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Resumo Embrio completo

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RESUMO EMBRIOLOGIA
EIXO HIPOTALAMO HIPÓFISE GONADAL
O hipotálamo produz o GnRh que estimula a adenohipófise, através do sistema porta hipofisário, levando a liberação de LH e FSH. O LH estimula a testosterona nas célula de Leydig, situadas no interstício do testículo, e essas produzem testosterona (desenvolvimento dos caracteres secundários sexuais), que vai agir no Feedback negativo desestimulando o hipotálamo a deixar de produzir GnRh e consequentemente a hipófise a deixar de produzir o FSH e LH. O FSH age na espermatogênese , ele também age nas células de Sertoli, situados nos túbulos seminíferos, produzindo Inibina agindo do feedbak negativo.
PUBERDADE 
 	É o conjunto de mudanças fisiológicas que capacitam o individuo a reprodução, aparecimento das características sexuais secundárias.
O QUE CARACTERIZA O INÍCIO DA PUBERDADE:
 	As alterações físicas da puberdade estão sob o controle do eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, cuja atividade aumenta no início da puberdade, evidenciada pelo aumento do número e amplitude dos pulsos espontâneos de secreção das gonadotrofinas (LH e FSH), e também pelo incremento do pico de liberação do LH e FSH em resposta à estimulação pelo GnRH
MUDANÇAS FÍSICAS MASCULINAS:
-aumento do volume testicular – aparecimento de pêlos – alteração da voz –espessura da pele – glândulas sebáceas –aumento do volume muscular - SEMENARCA
MUDANÇAS FÍSICAS FEMININAS:
-TELARCA: crescimento das mamas
-PUBARCA: aparecimento de pêlos
-MENARCA: primeira amamentação 
-aumento de gordura corporal – produção de secreção vaginal –crescimento dos órgãos reprodutores.
MUDANÇAS PSÍQUICAS:
-Depressão, insegurança, ansiedade, irritabilidade, conflitos pessoais, procura aceitação no grupo.
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE CRESCIMENTO
* ESCALA DE TANNER:
-Foi criada para classificar e acompanhar o desenvolvimento da maturação sexual. 
A escala vai de 1 a 5, sendo M para mama, P para pêlos e G para genitálias.
G1 é infância e g5 é fase adulta, portanto o G2 a G4 é caracterizado como puberdade.
*Outros métodos:
-Radiografia da mão (epífise) -Molde de testículo e outros.
ESPERMATOGÊNESE
Processo pelo qual a espermatogonia é transformada em espermatozóide, esse processo é iniciado pela puberdade.
 	A espermatogônia tipo A se divide por mitose mantendo assim sua população de espermatogônias. A espermatogônia tipo B se dividem por meiose originando os espermatócitos primários, que sofrem então uma redução meitótica (mitótica), gerando dois espermatócitos secundários, células que têm aproximadamente a metade do tamanho dos espermatócitos primários. Os espermatócios secundários passam pela segunda divisão mitótica, originando quatro espermátides. Cada espermátide transforma-se em quatro espermatozóides através de um processo denominado espermiogênese. 
 	Espermiogênese: É o processo pelo qual a espermátide perde a maior parte do seu citoplasma e organelas, transformando-se em uma célula contendo núcleo e uma organela denomidaa acrossomosso, um proeminete flagelo surge da região centriolar, as mitocôndrias se arranjam circundando a parte inicial do flagelo e tem importante função no fornecimento de energia para a movimentação deste. Observação: esta reabsorção de citoplasma e organelas é feita pelas células se Sertoli.
HORMÔNIOS DO EIXO:
-FSH: estimula o desenvolvimento dos folículos e a síntese de estrogênio pelas células foliculares.
-LH: estimula as células foliculares e o corpo lúteo a produzir testosterona
-Progesterona: É secretado pelo corpo lúteo, havendo a preparação do útero para a gravidez e desenvolvimento das mamas para a lactação.
-Estrógeno: aparecimento dos caracteres secundários.
-Ocitocina: Atua na contração do útero e na ejeção do leite durante a amamentação
CICLO MENSTRUAL
Crescimento Folicular:
 	O folículo primordial é composto pelo oócito e camada de células da granulosa, no início da puberdade ocorre a liberação de FSH e LH, formando a zona pelúcida que é uma membrana glicoprotéica, e a teca interna e externa. As células da granulosa secretam o líquido folicular formando o ântro (folículo antral). Após isso inicia-se um período de rápido crescimento, com um pico de estrogênio e FSH, ocasionando a formação do folículo maduro. Folículo maduro é formado por: teca externa, teca interna, células da granulosa, cumulus oophurus, coroa radiata, zona pelúcida, oócito, e antro cheio de fluido ventricular. Após a ruptura do folículo maduro (OVULAÇÃO, com pico de LH), há a liberação do oocócito junto com a zona pelúcida e corroa radiada, que são varridos pelas fímbrias. Ao mesmo tempo as camadas de células granulosas se unem para a formação do corpo lúteo, que a partir desse momento começam a produzir progesterona e estrogênio. Quando há a degeneração do corpo lúteo, no caso de não fecundação, ocorre a menstruação. Em caso da fecundação o corpo lúteo continua produzindo progesterona até o terceiro mês, posteriormente a placenta assume esse papel ( o sincíciotrofoblasto produzirá HCG que manterá o corpo lúteo, continuando com a progesterona).
