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CADERNO MATERIAIS DENTÁRIOS III

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CADERNO
Materiais dentários 
 
 
 
Cor, em Odontologia, é um conceito relacionado à reflexão e à 
absorção de luz, sendo totalmente dependente desta. Quanto 
mais luz o dente absorver, mais escuro ele será, e quanto mais 
refletir luz, mais claro/branco será. 
 
A fim de melhorar a estética do sorriso e torná-lo mais branco, 
usamos como artifício os clareamentos, em que, por meio de 
produtos e técnicas, aumentamos o potencial de reflexão de luz, 
a fim de torná-lo mais branco. 
 
O que aumenta a taxa de absorção de luz é a presença de 
determinados , trazendo uma ideia de que os 
dentes estão escurecidos. Assim, durante um clareamento, o 
nosso objetivo é remover estes pigmentos. Para isso, devemos 
entender o quanto o dente está refletindo de luz (se temos 
pouca reflexão de luz no dente, há muito pigmento), avaliar qual 
o tipo de pigmento presente, sua localização (superfície externa 
ou interna) e a facilidade de remoção. 
 
Escurecimento é algo físico, relacionado com a absorção de luz. 
 
 
Manchas extrínsecas 
 parte de fora do dente, manchas presentes somente na 
superfície 
 são geralmente pigmentos orgânicos como café, vinho, 
chimarrão que causam manchamento com uso contínuo. 
 o lado positivo é que pigmentos orgânicos são removidos 
facilmente, inclusive através da própria escovação ou 
profilaxia; quando não removidos completamente, já estão 
na parte interna, necessitando assim de produtos químicos. 
 as manchas extrínsecas podem se tornar intrínsecas 
quando em contato prolongado com o dente. 
 
Manchas intrínsecas 
 dentro do dente. 
 são raras e difíceis de remover. 
 ex: tetraciclina, minociclina. 
 
 
 
Trauma dental 
 por causar naturalmente uma hemorragia pulpar e, em 
alguns casos hemólise de eritrócitos- levando a formação 
de sulfato férrico, um pigmento escuro que pode ocasionar 
um escurecimento dental. 
Hemólise  necrose  escurecimento da polpa 
 
 
O objetivo do clareamento é quebrar os pigmentos em cadeias 
menores por meio do processo de oxidação ao entrar em 
contato com o calor e a saliva, e assim diminuir o potencial de 
absorção de luz, tornando o dente mais claro. Para tanto, 
fazemos uso de peróxidos, sendo o peróxido de hidrogênio o 
mais utilizado (H2O2). Devemos quebrar esse pigmento até que 
ele se desintegre. O peróxido de hidrogênio vai liberar oxigênio, 
que vai oxidar o pigmento, formando um pigmento menor 
(absorve menos luz) e liberando água como subproduto. 
 
Quanto mais quebrar as moléculas, mais claro fica o dente até o 
ponto de remover completamente o pigmento. 
 
Passos para melhor escolha da técnica 
 avaliação fotográfica 
 avaliação de cor com escalas 
 avaliação de sensibilidade 
 avaliação clinica  questionar qual o tipo de pigmento, o 
que causou, quais os hábitos do paciente. 
 
Sempre antes de realizarmos o clareamento, devemos analisar o 
caso. Devemos questionar se o paciente tem sensibilidade, qual o 
tipo de pigmento, o que causou, quais os hábitos do paciente. 
Dois pacientes com situação semelhante, sendo que um utiliza 
alimentos com pigmentos como café, chimarrão, vinho, e outro 
que não utiliza. O primeiro caso, muito provavelmente, tem um 
melhor prognóstico, visto que sabemos onde agir. Já no 
segundo caso, é mais difícil pois podemos estar frente a um 
paciente com pigmento natural da dentina. Também devemos 
analisar como o paciente responde ao tratamento, se apresenta 
aumento da sensibilidade, ou se não (podemos apressar o 
clareamento). 
 
Sim, pois o peróxido clareia o pigmento que integra a resina, 
independente da superfície. Ou seja, na resina é possível entrar 
mais facilmente o pigmento, como também há facilmente 
espaço para sua remoção. Assim, o agente clareador clareia por 
remoção do pigmento que está na resina. 
 
 
Peróxido de hidrogênio (PH) 
H2O2  H2O = O 
 libera O, que vai oxidar o pigmento, formando um 
pigmento menor e liberando água como subproduto  
pigmento + H202 → pigmento menor + H2O 
 clareia mais rápido, em torno de 30min/ 1h uma vez que já 
forma direto o O. 
 
Materiais para clareamento 
GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM 
 
 concentração de 5 a 7,5% caseiro, 30 a 35% consultório 
 
Peróxido de carbamida (PC) 
PC  H2O2 + UREIA 
 é o mais usado no Brasil pois costuma ter menos efeitos e 
comprometimentos (sensibilidade) pois produz ureia (eleva 
o pH) como subproduto antes de liberar o H202. 
 tem um tempo de ação mais lento (2 horas) e um 
potencial de clareamento de cerca de 36% do H2O2 (PH) 
 concentração média de 10% 
 
PC + calor(36-37%) e umidade  H2O2 + UREIA 
 
Ambos clareiam, mas não se sabe se na mesma proporção. 
Atentar-se a borda incisal, uma vez que pela translucidez fica 
cinza. 
 
 
Técnica em que, através de moldeiras totais ou parciais e de um 
produto clareador em gel o paciente realiza o clareamento em 
sua própria casa. 
 
 sempre indicar produtos com pH mais próximo do neutro 
possível e com dessensibilizantes. 
 orientar o paciente a utilizar a placa de clareamento 
normalmente, só evitar de se alimentar com ela pois causa 
desgastes. 
 1 bisnaga dura de 7 a 10 dias, dentro desse tempo o 
paciente retorna ao consultório para avaliação do 
tratamento e reposição da bisnaga caso ainda não esteja 
satisfeito com o resultado (arcada inferior normalmente 
demora alguns dias a mais). 
 
1. Moldagem 
2. Confecciona a placa diretamente sobre o modelo 
3. Pode ou não ter um alívio (camada extra de algum 
produto sobre o gesso)  preferencia placa sem alivio 
4. Fina camada de gel 
 
 
 utilização de produto em alta concentração 
 PH a 30-35% 
 resposta clareadora mais rápida (4 a 5 dias, 45 minutos) 
 sensibilidade maior 
 gel mais espessante (para ter viscosidade, molhamento e 
consistência necessária)  misturar no momento da 
aplicação 
 o produto deve ter consistência ideal para propiciar o 
molhamento de todo o dente mas que não escoe a ponto 
de perder o controle e ir para a gengiva. 
 cuidar se a aceleração de reação vale a pena (luz = laser e 
LED), pois a concentração do produto já é alta, então não 
existe consenso exato sobre  mesmo que a utilização 
da luz possa acelerar o procedimento, mas devemos nos 
perguntar se vale a pena, se encaixa-se no caso). 
 precisamos colocar barreira pois o gel em alta 
concentração não pode entrar em contato com a gengiva. 
 
Na técnica caseira o produto seria aplicado em 5 dias, o resultado seria 
conseguido em média 1h. Um clareamento caseiro que tenha duração em 
média de 30 dias, no consultório levaria de 2 a 3 sessões. No fim os resultados 
serão semelhantes, sendo essa a principal diferença. 
 
 
 clareamento dental de consultório + caseiro 
 acelera o tempo de clareamento 
 indicado para pacientes que querem clarear de maneira 
rápida, não possuem sensibilidade. 
 
Exemplo de caso: 
 Peróxido de hidrogênio (35%) por 40 min no consultório + 
em casa 20 minutos de manhã com PH (6%) e 1h-2h a 
noite com PC (16%). 
 
 
Importante lembrar que não há problema em consumir 
alimentos e bebidas que causem pigmentação, já que para notar 
uma diferença na cor são necessários alguns anos (3, 4, 5 anos). 
Entretanto podemos realizar os retoques após esse período que 
são mais rápidos (de 2 a 3 semanas para realizar o primeiro 
clareamento, o retoque vai ser feito em alguns dias). 
Se o paciente tem hábito de consumir produtos pigmentadores, 
orientá-lo a, após consumi-los, esperar de 30 a 40 minutos e 
realizar higienização bucal para retirar as sujidades/pigmento 
superficiais que possivelmente causariam o escurecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 devolve a dimensão vertical e suporte labial. 
 prótese dentária removível visada para repor as superfícies 
mastigatórias e as estruturas acessórias de uma ou mais 
arcadas. 
 basicamente formada por dentes artificiais e uma base em 
resina acrílica. 
 é confeccionada quando o paciente já perdeu todos os 
dentes, sendo a prótese apoiada sobre o rebordo alveolar 
remanescente. atualmente tem sido muito recomendada a colocação de 
implantes em arcos edêntulos para confecção de uma 
prótese total sobre implantes. 
 
