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Da teoria à prática: 
o que você precisa saber para oferecer 
CFTV IP em sistemas de segurança
Sumário
Introdução: CFTV IP em sistemas de segurança...........................................03
Aplicações: sistemas de segurança em negócios.........................................06
Sistema analógico e HDCVI vs. Sistema IP......................................................12
Soluções IP: migração e principais benefícios................................................17
Parte física de CFTV IP: básico de redes..........................................................20
Equipamentos para Redes...................................................................................22
Parte lógica de CFTV IP: endereço IP...............................................................25
Software de monitoramento: qual é o ideal?.................................................28
Security Center Intelbras Edition.......................................................................31 
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 3
Introdução
CFTV IP em sistemas de segurança
Passado e futuro. É disto que estamos falando quando compa-
ramos o analógico com os sistemas IP. Ainda estamos numa 
fase de transição, na qual é possível fazer uma migração sem 
dor de cabeça e dar os primeiros passos a partir da adoção de 
soluções híbridas. Porém, a atual realidade está alcançando 
rapidamente o futuro. Daqui algum tempo (e não falta muito), 
será impossível não considerar a tecnologia IP dentro do siste-
ma de segurança como a opção ideal. Por isso, é importante 
saber por quais motivos o CFTV IP irá trazer mais vantagens 
para os instaladores e seus clientes.
4
Se estamos falando em regiões com acesso facilitado a inova-
ções tecnológicas, os sistemas IP já são assunto rotineiro no 
cotidiano dos instaladores. É preciso não apenas conhecer, 
mas aplicar o aprendizado para obter o melhor custo-benefí-
cio. No entanto, ainda existem áreas geográficas nas quais a 
tecnologia IP está começando a engatinhar. 
O que significa:
o instalador precisa acompanhar o 
crescimento e oferecê-la para empresas e 
outros negócios.
Em resumo:
não há como escapar da tecnologia IP. 
E, ao conhecê-la a fundo, perceberá como 
é simples e facilita os seus serviços atuais. 
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
5
Neste material, iremos apresentar informações sobre como o 
CFTV IP está revolucionando os sistemas de segurança. Pre-
tendemos desmistificar algumas questões mostrando, com 
exemplo práticos, como redes e endereços IP podem ser com-
preendidos sem muito esforço. As aplicações em negócios e 
como escolher o melhor sistema de monitoramento também 
estão presentes. Será um guia para que o instalador possa ex-
plorar mais sobre os pontos principais da tecnologia IP e seguir 
indicações de outros artigos para dominar completamente a 
inovação tecnológica.
Para entender melhor 
o conceito, acesse 
ao vídeo “O que é 
tecnologia IP?”. Uma 
animação que irá 
mostrar o que é de 
verdade o CFTV IP. 
Assista!
Prometemos: CFTV IP irá mudar a vida dos 
instaladores e isso será extremamente positivo! 
Boa leitura!
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 6
Aplicações:
sistemas de segurança em negócios
O CFTV IP pode (e deve) ser utilizado em sistemas de segu-
rança de diversos segmentos, desde lojas até hospitais. Possui 
características que facilitam a sua adoção, como a falta de ne-
cessidade de lançar um novo cabeamento em locais que pos-
suem previamente uma certa infraestrutura em TI, flexibilidade 
e escalabilidade de acordo com a situação de cada usuário, 
além de um custo-benefício que deve ser levado em conside-
ração. Somando todos os benefícios, ainda podemos acres-
centar uma resolução e qualidade de imagem que só tende a 
aumentar com o progresso high-tech.
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 7
Os atributos apontados fazem com que diversos tipos de negócios possam 
usufruir do CFTV IP em múltiplas situações. Selecionamos alguns segmen-
tos em que o CFTV IP é utilizado com ótimos resultados. Confira. 
Sejam de pequeno ou grande porte, as empresas utilizam os sistemas 
de segurança para solucionar uma série de problemas. Furtos e roubos 
são apenas o começo. É possível identificar os horários de maior movi-
mentação no escritório e se há circulação de pessoas não autorizadas. 
O controle de acesso é de muita importância, principalmente quando 
há possibilidade de uma pessoa de fora se infiltrar num horário de troca 
de colaboradores ou pausas programadas. 