Fase Proliferativa
	É a fase de regeneração das células do endométrio, ou reparação ou proliferação. A espessura e o teor de água do endométrio aumentam e as artérias espiraladas se alongam.
Fase Secretora
 	É a fase de aumento da espessura do endométrio, coincidindo com o pico de progesterona e formação do corpo lúteo. As artérias ficam mais espiralizadas.
Dias férteis
 	São 3 dias antes da ovulação, devido a vida útil do espermatozóide dentro do útero (72h) e 3 dias depois da ovulação devido ao tempo que o ovócito vai percorrer a tuba. 
 	Para saber o dia da ovulação faz n-14.
OVOGÊNESE
 	Nos ovários encontram-se agrupamentos celulares chamados folículos de Graaf, onde estão as células germinativas, que originam os gametas e as células foliculares, responsáveis pela manutenção das células germinativas e pela produção dos hormônios sexuais femininos.
 	Durante a vida fetal, os ovócitos primordiais (ovogônias), se proliferam por mitose para a formação de ovócitos primários. Os ovócitos primários iniciam a meiose antes do nascimento mas permanecem na prófase I até a adolescência. Antes da ovulação o ovócito I completa a primeira meiose, havendo divisão desigual do citiplasma, formando o ovócito II (que recebe quase todo o citoplasma) e o corpo polar (degenera posteriormente). Na ovulação o núcleo do ovócito II inicia a segunda divisão meiótica mas para na metáfase. A divisão só termina se ocorrer a fecundação, formando o óvulo.
MÉTODOS CONTRACEPTIVOS:
- De barreira: camisinha masculina, feminina, diafragma, esponja vaginal.
-Hormonais/Químicos: anticoncepcionais orais, DIU, anticoncepcionais injetáveis
-Comportamentais: Tabelinha (ogino kinaus), coito interrompido, Billins (muco cervical), temperatura corporal e lactação materna e amenorréia. 
INFERTILIDADE: 
*FEMININA: Tuba uterina bloqueada, podendo impedir a passagem do ovócito. Problema no útero: mioma podendo impedir a fixação do zigoto. Idade: queda na taxa hormonal. Problema no colo do útero: pode ser hostil ao espermatozóide. Ovário micropolicístico, Idade: a partir de 35 anos a fertilidade cai cerca de 6% ao ano.
*MASCULINO: Baixa contagem de espermatozóides, deformados, baixa motabilidade, ducto deferente inflamado, dificultando a passagem dos espermatozóides, disfunção erétil e ejaculatória.
*CONJUGAL: Se em mais de um ano o casal não conseguir ter filhos, sem métodos contraceptivos.
B-HCG: É um exame feito para saber se o sinciotrofoblasto está produzindo HCG, comprovando que a mulher está grávida.
 	
REPRODUÇÃO ASSISTIDA:
*IN VITRO: 
- quando formam o zigoto em laboratório, fora do corpo feminino.
 - Gfit: quando há a colocação do oócito mais o espermatozóide na tuba uterina.
-Tvteste: quando colocam um embrião via vaginal
-Zift: quando colocam o zigoto na tuba uterina
-IAIU: colocação via vaginal do espermatozóide na tuba
*IN VIVO:
- É a super ovulaçãoda mulher, deixam vários ovócitos maturarem
ACONSELHAMENTO GENÉTICO
Consulta com o geneticista com pais preocupados com a possibilidade do filho nascer com alguma anormalidade genética, quando um dos pais tiverem com idade muito avançada, se houver algum caso de anormal na família, quando houver cossanguinidade entre os pais ou quando o casal já tiver tido dois ou mais abortos.
Exemplo: nanismo, distrofia muscular, deficiência mental, perda visual.
Exames: cariótipo, DNA para doenças genéticas, tipagem do RH e raio-X do esqueleto do bebê.
FECUNDAÇÃO:
 	Passagem do espermatozóide pela coroa radiada, penetração na zona pelúcida, fusão das membranas do ovócito do espermatozóide, formação do pro núcleo feminino ( quando ocorre o fim da meiose, tornando-o maduro), formação do pronúcleo masculino, as membranas dos pronúcleos se dissolvem, os cromossomos se condensam e ocorre o início da clivagem (rápido aumento do número de células, através de mitoses repetidas.) do zigoto.
