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Resumo de Gestão Ambiental

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O que é audiência pública?
É um instrumento do diálogo estabelecido com a sociedade na busca de soluções para as demandas sociais. É um espaço de conversação aberto para soluções para as questões apresentadas pela comunidade.
É através dela que o responsável pela decisão tem acesso, simultaneamente e em condições de igualdade, às mais variadas opiniões sobre a matéria debatida, em contato direto com os interessados.
Tais opiniões não vinculam a decisão, visto que têm caráter consultivo, e a autoridade, embora não esteja obrigada a segui-las, deve analisá-las segundo seus critérios, acolhendo-as ou rejeitandoas.
O que caracteriza uma audiência pública?
•As principais características de uma audiência pública são a oralidade e o debate efetivo sobre matéria relevante.
• A legislação brasileira prevê a convocação de audiência pública para realização da função administrativa, dentro do processo administrativo, por qualquer um dos Poderes da União, inclusive nos casos específicos que versam sobre meio ambiente, licitações e contratos administrativos, concessão e permissão de serviços públicos, serviços de telecomunicações e agências reguladoras.
•Constitui, ainda, instrumento de realização da missão institucional do Ministério Público e subsídio para o processo legislativo e para o processo judicial nas ações de controle concentrado da constitucionalidade das normas.
Qual o papel do Ministério Público na audiência pública?
• O Ministério Público, "instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e indisponíveis"
Cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual, sempre que se cuidar de garantir-lhe o respeito:
promover audiências públicas e emitir relatórios, anual ou especiais, e recomendações dirigidas aos órgãos e entidades de relevante interesse, requisitando ao destinatário sua divulgação adequada e imediata, assim como resposta por escrito".
Qual a finalidade da audiência pública?
A audiência pública é um instrumento de participação popular fundamental no processo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA), referido nas Resoluções CONAMA e ratificada no texto da Constituição Estadual (1989), cuja realização se dá após a execução do EIA / RIMA e apresentação dos mesmos ao órgão ambiental.
A audiência pública serve para informar, discutir, dirimir dúvidas e ouvir opiniões sobre os anseios da comunidade, em especial a população diretamente afetada.
A audiência pública é obrigatória?
Será obrigatória nos seguintes casos:
•pelo órgão ambiental , sempre que julgar necessário;
•quando solicitada pelo Ministério Público;
•quando solicitada por entidade civil e
•quando solicitada por 50 (cinqüenta) ou mais cidadãos.
Qual o momento de solicitação?
A partir da data de entrega do EIA/RIMA ao órgão ambiental, juntamente com o empreendedor, fixa em Edital e anuncia através da imprensa local a abertura de prazo para que os interessados solicitem a realização de Audiência Pública. O prazo estabelecido por este órgão ambiental para sua solicitação é de 45 dias. Durante este período, cópias do RIMA são colocadas à disposição do público no(s) município(s) pretendido(s) para implantação do projeto.
Licenciamento ambiental
Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras; ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
Licenciamento Ambiental Lei nº 6.938/81 - PNMA
Art. 10 - “A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento de órgão estadual competente, integrante SISNAMA, e do IBAMA, em caráter supletivo, sem prejuízo de outras licenças exigíveis.”
Quais são os problemas encontrados por empresas que atuam sem licença ambiental?
Lei nº 9.605/98 – a Lei de Crimes Ambientais
Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e regulamentares pertinentes:
Pena – detenção, de um a seis meses, ou multa, ou ambas as penas cumulativamente.”
As competências do IBAMA para o licenciamento ambiental
I. empreendimentos localizados ou desenvolvidos conjuntamente no Brasil e em país limítrofe, no mar territorial, na plataforma continental, na zona econômica exclusiva, em terras indígenas ou em unidades de conservação de domínio da União.
II. empreendimentos localizados em dois ou mais Estados.
III. empreendimentos cujos impactos ambientais ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados.
IV. empreendimentos destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da
Comissão Nacional de Energia Nuclear.
V. bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica”.
Exemplos de empreendimentos de Significativo Impacto Ambiental
1. estradas de rodagem com uma ou mais faixas de rolamento;
2. portos marítimos ou fluviais;
3. ferrovias;
4. terminais de minério, de petróleo e de produtos químicos;
5. aeroportos;
6. oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários submarinos de esgotos sanitários;
7. linhas de transmissão de energia elétrica acima de 230KV;
8. obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos;
9. extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
10. extração de minério, inclusive aqueles para a construção civil;
11. aterros sanitários;
12. usinas de geração de eletricidade, com gerar potencia superior a 10MW;
13. complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, etc);
14. distritos industriais e zonas estritamente industriais – ZEI;
15. exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de
100hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;
16. projetos urbanísticos, acima de 100ha;
17. qualquer atividade que utilize carvão vegetal, derivados ou produtos similares, em quantidade superior a dez toneladas por dia;
18. projetos Agropecuários que contemplem áreas acima de 1000 ha., ou menores,inclusive nas áreas de proteção ambiental;
19. empreendimentos e atividade destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações;
20. empreendimentos e atividade que utilizem material ou energia nuclear.
Tipos de Licença Licença Prévia – LP
• Expedida na fase de planejamento de um novo empreendimento ou atividade, contendo os requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observados os planos municipais, estaduais ou federais de uso do solo.
• A LP estabelece as condições para a viabilidade ambiental do empreendimento ou atividade, após exame dos impactos ambientais por ele gerados, dos programas de redução e mitigação de impactos negativos e de maximização dos impactos positivos.
• Em projetos de significativo impacto ambientai será exigido a realização de Estudo de Impacto Ambiental - EIA e correspondenteRelatório de Impacto ao Meio Ambiente - RIMA, como condicionantes para obtenção da licença prévia.
• Estes instrumentos foram normalizados pela Resolução CONAMA nº
001/86 e, complementarmente, pela Resolução nº 237/97.
Tipos de Licença Licença de Instalação – LI
• Expedida após análise das especificações do Projeto Executivo do empreendimento e da apresentação dos planos, programas e projetos, onde serão apresentados o atendimento das condicionantes da LP e as informações detalhadas do projeto, processos e tecnologias adotadas para a neutralização, mitigação ou compensação dos impactos ambientais provocados, assim como os procedimentos de monitoramento ambiental.
• A LI precede os procedimentos de efetivo início de implantação da atividade ou empreendimento.
Tipos de Licença Licença de Operação – LO
• Expedida para autorizar o início da operação da atividade ou empreendimento, após as verificações necessárias do funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição e do atendimento das condicionantes constantes nas Licenças Prévia e de Instalação.
• As licenças ambientais poderão ser expedidas isoladas ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade.
Outras Licenças e Autorizações
1 - Autorização de Supressão de Vegetação (ASV)
• A supressão é disciplinada de vegetação nativa ou não é regulamentada pelo
Código Florestal (Lei nº 4.771/65) e os pedidos de autorização de sua supressão devem ser apresentados ao órgão estadual de meio ambiente quando este possuir delegação para tal.
•A Medida Provisória no 2.166/01 consagra aos Estados e, em caso de vegetação em APP urbana inclusive aos Municípios, a atribuição para autorizar a supressão de vegetação, cumpridos os mesmos requisitos formais e ouvidas, quando couber, as demais instâncias governamentais.
•Os requisitos básicos para a instrução desse pedido são a apresentação de laudo florestal sobre a área objeto do pedido e sua localização em base cartográfica oficial.
2 - Autorização de uso de Áreas de Preservação Permanente (APP)
Lei n° 4.771/65 - Código Florestal - Arts. 2º e 3º A supressão de vegetação em
Área de Preservação Permanente (APP) somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública ou de interesse social, devidamente caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto.
Os órgãos ambientais poderão autorizar a supressão eventual e de baixo impacto ambiental, assim definido em regulamento, da vegetação em Área de Preservação Permanente (APP). Previamente à emissão da autorização para a supressão dessa vegetação, estabelecerá as medidas mitigadoras e compensatórias que deverão ser adotadas pelo empreendedor.
