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Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança Sumário Introdução: CFTV IP em sistemas de segurança...........................................03 Aplicações: sistemas de segurança em negócios.........................................06 Sistema analógico e HDCVI vs. Sistema IP......................................................12 Soluções IP: migração e principais benefícios................................................17 Parte física de CFTV IP: básico de redes..........................................................20 Equipamentos para Redes...................................................................................22 Parte lógica de CFTV IP: endereço IP...............................................................25 Software de monitoramento: qual é o ideal?.................................................28 Security Center Intelbras Edition.......................................................................31 Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 3 Introdução CFTV IP em sistemas de segurança Passado e futuro. É disto que estamos falando quando compa- ramos o analógico com os sistemas IP. Ainda estamos numa fase de transição, na qual é possível fazer uma migração sem dor de cabeça e dar os primeiros passos a partir da adoção de soluções híbridas. Porém, a atual realidade está alcançando rapidamente o futuro. Daqui algum tempo (e não falta muito), será impossível não considerar a tecnologia IP dentro do siste- ma de segurança como a opção ideal. Por isso, é importante saber por quais motivos o CFTV IP irá trazer mais vantagens para os instaladores e seus clientes. 4 Se estamos falando em regiões com acesso facilitado a inova- ções tecnológicas, os sistemas IP já são assunto rotineiro no cotidiano dos instaladores. É preciso não apenas conhecer, mas aplicar o aprendizado para obter o melhor custo-benefí- cio. No entanto, ainda existem áreas geográficas nas quais a tecnologia IP está começando a engatinhar. O que significa: o instalador precisa acompanhar o crescimento e oferecê-la para empresas e outros negócios. Em resumo: não há como escapar da tecnologia IP. E, ao conhecê-la a fundo, perceberá como é simples e facilita os seus serviços atuais. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 5 Neste material, iremos apresentar informações sobre como o CFTV IP está revolucionando os sistemas de segurança. Pre- tendemos desmistificar algumas questões mostrando, com exemplo práticos, como redes e endereços IP podem ser com- preendidos sem muito esforço. As aplicações em negócios e como escolher o melhor sistema de monitoramento também estão presentes. Será um guia para que o instalador possa ex- plorar mais sobre os pontos principais da tecnologia IP e seguir indicações de outros artigos para dominar completamente a inovação tecnológica. Para entender melhor o conceito, acesse ao vídeo “O que é tecnologia IP?”. Uma animação que irá mostrar o que é de verdade o CFTV IP. Assista! Prometemos: CFTV IP irá mudar a vida dos instaladores e isso será extremamente positivo! Boa leitura! Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 6 Aplicações: sistemas de segurança em negócios O CFTV IP pode (e deve) ser utilizado em sistemas de segu- rança de diversos segmentos, desde lojas até hospitais. Possui características que facilitam a sua adoção, como a falta de ne- cessidade de lançar um novo cabeamento em locais que pos- suem previamente uma certa infraestrutura em TI, flexibilidade e escalabilidade de acordo com a situação de cada usuário, além de um custo-benefício que deve ser levado em conside- ração. Somando todos os benefícios, ainda podemos acres- centar uma resolução e qualidade de imagem que só tende a aumentar com o progresso high-tech. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 7 Os atributos apontados fazem com que diversos tipos de negócios possam usufruir do CFTV IP em múltiplas situações. Selecionamos alguns segmen- tos em que o CFTV IP é utilizado com ótimos resultados. Confira. Sejam de pequeno ou grande porte, as empresas utilizam os sistemas de segurança para solucionar uma série de problemas. Furtos e roubos são apenas o começo. É possível identificar os horários de maior movi- mentação no escritório e se há circulação de pessoas não autorizadas. O controle de acesso é de muita importância, principalmente quando há possibilidade de uma pessoa de fora se infiltrar num horário de troca de colaboradores ou pausas programadas. Falamos bastante sobre o assunto no artigo “Controle de acesso: qual sua importância e como funciona?”. Lembre-se apenas de visualizar as possíveis integrações com o CFTV IP. É natural que o motivo inicial seja diminuir os roubos e furtos dentro da loja, o que não só influencia financeiramente os resultados do negócio, mas também garante a segurança pessoal dos colaboradores e clien- tes. No final, quando há falta de segurança, as perdas afetam: pessoas (consumidores e equipe interna), lucros e reputação do estabelecimento. Os proprietários podem aproveitar as imagens para identificar o local dentro da loja com maior visitação e investir nele. É uma forma de analisar os hábitos dos frequentadores, identificar as preferências do público-alvo e utilizar um sistema de segurança como ferramenta de marketing. Empresas Lojas Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 8 Dentro dos bancos é comum fazer uso de sistemas de vigilância, sendo pioneiros até mesmo na adoção de soluções analógicas. Justamente por estar num segmento bastante suscetível a roubo e furtos, é essen- cial que a tecnologia evolua cada dia mais. Se possível, é preciso acom- panhar o lançamento de novos modelos com a instalação dentro da instituição financeira. Em caixas de agência ou caixas eletrônicos, há sempre um olhar vigilante. Com a tecnologia CFTV IP, a visão pode se tornar cada vez mais clara, permitindo uma identificação rápida e pre- cisa dos acontecimentos e pessoas envolvidas. De forma geral, as indústrias também têm sido precursoras de sistemas de videomonitoramento. Um sistema de segurança CFTV IP pode au- xiliar em uma sucessão de processos: desde os procedimentos neces- sários para compor uma logística eficiente, controle de entrada e saída de pessoas e materiais, até proteção de toda a estrutura. Financeiro Indústrias Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 9 Por se tratar de áreas de grande movimentação, as escolas precisam ser supervisionadas constantemente. É preciso garantir a segurança dos alunos, professores e colaboradores das instituições de ensino. Além disso, fora do horário de aula, é uma forma de prevenir vandalismo na parte externa ou até mesmo invasões de estranhos no ambiente. Com a inteligência CFTV IP, é possível visualizar um panorama instantâneo do que está acontecendo, o que é imprescindível para locais maiores e que precisam de deslocamento rápido para impedir quaisquer acon- tecimentos. Em primeiro lugar, há o controle de acesso em tempo real. Num local tão sensível quanto estabelecimentos hospitalares, é fundamental que apenas pessoas autorizadas possam entrar em contato com pacien- tes. Também existe a questão de furtos e roubos de medicamentos. É possível evitar que isso aconteça em tempo real. Com a resolução e instantaneidade, ainda se pode falar num uso extremamente significa- tivo: o monitoramentode forma remota, permitindo um atendimento completo. Educação Hospitais Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 10 Há um enorme gargalo nas soluções de segurança de residências atu- almente, principalmente quando se coloca os condomínios na pauta. Quando pensamos na segurança neste segmento, é natural que o ob- jetivo seja bastante claro: contra furtos e roubos. Contudo, para que isso aconteça, é primordial o controle de acesso. As empresas que prestam serviços de banho e tosa ou hotéis para pets podem disponibilizar o vídeo ao vivo para os donos matarem a saudade. Residências Pet Shops 11 Os sistemas CFTV IP podem ser incorporados a inúmeras so- luções para que haja um controle, de fato, eficiente. As filma- gens, em tempo real e gravadas, de alta resolução em conjun- to com alarmes configurados de forma estratégica, permitirão que os moradores sintam-se muito mais seguros e que pos- sam ser tomadas ações de forma rápida e eficiente, impedin- do danos maiores. No artigo “Sistema de monitoramento residencial com equi- pamentos IP e baixo investimento, você sabia que isso é pos- sível?”, você pode se aprofundar mais sobre as ferramentas e características do segmento. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 12 Sistema analógico e HDCVI vs. Sistema IP Até agora, citamos de forma geral algumas das vantagens da adoção da tecnologia IP. É o método mais inovador para sis- temas de segurança que existe e, o melhor, só tende a evoluir. Vamos fazer uma comparação para explicar mais claramen- te a dimensão dessa evolução. No dia a dia, as pessoas es- tão acostumadas a utilizar a infraestrutura de rede sem nem perceber, como ao trocar mensagens por aplicativos ou até enviar um e-mail. A pergunta é: se você pode agilizar a sua comunicação, dispensando o uso de bilhetes e cartas, qual o motivo de não fazer o mesmo com a segurança? É isso que o CFTV IP oferece: flexibilidade, escalabilidade, menos manu- tenção e mais resolução. 13 Por muito tempo, o sistema analógico e HDCVI foram predo- minantes no mercado. Há situações em que ainda são utili- zados. Entretanto, mesmo quando há o argumento de custo inicial, ao se fazer uma comparação de retorno sobre investi- mento, o que chamamos de ROI, o CFTV IP oferece ganhos a mais. Fora isso, ainda há outros fatores a serem conferidos. A seguir, elencamos algumas características que o CFTV IP oferece de diferencial. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 14 10 DIFERENCIAIS DO CFTV IP Alta resolução é a palavra-chave. Cada vez mais a gravação e a trans- missão de imagem ganham mais qualidade na resolução. Resolução + cobertura ampla. Com esse combo, é possível obter um detalhamento muito maior dos objetos e pessoas monitoradas, inde- pendentemente do tamanho do local. Maior facilidade de acesso às imagens gravadas ou em tempo real. Instalação complexa? Pelo contrário, torna-se muito mais fácil a partir da conexão da câmera IP com a rede do cliente. Não é necessário o uso ou construção de uma infraestrutura duplicada para lançamentos de cabos para dados e alimentação elétrica, quando utilizado equipamentos com a tecnologia PoE (Power over Ethernet). Inteligência para todos! Naturalmente, as câmeras IP possuem uma in- teligência de segurança integrada. Se necessário, é possível ainda optar por outras alternativas mais avançadas, especializadas e com um moni- toramento e gerenciamento de informações repletos de possibilidades. 1 2 3 4 5 6 Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 15 Dados de qualidade e com precisão começam a fazer parte do dia a dia dos operadores. Com isso, podem se tornar mais estratégicos e eficien- tes. Escalabilidade: se a empresa crescer, o sistema crescerá na mesma me- dida. Não é preciso mudar de sistema ou ter gastos excessivos. O CFTV IP consegue acompanhar o dimensionamento da necessidade do clien- te de forma fácil e rápida. Num mesmo cabo, o instalador consegue fazer uma integração com- pleta, como vídeos, áudios, saídas de alarme e mais. Valer a pena investir um pouco mais inicialmente. Os equipamentos têm maior durabilidade e qualidade, o que evita custos de suporte, ma- nutenção, ampliação, entre outros. O custo está cada vez mais próximo dos sistemas Multi HD. As câmeras IP da série 1000 também estão com um valor bem próximo das Multi HD, com todas as vantagens da tecno- logia IP. 7 8 9 10 Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 16 Um espaço monitorado por vinte câmeras analógicas, com menor resolução de imagem e ainda suscetível a interferências; O mesmo espaço com cinco câmeras IP e todas as dez vantagens que citamos acima. Embora o custo-benefício entre na lista das dez característi- cas, certamente merece um tópico extra. Afinal, é uma das principais dúvidas de instaladores e clientes. É uma decisão que envolve duas possibilidades: 1 2 