MÓRULA: de 12 a 15 blastômeros, ocorre nas trompas a caminho do útero. Cílios do epitélio ciliado. Cerca de 4 dias após a fertilização forma-se a cavidade blastocística (devido ao líquido que entra), tendo então o nome de BLÁSTOCISTO. Os blastômeros são divididos em trofoblasto e embrioblasto (massa celular interna), quando isso acontece a zona pelúcida degenera para que haja o crescimento do blastocisto. O trofoblasto se diferencia em Sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto. 
NIDAÇÃO : inicia-se no 7° dia e ocorre até ao 10° dia
 	É quando ocorre a fixação do blastocisto no epitélio do endométrio
 	O sinciciotrofoblasto atravessa o epitélio endometrial e invade o tecido conjuntivo (estroma) e ao mesmo tempo o embrioblasto se diferencia em HIPOBLASTO, EPIBLASTO E CAVIDADE AMNIÓTICA. Durante esse processo ocorre a reação das células da Decídua, em que as células do endométrio ficam poliédricas com o acúmulo de glicogênio e lipídos, dando nutrição ao embrião.
 	Formam-se lacunas no sinciciotrofoblasto e forma-se o saco vitelino primitivo que reveste o citoblasto (9° dia). 
INÍCIO DA CIRCULAÇÃO PRIMITIVA: 11° E 12° dia:
 	O sinciciotrofoblasto erode vasos sanguíneos do endométrio, permitindo fluxo de sangue, estabelecendo a circulação primitiva útero-placentária.
13° dia – OCORRE A FORMAÇÃO DAS VILOSIDADES CORIÔNICAS PRIMÁRIAS E SACO VITELINICO SECUNDÁRIO.
TERCEIRA SEMANA:
14° dia – GASTRULAÇÃO: -disco bilaminar transforma-se em trilaminar
 	A linha primitiva surge por um espessamento do epiblasto que produz células mesenquimais e a partir desse momento a camada de epiblasto passa a ser a ectoderma. Algumas células do epiblasto deslocam o hipoblasto e formam o endoderma. As células mesenquimais produzidas pela linha primitiva dão origem ao mesoderma intra embrionário que vai migrar para borda se unindo ao mesoderma extra-embrionário que recobre o âmnio e o saco vitelínico.
 	Formação da notocorda: Células pré-notocordais migam pela linha primitiva, se intercalam ao endoderma para formar a placa notocordal e se desprendem do endoderma formando a notocorda definitiva. Quando a notocorda se forma, ela induz a formação da placa neural (que é um espessamento do ectoderma, que se torna-rá no esqueleto axial). As pregas da notocorda formam o tubo neural.
 	Formação da Crista Neural: células neuroectodermas migram e formam a crista neural que se situa entre o ectoderme e o tubo neural. Células da crista neural migram ao tubo neural e dão origem a várias outras estruturas como por exemplo a retina.
 	Formação dos Somitos:
PERÍODO EMBRIONÁRIO: QUARTA A OITAVA SEMANA - 	Folhetos germinativos dão origem a tecidos e órgãos.
Para lembrar VACA PC ( VESICULA VITELINICA, AMNIO, CORDAO UMBILICAL, ALANTOIDE, PLACENTA, CORION)
Saco Vitelinico
No 9 dia a membrana exocelomica junto com o hipoblasto forma o saco vitelinico primitivo. 
No 13dia o hipoblasto produz novas cels que constituiem o saco vit. Secundario.
Na 2 e 3sem ele participa do transporte de nutriente p embriao pois a ciruclacao uteroplacentaria ainda nao foi estabelecida. Armazenando material nutritivo (vitelo).
Na 3 sem- forma cel germinativas primordias que vao se diferenciar em ovogonias e espermatogonias.
Entre 3 e 6 sem – formacao hematopoetica (elementos do sangue). 
4sem – o endoderma do saco vit. É imcorporado pelo embriao e forma o intestino primitivo.
Aminio
-membrana que envolve o embriao delimitando a cavidade amniotica.
-forma revestimento epitelial do cordao umbilical
-formado por mesoderma
-liquido e amnio protegem o embriao da dessecacao, choque mecanicos e aderencia, permitindo o movimento.
Cordao
Responsavel por nutricao e trocas gasosas.
2 arterias(venoso) e uma veia(arterial), enovlvidas por camada de tec. Conjuntivo mucoide (geleia de Whaton).
Alantóide
-Aparece como uma projecao p dentro do pediculo do embriao.
-3 e 5sem – formacao de sangue na sua parede
-Vasos sanguineos formam veias umbilicais
-Esta ligado ao int posterior do embriao armazenando produtos de excrecao 
Placenta
Parte fetal – córion viloso – suas vilosidades pojetam-se para o espaço interviloso que contém sangue materno.(onde ocorrem as trocas)
Parte materna- decícua – cel deciduais ricas em glicogênio e lipídios.