3 - Outorga de uso de Recursos Hídricos
O uso de recursos hídricos necessita de outorga, a ser solicitada pelo empreendedor diretamente ao órgão gestor da bacia hidrográfica da qual utilizará os recursos ou onde executará lançamentos. Esse órgão poderá ser de âmbito estadual ou federal, dependendo da situação de domínio das águas da bacia (rios federais ou estaduais).
De acordo com a lei 9.433/97, estão sujeitos a outorga e pagamento os seguintes usos de recursos hídricos:
• derivação ou captação de água para consumo final, inclusive abastecimento público ou insumo de processo produtivo;
• extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;
• lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte e disposição final;
• aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;
• outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo d’água.
4 - Explotação de RecursosMinerais
O Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM é a autarquia responsável pela explotação mineral, com competência para promover a concessão relativa à explotação e ao aproveitamento dos recursos minerais, e
 baixar normas, em caráter complementar, exercendo a fiscalização sobre o
controle ambiental das atividades de mineração, em articulação com os órgãos
responsáveis pelo meio ambiente. Os empreendimentos que se destinem a explotação de recursos minerais deverão, quando do desenvolvimento dos procedimentos de licenciamento ambiental, apresentar documentos próprios a este tipo de atividade. Desta forma, quando da apresentação do EIA e do correspondente RIMA para obtenção da LP, devem submeter à aprovação do órgão ambiental Plano de Recuperação de Área Degradada - PRAD. A obtenção de Permissão de Lavra Garimpeira, emitida pelo DNPM, instituída pela Lei n° 7.805/89 e regulamentada pelo Decreto n° 98.812/90, depende de prévio licenciamento concedido pelo órgão ambiental competente.
5 - Empreendimentos de Geração e Transmissão de Energia Elétrica ÓrgãoAmbiental - Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL)
6 - Produção e Utilização de Materiais Nucleares e Utilização de Energia
Nuclear IBAMA - Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)
7 - Empreendimentos de Prospecção, Exploração e Refinamento de Petróleo IBAMA – Agência Nacional de Petróleo (ANP)
8 - Coordenação Geral de Unidades De Conservação Lei n° 9.985/2000 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) Art.36 - §3º - Todos os empreendimentos que possam afetar a unidade de conservação específica ou sua zona de amortecimento, só poderá ser concedido o licenciamento, mediante a autorização do órgão responsável por sua administração, e a unidade afetada, mesmo que não pertencentes ao Grupo de Proteção Integral, e também deverá ser uma das beneficiárias da compensação ambiental.
Passivo Ambiental
Qualquer que seja a empresa, indústria ou prestadora de serviços, no instante que inicia sua instalação e/ou operação, inicia também sua própria deterioração e, em consequência, a do seu entorno. Essa degradação é conhecida como passivo ambiental associado e representa tudo aquilo que deve ser contabilizado como débito ou negativo do empreendimento, ou seja, conjunto de obrigações ambientais não satisfeitas pela empresa e que deve ser subtraído do seu patrimônio positiva e ativo.
Este passivo ambiental criado pelas atividades inerentes à empresa por terceiros, de forma voluntária ou não, em tempos passados ou no presente, e que afeta negativamente a os meios bióticos, abióticos ou antrópicos, deve ser recuperado pela empresa, sob pena de lei como a de Crimes Ambientais 
Tipos de Passivo Ambiental
Para que se configure um passivo ambiental é preciso:
1) Uma fonte de poluição decorrente de algum tipo de energia ou matéria;
2) que essa fonte cause algum tipo de dano ao ambiente ou ao homem.
Os passivos ambientais podem ser:
1) De origem interna – gerados pelos processos de implementação e/ou operação do empreendimento.
2) De origem externa – Quando se dá fora dos limites do empreendimento, em alguma fase do ciclo de seu desenvolvimento.
Gestão Ambiental – Definição
Parte do sistema de gestão global da corporação que inclui a estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental, constituindo, em última análise, na forma pela qual a organização gerencia suas atividades revisando a otimização do desempenho ambiental (NBR ISO 14001, 1996).