No vídeo “Implantar a tecnologia IP é caro?”, você encontra esse e outros exemplos que provam que o custo- benefício do CFTV IP é a escolha mais acertada. Custo-benefício: Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 17 Soluções IP: migração e principais benefícios Não é uma situação incomum começar com um sistema de segurança analógico ou HDCVI e perceber a importância da migração para um sistema mais completo, o CFTV IP. A pri- meira impressão é de que o analógico é muito mais simples, mas logo a falta de flexibilidade gera conflitos entre o entregá- vel e a real necessidade. Num Sistema MultiHD, os instaladores conseguem utilizar diversas tecnologías HDCVI, AHD, HDTVI, analógica e IP. É o primeiro passo para entrar no futuro dos sistemas de segurança IP. 18 A migração fará com que os benefícios das câmeras IP pos- sam ser sentidos logo num primeiro momento. Câmeras ana- lógicas são acessadas apenas via gravador. Para ter acesso as câmeras IP, basta usar qualquer computador da rede. A migra- ção para a tecnologia IP pode ser realizada de forma híbrida até chegar ao sistema de segurança ideal. Com as câmeras IP, não apenas o acesso será facilitado, mas situações reais, em que é preciso alcançar longas distâncias, possuem soluções práticas. Por exemplo: consegue-se utilizar os cabos de fibra óptica (o que não é uma possibilidade em sistemas analógicos de longa data) em conjunto com conversores de mídia ou de links via rádio para ampliar a área de monitoramento. No processo de migração e dependendo da ocasião, a opção de começar por um sistema misto ou híbrido pode ser ofe- recida pelo instalador. Neste modelo, é utilizado o NVR (gra- vador de vídeo em rede) para gravar as câmeras IP e fazer o backup de segurança das câmeras analógicas. Para fortalecer a segurança do próprio sistema, pois um DVR analógico pode ser facilmente roubado, o modelo misto faz a instalação do NVR em um local diferente, porém em conexão com a rede do sistema analógico. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 19 Dúvida: instalar a tecnologia IP é simples? Para responder a questão e começar uma migração, assista ao vídeo de dois minutos sobre instalação de tecnologia IP da Intelbras. Surpreenda-se com a praticidade. Controlede acesso: Explicando: Novamente voltamos para este tópico, já que é tão fundamen- tal em qualquer estratégia de segurança. Aqui, vale ressaltar que a migração trará mais garantia de resultados. Num sistema analógico, caso o cabo do gravador seja ligado em outro não autorizado, o sinal poderá ser acessado sem nenhuma auten- ticação. O que gera um problema muito grave: acesso não autorizado de dados. Por DVR e NVR é preciso autenticação para realizar qualquer procedimento do tipo. Num sistema IP, existe a comprovação por meio de usuário e senha. A facilidade de roubo a partir da utilização das câmeras ana- lógicas se dá porque todos os cabos têm como destino um mesmo local, fazendo com que o gravador torne-se bastante visível. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 20 Parte física de CFTV IP: básico de redes Existem dois tópicos que podem ser considerados os mais assustadores pelos instaladores: redes e endereço IP. Neste guia rápido, iremos mostrar que você não precisa ter medo de ambos e ainda oferecer mais caminhos para aprimorar seus conhecimentos. Chamamos o básico de redes de parte física por ser a etapa em que envolve dúvidas práticas, mas bastan- te ligadas a conceitos. Questões como: “o que preciso saber inicialmente sobre redes para começar a trabalhar com CFTV IP?”. Continue a leitura e saiba qual é a resposta! Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 21 Faça uma comparação entre as redes e as vias de transporte. Num caso, são transportados carros e pessoas. No outro, serão transporta- das informações. Elas são divididas e “embaladas” em pacotes de dados. O objetivo é que a transmissão dos pacotes siga pela rota com maior potencial. O que acontece porque, além de conter os da- dos, eles carregam informações sobre qual o destino final. Não. Em redes CFTV IP há diferentes formas de ligação e algumas oferecem mais qualida- de que outras. Para conseguir se sobressair e obter todo o potencial de transmissão, é pre- ciso planejar estrategicamente um projeto e gerenciá-lo. Como posso entender o básico de redes? Como são transportadas as informações? Existe uma única via de transporte? Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 22 Existem três variações: WAN, LAN e WLAN. Na WAN, há um alcance geográfico amplo, como a ligação entre continentes. São elas que in- terligam as redes LAN, que possuem alcan- ce menor e espaço físico limitado. As redes WLAN, também conhecidas como Wi-fi, são locais e com dispositivos que não necessitam de cabos para comunicação. Em geral: modem, roteador, switch, tecnolo- gia PoE, rádios outdoor e cabeamento. Quais são os tipos de redes e suas diferenças? Quais sãos os principais componentes de uma rede? Não. Há, pelo menos, três: Broadcast, Unicast, Multicast. O primeiro envia a mesma informa- ção para todos os dispositivos da rede, ge- rando tráfego excessivo de dados e podendo causar lentidão na rede. No segundo, a trans- missão ocorre apenas para um receptor, é uma comunicação ponto-a-ponto, onde ape- nas o destinatário informado pelo transmissor irá receber a informação. Por fim, o terceiro faz transmissões para um grupo específico, a informação enviada pelo transmissor é repli- cada pelo switch e enviada apenas para um grupo configurado. Muito utilizado em siste- mas que precisam visualizar o vídeo de uma mesma câmera em várias estações de moni- toramento dentro da mesma rede. Há apenas um tipo de comunicação? Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 23 Como citamos anteriormente, os principais componentes são: modem, roteador, switch, tecnologia PoE, rádios out- door e cabeamento. Iremos passar de forma abrangente so- bre cada um deles, apenas para oferecer uma visão macro. Porém, para iniciar um trabalho com CFTV IP, é necessário entender um pouco mais sobre as especificidades que ofere- cem. Será um conhecimento fundamental na hora da tomada de decisão, após avaliar todas as variáveis (condições locais, geográficas, tecnologia disponível, etc) de um projeto. Equipamentos para redes Para saber mais: a Intelbras oferece capacitações gratuitas presencialmente e por educação a distância. Basta fazer um pequeno cadastro e aprender mais sobre segurança eletrônica, redes e telecom. 24 Modem: Roteador: Switch: Tecnologia PoE: É o que faz ligação da rede LAN com a internet. Encaminha os pacotes de dados entre as redes LAN. Utilizado principalmente para comunicação de equipamen- tos em redes corporativas como por exemplo, servidores, computadores, impressoras e câmeras de segurança. Estes equipamentos segmentam a rede, possibilitando um fluxo de informações mais eficiente. Existe dois tipos, os gerenciáveis e os não gerenciáveis. Os Switch gerenciáveis possuem confi- gurações que oferece maior flexibilidade e capacidade. É pos- sível ter maior controle da rede, monitorando e ajustando lo- calmente ou de forma remota. Para se aprofundar: “Guia de boas práticas para Cascateamento de switches”. Temos dados e energia usando o mesmo cabo de rede. O que exclui a necessidade de tomada perto da câmera e simplifica a instalação. É preciso estar atento ao padrão universal para PoE. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 25 Rádios outdoor: Cabeamento: Os Rádios outdoor são equipamentos desenvolvidos para am- bientes externos, totalmente protegidos contra intempéries e com capacidade de transmissão de dados sem fio em longas distâncias. Apesar de pouco conhecida, a tecnologia sem fio é uma opção que oferece qualidade e praticidade para viabilizar projetos CFTV IP em locais onde passar o cabeamento é difí- cil, demorado ou muito caro. Tem como função a transferência dos dados das imagens para o gravador de vídeo e a energia para as câmeras. Atenção: 100 metros é a máxima distância de instalação de um cabo de rede. Para distâncias maiores, é preciso utilizar cabos de fibra óptica. Evite cabos de alumínio cobreado, utilize apenas 100% cobre e com o selo de homologação da ANATEL. Bônus: a fibra óptica em redes tem obtido um crescimento impressio- nante no Brasil. Saiba “Por que optar pela fibra óptica?”. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 26 Passando a parte física do CFTV IP, chegou o momento de falar de outro assunto que parece bastante complexo, mas é apenas uma impressão inicial. O que é preciso saber sobre endereço IP? Ele tem como função justamente realizar a par- te de identificação lógica da transmissão do pacote de dados (partida e chegada) que se divide em Rede e Host. Dentro do CFTV IP, são os roteadores que farão a análise do IP de destino e, de acordo com a tabela de roteamento, qual a porção de rede do endereço. A partir desse processo, será possível es- colher qual a melhor rota de transmissão para alcançar a rede remota ao qual o pacote está destinado. Muitos componentes de segurança possuem um endereço IP para identificá-los, o de uma câmera ou de um software cliente serve para conec- tá-la a um NVR ou VMS, por exemplo. Parte lógica de CFTV IP: endereço IP 27 Podemos dizer que o Endereço IP é: » Uma identificação lógica de redes e dos dispositivos em co- nexão com ela; » Reconhecimento da origem e destino do pacote; » Apresenta duas partes, Rede e Host; » Identificadores disponíveis em diversos componentes de um sistema de segurança. Dentro do endereço IP, também temosa “Classe de Endere- çamento IPv4”, que nada mais é do que o que irá distinguir cada rede. É basicamente o “nome da rua” no qual seu dispo- sitivo mora. Por isso, todo dispositivo da mesma rede terá o mesmo identificador como “parte do endereço”. Observação: não se trata do endereço completo. Exemplo: em um dispositivo o endereço é 192.161.1.108 e no outro é 192.168.1.110. A classe de endereçamento é a primeira parte em comum: 192.168.1.X. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 28 Há ainda o IPv6 (que utiliza 128 bits). Diferente do IPv4 (32 bits), é exibido num formato hexadecimal. Exemplo: FA80:43220:0000:0202:B3EF:FE1F:8329. É um modelo que aumenta de forma astronômica a capacidade de endereços. Porém, para redes privadas, que têm um número definido de dispositivos, não é necessário chegar a tanto. Por esse mo- tivo e por ser mais simples de implementar e administrar, o IPv4 é o formato mais popular e dominante nos sistemas de segurança. O mesmo vale para o endereçamento que deve ser sempre configurado de forma estática, para não precisar de reconfiguração constante. O dinâmico é aconselhado para novas instalações ou dispositivos que não são tão importantes no projeto de segurança e monitoramento, como smartphones. Ainda dentro de endereços, há classes distintas com suportes diferenciados para quantidade de Redes e Hosts. Cada uma suporta um número X de endereços IP por rede e sub-redes: Classe A: 16 milhões de endereços IP por rede e 126 sub- redes diferentes. Classe B: 65 mil endereços IP por rede e cerca de 16 mil sub-redes diferentes. Classe C: 254 endereços IP e 3 milhões de sub-redes (a maioria dos sistemas de segurança estão na classe C).A B C Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 29 Software de monitoramento: qual é o ideal? Agora que você sabe os conceitos básicos de rede e endereço IP e também compreende as possibilidades dentro dos equi- pamentos e projetos, chegou a hora de mais uma pergunta- -chave: qual o software de monitoramento ideal para o meu cliente? As situações podem ter diferenças fundamentais, des- de acesso ao local até o porte do cliente. Um lugar mais estru- turado, com uso de fibra óptica, não é o mesmo daquele no qual o acesso a novas tecnologias ainda está em processo de implementação. O mesmo vale para quem adquire o serviço, uma empresa pequena e que não tem previsão de escalabili- dade não possui as mesmas necessidades de uma maior. Em- bora os benefícios do CFTV IP sejam estratégicos, é preciso ver, por exemplo, se a inteligência integrada é suficiente ou se é preciso um software que ofereça mais possibilidades de monitoramento de alto nível. 