Falamos bastante sobre o assunto no artigo “Controle de acesso: qual 
sua importância e como funciona?”. Lembre-se apenas de visualizar as 
possíveis integrações com o CFTV IP.
É natural que o motivo inicial seja diminuir os roubos e furtos dentro da 
loja, o que não só influencia financeiramente os resultados do negócio, 
mas também garante a segurança pessoal dos colaboradores e clien-
tes. No final, quando há falta de segurança, as perdas afetam: pessoas 
(consumidores e equipe interna), lucros e reputação do estabelecimento.
 
Os proprietários podem aproveitar as imagens para identificar o local 
dentro da loja com maior visitação e investir nele. É uma forma de 
analisar os hábitos dos frequentadores, identificar as preferências do 
público-alvo e utilizar um sistema de segurança como ferramenta de 
marketing.
Empresas Lojas
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 8
Dentro dos bancos é comum fazer uso de sistemas de vigilância, sendo 
pioneiros até mesmo na adoção de soluções analógicas. Justamente 
por estar num segmento bastante suscetível a roubo e furtos, é essen-
cial que a tecnologia evolua cada dia mais. Se possível, é preciso acom-
panhar o lançamento de novos modelos com a instalação dentro da 
instituição financeira. Em caixas de agência ou caixas eletrônicos, há 
sempre um olhar vigilante. Com a tecnologia CFTV IP, a visão pode se 
tornar cada vez mais clara, permitindo uma identificação rápida e pre-
cisa dos acontecimentos e pessoas envolvidas.
De forma geral, as indústrias também têm sido precursoras de sistemas 
de videomonitoramento. Um sistema de segurança CFTV IP pode au-
xiliar em uma sucessão de processos: desde os procedimentos neces-
sários para compor uma logística eficiente, controle de entrada e saída 
de pessoas e materiais, até proteção de toda a estrutura.
Financeiro Indústrias
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 9
Por se tratar de áreas de grande movimentação, as escolas precisam 
ser supervisionadas constantemente. É preciso garantir a segurança dos 
alunos, professores e colaboradores das instituições de ensino. Além 
disso, fora do horário de aula, é uma forma de prevenir vandalismo na 
parte externa ou até mesmo invasões de estranhos no ambiente. Com 
a inteligência CFTV IP, é possível visualizar um panorama instantâneo 
do que está acontecendo, o que é imprescindível para locais maiores 
e que precisam de deslocamento rápido para impedir quaisquer acon-
tecimentos.
Em primeiro lugar, há o controle de acesso em tempo real. Num local 
tão sensível quanto estabelecimentos hospitalares, é fundamental que 
apenas pessoas autorizadas possam entrar em contato com pacien-
tes. Também existe a questão de furtos e roubos de medicamentos. É 
possível evitar que isso aconteça em tempo real. Com a resolução e 
instantaneidade, ainda se pode falar num uso extremamente significa-
tivo: o monitoramentode forma remota, permitindo um atendimento 
completo.
Educação Hospitais
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 10
Há um enorme gargalo nas soluções de segurança de residências atu-
almente, principalmente quando se coloca os condomínios na pauta. 
Quando pensamos na segurança neste segmento, é natural que o ob-
jetivo seja bastante claro: contra furtos e roubos. Contudo, para que 
isso aconteça, é primordial o controle de acesso.
As empresas que prestam serviços de banho e tosa ou hotéis para pets 
podem disponibilizar o vídeo ao vivo para os donos matarem a saudade. 
Residências Pet Shops
11
Os sistemas CFTV IP podem ser incorporados a inúmeras so-
luções para que haja um controle, de fato, eficiente. As filma-
gens, em tempo real e gravadas, de alta resolução em conjun-
to com alarmes configurados de forma estratégica, permitirão 
que os moradores sintam-se muito mais seguros e que pos-
sam ser tomadas ações de forma rápida e eficiente, impedin-
do danos maiores. 
 
No artigo “Sistema de monitoramento residencial com equi-
pamentos IP e baixo investimento, você sabia que isso é pos-
sível?”, você pode se aprofundar mais sobre as ferramentas e 
características do segmento.