Por que implantar e certificar o Sistema de Gestão Ambiental na organização ?
1 – TENDÊNCIA MUNDIAL:
1.1 – Desenvolvimento Sustentável
1.2 – Legislação ambiental cada vez mais rigorosa.
1.3 – Diferencial competitivo – clientes preferem produtos obtidos através de "processos limpos”
2 – REDUÇÃO DE CUSTOS:
2.1 – Menos desperdícios.
2.2 – Separação dos resíduos possibilitando maior reaproveitamento e reciclagem de diversos materiais.2.3 - Procedimentos padronizados reduzem o custo de controles.
2.4 – Melhor aproveitamento de água, energia, combustíveis e matérias primas.
2.5 – Menor preço do seguro da unidade industrial.
2.6 – Mais facilidade para obter recursos financeiros de bancos e entidades do Governo.
2.7 – Menor risco de acidentes è menor gasto de dinheiro com ações corretivas, horas paradas 
2.8 – Menor risco de autuação pelos órgãos ambientais è menor gasto de dinheiro com processos jurídicos e com pagamento de multas.
3 – MELHOR QUALIDADE DE VIDA DENTRO E FORA DA EMPRESA:
3.1 – Pessoas mais conscientizadas sobre a necessidade da preservação ambiental.
3.2 – Ambiente de trabalho mais limpo, mais organizado e mais agradável.
3.3 – Menos poluição e menos lixo na fábrica, na cidade, em casa e no meio ambiente em geral.
4 – MELHORIA DA IMAGEM DA EMPRESA:
Clientes, parceiros, Governo e a comunidade em geral passam a ter uma imagem muito mais positiva da empresa.
Evolução dos Sistemas de Gestão Ambiental (SGA)
2) Programa de Atuação Responsável (Canadá) – 1984
• Segundo Campos (2001) foi o primeiro modelo GA formal
• Caráter voluntário
• Com princípios diretivos
• Público consultivo
• Inicialmente atendia o segmento da indústria química, mas logo depois também se aplicou ao segmento de petróleo.
3) BS 7750 (UK) - publicado 1992 com vigência em 1994
• Definição da Política Ambiental da empresa a ser divulgada interna e externamente, buscando a melhoria continua;
• Definição de responsabilidades;
• Definição de procedimentos;
• Estabelecimento de objetivos e metas ambientais compatíveis;
• Elaboração de documentação;
• Estabelecimento e manutenção de registros constantes;
• Definição de critérios para auditorias;
• Revisões periódicas.
5) ISO 14000 (Suiça) - 1996
• Objetiva a proposição de normas que representassem o consenso de diferentes países para homogeneizar métodos, medidas, materiais e seus usos, em todos os segmentos, exceto no campo eletroeletrônico que é de responsabilidade da International Eletrothecnical Comission (IEC);
• Consenso;
• Abrangência no setor industrial;
• Caráter voluntário;
• Principal norma de Gestão Ambiental da atualidade.
Princípios essenciais de um SGA
• Reconhecer as prioridades para a organização;
• Estreitar relações com as partes interessadas (internas e externas);
• Determinar os requisitos legais e ambientais (atividades, produtos ou serviços);
• Desenvolver o comprometimento para a proteção ambiental;
• Estimular o planejamento ambiental ao longo do ciclo de vida do produto / processo;
• Estabelecer um processo que culmine com o desempenho visado, de forma contínua;
• Avaliar o desempenho ambiental com relação à política, objetivos e metas ambientais;
• Estabelecer um processo de gestão para auditar e analisar criticamente o SGA;
• Identificar oportunidades de melhoria do sistema;
• Estimular a aplicação do SGA em toda a cadeia de custódia;
1. Política ambiental, na qual a empresa estabelece suas metas e compromissos com seu desempenho ambiental;
2. Planejamento, no qual a empresa analisa o impacto ambiental de suas atividades;
3. Implementação e operação, que são desenvolvimento e a execução de ações para atingir as metas e os objetivos ambientais.