Os materiais de moldagem são classificados em elásticos ou 
anelásticos, dependendo do grau de deformação no estado sólido. 
Como o próprio nome sugere, materiais elásticos apresentam 
grandes deformações elásticas; materiais anelásticos apresentam 
deformações elásticas muito, muito (mas muito mesmo!) pequenas. 
Os principais representantes do grupo dos materiais anelásticos são 
as godivas e a pasta zinco. O gesso paris ainda é mencionado por 
alguns autores, mas apresenta apenas valor histórico por não ser 
mais utilizado pelos clínicos. Por apresentarem deformações 
elásticas muito pequenas, o uso dos materiais anelásticos é limitado 
para moldagens de regiões não retentivas. 
 
 
 moldagem preliminar 
 esta moldagem fornece um modelo que é uma 
reprodução sem muitos detalhes do arco do paciente 
(incluindo a região do fundo de sulco vestibular) e irá 
possibilitar a visualização de limites anatômicos, ou seja, 
daquelas áreas da mandíbula ou da maxila que serão 
recobertas pela base da dentadura (“área chapeável”). 
 utiliza moldeira de estoque 
 utiliza materiais elásticos (usados quando tem dentes) ou 
anelasticos (rígidos; em edentados pegando os rebordos 
alveolares, para confecção de prótese total)  ex: alginato, 
godiva 
 pode associar godiva + alginato ou silicona de condensação 
 pasta leve (contrai mais) e pesada 
 
Godiva 
 composição: mistura de cera com resina 
 material rígido usado em estruturas não retentivas 
 em barra ou bastão (copiar o fundo de sulco) 
 
 segundo a temperatura na qual o material se plastifica): 
 Godiva de baixa fusão (Tipo I): temperatura de 
plastificação: ~50°C; apresentada na forma de bastões. 
 Godiva de alta fusão (Tipo II): temperatura de plastificação: 
~56°C; Apresentada na forma de placas. 
 
Os componentes apresentam diferentes temperaturas de plastificação 
(amolecimento), o que faz com que durante o aquecimento, algumas frações 
iniciem sua plastificação enquanto outras ainda não atingiram a temperatura 
necessária. Assim, à medida que a temperatura do material aumenta, mais 
frações irão se plastificar até que o material esteja totalmente e 
uniformemente plastificado. Para que isto ocorra é necessário que o material 
fique certo tempo na temperatura de plastificação, pois a condução do calor 
até as regiões internas do material é relativamente lenta. Durante o 
resfriamento, ocorre o inverso: os diferentes componentes vão solidificando e 
material vai recuperando sua rigidez. Ao mesmo tempo em que perde 
temperatura e enrijece, o material apresenta contração térmica (aprox. 1.5%). 
 
 anelásticos (não pode ser usada em áreas retentivas). 
 mucocompressiva (ou seja, comprime a mucosa) 
 baixa condutividade térmica (demora para derreter) 
 baixa estabilidade dimensional  devido, principalmente, às 
distorções provocadas pela libertação de tensões induzidas. 
 baixa reprodução de detalhes  pela consistência viscosa 
do material; a godiva de baixa fusão apresenta uma melhor 
reprodução de detalhes quando comparada à de alta fusão, 
mas ainda assim perde para a pasta zinco-enólica quanto a 
esta característica. 
 material termoplástico, ou seja, se plastifica sob 
aquecimento e solidifica sob resfriamento  processo 
físico e reversível 
 
A libertação de tensões ocorre em função do tempo e da temperatura. 
Quanto maior o intervalo de tempo entre a realização da moldagem e o 
vazamento do molde e/ou quanto maior a temperatura à qual o molde é 
exposto após ser removido da boca, maior será a distorção por libertação de 
tensões. É impossível eliminar as fontes de indução de tensões relacionada à 
restrição à contração da godiva. Porém, é possível tomar alguns cuidados 
para evitar induções adicionais como a que ocorre ao moldar com godiva não 
totalmente plastificada 
 
 manipula, homogeniza e adapta na moldeira ainda na forma 
plástica, depois que esfria volta a ser rígido (aí se faz a 
remoção) 
 o material deve estar o mais plástico possível antes de ser 
colocado na área a ser moldada, para evitar indução de 
tensões residuais (além daquelas inerentes ao 
material/técnica). 
 como o material apresenta baixa condutividade térmica, 
leva tempo para o calor ser conduzido até as porções mais 
internas do material.  portanto, é necessário manter a 
godiva sob o calor por tempos suficientemente longos 
para alcançar uma plastificação uniforme (homogênea). 
 o material deve estar completamente resfriado e rígido no 
momento da remoção do molde da boca.  se o material 
apresentar partes ainda plastificadas, estas poderão se 
deformar permanentemente durante a remoção da 
moldeira; além disso, se ela está plastificada é porque ainda 
está quente; e este calor, ao ser dissipado, acelerará a 
 
Confecção de base de prótese total 
GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM 
 
libertação das tensões induzidas, levando a distorções. 
 o vazamento do gesso deve ser o mais rápido possível 
para que não haja tempo suficiente para ocorrer libertação 
de tensões. 
 
Plastificação da godiva de baixa fusão: normalmente é plastificada com calor seco (sobre 
a chama de uma lamparina). Quando é utilizado o calor seco, a godiva não deve ser 
posicionada diretamente na chama (e sim na sua zona de calor) para evitar a 
volatilização de componentes com baixo peso molecular, que faz com que a godiva se 
torne frágil ou granulosa. Plastificação da godiva de alta fusão: normalmente é 
plastificada em calor úmido, com uso de um equipamento específico (plastificadora). A 
água não deve estar superaquecida, para evitar a perda de componentes de baixo 
peso molecular. 
 
 moldagem preliminar ou anatômica em prótese total  
godiva de alta fusão. 
 moldagem funcional em prótese total  baixa fusão, 
quando se deseja uma moldagem com compressão da 
mucosa. 
 moldagem de preparo para coroa total usando anel de 
cobre. 
 indicações auxiliares: fixação de grampos para isolamento 
absoluto (baixa fusão), registro de mordida para montagem 
de arco facial (alta e baixa fusão). 
 
2. Modelo anatômico 
 
 gesso tipo 3 ou 4 
 sob este modelo é confeccionada a moldeira individual em 
acrílico (quimicamente ativada)  diminui a quantidade de 
materiais 
 
 
 obtida com uso de uma moldeira individual 
 este molde deve permitir a obtenção de um modelo que 
reproduz com fidelidade todos os acidentes anatômicos da 
área chapeável, identificando as inserções de freios, 
mucosa livre, etc. 
 é uma moldagem realizada com os músculos em função: 
com a moldeira em posição, o paciente faz vários 
movimentos com os músculos da face para registrar 
detalhes das inserções musculares no material de 
moldagem e garantir que o molde (e, futuramente, a 
prótese) se mantenha em posição quando são realizadas 
estas contrações e alongamentos musculares. 
 para a moldagem da zona do selamento periférico é 
recomendado que o material de moldagem comprima a 
mucosa livre, para garantir o vedamento e retenção da PT, 
em alguns casos é recomendado também compressão da 
zona principal. 
 sobre o modelo obtido com esta moldagem é 
confeccionada a prótese total. 
 pasta zinco enólica  material rígico que molda com mais 
detalhe 
 
Pasta zinco enólica 
 composição para moldagem na forma de pasta-pasta  
pasta base (óxido de zinco) e pasta catalisadora (eugenol) 
 Cimento cirúrgico: para áreas com sutura; acumula mais 
biofilme; pasta zinco enólica com mais carga 
 
 anelástico (não pode ser usada em áreas retentivas) o 
 mucoestático (ou seja, não comprime a mucosa durante a 
moldagem) 
 alta estabilidade dimensional: a contração de presa é 
pequena e não apresenta o problema de indução e 
libertação de tensões. 
 apresenta maior fluidez que a godiva  permite uma 
maior reprodução de detalhes e é indicado para moldagem 
de regiões em que não se deseja comprimira mucosa 
(isto será melhor abordado na disciplina de prótese total) 
 
 
 proporção: colocar comprimentos iguais das pastas base e 
catalisadora. 
 a mistura das duas pastas deve ser realizada em um papel 
impermeável ao óleo ou uma placa de vidro (tempo de 
mistura de 45-60s). 
 espatulação para homogeinização completa da mistura:  
homogeiniza-se até obtenção de cor uniforme com auxílio 
de uma espátula rígida de aço inoxidável para a mistura 
(nº36). 
 levar a pasta à moldeira individual, espalhando-a em toda 
superfície interna, recobrindo as bordas da moldeira. 
 tempo de trabalho: 3-5 min, pode ser acelerado na 
presença de umidade e aumento de temperatura. 
 posicionar a moldeira carregada com o material de 
moldagem na boca do paciente → fazer suave pressão; 
permitir escoamento; paciente é orientado a fazer alguns 
movimentos faciais para copiar os freios, bridas, inserções 
musculares, dentre outros 
 a moldeira deve permanecer imóvel até a presa do 
material. 
 quando a pressa final é atingida, o molde pode ser 
removido da boca. 
 
 moldagem funcional em prótese total  quando não se 
deseja compressão da mucosa. 
 