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 12
Sistema analógico e 
HDCVI vs. Sistema IP
Até agora, citamos de forma geral algumas das vantagens da 
adoção da tecnologia IP. É o método mais inovador para sis-
temas de segurança que existe e, o melhor, só tende a evoluir. 
Vamos fazer uma comparação para explicar mais claramen-
te a dimensão dessa evolução. No dia a dia, as pessoas es-
tão acostumadas a utilizar a infraestrutura de rede sem nem 
perceber, como ao trocar mensagens por aplicativos ou até 
enviar um e-mail. A pergunta é: se você pode agilizar a sua 
comunicação, dispensando o uso de bilhetes e cartas, qual o 
motivo de não fazer o mesmo com a segurança? É isso que o 
CFTV IP oferece: flexibilidade, escalabilidade, menos manu-
tenção e mais resolução.
13
Por muito tempo, o sistema analógico e HDCVI foram predo-
minantes no mercado. Há situações em que ainda são utili-
zados. Entretanto, mesmo quando há o argumento de custo 
inicial, ao se fazer uma comparação de retorno sobre investi-
mento, o que chamamos de ROI, o CFTV IP oferece ganhos 
a mais. Fora isso, ainda há outros fatores a serem conferidos. 
A seguir, elencamos algumas características que o CFTV IP 
oferece de diferencial.
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 14
10 DIFERENCIAIS DO CFTV IP
Alta resolução é a palavra-chave. Cada vez mais a gravação e a trans-
missão de imagem ganham mais qualidade na resolução.
Resolução + cobertura ampla. Com esse combo, é possível obter um 
detalhamento muito maior dos objetos e pessoas monitoradas, inde-
pendentemente do tamanho do local.
Maior facilidade de acesso às imagens gravadas ou em tempo real.
Instalação complexa? Pelo contrário, torna-se muito mais fácil a partir 
da conexão da câmera IP com a rede do cliente.
Não é necessário o uso ou construção de uma infraestrutura duplicada 
para lançamentos de cabos para dados e alimentação elétrica, quando 
utilizado equipamentos com a tecnologia PoE (Power over Ethernet).
Inteligência para todos! Naturalmente, as câmeras IP possuem uma in-
teligência de segurança integrada. Se necessário, é possível ainda optar 
por outras alternativas mais avançadas, especializadas e com um moni-
toramento e gerenciamento de informações repletos de possibilidades.
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Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 15
Dados de qualidade e com precisão começam a fazer parte do dia a dia 
dos operadores. Com isso, podem se tornar mais estratégicos e eficien-
tes.
Escalabilidade: se a empresa crescer, o sistema crescerá na mesma me-
dida. Não é preciso mudar de sistema ou ter gastos excessivos. O CFTV 
IP consegue acompanhar o dimensionamento da necessidade do clien-
te de forma fácil e rápida.
Num mesmo cabo, o instalador consegue fazer uma integração com-
pleta, como vídeos, áudios, saídas de alarme e mais.
Valer a pena investir um pouco mais inicialmente. Os equipamentos 
têm maior durabilidade e qualidade, o que evita custos de suporte, ma-
nutenção, ampliação, entre outros. O custo está cada vez mais próximo 
dos sistemas Multi HD. As câmeras IP da série 1000 também estão com 
um valor bem próximo das Multi HD, com todas as vantagens da tecno-
logia IP.
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Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 16
Um espaço monitorado por vinte câmeras 
analógicas, com menor resolução de 
imagem e ainda suscetível a interferências;
O mesmo espaço com cinco câmeras IP
e todas as dez vantagens que
citamos acima.
Embora o custo-benefício entre na lista das dez característi-
cas, certamente merece um tópico extra. Afinal, é uma das 
principais dúvidas de instaladores e clientes. É uma decisão 
que envolve duas possibilidades:
1 2
No vídeo “Implantar a 
tecnologia IP é caro?”, 
você encontra esse e 
outros exemplos que 
provam que o custo-
benefício do CFTV IP é a 
escolha mais acertada.