30 O ideal é sempre fazer um comparativo de vantagens e des- vantagens, com foco no custo-benefício e objetivos do clien- te. Assim que começar a implementação de um planejamento mais completo de segurança, é hora de pensar em migrar de tecnologia ou aprimorar alguma existente. Por isso, é indis- pensável a visão crítica e analítica do instalador. É a partir da análise dos itens citados anteriormente que a escolha deverá ser baseada associada, ainda, a algumas questões importantes para guiar esse processo: » É necessário a migração para um sistema misto? » É possível, no momento, utilizar apenas as soluções básicas que, ainda assim, possuem diversas funcionalidades e inteli- gência agregadas? » Ou é hora de procurar um software com funcionalidade mais específicas? Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 31 Há softwares mais básicos que podem servir perfeitamente para projetos pequenos, com uma carteira menor de clien- tes e acesso necessário sempre nas mesmas câmeras. O foco estará na entrega da resolução das imagens. Mesmo sendo uma solução mais básica, somente por ser CFTV IP, o cliente poderá contar com imagens nítidas. Há softwares gratuitos da Intelbras com essas condições. A proposta é oferecer o básico que um sistema pode alcançar. Contudo, até por ser gratuito e um “primeiro passo” no CFTV IP, há limitações de gravação e visualização. Para quem está interessado em soluções mais complexas, iremos falar sobre o Security Center Intelbras Edition. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 32 Security Center Intelbras Edition O Security Center Intelbras Edition, solução CFTV IP da In- telbras, oferece diferenciais importantes, principalmente para médias e grandes empresas ou projetos. Tem foco em grava- ção e visualização de imagens, possui um servidor dedicado e capacidade maior de distribuição nos demais servidores. Por isso, é ideal para quando o projeto prevê mais de um ponto de monitoramento para cada câmera. Além disso, conta com soluções integradas com as de parceiros, como o processa- mento analítico de vídeo, e não tem limite para adição de dis- positivos de gravação. Também consegue integrar dispositivos que estão em locais geográficos diferentes e é licenciado. 33 Outro diferencial é o alto desempenho, sendo apenas limita- do pelo hardware responsável pela execução do sistema. Por isso, dependendo da robustez do hardware, haverá uma varia- ção maior ou menor de câmeras que poderão ser adicionadas. O mesmo vale para a capacidade de armazenamento, unica- mente dependente de HDs no storage. Como é um software avançado, irá otimizar os processos para que haja economia de largura de banda e armazenamento. Por ser licenciado, ain- da oferece adição de recursos extras, como Análise de Vídeo, Clientes Adicionais e Integração com o Active Directory da Microsoft. Por fim, há o acesso em formato mobile, que permite ao clien- te acessar as câmeras ao vivo e imagens gravadas. Ele permite que sejam configurados alertas e também o envio de imagens captadas pelo smartphone ou tablet para o servidor. Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança 34 Um software de monitoramento com todas as opções do Se- curity Center Intelbras Edition é capaz de gerar informações decisivas para empresas e facilitar os projetos de segurança dos instaladores. Ainda assim, dependendo da análise do pro- fissional, outras opções gratuitas ou híbridas podem ser utiliza- das com excelência. Por isso que o conhecimento na área é tão importante: entender o CFTV IP, os equipamentos e a tec- nologia, permitirá fazer escolhas mais vantajosas para ambos, clientes e instaladores. Conheça os cursos e treinamentos da Intelbras: após a leitura do nosso guia, você está pronto para entrar mais profunda- mente nas particularidades do CFTV IP. Acesse: cursos pre- senciais ou treinamentos a distância. Não deixe também de acompanhar o Blog da Intelbras, sempre com novidades so- bre o assunto. Bons estudos! Da teoria à prática: o que você precisa saber para oferecer CFTV IP em sistemas de segurança
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