4. Modelo funcional 
 
 gesso tipo 4 
 faz a base de prova sob esse modelo  resina 
quimicamente ativada 
 base de prova não tem o cabo da moldeira individual 
 
5. Enceramento 
 
 constrói o plano de cera (cera 7) e monta os dentes 
 
6. Acrilização 
 
 em materiais sem dentes 
 substitui a cera por resina acrílica 
 
 
 
Materiais dentários II – UFSM 
Resinas acrílicas 
As resinas acrílicas apresentam uso em diversas áreas na 
odontologia, podendo destacar o uso em próteses totais (toda 
em resina acrílica), próteses parciais removíveis, provisório de 
prótese fixa, moldagem com casquete em prótese fixa, etc. 
 
 
 
 
 
Definição 
 
São polímeros de polimetilmetacrilato formados a partir da 
união de cadeias monoméricas, ativados por meio químico ou 
físico. Para uso odontológico, deve seguir as diretrizes do 
ANSI/ADA especificação n° 12, ISO 1567, a qual determina a 
dureza, tempo de trabalho, resiliência, resistência à fratura, 
entre outras características.. 
 
A maioria das resinas odontológicas é polimerizada por um 
mecanismo em que monômeros são adicionados 
sequencialmente até o fim de uma cadeia longa. A polimerização 
por adição parte de um centro ativo, adicionando um 
monômero de cada vez para rapidamente formar uma cadeia. 
Teoricamente, a cadeia pode crescer indefinidamente até todo 
o monômero ser consumido. O processo é simples, mas não é 
fácil de controlar. Comparada com a polimerização por 
condensação, a polimerização por adição pode rapidamente 
produzir moléculas gigantes de tamanhos quase ilimitados. Não 
há mudança na composição durante a polimerização por adição. 
As macromoléculas são formadas a partir de unidades pequenas, 
ou monômeras, sem alteração na composição, pois o 
monômero e o polímero possuem as mesmas fórmulas 
empíricas. Em outras palavras, a estrutura do monômero se 
repete muitas vezes no polímero. 
 
Resinas acrílicas ativadas termicamente 
 
Usados na fabricação de praticamente todas as bases de 
prótese. A energia térmica necessária para a polimerização 
desses materiais pode ser fornecida por um banho de água ou 
um forno de micro-ondas. 
 
Composição 
 
 basicamente formada por um líquido (monômero → 
metilmetacrilato MMA e hidroquinona em pequena 
quantidade) e um pó (polímero). 
 essa composição, entre partes polimerizadas e outras 
monômeros, tem por vantagens a manipulação e o 
tamanho → uma vez que quando um polímero se junta 
ao outro, ocorre diminuição no tamanho pela contração 
da polimerização, a qual pode ser reduzida de 6-7% na 
forma mista. 
 MMA: líquido transparente, excelente solvente orgânico. 
 junto com esse monômero, no líquido também há 
hidroquinona (<0,1%), um inibidor da reação, que impede 
que o monômero se polimerize sozinho, como em 
alterações de temperatura. O inibidor também aumenta 
o tempo de trabalho, uma vez que retarda o processo 
de polimerização. 
 muitas marcas também trazem incorporado o 
etilenoglicol dimetacrilato, o qual é um agente de 
ligações cruzadas, que tem como principal função, 
aumentar a resistência mecânica através das ligações 
cruzadas. O agente de ligação cruzada são incorporados 
no componente líquido em concentrações de 1 a 2% 
em volume. 
 o pó é formado por polímero, que são esferas ou 
grânulos pré-polimerizadas de PMMA e uma pequena 
quantidade de peróxido de benzoila, que funciona como 
iniciador. 
 
: 
 sólido incolor e transparente. 
 solúvel em solventes orgânicos. 
 estável quimicamente ao calor. 
 alto peso molecular. → por ser formado por vários 
monômeros. 
 
 peróxido de benzoíla (1%): iniciador de reação; pode ser 
ativado de forma química (quando um produto químico 
é adicionado para acelerar esse processo, como amina 
terciária) ou física (acima de 60° ele se excita, gerando 
radicais livres, e iniciando a reação). 
 dibutil ftalato: plastificante, a fim de ajudar a manipulação 
e deixar esse material mais resiliente e menos duro. 
 pigmento: uma vez que o MMA é incolor. 
 fibras sintéticas: oferecem alguns detalhes estéticos. 
 fibras de vidro e/ou partículas: auxiliam na resistência 
mecânica. 
 
→ fibras e pigmentos, são importantes para o controle da cor, 
fornecida por várias escalas, como a de Tomaz Gomes. 
 
 
 
Manipulação 
 
 proporção (pó e líquido) 3:1 → podendo variar 
conforme o fabricante. 
 deve apresentar um aspecto brilhoso e líquido. 
 deve haver cuidado para não ficar excesso de 
monômero. → por conta dos riscos, como maior 
contração de polimerização, diminuir a resistência 
mecânica, etc. 
 tempo de manipulação segundo a ADA, deve ser 
menos de 40 minutos, mas a maioria dos produtos, 
forcem menos de 10 minutos. 
 tempo de trabalho: segundo a ADA, a massa deve 
permanecer plástica por pelo menos 5 minutos. 
 
A temperatura ambiente afeta o tempo de trabalho, o qual pode ser 
estendido com a refrigeração do material. Uma desvantagem significativa é 
que pode ocorrer condensação da umidade na resina quando ela é removida 
da geladeira, o que pode prejudicar suas propriedades físicas e estéticas após 
o processamento. A contaminação por umidade pode ser evitada se ocorrer 
armazenamento em um recipiente hermeticamente fechado. Após a 
remoção da geladeira, o recipiente não deve ser aberto ate que atinja a 
temperatura ambiente. 
 
 
 
São reações físicas, não químicas, uma vez que esse 
monômero agride o polímero para iniciar a reação. Não 
ocorrendo uma polimerização propriamente dita, uma vez, que 
como estas são ativadas termicamente, ainda não houve 
contato com o calor. 
 
Arenosa:: 
 onde ocorre pouco reação do monômero com o 
polímero. → pouca ou nenhuma reação ao nível 
molecular. 
 
 
 
Fibrilar: 
 as camadas externas das pérolas se dissolvem e 
tornam-se altamente plastificadas. 
 durante essa fase, o monômero ataca as superfícies de 
esferas de polímero individuais e é absorvido pelas 
esferas. Algumas cadeias poliméricas ficam dispersas no 
monômero liquido. Essas cadeias poliméricas se 
desenrolam, assim aumentando a viscosidade da mistura. 
 
 
 
Plástica: 
 as pérolas se unem às cadeias poliméricas em formação. 
 no nível molecular, um número maior de cadeias 
poliméricas entra na solução. Assim, a mistura conte 
monômeros e polímeros dissolvidos, mas ainda restam 
esferas de polímeros não dissolvidas. 
 clinicamente é uma massa trabalhável. → fase de 
trabalho 
 perde a pegajosidade e não se adere às superfícies do 
pote de resina acrílica nem à espátula. 
 
 
 
Borrachóide ou elástica: 
 o monômero é dissipado por evaporação e por 
penetração adicional nas esferas de polímero restantes. 
monômero se dissolve nas pérolas ou evapora. 
 a massa apresenta memória elástica (caso a estique, ela 
volta ao normal). → quando chega nessa fase, não pode 
mais mexer, caso precise modelar,deve-se dispensá-la 
e realizar uma nova. 
Se a massa for deixada dessa maneira no pote, vai endurecer. Isso é atribuído 
à continuada evaporação do monômero não reagido. Do ponto de vista 
clínico, a mistura tem aspecto seco e é resistente à deformação mecânica. 
 
Densa: 
 ocorre liberação de calor e finaliza-se o processo de 
polimerização. 
 para finalizar a polimerização das RAAT, é necessário 
aquecimento acima de 60°C. 
 reação exotérmica (aquece) se começa a polimerizar. 
 
