exibem maiores níveis de monômeros residuais, assim como menor resistência e menor rigidez. Apesar disso, as RAAQ e RAAT apresentam módulos de elasticidade semelhantes. Essa taxa de creep pode ser elevada com aumentos na temperatura, na carga aplicada, no monômero residual e com a presença de plastificantes. Embora as taxas sejam semelhantes para ambos os tipos de resina sob baixas tensões, as taxas de creep para RAAQ aumentam muito mais rápido conforme a tensão é aumentada. A estabilidade de cor das RAAQ é geralmente inferior à estabilidade de cor de RAAT, isso se deve à presença de aminas terciárias que estão suscetíveis à oxidação e às alterações de cor resultantes, que afetam a aparência da resina. A descoloração dessas resinas pode ser minimizada através da adição de agentes estabilizadores que previnem a oxidação. Requisitos desejáveis das resinas para base de dentadura biocompatibilidade com os tecidos bucais boa resistência mecânica retenção em polímeros, cerâmicas e metais → em polímeros sim, mas em cerâmicas e metais nem tanto, devendo ser realizadas algumas retenções adicionais ausência e gosto e odor → quando bem polimerizadas alta condutibilidade térmica → resinas acrílicas não tem baixa sorção de líquidos do meio e solubilidade → em água sim, mas álcool não. possibilidade de reparo baixa densidade reprodutibilidade de detalhes fácil manipulação estabilidade dimensional → desde que bem polimerizada e com ausência de monômeros residuais. estabilidade química resistência ao crescimento bacteriano → depende da lisura possibilidade de cores (estética) possibilidade de limpeza e desinfecção radiopacidade → a grande maioria ainda não é custo hipoclorito de Na a 5% por 10 minutos infelizmente esse agente pode causar alterações de cor e danos significativos aos reembasadores resilientes, especialmente aqueles à base de silicone. escova macia com detergente neutro ou creme dental não abrasivo. não usar álcool ou colutórios com álcool Hipocloritos e soluções contendo hipocloritos não devem ser usados para limpar próteses metálicas como a infraestrutura de próteses parciais removíveis. Essas soluções produzem escurecimento significativo de matais básicos e podem danificar as próteses de maneira irreparável. Moldeiras individuais de acrílico e materiais de moldeira são fabricadas para se adaptar aos arcos de pacientes individuais. podem ser fabricadas usando sistemas resinosos foto ou quimicamente ativados, sendo cada um com vantagens e desvantagens, assim o procedimento de escolha muitas vezes é baseado em preferencias pessoais. materiais foto ativados eliminam a exposição ao metilmetacrilato, mas são mais caros e requerem unidades de fotoativação de alta intensidade para que ocorra a polimerização. resinas quimicamente ativadas são mais baratas, mas já foram associadas à dermatite de contato, particularmente no pessoal de laboratório. Fabricação uma moldagem preliminar é realizada usando uma moldeira de estoque e uma material de moldagem apropriado. um modelo de gesso é fabricado a partir dessa moldagem. um material espaçador é colocado sobre o modelo para fornecer o alivio adequado. são comercializadas em forma de placas ou gel. as placas são preferíveis para fabricar moldeiras individuais devido às características de manipulação favoráveis. placas individuais são moldáveis e podem ser adaptadas à superfície do modelo com facilidade, facilitando também a obtenção de espessura uniforme da moldeira. um cabo é adicionado para facilitar a remoção da moldeira da boca, e o conjunto é colocado na câmara de fotoativação para polimerização da resina. em geral são feitas de PMMA e são fornecidas em sistemas pó-liquido. os componentes são misturados para formar uma massa parecida com massa de modelas. a massa é aberta em forma de placa com aproximadamente 2mm de espessura, adaptada ao modelo de diagnostico, um cabo é adicionado e a polimerização acontece sem necessidade de uma fonte de energia externa. Ao fim do processo de fabricação, as moldeiras individuais, de ambos os tipos de ativação, são separadas dos modelos associados e ajustadas mecanicamente. As bordas são arredondadas para garantir que os tecidos moles são serão injuriados por bordas afiadas ou irregulares. acabamento: modificar o formato, o contorno e a textura do material; polimento: melhora da lisura, superfície e brilho melhoram a estética por consequência das propriedades mecânicas obtidas. minimizam as taxas de desgaste superfícies rugosas causam tensões elevadas entre dois corpos, resultando em perda funcional. obtido por instrumentos laminados ou em forma de lâmina quanto maior o número de lâminas, menor a velocidade de corte, mas o corte obtido é mais liso e preciso. broca: corte na ponta; fresa: corte lateral partículas abrasivas, que vão remover pequenas partículas de uma determinada superfície por meio de instrumentos abrasivos aglutinados ou recobertos, deixando diversos riscos unidirecionais. abrasivos mais grossos removem o material mais rapidamente e deixam a superfície mais rugosa acabamento pior. inicia com abrasivos mais grossos e vai diminuindo. um maior número de abrasivos significa uma lixa mais fina mais escuro mais grosseiro; mais claro mais refinado. Micromotor e peça reta; brocas de aço e pedras abrasivas; tiras de lixa em mandril; borrachas abrasivas, discos ou cones de feltro, escovas de pano; pedras pomes; branco de Espanha O sucesso é relativo depende da superfície a ser polida. Algumas superfícies um determinado abrasivo pode ser eficiente, enquanto em outras não. Instrumento irregular e pontiagudo é mais agressivo que abrasivo arredondado. Quanto maior a V e a P mais agressivo e rápido será o desgaste, e também aumenta a T (pode degradar a superfície). reduz a T dissipa o calor pela diminuição do atrito- ajuda a remover as partículas soltas dos abrasivos. pode reduzir a capacidade de desgaste, principalmente quando em excesso. ex: água, glicerol e silicone remoção de excessos grosseiros e altera o formato da peça. corte: brocas de carbeto de tungstênio (wc); desgaste: abrasivos (pedras) de 30μm e 100μm. mais agressivo o desgaste, menor a qualidade do acabamento maior a velocidade de desgaste. basicamente uma abrasão entre duas superfícies- que vão deslizar uma sob a outra, causando desgaste. processo de abrasão em dois corpos: partículas de abrasivo estão aderidas à superfície do instrumento abrasivo, nenhuma outra partícula é utilizada. quando somente a borracha é utilizada sobre a resina, é polimento de 2 corpos 3 corpos: partículas livres, em forma de pó ou pasta, rotacionam entre dois corpos. relação de cor e poder abrasivo depois de usar a lixa. mineral vulcânico com alto conteúdo de sílica. polimento final grão maior; na forma de grãos ou abrasivos aglutinados porborrachas, normalmente em restaurações diretas em ouro, amálgama ou em resinas acrílicas. utilização de rodas de pano ou feltro associado ao branco de Espanha (Carbonato de cálcio) abrasão de três corpos. geração de calor pode danificar a peça. cuidar a P risco de dispersão de partículas sólidas a base de sílica- podendo causar silicose (doença pulmonar) presença de aerossóis contendo bactérias ou agentes infecciosos reduzir por irrigação e sucção adequadas, ambiente ventilado e o uso de EPI’s Considerações finais instrumentos de acabamento e polimento agem por corte ou desgaste fatores que afetam o desgaste: dureza do abrasivo e do substrato, tamanho e formato da partícula abrasiva, velocidade e pressão sobre a superfície e a lubrificação quanto maior a granulometria menor a partícula (mais partículas por área) menor o desgaste menor a rugosidade quanto maior as lâminas do instrumento, maior e mais grosseiro o corte sempre utilizar o EPI Acabamento e polimento GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM polímeros orgânicos formados de hidrocarbonetos, e seus derivados (ésteres e álcoois). são misturas que envolvem ceras naturais (cera de abelha e carnaúba) e artificiais (parafinas), óleos, resinas, gomas, gorduras, pigmentos. Cera de abelha: ponto de fusão baixo, extremamente macia, base da cera utilidade. Carnaúba: PF alto, mais quantidade na cera 7. Ceras para padrão de fundição Tipo I: 1% de escoamento a 37ºC; cera média; técnica direta (boca do paciente) Tipo II: 1% de escoamento a 30ºC; cera mole; técnica indireta importante ter estabilidade dimensional se apresentam em diferentes cores, tamanhos e formatos, para realizarmos diferentes estruturas na hora de confeccionar e