Desenvolvimento da placenta (olha figura fica fácil de entender)
rápida proliferacao do trofoblasto
desenvolvimento do saco corionico
2sem- estabele a circulacao uteroplacentaria 
3sem- ja possui o arranjo necessario para trocas gasosas
4 sem- rede vascular complexa já estebelecida
9sem- crescimento do saco corionico
as vilosidades da decidua aumentam, ramificam, formando corion viloso
placenta cresce até 18sem
decidua sofre erosao, aumenta o espaco interviloso, forma os septos placentarios que divide a parte fetal em cotiledones
1 cotiledone tem 2 ou + vilosidades tronco 
Circulacao 
Sangue da mae chega no espaco interviloso por arterias endometriais, sangue flui em torno das vilosidades permitindo troca de produtos metabolicos com sangue fetal, sangue pela veia endometrial volta p circulacao materna.
Membrana placentaria- separa sangue da mae e feto. Sangue pobre(venoso) sai do feto pelas arterias umbilicais e depois de fazer as trocas nas vilosidades, volta rico pela veia umbilical ate o feto.
Trocas – por difusao simples(diferencao de concentracoes, ex: gases), difusao facilitada, e transporte ativo
Funcoes- trocas gasosas, troca de nutrientes, transmissao de anticorpos e porducao de hormonios.
Córion
-formando por ectoderma
-anexo mais externo
-protecao termica, protecao contra a entrada de microorganismos patogenicos, auxilia trocas gasosas.
Periodo embrionário - Folhetos germinativos dao origem aos tecido e orgaos
ECTODERME: sistema nervoso central e periférico, epitélio sensorial da orelha interna, nariz e bulbo ocular, os pêlos, unhas e glândulas cutâneas, mamárias e esmalte dos dentes.
MESODERME: tecido de suporte, cartilaginoso, conjuntivo e ósseo, músculo liso e estriado, células sanguíneas, linfáticas, rins, gônadas e seus ductos, glândula adrenal e baço.
ENDODERME: Dará origem principalmente ao intestino primitivo, porções do alantóide e ducto vitelínico que posteriormente darão origem há: revestimentos das vias respiratórias, epitélio das glândulas tireóide e paratireóide, fígado, pâncreas, revestimento da bexiga e uretra, tuba auditiva e timpânica e todo o sistema digestivo.
Neurulaçao= formacao do tudo neural
19-20 formacao das pregas neurais
20-21 formacao da goteira neural / embriao comeca a dobrar
22-23 fusao da pregas na linha média, forma tudo aberto
27 tudo se fecha e forma 2 espessamentos ectodermicos, os placodios oticos(audicao e equilibrio), e placodios cristalinos (lente do olho/cristalino).
26-27 broto dos membros superiores
28-30 broto dos membros inferiores
31-35 membros anteriores em forma de pás, embriao em c
36-42 inicia os sulcos nas maos e pes , vesiculas encefalicas proeminentes ,orelhas externa se formando e herniacao umbilical
43-49 pigmentacao da retina , mamilos e palpebras formados, saliencias maxilares se fundem as nasais e forma labio superior.
50-56 cotovelos, joelhos, dedos separados, cauda desaparece , face mais humana.
PRIMEIRA SEMANA
Fertilização
A fertilização é o processo no qual o espermatozoide se encontra com o óvulo na ampola da tuba uterina. Este processo se inicia como encontro dos dois gametas e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metáfase da primeira mitose. O processo leva 24 horas. 
Fases da fertilização:
- Passagem do espermatozoide pela corona radiata que envolve a zona pelúcida do ovócito: Este fenômeno ocorre principalmente pela ação da hialurionidase, liberada pelo acrossoma do espermatozoide. 
- Penetração na zona pelúcida que envolve o ovócito. Resulta da ação das enzimas esterases, acrosina, neurominidase, que causam a lise da Z.P. Quando o ocorre a penetração do espermatozoide, a Z.P sofre a reação da zona, que causa a impermeabilidade do óvulo a outros espermatozoides. 
-Fusão das membranas plasmáticas do espermatozoide e do ovócito. 
- Termino da segunda divisão meiótica do ovócito e formação do pró-nucleo feminino. O ovócito termina a divisão meiótica que estava parada na metáfase e forma o segundo corpo polar. 
- Formação do pró-nucleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozoide fica maior e sua cauda degenera, formando o pró-núcelo masculino. Não é possível diferenciar morfologicamente os dois pró-nucleos. 
- As membranas do pró-nucleos se dissolvem, os cromossomos se condensam e se dispõe para uma divisão mitótica.