 Ativação (químico ou física): nesse caso, o calor que 
ativa o peróxido de benzoíla (iniciador). 
 Iniciação: as cadeias iniciam as ligações com os radicais 
livres. 
 Propagação: vários radicais livres estão unindo as 
cadeias monoméricas com as poliméricas. 
 Terminação: molécula mais estável, não havendo mais 
ligação uma com as outras. 
 
Água quente:: 
 acima de 60 °C decompõe o peróxido de benzoíla. 
 irá depender da técnica, por exemplo: 
→ técnica 1: 8h a 74 °C 
→ técnica 2: 8h a 74 °C mais 1h 100 °C. 
→ técnica 3: 2h a 74 °C mais 1h 100 °C. 
 
Conforme a resina alcança temperaturas ligeiramente maiores do que 70 ºC, 
há um aumento mais acelerado na temperatura. Por sua vez, a taxa de 
decomposição do peroxido de benzoila aumenta significativamente. O 
resultado é aumento da taxa de polimerização, o que é acompanhado de um 
aumento na exotermia da reação. Como a resina e o gesso são condutores 
térmicos pobres, o calor da reação não pode ser dissipado. 
Consequentemente, a temperatura da resina sobe bem acima da 
temperatura do gesso de inclusão e da água circundante. Isso pode fazer 
com que o monômero entre em ebulição e produza porosidade na resina 
processada. 
 
Obs: acima de 105 °C se tem a evaporação do monômero 
residual. 
 
Microondas: 
 técnica: 20 min + 5 min 
 a técnica irá depender do tipo e potência do 
microondas, como também do tipo de resina acrílica. 
 propriedades semelhantes à resina polimerizada pelo 
calor. 
 método mais rápido e limpo. 
 
 porosidade por falta de homogeneização de pó:líquido. 
Assim algumas regiões vão conter mais monômeros 
do que outras e durante a polimerização, essas 
regiões se contraem mais do que as regiões 
adjacentes, e a contração localizada tende a produzir 
espaços vazios. 
 problemas de molhamento das partículas de polímero. 
 se ficar monômeros residuais: 
→ diminui o grau de polimerização. 
→ diminui o peso molecular médio. 
→ diminui a dureza e rigidez. 
 
Obs:: para eliminação dos monômeros residuais, eleva-se a 
temperatura <105 °C após a polimerização, ou, 17 horas em água 
após a demuflagem. 
 
Porosidades são mais propensas a se desenvolver em porções mais 
espessas da base da prótese. Tais porosidades resultam da vaporização 
de monômeros que não reagiram e de polímeros de baixo peso 
molecular quando a temperatura da resina alcança ou ultrapassa os 
pontos de ebulição desses materiais. Ainda assim, pode não ocorrer 
homogeneamente por todos os segmentos afetados da resina. Porções 
de resina localizadas no centro do molde são circundadas por maiores 
quantidades de gesso, o qual é um pobre condutor térmico, assim o 
calor não é prontamente dissipado. Consequentemente, componentes 
de baixo peso molecular são vaporizados, e porosidades perceptíveis 
são produzidas. Porosidades também podem ser causadas por pressão 
inadequada ou quantidade insuficiente de material no molde durante a 
polimerização. A resina resultante assume aparência significativamente 
mais clara e mais opaca do que a cor pretendida. Aprisionamento de ar 
também pode causar porosidades. 
 
Resinas acrílicas ativadas quimicamente 
 
Composição 
 metilmetacrilato MMA 
 hidroquinona (<0,1%) 
 etileno glicol dimetacrilato 
 amina terciária → ativa o peróxido de benzoíla. 
 
 esferas ou grânulos de PMMA 
 peróxido de benzoíla (0,5 a 1,5%) 
 Dibutil ftalato 
 pigmento 
 fibras sintéticas 
 fibras de vidro e/ou partículas 
 
Manipulação 
 seguem os mesmos passos e fases da RAAT, porém a 
polimerização começa no início da mistura pó:líquido → 
assim o tempo de trabalho é mais curto. 
 pode-se acelerar a reação através de água quente, ou 
prolongar diminuindo a temperatura da massa de resina 
(através da refrigeração do componente liquido e/ou do 
pote de resina acrílica antes da mistura). 
 
 excesso de monômero aumenta a contração de 
polimerização. 
 na proporção 3:1 pode-se limitar a contração a 
aproximadamente 6-7% (0,5% de contração linear). 
 
Propriedades das resinas acrílicas 
 
RAAT: 
 como se polimerização um pouco mais que as RAAQ, 
se tem uma contração maior. 
 teoricamente uma contração linear de 1,5 - 2% (6% 
volume); 
 contração fina: 0,5 % (linear) → contração térmica. 
 
RAAQ: 
 contração fina: 0,2% (linear). 
 
Como regra geral, o grau de polimerização alcançado usando resinas 
quimicamente ativadas não é tão alto quanto o alcançado usando 
RAAQ. Isso indica que há uma maior quantidade de monômeros 
residuais nas bases de próteses fabricadas com ativação química. Esse 
monômero não reagido cria dois problemas principais: ele age como 
um plastificante, resultando em diminuição da resistência transversal da 
resina de prótese; e o monômero residual pode agir como um 
irritante tecidual em potencial, assim comprometendo a 
biocompatibilidade da base da prótese. 
 
Há varias razoes possíveis para que materiais exibindo uma contração 
volumétrica tão grande ainda assim funcionem bem como bases de 
próteses. Aparentemente, a contração exibida por esses materiais é 
distribuída de forma uniforme em todas as superfícies. Assim, a 
adaptação das bases de próteses aos tecidos moles subjacentes não 
é significativamente afetada, desde que os materiais sejam 
manipulados corretamente. 
 
Próteses totais construídas usando RAAQ em geral demonstram 
melhor adaptação do que aquelas constituídas usando RAAT. Isso 
pode ser atribuído à contração térmica extremamente baixa 
apresentada pelas RAAQ. 
 
 afeta a estabilidade dimensional. 
 age como um plastificante 
 diminui as propriedades mecânicas 
 RAAQ > RAAT → pelo peso molecular menor. 
 
O polimetilmetacrilato absorve pequenas quantidades de água, 
as quais quando penetram ocupam posições entre as cadeias 
poliméricas afastando-as. O resultado é expansão da massa 
polimerizada, como também, as moléculas de agua agem como 
plastificantes. 
 
 
 em água, as resinas são muito pouco solúveis, 
clinicamente insignificante. 
 solventes orgânicos: causam problemas como 
degradação. Ex: principalmente o álcool. 
 
Embora as bases de prótese sejam solúveis em uma variedade 
de líquidos, elas são virtualmente insolúveis nos fluidos 
comumente encontrados na cavidade oral. 
 
 após polimerização, possuem boa estabilidade 
dimensional, com expansão pela água muito pequena. 
 contração linear: 0,2 a 0,5% 
 expansão pela água: 0,1 a 0,2% 
 
Embora alterações dimensionais possam acontecer durante a 
relaxação de tensões de processamento, essas alterações 
geralmente não causam dificuldades clinicas. Em contraste, a 
relaxação de tensões pode produzir pequenos defeitos de 
superfície, microtrincas ou microrrachaduras – crazing. Estas, 
quando induzidas por solventes, são geralmente o resultado do 
contato prolongado com líquidos, como o álcool etílico. 
 
Propriedades térmicas 
 processamento da resina acrílica: como não passa calor, 
fica absorvido no material, podendo ocorrer evaporação 
de monômero, a qual deveria ocorrer apenas após a 
polimerização. 
 como passa pouco calor, o paciente pode perder um 
pouco a sensibilidade térmica. Ex: quando ingere algo 
quente, a prótese pode servir como isolante térmico. 
 
 processamento da resina acrílica: pela não passagem de 
calor, tem baixo coeficiente de expansão térmica. 
 
Biocompatibilidade 
 
 o PMMA é muito bem tolerado. 
 no entanto, o maior cuidado deve estar com os 
monômeros livres (como os residuais), os quais são não 
polimerizados e podem causam reações alérgicasA avaliação clinica indica que a irritação tecidual é comumente 
relacionada com o uso da prótese por períodos superiores a 24 horas 
sem interrupção ou com o crescimento fúngico sob a prótese, ou 
outras condições de falta de higiene, ou trauma causado por bases de 
próteses mal-adaptadas. O contato repetido ou prolongado também 
pode causar dermatite de contato, situação mais comum em ambiente 
laboratorial, assim é recomendado o uso de luvas para manipulação. 
 
Propriedades mecânicas 
 
 resistência à fratura: RAAT > RAAQ 
 módulo de elasticidade: PPMA > polivinílicas 
 resistência ao impacto: PPMA < polivinílicas 
 dureza: facilmente riscada, RAAT > RAAQ 
 creep:(deformação plástica): RAAT > RAAQ  
depende dos plastificantes e carga. 
 