conseguirmos destacar cada uma. são duras, rígidas plasticidade acima da T ambiente + TT rigidez ao resfriar à T ambiente para manter-se na posição escoamento de 1% a 30ºC problema mais grave que pode ocorrer durante a produção do padrão pode ser grande o suficiente para não permitir adaptação da peça e pequena o suficiente pra não vermos a olho nu caso isso ocorra deveremos repetir tudo novamente e isso causará custo de tempo e dinheiro. pode ocorrer por inclusão de ar no padrão, alteração de forma devido a fator externo (calor, apertar o padrão), tempo de armazenagem excessivo, alterações extremas de T. podendo retornar parcialmente ao seu formato original pode causar uma alteração tardia ao padrão, por isso o recomendado é trabalhar sob a temperatura ideal de trabalho. deixar o padrão sobre o troquel por algumas horas para que possa ser atingida as condições de equilíbrio. Ceras de processamento e impressão cera utilidade: mais grossa cera nº7: mais fina e mais rígida encaixotamento de moldes confecção da base em roletes de cera para prótese total: montagem dos dentes registro interoclusal enceramento de placas de bruxismo se tocar no fogo queima a cera de abelha, ficando mais carnaúba do que deveria, dando rigidez na hora que resfriar, gerando muita tensão, essa tensão concentrada pode levar à distorção ajuste de moldeiras para individualização braquetes machucando deforma em boca base da mufla: onde fixamos o modelo com gesso modelo em gesso tipo III: fixado na base com gesso tipo II mais barato e mais fácil de quebrar na hora de tirar base da dentadura: acomodado sobre o modelo contra-mufla: mufla com preenchimento em gesso tipo II preenche as paredes laterais tampa da mufla: onde faz a pressão e tem furos em que o gesso aflora mufla de plástico: da para ir ao micro-ondas; menos sujeira, mais pratico e barato. cera em 3 camadas: lisa, acabada, adaptada menos trabalho com o acrílico. Ceras odontológicas GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM requer mais etapas operatórias conversa com o paciente: expectativa e preocupação exame clinico e radiográfico. confecção de modelos: gesso pedra especial menor risco de desgaste e avaliação mais detalhada. Interrelação técnico – CD: visão dos dois após planejamento precisa ser a mesma. para facilitar a comunicação: fotos, modelos de estudo e para enceramento prévio, enceramento, mock-up no paciente. cerâmica possui estabilidade de cor e propriedades ópticas parecidas com as das estruturas dentais estético. evolução na sua resistência toda porcelana é uma cerâmica, mas nem toda cerâmica é uma porcelana precisa de um substrato, ex: metalocerâmica materiais: feldspato (75-85%), sílica-quartzo (12-22%), caolin (3-5%), corantes. marcas: Vita VMK 68 (Vita); Ceramico II (Dentsply); Noritake (Noritake); Fortune (Williams); IPS Corum (IVOCLAR). propiciam um excelente resultado estético, porém são os sistemas cerâmicos com menor resistência mecânica. falha devido à trincas, bolhas, poros formados pela mistura pó e líquido, que quando em aquecimento endurece e reduz de tamanho pela contração principal motivo dessas falhas é a espessura insuficiente de cerâmica e habitualmente ocorrem em áreas de ajuste oclusal área mais fina de cerâmica, com maior contato e menos polida, por isso se usa restaurações metalocerâmicas. tem o metal como suporte para o sistema cerâmico metal garante a resistência mecânica e a cerâmica a estética pode ter falhas, principalmente na junção metal-cerâmica formas de unir o metal com a cerâmica: união química, retenção mecânica metal-cerâmica, estresse residual (a cerâmica contrai e o metal também) cerâmica e o metal devem ter o mesmo coeficiente de expansão térmica ou a cerâmica ligeiramente maior. CET: os dois expandem e em 900ºC a cerâmica sintetiza (fica dura); depois de esfriar, pelos diferentes CET, eles estouram. Por isso que precisa de um metal com CET parecido (até 0,5 de diferença), além disso, a cerâmica (sinterização) deve ter 100ºC a menos da Tfusão do metal. estética: caso ocorra retração gengival, não é possível ver o halo metálico. alta adesão: cerâmica-pura tem uma união maior da cerâmica com o cimento resinoso do que com o metal menor necessidade de retenção mecânica e desgaste dental