Custo-benefício:
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 17
Soluções IP:
migração e principais benefícios
Não é uma situação incomum começar com um sistema de 
segurança analógico ou HDCVI e perceber a importância da 
migração para um sistema mais completo, o CFTV IP. A pri-
meira impressão é de que o analógico é muito mais simples, 
mas logo a falta de flexibilidade gera conflitos entre o entregá-
vel e a real necessidade. Num Sistema MultiHD, os instaladores 
conseguem utilizar diversas tecnologías HDCVI, AHD, HDTVI, 
analógica e IP. É o primeiro passo para entrar no futuro dos 
sistemas de segurança IP.
18
A migração fará com que os benefícios das câmeras IP pos-
sam ser sentidos logo num primeiro momento. Câmeras ana-
lógicas são acessadas apenas via gravador. Para ter acesso as 
câmeras IP, basta usar qualquer computador da rede. A migra-
ção para a tecnologia IP pode ser realizada de forma híbrida 
até chegar ao sistema de segurança ideal. Com as câmeras IP, 
não apenas o acesso será facilitado, mas situações reais, em 
que é preciso alcançar longas distâncias, possuem soluções 
práticas. Por exemplo: consegue-se utilizar os cabos de fibra 
óptica (o que não é uma possibilidade em sistemas analógicos 
de longa data) em conjunto com conversores de mídia ou de 
links via rádio para ampliar a área de monitoramento.
 
No processo de migração e dependendo da ocasião, a opção 
de começar por um sistema misto ou híbrido pode ser ofe-
recida pelo instalador. Neste modelo, é utilizado o NVR (gra-
vador de vídeo em rede) para gravar as câmeras IP e fazer o 
backup de segurança das câmeras analógicas. Para fortalecer 
a segurança do próprio sistema, pois um DVR analógico pode 
ser facilmente roubado, o modelo misto faz a instalação do 
NVR em um local diferente, porém em conexão com a rede 
do sistema analógico. 
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 19
Dúvida: instalar a tecnologia 
IP é simples? Para responder 
a questão e começar uma 
migração, assista ao vídeo 
de dois minutos sobre 
instalação de tecnologia IP 
da Intelbras. Surpreenda-se 
com a praticidade.
Controlede acesso:
Explicando:
Novamente voltamos para este tópico, já que é tão fundamen-
tal em qualquer estratégia de segurança. Aqui, vale ressaltar 
que a migração trará mais garantia de resultados. Num sistema 
analógico, caso o cabo do gravador seja ligado em outro não 
autorizado, o sinal poderá ser acessado sem nenhuma auten-
ticação. O que gera um problema muito grave: acesso não 
autorizado de dados. Por DVR e NVR é preciso autenticação 
para realizar qualquer procedimento do tipo. Num sistema IP, 
existe a comprovação por meio de usuário e senha.
A facilidade de roubo a partir da utilização das câmeras ana-
lógicas se dá porque todos os cabos têm como destino um 
mesmo local, fazendo com que o gravador torne-se bastante 
visível.
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 20
Parte física de CFTV IP:
básico de redes
Existem dois tópicos que podem ser considerados os mais 
assustadores pelos instaladores: redes e endereço IP. Neste 
guia rápido, iremos mostrar que você não precisa ter medo de 
ambos e ainda oferecer mais caminhos para aprimorar seus 
conhecimentos. Chamamos o básico de redes de parte física 
por ser a etapa em que envolve dúvidas práticas, mas bastan-
te ligadas a conceitos. Questões como: “o que preciso saber 
inicialmente sobre redes para começar a trabalhar com CFTV 
IP?”. Continue a leitura e saiba qual é a resposta!
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 21
Faça uma comparação entre as redes e as vias 
de transporte. Num caso, são transportados 
carros e pessoas. No outro, serão transporta-
das informações.
Elas são divididas e “embaladas” em pacotes 
de dados. O objetivo é que a transmissão dos 
pacotes siga pela rota com maior potencial. O 
que acontece porque, além de conter os da-
dos, eles carregam informações sobre qual o 
destino final.
Não. Em redes CFTV IP há diferentes formas 
de ligação e algumas oferecem mais qualida-
de que outras. Para conseguir se sobressair e 
obter todo o potencial de transmissão, é pre-
ciso planejar estrategicamente um projeto e 
gerenciá-lo.