RAAQ apresentam menores graus de polimerização, assim exibem 
maiores níveis de monômeros residuais, assim como menor resistência 
e menor rigidez. Apesar disso, as RAAQ e RAAT apresentam módulos 
de elasticidade semelhantes. 
 
Essa taxa de creep pode ser elevada com aumentos na temperatura, 
na carga aplicada, no monômero residual e com a presença de 
plastificantes. Embora as taxas sejam semelhantes para ambos os tipos 
de resina sob baixas tensões, as taxas de creep para RAAQ aumentam 
muito mais rápido conforme a tensão é aumentada. 
 
A estabilidade de cor das RAAQ é geralmente inferior à estabilidade de 
cor de RAAT, isso se deve à presença de aminas terciárias que estão 
suscetíveis à oxidação e às alterações de cor resultantes, que afetam a 
aparência da resina. A descoloração dessas resinas pode ser minimizada 
através da adição de agentes estabilizadores que previnem a oxidação. 
 
Requisitos desejáveis das resinas para base de dentadura 
 
 biocompatibilidade com os tecidos bucais 
 boa resistência mecânica 
 retenção em polímeros, cerâmicas e metais → em 
polímeros sim, mas em cerâmicas e metais nem tanto, 
devendo ser realizadas algumas retenções adicionais 
 ausência e gosto e odor → quando bem 
polimerizadas 
 alta condutibilidade térmica → resinas acrílicas não tem 
 baixa sorção de líquidos do meio e solubilidade → em 
água sim, mas álcool não. 
 possibilidade de reparo 
 baixa densidade 
 reprodutibilidade de detalhes 
 fácil manipulação 
 estabilidade dimensional → desde que bem 
polimerizada e com ausência de monômeros residuais. 
 estabilidade química 
 resistência ao crescimento bacteriano → depende da 
lisura 
 possibilidade de cores (estética) 
 possibilidade de limpeza e desinfecção 
 radiopacidade → a grande maioria ainda não é 
 custo 
 
 hipoclorito de Na a 5% por 10 minutos  infelizmente esse 
agente pode causar alterações de cor e danos significativos 
aos reembasadores resilientes, especialmente aqueles à 
base de silicone. 
 escova macia com detergente neutro ou creme dental 
não abrasivo. 
 não usar álcool ou colutórios com álcool 
 
Hipocloritos e soluções contendo hipocloritos não devem ser usados 
para limpar próteses metálicas como a infraestrutura de próteses 
parciais removíveis. Essas soluções produzem escurecimento 
significativo de matais básicos e podem danificar as próteses de 
maneira irreparável. 
 
Moldeiras individuais de acrílico e materiais 
de moldeira 
 
 são fabricadas para se adaptar aos arcos de pacientes 
individuais. 
 podem ser fabricadas usando sistemas resinosos foto 
ou quimicamente ativados, sendo cada um com 
vantagens e desvantagens, assim o procedimento de 
escolha muitas vezes é baseado em preferencias 
pessoais. 
 materiais foto ativados eliminam a exposição ao 
metilmetacrilato, mas são mais caros e requerem 
unidades de fotoativação de alta intensidade para que 
ocorra a polimerização. 
 resinas quimicamente ativadas são mais baratas, mas já 
foram associadas à dermatite de contato, 
particularmente no pessoal de laboratório. 
 
Fabricação 
 
 uma moldagem preliminar é realizada usando uma 
moldeira de estoque e uma material de moldagem 
apropriado. 
 um modelo de gesso é fabricado a partir dessa 
moldagem. 
 um material espaçador é colocado sobre o modelo 
para fornecer o alivio adequado. 
 são comercializadas em forma de placas ou gel. 
 as placas são preferíveis para fabricar moldeiras 
individuais devido às características de manipulação 
favoráveis. 
 placas individuais são moldáveis e podem ser adaptadas 
à superfície do modelo com facilidade, facilitando 
também a obtenção de espessura uniforme da moldeira. 
 um cabo é adicionado para facilitar a remoção da 
moldeira da boca, e o conjunto é colocado na câmara 
de fotoativação para polimerização da resina. 
 
 em geral são feitas de PMMA e são fornecidas em 
sistemas pó-liquido. 
 os componentes são misturados para formar uma 
massa parecida com massa de modelas. 
 a massa é aberta em forma de placa com 
aproximadamente 2mm de espessura, adaptada ao 
modelo de diagnostico, um cabo é adicionado e a 
polimerização acontece sem necessidade de uma fonte 
de energia externa. 
 
Ao fim do processo de fabricação, as moldeiras individuais, de 
ambos os tipos de ativação, são separadas dos modelos 
associados e ajustadas mecanicamente. As bordas são 
arredondadas para garantir que os tecidos moles são serão 
injuriados por bordas afiadas ou irregulares. 
 
 
 
 
 
 
 acabamento: modificar o formato, o contorno e a textura do 
material; polimento: melhora da lisura, superfície e brilho 
 melhoram a estética por consequência das propriedades 
mecânicas obtidas. 
 minimizam as taxas de desgaste 
 superfícies rugosas causam tensões elevadas entre dois 
corpos, resultando em perda funcional. 
 
 
 obtido por instrumentos laminados ou em forma de lâmina 
 quanto maior o número de lâminas, menor a velocidade de 
corte, mas o corte obtido é mais liso e preciso. 
 broca: corte na ponta; fresa: corte lateral 
 
 partículas abrasivas, que vão remover pequenas partículas de 
uma determinada superfície por meio de instrumentos 
abrasivos aglutinados ou recobertos, deixando diversos riscos 
unidirecionais. 
 abrasivos mais grossos removem o material mais rapidamente 
e deixam a superfície mais rugosa  acabamento pior. 
 inicia com abrasivos mais grossos e vai diminuindo. 
 
 um maior número de abrasivos significa uma lixa mais fina 
 mais escuro  mais grosseiro; mais claro  mais refinado. 
 
 
Micromotor e peça reta; brocas de aço e pedras abrasivas; tiras de 
lixa em mandril; borrachas abrasivas, discos ou cones de feltro, 
escovas de pano; pedras pomes; branco de Espanha 
 
 
O sucesso é relativo  depende da superfície a ser polida. 
Algumas superfícies um determinado abrasivo pode ser eficiente, 
enquanto em outras não. 
 
Instrumento irregular e pontiagudo é mais agressivo que abrasivo 
arredondado. 
Quanto maior a V e a P  mais agressivo e rápido será o 
desgaste, e também aumenta a T (pode degradar a superfície). 
 reduz a T  dissipa o calor pela diminuição do atrito- 
 ajuda a remover as partículas soltas dos abrasivos. 
 pode reduzir a capacidade de desgaste, principalmente 
quando em excesso. 
 ex: água, glicerol e silicone 
 
 
 remoção de excessos grosseiros e altera o formato da peça. 
 corte: brocas de carbeto de tungstênio (wc); 
 desgaste: abrasivos (pedras) de 30μm e 100μm. 
 
mais agressivo o desgaste, menor a 
qualidade do acabamento maior a velocidade de desgaste.
 
 
 basicamente uma abrasão entre duas superfícies- que vão 
deslizar uma sob a outra, causando desgaste. 
 processo de abrasão em dois corpos: partículas de abrasivo 
estão aderidas à superfície do instrumento abrasivo, nenhuma 
outra partícula é utilizada.  quando somente a borracha é 
utilizada sobre a resina, é polimento de 2 corpos 
 3 corpos: partículas livres, em forma de pó ou pasta, 
rotacionam entre dois corpos. 
 
relação de cor e 
poder abrasivo depois de usar a lixa.
 
 mineral vulcânico com alto conteúdo de sílica. 
 polimento final 
 grão maior; na forma de grãos ou abrasivos aglutinados porborrachas, normalmente em restaurações diretas em ouro, 
amálgama ou em resinas acrílicas. 
 utilização de rodas de pano ou feltro associado ao branco de 
Espanha (Carbonato de cálcio) 
 abrasão de três corpos. 
 geração de calor pode danificar a peça.  cuidar a P 
 
 
 risco de dispersão de partículas sólidas a base de sílica- 
podendo causar silicose (doença pulmonar) 
 presença de aerossóis contendo bactérias ou agentes 
infecciosos  reduzir por irrigação e sucção adequadas, 
ambiente ventilado e o uso de EPI’s 
 
Considerações finais 
 instrumentos de acabamento e polimento agem por corte ou desgaste 
 fatores que afetam o desgaste: dureza do abrasivo e do substrato, tamanho 
e formato da partícula abrasiva, velocidade e pressão sobre a superfície e a 
lubrificação 
 quanto maior a granulometria  menor a partícula (mais partículas por 
área)  menor o desgaste  menor a rugosidade 
 quanto maior as lâminas do instrumento, maior e mais grosseiro o corte 
 sempre utilizar o EPI 
 
Acabamento e polimento 
GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM 
 
 
 
 
 polímeros orgânicos formados de hidrocarbonetos, e seus 
derivados (ésteres e álcoois). 
 são misturas que envolvem ceras naturais (cera de abelha e 
carnaúba) e artificiais (parafinas), óleos, resinas, gomas, 
gorduras, pigmentos. 
 Cera de abelha: ponto de fusão baixo, extremamente macia, 
base da cera utilidade. 
 Carnaúba: PF alto, mais quantidade na cera 7. 
 