4. Monitoramento e correção das ações, que implica o monitoramento e a utilização de indicadores que asseguram que as metas e os objetivos estão sendo atingidos;
5. Revisão gerencial, na qual o SGA é revisado pelo comando superior da empresa, a fim de assegurar sua probabilidade, adequação e efetividade;
6. Melhoria contínua.
•
As organizações podem considerar as Normas de SGA utilizando:
NBR ISO 14001; A Norma ou partes dela, para iniciar e/ou aprimorar seu SGA;
Documentos ISO relacionados.
A escolha dependerá de fatores:
Política da organização; Grau de maturidade da organização; Possíveis vantagens e desvantagens; Porte da organização.
Esta Norma pode ser utilizada por organizações de qualquer porte
ISO 14000 - certificado ISO 14001
A ISO é internacional e por, essa razão, o processo de elaboração das normas é muito lento, pois leva em consideração as características e as opiniões de vários países membros.
• É um erro dizer que uma empresa recebeu o certificado ISO 14.000, pois não existe certificação baseada nessa série. Mas, sim, uma certificação baseada na 14001, norma esta que é a única da família ISO 14000 que permitirá ter um certificado de Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA).
• ISO 14000 – Sistema de Gestão Ambiental – Especificações com Guia para uso, estabelece requisitos para as empresas gerenciarem seus produtos e processos para que eles não agridam o meio ambiente, que a comunidade não sofra com os resíduos gerados e que a sociedade seja beneficiada num aspecto amplo.
Alguns conceitos da norma ISO 14001
Melhoria contínua - processo recorrente de se avançar com o sistema da gestão ambiental com o propósito de atingir o aprimoramento do desempenho ambiental geral, coerente com a política ambiental da organização
Ação corretiva - ação para eliminar a causa de uma não-conformidade identificada Impacto ambiental - qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da organização Parte Interessada - indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho
NBR ISO 14001
Estabelecer, implementar, manter e aprimorar um SGA; Assegurar-se da conformidade com sua “Política Ambiental”; Demonstrar conformidade com esta Norma; Buscar conformidade pelas partes interessadas (ex. clientes)
ISO 14000 - Norma ISO 14001
1 – Política ambiental
2 – Aspectos ambientais
3 – Exigências legais
4 – Objetivos e metas
5 – Programa de gestão ambiental
6 – Estrutura organizacional e responsabilidade
7 – Conscientização e treinamento
8 – Comunicação
"Norma" é um documento oficial que contém a descrição de um procedimento,
atividade ou especificação que deve ser aceita e obedecida por pessoas físicas e/ou jurídicas: leis, determinações da Corporação, especificações técnicas dos
clientes, instruções de trabalho e procedimentos padronizados etc....
9 – Documentação do Sistema de Gestão Ambiental
10 – Controle de documentos
11 – Controle operacional
12 – Situações de emergência
13 – Monitoramento e avaliação
14 – Não conformidade, ações corretivas e ações preventivas
15 – Registros
“Política Ambiental”
Política Ambiental intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental, conforme formalmente expresso pela Alta Administração da Empresa (ABNT - NBR ISO 14001, 1996)
A Política Ambiental serve para estabelecer um senso geral de orientação, fixando os princípios organizacionais de ação.
Auditoria Ambiental
• Permitem uma constatação efetiva dos níveis de conformidade da atividade produtiva aos requisitos aplicáveis, notadamente aqueles de natureza legal e relativos à política da organização, o que induzirá a uma abordagem gerencial mais pragmática, adequada aos objetivos e metas organizacionais;
• Em geral, a auditoria é um exame metódico, através de análises, testes e confirmações, dos procedimentos e práticas legais, cujo principal objetivo é verificar se tais procedimentos e práticas com as necessidades legais, políticas internacionais e práticas aceitáveis.
Principais benefícios da auditoria:
• Identificação de passivos ambientais;
• Redução de conflitos com órgãos públicos;
• Redução de conflitos com a comunidade;
• Priorização de investimentos;
• Melhoria de posicionamento em mercados com requerimento ambientais.