formas: pó e líquido, pastilhas para injeção (trabalha livre de O para não dar porosidades), blocos (discos) para usinagem. não usa somente sistema de pó e líquido nem de pastilhas menos ocorrência de bolhas e poros e aumenta a resistência ex: IPS e.max Press –pastilhas “PRESS” ou “Zir Press”: pastilhas são de silicato de lítio ou feldspato prensadas e para serem injetadas. IPS e.max Press (Empress) – maquiado (Ivoclar-Vivadent): pastilha de dissilicato de lítio (translucidez e adesão). possível utilizar pigmentos chegar na cor mais próxima do dente. sistema maquiado: também é possível fazer a base dele prensada/injetada e depois estratificar (aplicar diversas cores), assim como feito nas porcelanas feldspáticas convencionais. estrutura prensada vai dar mais resistência, menor quantidade de bolhas e menor quantidade de trincas; parte estratificada vai dar o resultado estético. Podem ser exclusivos de laboratório ou não. Após ser feita a leitura do dente a ser preparado, é feita a usinagem de blocos cerâmicos (pode ser de porcelana feldspática, de zircônia, de vidro, entre outros) de acordo com a cor escolhida. Após isso é feita a maquiagem nesses blocos para realizar a finalização com uma qualidade estética maior. é colocado um tipo de cerâmica sobre dois ou três pontos, dependendo da metodologia que é usada. menos resistente é a feldspática com o avanço tem alguns muito resistentes, até mesmo à base de feldspato. cerâmicas: vidro com dissilicato de lítio (injetado/prensado ou em bloco com sistema CAD/CAM) e Zircônia CAD/CAM (usinados em maquinas, laboratórioou em consultório). dissilicato de lítio translucidez e adesão zircônia CAD/CAM resistência mecânica; fluxo digital cerâmica mais opaca mascara bem o copin preparo e moldagem fio retrator + silicona por adição leve + silicona por adição pesada do molde fez-se o modelo e sobre o modelo realiza-se o enceramento com a técnica da cera perdida enceramento é transformado em cerâmica cimentação: ácido fluorídrico + silano + adesivo na cerâmica. no dente é feita a limpeza, ataque ácido + adesivo + cimento. após a cimentação faz-se a remoção de excessos e ajustes. Quando trabalhamos com zircônia podemos fazer os ajustes oclusais previamente a cimentação, com pequeno risco de fratura.. Cerâmicas odontológicas GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM Luz radiação eletromagnética que pode ser detectada a olho nu comprimento de onda deve ser estar 400 (violeta) e 700 nm (vermelha) acima infravermelho e abaixo UV a intensidade da luz e dos diferentes comprimentos de onda que chegam ao olho humano determinando matiz, croma e valor. importante para a odontologia a luz azul com pico em 468nm ativação da canforoquinona (molécula fotoiniciadora da resina); reflete amarelo e absorve azul (lado oposto do amarelo no espectro) Canforoquinona por ser amarela dificulta a estética de restaurações de cor claras, por isso foram produzidos novos fotoiniciadores assim precisa de mudança no fotopolimerizador. comprimento do onda: define a cor da luz potencia: capacidade de transformar descarga elétrica em luz irradiancia: fluxo de energia radiante pela área (W/m2) irradicação: quantidade de energia radiante que incide sobre uma superfície exposição a radiação arco de plasma de xenônio laser de argônio entre eles mudava o tipo da geração de fonte de luz. não usado mais Luz emitida por diodo LEDs mantem energia acumulada, quando vai para uma camada com menor energia, ele libera energia na forma de fóton (luz) pouco ou nenhuma geração de calor (primeira geração) baixa manutenção devido a longa vida útil do diodo emissor baixo consumo de energia comparado às lâmpadas halógenas (QTH), mais econômico e eficiente silêncioso usam bateria sem necessidade de estar ligado a tomada portabilidade e liberdade de movimentos dessas unidades facilitando a utilização irradiância entre 300 e 400 inferior aos aparelhos QTH que normalmente variam entre 400 e 600 assim precisa de mais tempo para ter o mesmo resultado espectro mais estreito centrado no pico da canforoquinona assim não funciona para outros espectros (fotoiniciadores alternativos) Aparelhos de segunda geração LEDS de pico único (single peak) ou (uniwave) aumento da potência tem o dobro da