Como posso entender o básico 
de redes?
Como são transportadas as 
informações?
Existe uma única via de 
transporte?
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 22
Existem três variações: WAN, LAN e WLAN. Na 
WAN, há um alcance geográfico amplo, como 
a ligação entre continentes. São elas que in-
terligam as redes LAN, que possuem alcan-
ce menor e espaço físico limitado. As redes 
WLAN, também conhecidas como Wi-fi, são 
locais e com dispositivos que não necessitam 
de cabos para comunicação.
Em geral: modem, roteador, switch, tecnolo-
gia PoE, rádios outdoor e cabeamento.
Quais são os tipos de redes e 
suas diferenças?
Quais sãos os principais 
componentes de uma rede?
Não. Há, pelo menos, três: Broadcast, Unicast, 
Multicast. O primeiro envia a mesma informa-
ção para todos os dispositivos da rede, ge-
rando tráfego excessivo de dados e podendo 
causar lentidão na rede. No segundo, a trans-
missão ocorre apenas para um receptor, é 
uma comunicação ponto-a-ponto, onde ape-
nas o destinatário informado pelo transmissor 
irá receber a informação. Por fim, o terceiro 
faz transmissões para um grupo específico, a 
informação enviada pelo transmissor é repli-
cada pelo switch e enviada apenas para um 
grupo configurado. Muito utilizado em siste-
mas que precisam visualizar o vídeo de uma 
mesma câmera em várias estações de moni-
toramento dentro da mesma rede.
Há apenas um tipo de 
comunicação?
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 23
Como citamos anteriormente, os principais componentes 
são: modem, roteador, switch, tecnologia PoE, rádios out-
door e cabeamento. Iremos passar de forma abrangente so-
bre cada um deles, apenas para oferecer uma visão macro. 
Porém, para iniciar um trabalho com CFTV IP, é necessário 
entender um pouco mais sobre as especificidades que ofere-
cem. Será um conhecimento fundamental na hora da tomada 
de decisão, após avaliar todas as variáveis (condições locais, 
geográficas, tecnologia disponível, etc) de um projeto.
Equipamentos
para redes
Para saber mais: a Intelbras 
oferece capacitações 
gratuitas presencialmente 
e por educação a distância. 
Basta fazer um pequeno 
cadastro e aprender mais 
sobre segurança eletrônica, 
redes e telecom.
24
Modem:
Roteador:
Switch:
Tecnologia PoE:
É o que faz ligação da rede LAN com a internet.
Encaminha os pacotes de dados entre as redes LAN.
Utilizado principalmente para comunicação de equipamen-
tos  em redes corporativas como por exemplo, servidores, 
computadores, impressoras e câmeras de segurança. Estes 
equipamentos segmentam a rede, possibilitando um fluxo de 
informações mais eficiente. Existe dois tipos, os gerenciáveis 
e os não gerenciáveis. Os Switch gerenciáveis possuem confi-
gurações que oferece maior flexibilidade e capacidade. É pos-
sível ter maior controle da rede, monitorando e ajustando lo-
calmente ou de forma remota. Para se aprofundar: “Guia de 
boas práticas para Cascateamento de switches”.
Temos dados e energia usando o mesmo cabo de rede. O que 
exclui a necessidade de tomada perto da câmera e simplifica a 
instalação. É preciso estar atento ao padrão universal para PoE.
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
25
Rádios outdoor:
Cabeamento:
Os Rádios outdoor são equipamentos desenvolvidos para am-
bientes externos, totalmente protegidos contra intempéries e 
com capacidade de transmissão de dados sem fio em longas 
distâncias. Apesar de pouco conhecida, a tecnologia sem fio é 
uma opção que oferece qualidade e praticidade para viabilizar 
projetos CFTV IP em locais onde passar o cabeamento é difí-
cil, demorado ou muito caro.
Tem como função a transferência dos dados das imagens para 
o gravador de vídeo e a energia para as câmeras. Atenção: 100 
metros é a máxima distância de instalação de um cabo de 
rede. Para distâncias maiores, é preciso utilizar cabos de fibra 
óptica. Evite cabos de alumínio cobreado, utilize apenas 100% 
cobre e com o selo de homologação da ANATEL. Bônus: a 
fibra óptica em redes tem obtido um crescimento impressio-
nante no Brasil. Saiba “Por que optar pela fibra óptica?”.