 
Ceras para padrão de fundição 
 Tipo I: 1% de escoamento a 37ºC; cera média; técnica direta 
(boca do paciente) 
 Tipo II: 1% de escoamento a 30ºC; cera mole; técnica indireta 
 importante ter estabilidade dimensional 
 se apresentam em diferentes cores, tamanhos e formatos, 
para realizarmos diferentes estruturas na hora de 
confeccionar e conseguirmos destacar cada uma. 
 são duras, rígidas 
 
 plasticidade acima da T ambiente  + TT 
 rigidez ao resfriar à T ambiente  para manter-se na 
posição 
 escoamento de 1% a 30ºC 
 
 problema mais grave que pode ocorrer durante a produção 
do padrão  pode ser grande o suficiente para não permitir 
adaptação da peça e pequena o suficiente pra não vermos a 
olho nu 
 caso isso ocorra deveremos repetir tudo novamente e isso 
causará custo de tempo e dinheiro. 
 pode ocorrer por inclusão de ar no padrão, alteração de 
forma devido a fator externo (calor, apertar o padrão), tempo 
de armazenagem excessivo, alterações extremas de T. 
 
 podendo retornar parcialmente ao seu formato original 
 pode causar uma alteração tardia ao padrão, por isso o 
recomendado é trabalhar sob a temperatura ideal de trabalho. 
 deixar o padrão sobre o troquel por algumas horas para que 
possa ser atingida as condições de equilíbrio. 
 
Ceras de processamento e impressão 
 cera utilidade: mais grossa 
 cera nº7: mais fina e mais rígida 
 
 encaixotamento de moldes 
 confecção da base em roletes de cera para prótese total: 
 montagem dos dentes 
 registro interoclusal 
 enceramento de placas de bruxismo 
 se tocar no fogo queima a cera de abelha, ficando mais 
carnaúba do que deveria, dando rigidez na hora que 
resfriar, gerando muita tensão, essa tensão concentrada 
pode levar à distorção 
 
 ajuste de moldeiras para individualização 
 braquetes machucando 
 deforma em boca 
 
 base da mufla: onde fixamos o modelo com gesso 
 modelo em gesso tipo III: fixado na base com gesso tipo II 
 mais barato e mais fácil de quebrar na hora de tirar 
 base da dentadura: acomodado sobre o modelo 
 contra-mufla: mufla com preenchimento em gesso tipo II 
 preenche as paredes laterais 
 tampa da mufla: onde faz a pressão e tem furos em que o 
gesso aflora 
 mufla de plástico: da para ir ao micro-ondas; menos sujeira, 
mais pratico e barato. 
 
 cera em 3 camadas: lisa, acabada, adaptada  menos 
trabalho com o acrílico. 
 
Ceras odontológicas 
GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM 
 
 
 
 
 requer mais etapas operatórias 
 conversa com o paciente: expectativa e preocupação 
 exame clinico e radiográfico. 
 confecção de modelos: gesso pedra especial  menor risco 
de desgaste e avaliação mais detalhada. 
 Interrelação técnico – CD: visão dos dois após planejamento 
precisa ser a mesma. 
 para facilitar a comunicação: fotos, modelos de estudo e para 
enceramento prévio, enceramento, mock-up no paciente. 
 
 
 cerâmica possui estabilidade de cor e propriedades ópticas 
parecidas com as das estruturas dentais  estético. 
 evolução na sua resistência 
 
 toda porcelana é uma cerâmica, mas nem toda cerâmica é 
uma porcelana 
 precisa de um substrato, ex: metalocerâmica 
 materiais: feldspato (75-85%), sílica-quartzo (12-22%), caolin 
(3-5%), corantes. 
 marcas: Vita VMK 68 (Vita); Ceramico II (Dentsply); Noritake 
(Noritake); Fortune (Williams); IPS Corum (IVOCLAR). 
 propiciam um excelente resultado estético, porém são os 
sistemas cerâmicos com menor resistência mecânica. 
 falha devido à trincas, bolhas, poros  formados pela mistura 
pó e líquido, que quando em aquecimento endurece e reduz 
de tamanho pela contração 
 principal motivo dessas falhas é a espessura insuficiente de 
cerâmica e habitualmente ocorrem em áreas de ajuste 
oclusal  área mais fina de cerâmica, com maior contato e 
menos polida, por isso se usa restaurações metalocerâmicas. 
 
 tem o metal como suporte para o sistema cerâmico  
metal garante a resistência mecânica e a cerâmica a estética 
 pode ter falhas, principalmente na junção metal-cerâmica 
 formas de unir o metal com a cerâmica: união química, 
retenção mecânica metal-cerâmica, estresse residual (a 
cerâmica contrai e o metal também) 
 cerâmica e o metal devem ter o mesmo coeficiente de 
expansão térmica  ou a cerâmica ligeiramente maior. 
 CET: os dois expandem e em 900ºC a cerâmica sintetiza 
(fica dura); depois de esfriar, pelos diferentes CET, eles 
estouram. Por isso que precisa de um metal com CET 
parecido (até 0,5 de diferença), além disso, a cerâmica 
(sinterização) deve ter 100ºC a menos da Tfusão do metal. 
 
 estética: caso ocorra retração gengival, não é possível ver o 
halo metálico. 
 alta adesão: cerâmica-pura tem uma união maior da cerâmica 
com o cimento resinoso do que com o metal 
 menor necessidade de retenção mecânica e desgaste dental 
 formas: pó e líquido, pastilhas para injeção (trabalha livre de O 
para não dar porosidades), blocos (discos) para usinagem. 
 
 não usa somente sistema de pó e líquido nem de pastilhas  
menos ocorrência de bolhas e poros e aumenta a resistência 
 ex: IPS e.max Press –pastilhas “PRESS” ou “Zir Press”: pastilhas 
são de silicato de lítio ou feldspato prensadas e para serem 
injetadas. 
 
 IPS e.max Press (Empress) – maquiado (Ivoclar-Vivadent): 
pastilha de dissilicato de lítio (translucidez e adesão). 
 possível utilizar pigmentos  chegar na cor mais próxima do 
dente. 
 sistema maquiado: também é possível fazer a base dele 
prensada/injetada e depois estratificar (aplicar diversas cores), 
assim como feito nas porcelanas feldspáticas convencionais.  
estrutura prensada vai dar mais resistência, menor quantidade de bolhas e 
menor quantidade de trincas; parte estratificada vai dar o resultado estético. 
 
Podem ser exclusivos de laboratório ou não. Após ser feita a leitura 
do dente a ser preparado, é feita a usinagem de blocos cerâmicos 
(pode ser de porcelana feldspática, de zircônia, de vidro, entre 
outros) de acordo com a cor escolhida. Após isso é feita a 
maquiagem nesses blocos para realizar a finalização com uma 
qualidade estética maior. 
 
 é colocado um tipo de cerâmica sobre dois ou três pontos, 
dependendo da metodologia que é usada. 
 menos resistente é a feldspática  com o avanço tem 
alguns muito resistentes, até mesmo à base de feldspato. 
 
 cerâmicas: vidro com dissilicato de lítio (injetado/prensado ou 
em bloco com sistema CAD/CAM) e Zircônia CAD/CAM 
(usinados em maquinas, laboratórioou em consultório). 
 dissilicato de lítio  translucidez e adesão 
 zircônia CAD/CAM  resistência mecânica; fluxo digital 
 cerâmica mais opaca mascara bem o copin 
 
 preparo e moldagem  fio retrator + silicona por adição 
leve + silicona por adição pesada 
 do molde fez-se o modelo e sobre o modelo realiza-se o 
enceramento com a técnica da cera perdida 
 enceramento é transformado em cerâmica 
 cimentação: ácido fluorídrico + silano + adesivo na cerâmica. 
 no dente é feita a limpeza, ataque ácido + adesivo + cimento. 
após a cimentação faz-se a remoção de excessos e ajustes. 
 