irradiância (tempo parecido com os outros, mas o calor aumenta também) espectro continua estreito comparado aos halogênos, mas melhora comprado os de primeira geração boa durabilidade Terceira geração polywave além do azul, emite também no violeta (iniciadores alternativos da canforoquinona) pico de emissão de luz na região da luz violeta aumento da potencia irradiância em até 3000mW/cm2 ex: Ultrauni led 5 (mesmo fabricante do Valo) potência distribuída na área que a luz está, ou seja, razão entre potência e a área da ponta do LED valor que o foto entrega não é a mesma recebida pelo dente entre 1000 a 3000 mW/cm2 preconiza-se para polimerização da resina composta acima de 600mW/cm2 aumento significativo na potência, atingindo em alguns casos irradiância em torno de 3000mW/cm2 aumenta pelo aumenta a potência ou diminuição da ponta (a área). deve fornecer energia suficiente para a ativação da polimerização em menor tempo potência assim de 1.500 não é indicada para restaurações pelo grande calor gerado. A tentativa de economizar tempo clinica, pode não se refletir em aumento na qualidade da restauração. A diferença de irradiância dos LEDs com tempos usuais de ativação não tem influência positiva na polimerização Valo tem uma ponta maior, mas isso fornece uma irradiância menor, mas ainda assim se tem uma radiância adequada. Espectro de emissão Pico único – Onewave: apenas luz azul sensibilizam apenas a canforoquinona a qual penetra bem na resina, assim este favorece a transmissão de luz dentro do compósito oque pode melhorar a polimerização em profundidades superiores a 2mm, assim é muito Fontes de luz indicado para compósitos que utilizam altas concentrações de CQ Ex os da marca da 3M (pois suas resinas só tem HQ) Polywave: capacidade de emitir luz em comprimentos de onda diferentes do azul importante para compósitos que tem fotoiniciadores alternativos tem mais de um chip que gera a luz por isso tem que fazer mais de uma ativação por ter núcleos diferentes para cada comprimento de onda, o núcleo que gera só violeta gera só violeta, a que gera só azul produz só azul, então a forma de posicionar o foto vai modificar as partes que vão ser polimerizadas precisa- ficar angulando e girando. não pode ser de acrílico vaza a luz pelos lados os de fibra ótica conduzem melhor as angulações podem facilitar pela região que esta sendo trabalhando bateria de lítio não vicia e tem bom tempo de utilização prefere-se baixo consumo é muito importante, melhorando a mobilidade alguns LEDs não conseguem sustentar a irradiância com diminuição da carga da bateria aparelhos atuais se desligam quando a irradiancia diminui LEDs de segunda geração apresentam aumento na duração da bateria backup de alimentação O aparelho tem um espectro que abrange todos os compósitos resinosos e permite regular a quantidade de energia fornecida? A ponteira é autoclavável, ou tem diâmetro adequado? O fabricante tem reputação de oferecer produtos confiáveis de alta qualidade? O fabricante possui proteção térmica de corte de energia para os diodos? A potência de saída é estável para a ativação de múltiplas restaurações? Possui timer sonoro de irradiação? É robusto, portátil, fácil de utilizar e confiável? A unidade possui um radiômetro para verificar a potencia de saída regularmente? A unidade facilita o controle de infecções cruzadas? Possui irradiância e adequada para o tempo e área de irradiação? Oferece boa variedade de programações de tempos ativação? Possui baterias removíveis, ou integradas ao aparelho? Oferece Back-up de energia por fio em caso de falha da bateria? Fonte: Shortall et al. Dent Update. Jan-Feb 2012; 39 (1): 13-7, 20-2 O LED necessário depende a superfície envolvida, ou seja, depende do fim que será utilizado, não considerando a geração como algo “avançado”. substitui a raiz do dente Implantação inserção de material aloplástico ou outro tecido, parcial ou totalmente, no corpo com objetivo terapêutico, de diagnóstico, protético ou experimental. Branemark: média de sobrevivência dos implantes passou de 50% na década de 70 para mais de 90% nos anos 2000. 