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 26
Passando a parte física do CFTV IP, chegou o momento de 
falar de outro assunto que parece bastante complexo, mas é 
apenas uma impressão inicial. O que é preciso saber sobre 
endereço IP? Ele tem como função justamente realizar a par-
te de identificação lógica da transmissão do pacote de dados 
(partida e chegada) que se divide em Rede e Host. Dentro do 
CFTV IP, são os roteadores que farão a análise do IP de destino 
e, de acordo com a tabela de roteamento, qual a porção de 
rede do endereço. A partir desse processo, será possível es-
colher qual a melhor rota de transmissão para alcançar a rede 
remota ao qual o pacote está destinado. Muitos componentes 
de segurança possuem um endereço IP para identificá-los, o 
de uma câmera ou de um software cliente serve para conec-
tá-la a um NVR ou VMS, por exemplo.
Parte lógica de CFTV IP:
endereço IP
27
Podemos dizer que o 
Endereço IP é:
» Uma identificação lógica de redes e dos dispositivos em co-
nexão com ela; 
» Reconhecimento da origem e destino do pacote;
» Apresenta duas partes, Rede e Host;
» Identificadores disponíveis em diversos componentes de um 
sistema de segurança.
Dentro do endereço IP, também temosa “Classe de Endere-
çamento IPv4”, que nada mais é do que o que irá distinguir 
cada rede. É basicamente o “nome da rua” no qual seu dispo-
sitivo mora. Por isso, todo dispositivo da mesma rede terá o 
mesmo identificador como “parte do endereço”. Observação: 
não se trata do endereço completo.
Exemplo: em um dispositivo o endereço é 192.161.1.108 e no 
outro é 192.168.1.110. A classe de endereçamento é a primeira 
parte em comum: 192.168.1.X.
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
28
Há ainda o IPv6 (que utiliza 128 bits). Diferente do IPv4 
(32 bits), é exibido num formato hexadecimal. Exemplo: 
FA80:43220:0000:0202:B3EF:FE1F:8329. É um modelo que 
aumenta de forma astronômica a capacidade de endereços. 
Porém, para redes privadas, que têm um número definido de 
dispositivos, não é necessário chegar a tanto. Por esse mo-
tivo e por ser mais simples de implementar e administrar, o 
IPv4 é o formato mais popular e dominante nos sistemas de 
segurança. O mesmo vale para o endereçamento que deve 
ser sempre configurado de forma estática, para não precisar 
de reconfiguração constante. O dinâmico é aconselhado para 
novas instalações ou dispositivos que não são tão importantes 
no projeto de segurança e monitoramento, como smartphones.
 
Ainda dentro de endereços, há classes distintas com suportes 
diferenciados para quantidade de Redes e Hosts. Cada uma 
suporta um número X de endereços IP por rede e sub-redes:
Classe A:
16 milhões de endereços 
IP por rede e 126 sub-
redes diferentes.
Classe B:
65 mil endereços IP por 
rede e cerca de 16 mil 
sub-redes diferentes.
Classe C:
254 endereços IP e 3 milhões de 
sub-redes (a maioria dos sistemas 
de segurança estão na classe C).A B C
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 29
Software de monitoramento:
qual é o ideal?
Agora que você sabe os conceitos básicos de rede e endereço 
IP e também compreende as possibilidades dentro dos equi-
pamentos e projetos, chegou a hora de mais uma pergunta-
-chave: qual o software de monitoramento ideal para o meu 
cliente? As situações podem ter diferenças fundamentais, des-
de acesso ao local até o porte do cliente. Um lugar mais estru-
turado, com uso de fibra óptica, não é o mesmo daquele no 
qual o acesso a novas tecnologias ainda está em processo de 
implementação. O mesmo vale para quem adquire o serviço, 
uma empresa pequena e que não tem previsão de escalabili-
dade não possui as mesmas necessidades de uma maior. Em-
bora os benefícios do CFTV IP sejam estratégicos, é preciso 
ver, por exemplo, se a inteligência integrada é suficiente ou 
se é preciso um software que ofereça mais possibilidades de 
monitoramento de alto nível.