Clivagem do zigoto
Repetidas divisões mitóticas do zigoto, que resultam no aumento do número de células, os blastômeros, que se tornam menores a cada divisão. Normalmente a clivagem ocorre no caminho da tuba para o útero. Ocorre cerca de 30 horas após a fertilização. 
Depois do estágio de nove células, os blastômeros mudam de forma e aderem firmemente um ao outro, processo chamado de compactação. Quando se formam de 12 a 15 blastômeros denomina-se mórula. A mórula entra no útero. Ocorre cerca de 3 dias após a fecundação. 
Formação do Blastocisto
4 dias: Pouco depois de cair na cavidade uterina, a mórula forma em seu interior uma camada cheia de fluido, a cavidade blastocística. Este fluido origina-se da própria cavidade e penetra a zona pelúcida. Neste momento, os blastômeros se dividem em:
- trofoblasto: camada externa e delgada, que dará origem a placenta.
- massa celular interna: grupo de blastômeros de localização central que dará origem ao embrião.
Neste momento o “embrião” é chamado de blastocisto. A massa celular interna começa a formar uma saliência na cavidade blastocística e o trofoblasto forma a parede do blastocisto. 
6 dias: Após flutuar por dois dias na cavidade a Z.P se degenera , possibilitando o rápido crescimento do embrião. Neste momento o embrião passa a ser nutrido pelas secreções das glândulas uterinas. 
Neste período o blastocisto se fixa a parede do endométrio, geralmente no pólo embrionário (lado adjacente a massa celular interna). O trofoblasto começa a se diferenciar em:
- citotrofoblasto: camda interna
- sinciciotrofloblasto: camada externa.
Os prolongamentos do sinciciotrofoblasto atravessam o epitélio do endométrioe invadem o estroma. 
7 dias: O blastocisto está implantado superficialmente na camada compacta do endométrio e nutre-se dos tecidos maternos erodidos pelo sinciciotrofoblasto. 
Na superfície da massa celular interna, voltada para a cavidade, surge o hipoblasto. 
Enquanto o sincício invade o estroma endometrial(ocorre devido a ação de enzimas proteolíticas produzidas pelo sincício e que promovem a proteólise), o blastocisto se introduz lentamente no endométrio.
As células do estroma em volta do local de implantação, tornam-se carregadas de glicogênio e lipídios tomando um aspecto poliédrico. Algumas destas células- células da decídua- degeneram sendo englobadas pelo sincício sendo uma rica fonte de nutrição para o embrião. 
Durante esta implantação mais partes do trofoblasto entram em contato com o endométrio e se diferenciam em:
- citotrofoblasto e novamente sinciciotrofoblasto.
Este novo sinciciotrofoblasto começa a produzir gonadotrofina coriônica humana (hCG) que vai para o sangue materno nas lacunas do sincício. Este hormônio mantém a atividade do corpo luteo durante a gestação e forma a base dos testes de gravidez. No fim da segunda semana os níveis de hCG são suficientes para dar positivo em um teste. 
SEGUNDA SEMANA
Formação da Cavidade Amniótica, Disco Embrionário e Saco Vitelino.
Durante a formação do blastocisto aparece uma pequena cavidade na massa celular interna, constituindo o primórdio da cavidade amniótica. Logo os amnioblastos se separam do epiblasto e formam o amnio, que envolve a cavidade amniótica. Simultaneamente, a massa celular interna torna-se o embioblasto bilaminar, contituido por:
- o epiblasto: camada voltada para a cavidade amniótica.
- o hipoblasto: ou endoderma primitivo, voltado para a cavidade exocelomica e continbuo com a cavidade exocelômica( Ver desenho)
A membrana e a cavidade exocelomica se diferenciam rapidamente e formam o saco vitelínico primitivo. Células do endoderma do saco vitelínico dão origem ao mesoderma extra-embrionário, tecido conjuntivo frouxo, que envolve o amnio e o saco vitelínico. 
Durante a formação do âmnio, do disco embrionário e do saco vitelínico aparecem laciunas isoladas no sincício, que se encheram de sangue materno proveniente de vasos rompidos e glândulas uterinas erodidas. A comunicação dos capilares endometriais rompidos com as lacunas do sincício representa o inicio da circulação uteroplacentária. Quando sangue materno vai para as lacunas traz oxigênio e outras substancias nutritivas para o embrião. Sangue oxigenado vai para as lacunas vindo das artérias espiraladas do endométrio e o desoxigenado e removido pelas veias endometriais. 
10 dias: O concepto está totalmente implantado, durante 2 dias haverá uma falha no epitélio do endométrio que será preenchida por um tampão. 
12 dias: O epitélio uterino cobre este tampão. Com a implantação do embrião as células da decídua sofrem a chamada reação da decídua. Sua função é criar um local imunologicamente privilegiado para o embrião e fornecer nutrição no inicio da implantação. 