96-98% para a mandíbula e 94-96% para maxila) diversas foram propostas, dependendo da localização (endósseo, transósseo, epitelial) e forma. atualmente se usa quanto a plataforma e o comprimento. Hexágono externo HE: hexágono externo ao corpo do implante Hexágono interno HI: hexágono interno ao corpo do implante praticamente não usa mais. Cone morse CM: cavidade externa do implante com formato cônico; conforme aperta comprime as paredes e adapta em qualquer cavidade; formato cônico pra travar o componente intermediário conforme aperta a rosca. convenciona: até 8,0 mm curto: entre 8 - 6mm extra-curto: abaixo de 6mm (neodent, extrauman) reabsorção óssea severa, áreas com acidentes anatômicos próximos (seio, nervo, lesões) parafuso de cobertura (fixture): evita que o osso não invada a parte interna do implante (como MO); depois de tempo de osteointeração, faz a captura do implante tira abre o parafuso de cobertura e coloca o cicatrizador cicatrizador: visível; além de proteger a parte interna do parafuso, já começa a cicatrizar no formato desejado para ter papila coloca provisório também, guiando a gengiva. componente transmucoso: diferentes formatos, tamanhos e angulações Pilar inclinado que coloca o dente num plano dos demais. torque diminui conforme o tamanho variação no diâmetro externo o interno é igual para todos (3mm), assim o cone se adapta em todos sendo que o intermediário pode ir em todos. melhor aceitação pelo osso assim a união também se da Implantes dentários de forma química. apresenta diferentes graus (I a IV) dependendo da quantidade de componentes estabilizantes (N, C, H, Fe, O, Al, V) as ligas apresentam melhor balanço entre resistência mecânica com módulo de elasticidade mais baixo titânio altamente corrosivo Ligas de Ti-6Al-4V e Ti-6Al-4V-7Nb com grau intersticial baixo tem baixo níveis de oxigênio nos espaços intersticiais baixas quantidades de O e Fe nas ligas melhora a ductibilidade permite a incorporação de estabilizadores como nióbio, molibdênio ou zircônio que melhora a resistência mecânica e a corrosão bloco único se quebra precisa trocar todo ele; prótese cimentada. não existe formação de tecido fibroso entre osso e implante como ocorre em dente natural se tiver perde o implante não tem a propriocepção sem sensibilidade contato direto entre o osso e a superfície de um implante funcional, adaptação direta. Células produtoras de osso migram ao longo da superfície do implante através do TC primário adjacente ao implante. a integração é altamente dependente da química na superfície do implante, sendo melhorada pela presença de vidros bioativos, fatores de crescimento que estimulam o crescimento ósseo. Tem como objetivo aumentar a área de superfície do implante e melhorar a interação com o tecido. aumento da camada de óxidos que reduz a transferência iônica, contribui para a biocompatibilidade do implante através da anodização processo no qual o implante é submetido a uma corrente em um meio eletrolítico sendo o ânodo (polo positivo). cria micro retenções na superfície do implante aumenta a superfície de contato entre a parede do implante e o osso pode ser produzida por: abrasão de partículas, condicionamento ácido, condicionamento com o plasma de Ti e ablação a laser (laser toca na superfície, aumenta o calor e forma ablação pequena explosão localizada que evapora algum componente que absorve o laser e ele explode e cria pequenas retenções) Deposição de fosfato de cálcio avaliação das propriedades físicas que garantam união e resistência facilidade de fabricação e potencial de esterilização sem degradação do material testes de citotoxidade e características tecidas de interface ausência de defeitos pelo menos dois estudos clínicos comprovando eficácia As tensões geradas entre implante e tecido ósseo são afetadas por: fatores mastigatório (frequência, força e movimentos) suporte para a prótese (implanto, implanto/muco ou implanto/dento suportada) propriedades mecânicas dos materiais envolvidos nas próteses desenho do corpo do implante e próteses associadas São materiais que se relacionam com tecido vivo. reconstruir bordos alveolares atróficos, pois podem ser adaptados pelo cirurgião dentista aos mais diferentes tipos de defeitos podem conter ou não osteoblastos e fatores de crescimento (gradualmente reabsorvido e o próprio organismo deposita tecido ósseo neoformado) Defeitos ósseos em espessura. Levantamento