Auditoria Ambiental
Sendo assim, a Auditoria Ambiental não é:
• Lei;
• Punitiva;
• Uma “panacéia”;
• Obrigatória;
• Medida fiscalizadora.
Não confundir (...) Fiscalização: Leva ou pode levar a uma punição, poisidentifica infrações e é conduzida por órgãos governamentais detentores de poder de polícia, os quais adotam a legislação ambiental como padrões de referência; Perícias: são obrigatórias, ou seja, devem ser realizadas por alguma determinação judicial.
Tipos de Auditoria Ambientais Quanto ao tipo
• Auditoria de Conformidade Legal (Compulsória): tem o objetivo de avaliar a adequação da empresa ás normas legais (legislação) aplicáveis ao seu processo. Pode ser utilizada pelas empresas como preparação para o requerimento de licenças ambientais e como forma de prevenir eventuais multas ou penalidades pelo não atendimento à legislação. De certa forma, todas as auditorias ambientais englobam a avaliação da conformidade legal uma vez que este é um requisito fundamental da organização;
• Auditoria de Avaliação de Desempenho: tem como objetivo avaliar a
organização com base em indicadores que refletem seu desempenho ambiental, como o consumo de água, de energia, emissão de efluentes, geração de resíduos e etc.;
• Auditoria de Descomissionamento: é o tipo de auditoria realizada em empresas que estão fechando ou se mudando para outro local. Seu objetivo é verificar se há/haverá algum risco para a população ou para o meio ambiente durante ou após o fechamento da empresa/indústria;
Auditoria de Responsabilidade (Due Diligence, de Aquisição ou Alienação): o principal objetivo desse tipo de auditoria é investigar a existência de passivos ambientais da organização que podem interferir em um processo de compra e venda. Estas auditorias também podem ser requeridas por investidores que desejem verificar os riscos relacionados à determinada empresa;
• Auditoria de Cadeia Produtiva (Cadeia de Custódia): auditoria
realizada em toda a cadeia produtiva de um determinado produto
incluindo os serviços relacionados;
• Auditoria Pós-acidente: é a auditoria de caráter investigativo que
se inicia após a ocorrência de um acidente ambiental com o intuito
de verificar suas causas, seus responsáveis e a possibilidade de
recorrência, a fim de que sejam tomadas ações corretivas com o fim
de prevenir novos acidentes;
Tipos de Auditoria Ambientais 
Quanto as funções, responsabilidades e atividades
Funções dos Auditores
• Os auditores devem:
• Manter-se sempre no escopo da auditoria:
• Ser objetivo;
• Coletar e analisar evidências relevantes e suficientes para permitir a formulação de conclusões relativas ao sistema de qualidade auditado;
• Ficar atento a quaisquer indicações de evidências que possam influenciar os resultados da auditoria e possivelmente exigir uma auditoria mais ampla;
• Estar aptos a responder questões;
• Atuar de forma ética durante todo o tempo.
• Informar aos funcionários envolvidos os objetivos e escopo da auditoria;
• Apontar membros responsáveis para acompanhar a equipe auditora;
• Prover a equipe auditora de todos os recursos necessários para assegurar um processo de auditoria eficaz e eficiente;
• Prover o acesso às instalações e ao material comprobatório, conforme solicitado pelos auditores;
• Cooperar com os auditores para permitir que os objetivos da auditoria sejam atingidos;
• Determinar e iniciar ações corretivas baseadas no relatório de auditoria.
Análise de Ciclo de Vida (ACV)
ACV - Avaliação do ciclo de vida (ACV) ou "análise ambiental do ciclo de vida" é uma técnica que permite a quantificação das emissões ambientais ou a análise do impacto ambiental de um produto, sistema, ou processo. Essa avaliação é feita sobre toda a "vida" do produto ou processo, desde o seu início (por exemplo, desde a extração das matérias-primas no caso de um produto) até o final da vida (quando o produto deixa de ter uso e é descartado como resíduo), passando por todas as etapas intermediárias (manufatura, transporte, uso). Por essa razão, esta avaliação é também chamada de "avaliação do berço ao túmulo".

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