Neste período ocorre a fusão das lacunas formando redes, dando ao sincio um aspecto de esponja. Estas redes formam os primórdios dos espaços intervilosos da placenta.
Neste período o blastocisto produz uma pequena elevação na superfície do endométrio.
Enquanto ocorrem estas transformações o mesoderma extra-embrionário, produzido pelo endoderma do saco vitelínico, cresce e formam-se espações dentro dele, estes espações se fundem e formam uma grande cavidade, o celoma extraq-embrionário. Esta cavidade envolve o amnio e o saco vitelínico, exceto no local onde estes se prendem ao córion pelo pedículo do embrião. Graças a essa formação, o saco vitelínico diminiu e forma o saco vitelínico secundário(definitivo). O saco vitelínico possui fluido mas não vitelo e desempenha importante papel no transporte seletivo para o disco embrionário.
Desenvolvimento do Saco Corionico.
Fim da segunda semana: Ocorre o aparecimento das vilosidades coriônicas primárias, isto ocorre pela proliferação de células do citotrofoblasto que produzem extensões celulares que penetram no sinciciotrofoblasto. Estas extensões formam as vilosidades coriônicas primarias. 
O celoma extra-embrionário divide o mesoderma extra-embrionário em:
- mesoderma somático, que reveste o trofoblasto e recobre o amnio.
- mesoderma esplâncnico, que envolve o saco vitelínico.
O mesoderma somático e as duas camadas de trofoblasto ( cito e sincício), constituindo o corion, que forma a parede do saco coriônico. O celoma extra-embrionário agora é denominado de cavidade coriônica.
14 dias: O embrião ainda possui a forma de disco embrionáriobilaminar, mas em uma área as células do hipoblasto se tornam colunares, formando a placa precordal, que indica o futuro local da boca.
TERCEIRA SEMANA
Gastrulação: Formação das camadas germinativas.
Processo em que o disco embrionário bilaminar se torna trilaminar. É o inicio da morfogênese. Se inicia com a formação da linha primitiva na superfície do epiblasto. 
Inicio da Terceira Semana: Linha Primitiva
Surge na extremidade caudal do embrião. Ocorre a proliferação e migração de células do epiblasto para o plano mediano, forma-se o nó primitivo na extremidade cefálica, nesta linha forma-se o sulco primitivo que se continua com a fosseta primitiva. Ambos se originam da invaginação de células do epiblasto. Forma-se uma malha de tecido conjuntivo embrionário, chamada de mesenquima ou mesoblasto, que forma os tecidos de sustentação do embrião. Parte desse mesenquima forma o mesoderma intra-embrionário. Algumas células do hipoblasto também se deslocam formando o endoderma intra-embrionário no teto do saco vitelínico. As células do epiblasto formam o ectoderma intra-embrionário. A partir de células do epiblasto forma-se as três camadas germinativas. 
A linha primitiva forma mesoderma até o inicio da quarta semana, quando a produção se torna mais lenta e torna-se uma estrutura insignificante. 
Processo Notocordal e Notocorda
Células do mesenquima migram do nó primitivo e formão um cordão celular mediano, o processo notorcordal. Este processo cresce entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa precordal. Estas camadas formam a membrana bucofaringea. Algumas células do mesenquima da linha primitiva migram ao lado do processo notocordal e em torno da placa precordal formando o mesoderma cardiogênico, onde o primórdio do coração se desenvolverá no final da terceira semana. Na metade da terceira semana o mesoderma intra-embrionário separa o endoderma do ectoderma em todos os lugares, exceto:
- cefalicamente, na membrana bucofaringea.
- no plano mediano, cefalicamente ao nó primitivo, onde se localiza o processo notocordal.
- caudalmente, na membrana cloacal.
A notocorda se forma pela transformação do processo notocordal. A notocorda:
- define o eixo primitivo do embrião e lhe dá rigideaz.
- serve de base para o desenvolvimento do esqueleto axial.
- indica o local dos futuros corpos das vertebras.
A notocorda se forma da seguinte maneira:
- células da fosseta primitiva se invaginação alongando o processo notocordal. A fosseta se estende para dentro do processo, formando o canal notocordal. O assoalho do processo se funde com o endoderma intra-embrionário do saco vitelínico. Essas camadas fundidas se degeneram formando aberturas no assoalho do processo, comunicando o canal notocordal com o saco vitelínico. As aberturas aumentam rapidamente e o assoalho do canal desaparece, os restos do processo formam a placa notocordal, achatada com um sulco.
Começando pela parte cefálica do embrião as células da notocorda se proliferam e a placa notocordal se dobra, formando a notocorda que se assemelha a um bastão. A notocorda se separa do saco vitelínico que volta a ser uma camada continua.