Quando trabalhamos com zircônia podemos fazer os ajustes oclusais 
previamente a cimentação, com pequeno risco de fratura.. 
 
Cerâmicas odontológicas 
GABRIELA MACHADO ° ODONTOLOGIA UFSM 
 
 
 
 
Luz 
 radiação eletromagnética que pode ser detectada a olho nu 
 comprimento de onda deve ser estar 400 (violeta) e 700 nm 
(vermelha)  acima infravermelho e abaixo UV 
 a intensidade da luz e dos diferentes comprimentos de onda 
que chegam ao olho humano determinando matiz, croma e 
valor. 
 importante para a odontologia a luz azul com pico em 468nm 
 ativação da canforoquinona (molécula fotoiniciadora da 
resina); reflete amarelo e absorve azul (lado oposto do 
amarelo no espectro) 
 
Canforoquinona por ser amarela dificulta a estética de restaurações 
de cor claras, por isso foram produzidos novos fotoiniciadores 
assim precisa de mudança no fotopolimerizador. 
 
 comprimento do onda: define a cor da luz 
 potencia: capacidade de transformar descarga elétrica em luz 
 irradiancia: fluxo de energia radiante pela área (W/m2) 
 irradicação: quantidade de energia radiante que incide sobre 
uma superfície  exposição a radiação 
 
 
 arco de plasma de xenônio 
 laser de argônio 
 entre eles mudava o tipo da geração de fonte de luz. 
 não usado mais 
 
Luz emitida por diodo 
 LEDs 
 mantem energia acumulada, quando vai para uma camada 
com menor energia, ele libera energia na forma de fóton (luz) 
 
 pouco ou nenhuma geração de calor (primeira geração) 
 baixa manutenção devido a longa vida útil do diodo emissor 
 baixo consumo de energia comparado às lâmpadas halógenas 
(QTH), mais econômico e eficiente 
 silêncioso 
 usam bateria  sem necessidade de estar ligado a tomada 
 portabilidade e liberdade de movimentos dessas unidades 
facilitando a utilização 
 
 irradiância entre 300 e 400 inferior aos aparelhos QTH que 
normalmente variam entre 400 e 600  assim precisa de 
mais tempo para ter o mesmo resultado 
 espectro mais estreito centrado no pico da canforoquinona 
assim não funciona para outros espectros (fotoiniciadores 
alternativos) 
Aparelhos de segunda geração 
 LEDS de pico único (single peak) ou (uniwave) 
 aumento da potência  tem o dobro da irradiância (tempo 
parecido com os outros, mas o calor aumenta também) 
 espectro continua estreito comparado aos halogênos, mas 
melhora comprado os de primeira geração 
 boa durabilidade 
 
Terceira geração 
 polywave 
 além do azul, emite também no violeta (iniciadores 
alternativos da canforoquinona)  pico de emissão de luz 
na região da luz violeta 
 aumento da potencia  irradiância em até 3000mW/cm2 
 ex: Ultrauni led 5 (mesmo fabricante do Valo) 
 
 
 potência distribuída na área que a luz está, ou seja, razão 
entre potência e a área da ponta do LED  valor que o 
foto entrega não é a mesma recebida pelo dente 
 entre 1000 a 3000 mW/cm2 
 preconiza-se para polimerização da resina composta acima 
de 600mW/cm2 
 aumento significativo na potência, atingindo em alguns 
casos irradiância em torno de 3000mW/cm2 
 aumenta pelo aumenta a potência ou diminuição da ponta 
(a área). 
 deve fornecer energia suficiente para a ativação da 
polimerização em menor tempo 
 potência assim de 1.500 não é indicada para restaurações 
pelo grande calor gerado. 
 
A tentativa de economizar tempo clinica, pode não se refletir 
em aumento na qualidade da restauração. A diferença de 
irradiância dos LEDs com tempos usuais de ativação não tem 
influência positiva na polimerização 
 
 Valo tem uma ponta maior, mas isso fornece uma 
irradiância menor, mas ainda assim se tem uma radiância 
adequada. 
Espectro de emissão 
Pico único – Onewave: 
 apenas luz azul 
 sensibilizam apenas a canforoquinona  a qual penetra 
bem na resina, assim este favorece a transmissão de luz 
dentro do compósito oque pode melhorar a polimerização 
em profundidades superiores a 2mm, assim é muito 
 
Fontes de luz 
indicado para compósitos que utilizam altas concentrações 
de CQ 
 Ex os da marca da 3M (pois suas resinas só tem HQ) 
 
Polywave: 
 capacidade de emitir luz em comprimentos de onda 
diferentes do azul 
 importante para compósitos que tem fotoiniciadores 
alternativos 
 
 tem mais de um chip que gera a luz  por isso tem que 
fazer mais de uma ativação 
 por ter núcleos diferentes para cada comprimento de 
onda, o núcleo que gera só violeta gera só violeta, a que 
gera só azul produz só azul, então a forma de posicionar o 
foto vai modificar as partes que vão ser polimerizadas  
precisa- ficar angulando e girando. 
 
 não pode ser de acrílico  vaza a luz pelos lados 
 os de fibra ótica conduzem melhor 
 as angulações podem facilitar pela região que esta sendo 
trabalhando 
 
 bateria de lítio não vicia e tem bom tempo de utilização  
prefere-se 
 baixo consumo é muito importante, melhorando a 
mobilidade 
 alguns LEDs não conseguem sustentar a irradiância com 
diminuição da carga da bateria  aparelhos atuais se 
desligam quando a irradiancia diminui 
 LEDs de segunda geração apresentam aumento na 
duração da bateria 
 backup de alimentação 
 
 
 O aparelho tem um espectro que abrange todos os 
compósitos resinosos e permite regular a quantidade de 
energia fornecida? 
 A ponteira é autoclavável, ou tem diâmetro adequado? 
 O fabricante tem reputação de oferecer produtos 
confiáveis de alta qualidade? O fabricante possui proteção 
térmica de corte de energia para os diodos? 
 A potência de saída é estável para a ativação de múltiplas 
restaurações? 
 Possui timer sonoro de irradiação? 
 É robusto, portátil, fácil de utilizar e confiável? 
 A unidade possui um radiômetro para verificar a potencia 
de saída regularmente? 
 A unidade facilita o controle de infecções cruzadas? 
 Possui irradiância e adequada para o tempo e área de 
irradiação? 
 Oferece boa variedade de programações de tempos 
ativação? 
 Possui baterias removíveis, ou integradas ao aparelho? 
Oferece Back-up de energia por fio em caso de falha da 
bateria? 
 
Fonte: Shortall et al. Dent Update. Jan-Feb 2012; 39 (1): 13-7, 20-2 
O LED necessário depende a superfície envolvida, ou seja, 
depende do fim que será utilizado, não considerando a geração 
como algo “avançado”. 
 
 
 
 
 substitui a raiz do dente 
 Implantação inserção de material aloplástico ou outro 
tecido, parcial ou totalmente, no corpo com objetivo 
terapêutico, de diagnóstico, protético ou experimental. 
 Branemark: média de sobrevivência dos implantes passou 
de 50% na década de 70 para mais de 90% nos anos 
2000.  96-98% para a mandíbula e 94-96% para maxila) 
 
 
 diversas foram propostas, dependendo da localização 
(endósseo, transósseo, epitelial) e forma. 
 atualmente se usa quanto a plataforma e o comprimento. 
 
 Hexágono externo HE: hexágono externo ao corpo do 
implante 
 Hexágono interno HI: hexágono interno ao corpo do 
implante  praticamente não usa mais. 
 Cone morse CM: cavidade externa do implante com 
formato cônico; conforme aperta comprime as paredes e 
adapta em qualquer cavidade; formato cônico pra travar o 
componente intermediário conforme aperta a rosca. 
 
 
 
 
 convenciona: até 8,0 mm 
 curto: entre 8 - 6mm 
 extra-curto: abaixo de 6mm (neodent, extrauman)  
reabsorção óssea severa, áreas com acidentes anatômicos 
próximos (seio, nervo, lesões) parafuso de cobertura (fixture): evita que o osso não 
invada a parte interna do implante (como MO); 
 depois de tempo de osteointeração, faz a captura do 
implante  tira abre o parafuso de cobertura e coloca o 
cicatrizador 
 cicatrizador: visível; além de proteger a parte interna do 
parafuso, já começa a cicatrizar no formato desejado para 
ter papila  coloca provisório também, guiando a gengiva. 
 