do soalho do seio maxilar (laceração extensa da membrana sinusal) Defeitos ósseos em espessura com necessidade de ganho ósseo maior que 7 mm Defeitos ósseos verticais de até 5mm Defeitos ósseos em espessura associados a defeitos verticais Defeitos ósseos verticais maiores que 5 mm Região anterior de maxila e da mandíbula Região posterior de mandíbula Demais regiões quando o tecido mole apresentar fibrose cicatricial resultante de cirurgias prévias Pacientes pouco colaboradores ou com alterações psicológicas autógeno: osso do próprio paciente, mais traumática pela soma de cirurgias. sintético: hidroxiapatita, alguns polímeros reabsorvíeis. osso de outra espécie. estrutura porosa, permite penetração do tecido absorção lenta, aumenta da estabilidade do tecido fácil manuseio, pode ser cortado no tamanho desejado armazenado em temperatura ambiente seguro e estéril origem variada, podendo ser autógeno, homógeno, heterógeno, aloplástico. consiste de múltiplas partículas com diferentes tamanhos de osso cortical, esponjoso ou ambos, ou de outros materiais. necessita de defeito ósseos com pelo menos três paredes para se manter firme como é um pó não pode ser posto numa superfície plano, precisa de paredes como o alvéolo precisa de um leito receptor vascularizado, fixação adequada do enxerto e ausência de traumatismo mecânico ou químico para favorecer a incorporação do enxerto. Osso bovino matriz inorgânica mineralizada com estrutura macro e micro poroso similar ao osso cortical e esponjoso humano atua como mecanismo osseocondutor favorecendo o crescimento e regeneração óssea parcialmente remodelado por ação de osteoclastos e osteoblastos sempre vai ser poroso e rugoso permite a colonização celular osteoblástica e adesão de vasos sanguíneos fase de matriz osteoide e modelação final tempo de processo de 6 a 9 meses Para preenchimento de defeitos ósseos e para o aumento volumétrico nas seguintes situações: aumento/reconstrução de cristas alveolares preenchimento de cavidades pós-extração preenchimento de cavidades produzidas por intervenções pós-cirúrgicas de tratamentos de cistos, granulomas e outras patologias líticas, buco-maxilo-facial e dentárias preparação dos sítios de implante e enchimento de deiscências ósseas enxertos ósseos em seios maxilares preenchimento de defeitos ósseos em regeneração óssea guiada Hidroxiapatita fosfato de cálcio hidratado sintético formato granular favorece o crescimento ósseo osteocondutora permite a proliferação de fibroblastos e osteoblastos substituição óssea defeitos de base de crânio fusão espinhal e aplicações ortopédicas procedimentos de crescimento ósseo vertical e horizontal tratamento de defeitos ósseos periodontais e periimplantares Beta fosfato tricálcio tem uma base cerâmica sintética feita a partir do hidróxido de cálcio em ácido fosfórico neoformação óssea pelo processo de osseocondução favorece a migração de vasos através das porosidades, ocorrendo em seguida a migração de osteoblastos e Biomateriais em odontologia outras células que sofrem diferenciação pelo contato com a porção mineral do osso . ortopedia, implantodontia, periodontia procedimentos que precisam de neoformação óssea elevação do assoalho sinusial preenchimento periodontal ou osso alveolar e osteotomias semipermeável, também perfurada pra permitir nutrição, mas precisa também proteger para que os grânulos não se desloquem. quando necessário moldar e guiar a regeneração óssea as vezes precisa ser parafuseada indicações: defeitos grandes (como área vestibular), aumentar volume de rebordo, etc. os sistemas mais utilizados atualmente são o hexágono externo (HE) eo cone morse (CN) o componente utilizado deve ser específico para cada parafuso ligas de Ti-6Al-4V e Ti-6Al-4V-7Nb com grau Intersticial ultra baixo osseointegração: contato direto entre o osso e a superfície de um implante, para isso o tratamento de superfície é fundamental enxerto em bloco: reconstruir rebordos alveolares atróficos (autógeno, xenogeno e sintético) enxerto particulado: necessita de defeito ósseo com pelo menos três paredes (autógeno, homógeno, heterógeno ou aloplástico) membranas são utilizadas para enxerto guiado, promovem proteção ao enxerto.
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