A notocorda em desenvolvimento induz o ectoderma a espessar-se e formar a placa neural, primórdio do SNC.
Alatóide
16 dias: pequeno divertículo em forma de salsicha da parede caudal do saco vitelínico, que penetra no pedículo do embrião. Nos humanos a placenta e o saco amniótico assumem suas funções. Em humanos o alantoide está envolvido na formação inicial do sangue e associado ao desenvolvimento da bexiga. Com o crescimento da bexigo se torna o uraco, ligamento umbilical mediano nos adultos. Os vasos da alantoide se tornam as artérias e veias umbilicais.
Neurulação: Formação do tudo neural.
Placa neural e tubo neural.
Quando a notocorda se desenvolve o ectoderma acima dela se espessa formando uma placa alongada, a placa neural. O ectoderma da placa neural dará origem ao SNC-encéfalo e medula espinal. 
18 dias: a placa neural se invagina formando o sulco neural, com pregas neurais de ambos os lados. As pregas neurais constituem o primeiro sinal de desenvolvimento encéfalo. No fim da terceira semana se aproximam e se fundem transformando a placa neural em tubo neural, primórdio do SNC.
O tubo se separa do ectoderma e as bordas se fundem. A neurulação termina durante a quarta semana.
Formação da Crista Neural
Quando ocorre a fusão das bordas do tubo neural, algumas células neuroectodérmicas perdem sua afinidade com o epitélio e se ligam a células vizinhas. Essas células formam uma massa achatada irregural, a crista neural. Esta se separa em duas partes, direita e esquerda, que darão origem aos gânglios sensitivos dos nervos espinhais e cranianos. Formam também as bainhas de neurilema dos nervos periféricos e as meninges que cobrem o encéfalo e a medula espinal.
DESENVOLVIMENTO DOS SOMITOS
Durante a formação da notocorda e do tubo neural o mesoderma intra-embrionário se prolifera formando uma coluna longitudunal espessa, o mesoderma paraxial. Cada coluna se continua lateralmente com o mesoderma intermediário, que fica delgado formando o mesoderma lateral que se continua com o mesoderma extra-embrionário que cobre o saco vitelínico e o amnio. 
No fim da terceira semana o mesoderma paraxial se diferencia e se divido em pares de corpos cuboides, os somitos. Blocos deste mesoderma ficam em amobos os lados do tubo neural. Os somitos podem ser utilizados para determinar a idade do embrião. 
Os somitos surgem primeiro na futura região occipital e avançam caudalmente dando origem a maior parte do esqueleto axial (crânio, coluna vertebral, costelas e esterno), os músculos associados e a derme da pele adjacente. 
DESENVOLVIMENTO DO CELOMA INTRA-EMBRIONÁRIO
O primórdio do celome embrionário aparece como pequenos espaços no mesoderma lateral e no cardiogênico. Este espaços se unem e formam uma cavidade em forma de ferradura, o celoma intra-embrionário, que divide o mesoderma lateral em duas partes:
- camada parietal ou somática, que se continua com o mesoderma extra-embrionário e recobre o amnio.
- camada visceral ou esplacnica, que cobre o saco vitelínico.
Durante o segundo mês o celoma intra-embrionário está dividido em:
- cavidade pericárdica
- cavidades pleurais
- cavidade peritoneal.
DESENVOLVIMENTO INICIAL DO SISTEMA CARDIOVASCULAR. 
Inicio da terceira semana: inicio da formação dos vasos sanguíneos(angiogenese) no mesoderma extra-embrionario do saco vitelínico, do pedículo do embrião e do córion. A formação inicial do sistema cardiovascular está relacionada a quase aunsêncio de vitelo no ovo e no saco vitelínico, causando a necessidade de obter oxigênios e nutrientes a partir da circulação materna e placenta. No fim da segunda semana o embrião é nutrido por sangue materno através de difusão do celoma extra-embrionário e do saco vitelínico. 
Angiogenese e Hematogenese
Células sanguineias se formam de células endoteliais como desenvolvimento de vãos nas paredes do saco vitelino e da alantoide, no fim da terceira semana. A formação de sangue se inicia na terceira semana. Ocorre primeiro em várias partes do mesenquima do embrião, principalmente no fígado e mais tarde no baço, medula óssea e linfonodos. 
Sistema Cardiovascular Primitivo
O coração e os grandes vasos se formam de células do mesenquima da área cardiogênica. Durante a terceira semana forma-se o tubo cardíaco primitivo. O coração tubular se une a vasos do embrião, pedicelo, cório e saco vitelínico, formando o sistema cardiocvascular primitivo. No fim da terceira semana o sangue circula e no 21º o coração começa a bater. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema que chega a um estado funcional.
DESENVOLVIMENTO ULTERIOR DAS VILOSIDADES CORIONICAS.