 
 
 componente transmucoso: diferentes formatos, tamanhos 
e angulações  Pilar inclinado que coloca o dente num 
plano dos demais. 
 torque diminui conforme o tamanho 
 
 
 
 
 
 variação no diâmetro externo  o interno é igual para 
todos (3mm), assim o cone se adapta em todos sendo que 
o intermediário pode ir em todos. 
 
 
 
 
 melhor aceitação pelo osso assim a união também se da 
 
Implantes dentários 
de forma química. 
 apresenta diferentes graus (I a IV) dependendo da 
quantidade de componentes estabilizantes (N, C, H, Fe, O, 
Al, V) 
 as ligas apresentam melhor balanço entre resistência 
 mecânica com módulo de elasticidade mais baixo 
 titânio altamente corrosivo 
 
 Ligas de Ti-6Al-4V e Ti-6Al-4V-7Nb com grau intersticial 
baixo 
 tem baixo níveis de oxigênio nos espaços intersticiais 
 baixas quantidades de O e Fe nas ligas melhora a 
ductibilidade 
 permite a incorporação de estabilizadores como nióbio, 
molibdênio ou zircônio que melhora a resistência mecânica 
e a corrosão 
 bloco único 
 se quebra precisa trocar todo ele; prótese cimentada. 
 
 
 
 não existe formação de tecido fibroso entre osso e 
implante como ocorre em dente natural  se tiver perde 
o implante 
 não tem a propriocepção  sem sensibilidade 
 contato direto entre o osso e a 
superfície de um implante funcional, adaptação direta. 
Células produtoras de osso migram ao longo da superfície 
do implante através do TC primário adjacente ao implante. 
 a integração é altamente dependente da química na 
superfície do implante, sendo melhorada pela presença de 
vidros bioativos, fatores de crescimento que estimulam o 
crescimento ósseo. 
 
 
 
 
Tem como objetivo aumentar a área de superfície do implante 
e melhorar a interação com o tecido. 
 
 aumento da camada de óxidos que reduz a transferência 
iônica, contribui para a biocompatibilidade do implante 
 através da anodização  processo no qual o implante é 
submetido a uma corrente em um meio eletrolítico sendo 
o ânodo (polo positivo). 
 cria micro retenções na superfície do implante 
 aumenta a superfície de contato entre a parede do 
implante e o osso 
 pode ser produzida por: abrasão de partículas, 
condicionamento ácido, condicionamento com o plasma de 
Ti e ablação a laser (laser toca na superfície, aumenta o 
calor e forma ablação  pequena explosão localizada que 
evapora algum componente que absorve o laser e ele 
explode e cria pequenas retenções) 
 
 
 
 
 
 
Deposição de fosfato de cálcio 
 
 
 avaliação das propriedades físicas que garantam união e 
resistência 
 facilidade de fabricação e potencial de esterilização sem 
degradação do material 
 testes de citotoxidade e características tecidas de 
interface 
 ausência de defeitos 
 pelo menos dois estudos clínicos comprovando eficácia 
 
 
As tensões geradas entre implante e tecido ósseo são afetadas 
por: 
 fatores mastigatório (frequência, força e movimentos) 
 suporte para a prótese (implanto, implanto/muco ou 
implanto/dento suportada) 
 propriedades mecânicas dos materiais envolvidos nas 
próteses 
 desenho do corpo do implante e próteses associadas 
 
 
 
 
São materiais que se relacionam com tecido vivo. 
 
 
 reconstruir bordos alveolares atróficos, pois podem ser 
adaptados pelo cirurgião dentista aos mais diferentes tipos 
de defeitos 
 podem conter ou não osteoblastos e fatores de 
crescimento (gradualmente reabsorvido e o próprio 
organismo deposita tecido ósseo neoformado) 
 
Defeitos ósseos 
em espessura. 
 
Levantamento 
do soalho do 
seio maxilar 
(laceração 
extensa da 
membrana 
sinusal) 
Defeitos ósseos em 
espessura com 
necessidade de ganho 
ósseo maior 
que 7 mm 
 
Defeitos ósseos 
verticais de até 
5mm 
 
Defeitos ósseos em 
espessura associados 
a defeitos verticais 
 
Defeitos ósseos 
verticais 
maiores que 5 
mm 
Região anterior 
de maxila e da 
mandíbula 
Região posterior de 
mandíbula 
 
Demais regiões 
quando o tecido mole 
apresentar fibrose 
cicatricial resultante de 
cirurgias prévias 
Pacientes 
pouco 
colaboradores 
ou com 
alterações 
psicológicas 
 
 autógeno: osso do próprio paciente, mais traumática pela 
soma de cirurgias. 
 sintético: hidroxiapatita, alguns polímeros reabsorvíeis. 
 
 osso de outra espécie. 
 estrutura porosa, permite penetração do tecido 
 absorção lenta, aumenta da estabilidade do tecido 
 fácil manuseio, pode ser cortado no tamanho desejado 
 armazenado em temperatura ambiente 
 seguro e estéril 
 
 
 origem variada, podendo ser autógeno, homógeno, 
heterógeno, aloplástico. 
 consiste de múltiplas partículas com diferentes tamanhos 
de osso cortical, esponjoso ou ambos, ou de outros 
materiais. 
 necessita de defeito ósseos com pelo menos três paredes 
para se manter firme  como é um pó não pode ser 
posto numa superfície plano, precisa de paredes como o 
alvéolo 
 precisa de um leito receptor vascularizado, fixação 
adequada do enxerto e ausência de traumatismo mecânico 
ou químico para favorecer a incorporação do enxerto. 
 
Osso bovino 
 matriz inorgânica mineralizada com estrutura macro e 
micro poroso similar ao osso cortical e esponjoso humano 
 atua como mecanismo osseocondutor favorecendo o 
crescimento e regeneração óssea 
 parcialmente remodelado por ação de osteoclastos e 
osteoblastos 
 sempre vai ser poroso e rugoso 
 
 permite a colonização celular osteoblástica e adesão de 
vasos sanguíneos 
 fase de matriz osteoide e modelação final 
 tempo de processo de 6 a 9 meses 
 
Para preenchimento de defeitos ósseos e para o aumento 
volumétrico nas seguintes situações: 
 aumento/reconstrução de cristas alveolares 
 preenchimento de cavidades pós-extração 
 preenchimento de cavidades produzidas por intervenções 
pós-cirúrgicas de tratamentos de cistos, granulomas e 
outras patologias líticas, buco-maxilo-facial e dentárias 
 preparação dos sítios de implante e enchimento de 
deiscências ósseas 
 enxertos ósseos em seios maxilares 
 preenchimento de defeitos ósseos em regeneração óssea 
guiada 
 
Hidroxiapatita 
 fosfato de cálcio hidratado sintético  formato granular 
 favorece o crescimento ósseo  osteocondutora 
 permite a proliferação de fibroblastos e osteoblastos 
 
 substituição óssea 
 defeitos de base de crânio 
 fusão espinhal e aplicações ortopédicas 
 procedimentos de crescimento ósseo vertical e horizontal 
 tratamento de defeitos ósseos periodontais e 
periimplantares 
 
Beta fosfato tricálcio 
 tem uma base cerâmica sintética feita a partir do hidróxido 
de cálcio em ácido fosfórico 
 neoformação óssea pelo processo de osseocondução 
 favorece a migração de vasos através das porosidades, 
ocorrendo em seguida a migração de osteoblastos e 
 
Biomateriais em odontologia 
outras células que sofrem diferenciação pelo contato com 
a porção mineral do osso . 
 
 ortopedia, implantodontia, periodontia  procedimentos 
que precisam de neoformação óssea 
 elevação do assoalho sinusial 
 preenchimento periodontal ou osso alveolar e osteotomias 
 
 
 semipermeável, também perfurada pra permitir nutrição, 
mas precisa também proteger para que os grânulos não 
se desloquem. 
 quando necessário moldar e guiar a regeneração óssea 
 as vezes precisa ser parafuseada 
 indicações: defeitos grandes (como área vestibular), 
aumentar volume de rebordo, etc. 
 
 
 os sistemas mais utilizados atualmente são o hexágono 
externo (HE) eo cone morse (CN) 
 o componente utilizado deve ser específico para cada 
parafuso 
 ligas de Ti-6Al-4V e Ti-6Al-4V-7Nb com grau Intersticial 
ultra baixo 
 osseointegração: contato direto entre o osso e a superfície 
de um implante, para isso o tratamento de superfície é 
fundamental 
 enxerto em bloco: reconstruir rebordos alveolares atróficos 
(autógeno, xenogeno e sintético) 
 enxerto particulado: necessita de defeito ósseo com pelo 
menos três paredes (autógeno, homógeno, heterógeno ou 
aloplástico) 
 membranas são utilizadas para enxerto guiado, promovem 
proteção ao enxerto.

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