30
O ideal é sempre fazer um comparativo de vantagens e des-
vantagens, com foco no custo-benefício e objetivos do clien-
te. Assim que começar a implementação de um planejamento 
mais completo de segurança, é hora de pensar em migrar de 
tecnologia ou aprimorar alguma existente. Por isso, é indis-
pensável a visão crítica e analítica do instalador. É a partir da 
análise dos itens citados anteriormente que a escolha deverá 
ser baseada associada, ainda, a algumas questões importantes 
para guiar esse processo:
» É necessário a migração para um sistema misto? 
» É possível, no momento, utilizar apenas as soluções básicas 
que, ainda assim, possuem diversas funcionalidades e inteli-
gência agregadas? 
» Ou é hora de procurar um software com funcionalidade mais 
específicas?
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
31
Há softwares mais básicos que podem servir perfeitamente 
para projetos pequenos, com uma carteira menor de clien-
tes e acesso necessário sempre nas mesmas câmeras. O foco 
estará na entrega da resolução das imagens. Mesmo sendo 
uma solução mais básica, somente por ser CFTV IP, o cliente 
poderá contar com imagens nítidas. Há softwares gratuitos da 
Intelbras com essas condições. A proposta é oferecer o básico 
que um sistema pode alcançar. Contudo, até por ser gratuito 
e um “primeiro passo” no CFTV IP, há limitações de gravação 
e visualização. Para quem está interessado em soluções mais 
complexas, iremos falar sobre o Security Center Intelbras Edition.
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 32
Security Center 
Intelbras Edition
O Security Center Intelbras Edition, solução CFTV IP da In-
telbras, oferece diferenciais importantes, principalmente para 
médias e grandes empresas ou projetos. Tem foco em grava-
ção e visualização de imagens, possui um servidor dedicado e 
capacidade maior de distribuição nos demais servidores. Por 
isso, é ideal para quando o projeto prevê mais de um ponto 
de monitoramento para cada câmera. Além disso, conta com 
soluções integradas com as de parceiros, como o processa-
mento analítico de vídeo, e não tem limite para adição de dis-
positivos de gravação. Também consegue integrar dispositivos 
que estão em locais geográficos diferentes e é licenciado.
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Outro diferencial é o alto desempenho, sendo apenas limita-
do pelo hardware responsável pela execução do sistema. Por 
isso, dependendo da robustez do hardware, haverá uma varia-
ção maior ou menor de câmeras que poderão ser adicionadas. 
O mesmo vale para a capacidade de armazenamento, unica-
mente dependente de HDs no storage. Como é um software 
avançado, irá otimizar os processos para que haja economia 
de largura de banda e armazenamento. Por ser licenciado, ain-
da oferece adição de recursos extras, como Análise de Vídeo, 
Clientes Adicionais e Integração com o Active Directory da 
Microsoft.
 
Por fim, há o acesso em formato mobile, que permite ao clien-
te acessar as câmeras ao vivo e imagens gravadas. Ele permite 
que sejam configurados alertas e também o envio de imagens 
captadas pelo smartphone ou tablet para o servidor. 
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Um software de monitoramento com todas as opções do Se-
curity Center Intelbras Edition é capaz de gerar informações 
decisivas para empresas e facilitar os projetos de segurança 
dos instaladores. Ainda assim, dependendo da análise do pro-
fissional, outras opções gratuitas ou híbridas podem ser utiliza-
das com excelência. Por isso que o conhecimento na área é 
tão importante: entender o CFTV IP, os equipamentos e a tec-
nologia, permitirá fazer escolhas mais vantajosas para ambos, 
clientes e instaladores.
Conheça os cursos e treinamentos da Intelbras: após a leitura 
do nosso guia, você está pronto para entrar mais profunda-
mente nas particularidades do CFTV IP. Acesse: cursos pre-
senciais ou treinamentos a distância. Não deixe também de 
acompanhar o Blog da Intelbras, sempre com novidades so-
bre o assunto. Bons estudos!
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