No fim da segunda semana surgem as vilosidades coriônicas primárias e estas começam a se ramificar. No inicio da terceira semana o mesenquima penetra nas vilosidades primárias e forma um eixo de tecido conjuntivo frouxo, tornando-as vilosidades secundárias que recobremtoda a superfície do saco coriônico. Algumas células mesenquimais se diferenciam em capilares e em células sanguíneas. Quando vasos sanguíneos são visíveis nas vilosidades, estas passam a se chamar vilosidades terciárias. Os capilares das vilosidades se unem e formam as redes arteriocapilares que se unem ao coração do embrião através de vasos. No fim da terceira semana o sangue do embrião começa a fluir lentamente. 
Células do citotrofoblasto das vilosidades coriônicas se proliferam e se estendem até o sinciciotrofoblasto formando uma capa cititrofoblastica, que envolve o saco coriônico e o prende ao endométrio. As vilosidades que se prendem ao tecido materno são as vilosidades-tronco, as que crescem ao seu lado são as vilosidades ramificadas. . A maior parte das trocas de material entre a mãe e o embrião se dão pelas vilosidades ramificadas, que são banhadas por sangue materno no espaço interviloso.
PERIODO DA ORGANOGENESE: DA QUARTA A OITAVA SEMANA.
Dobramento do embrião
Dobramento do disco trilaminar que ganha uma forma mais ou menos cilíndrica. Este dobramento se dá nos planos mediano e horizontal e decorre do rápido crescimento do encéfalo e da medula espinal. 
Dobramento no plano mediano
Produz as pregas cefálica e caudal. Quando ocorre este dobramento parte do endodermo do saco vitelínico é incorpada pelo embrião formando o intestino anterior, que se situa entre o encéfalo e o coração. Forma-se também o intestino posterior. A alantoide e parcialmente incorporada pelo embrião.
Dobramento no plano horizontal. 
Resulta do rápido crescimento da medula espinal e dos somitos. Formam-se as paredes abdominais e parte da camada germinativa endodérmica é incorporada pelo embrião, formando o intestino médio. A região em que o amnio se liga com a superfície do embrião forma a região umbilical e o pedículo se torna o cordão umbilical do embrião. O amnio forma o revestimento epitelial do cordão. 
Derivados das camadas germinativas.
O ectoderma: SNC, sistema nervoso periférico, epiderme, glândulas mamarias, hipófise, glândulas subcutâneas etc.
As células da crista neural dão origem aos gânglios espinais e e autônomos, células pigmentadoras da pele, tecidos musculares, conjuntivo e ossos.
O mesoderma: tecido conjuntiuvo, cartilagem, músculos lisos e estriados, coração, vãos sanguíneos, rins, ovários, etc.
O endoderma: revestimento peritoneal e pleural, revestimento da bexiga etc.
Principais eventos da quarta a oitava semana
Quarta semana: os brotos dos membros superiores se tornam visíveis, as fossetas óticas, os primórdios das orelhas e os brotos dos membros inferiores. A principal característica deste período é a cauda delgada.
Quinta semana: Grande crescimento da cabeça, causado pelo rápido desenvolvimento do encéfalo. 
Sexta semana: Os membros superiores começam a presentar diferenciação como desenvolvimento dos cotovelos e das placas das mãos começa-se a desenvolver os raios digitais primórdios dos dedos. 
Sétima semana: a comunicação entre o intestino e o saco vitelínico torna-se estreita. Forma-se a hérnia umbilical.
Oitava semana: Aparece o plexo vascular do couro cabeludo. O embrião apresenta características humanas. 
PERIODO FETAL
Da nona a 12ºsemana: a cabeça constitui metade do CRL, a face é larga e as pálpebras estão fundidas. Surgem centros de ossificação primária principalmente no crânio e ossos longos. As alças intestinais são visíveis na 9ºsemana e na 11º o intestino já retornou para o abdome. Neste período o fígado realiza a eritropoese. A formação da urina acontece neste período.
Da 13º a 16ºsemana: cabeça relativamente pequena e ocorrem movimentos coordenados que ainda não são notados pela mãe. Na 16 º semana os ovários se diferenciam e contém folículos primários com ovogônias. Na 14ºsemana pode-se reconhecer a genitália.
DA 17º a 20ºsemana: a mãe passa a sentir os pontapés do feto e este é coberto pela vernix caseosa, constituída por um material secretado pela glândulas sebáceas do feto. A gordura marrom( ou parda) se forma neste momento, e é a principal fonte de calor. O corpo do feto também está coberto por uma camada de lanugo, que mantém a vernix caseosa presa a pele.
Nas meninas começa a canalização a vagina e já se formaram muitos folículos ovarianos com ovogonias.
Nos meninos os testículos começam a descer.
Da 21º à 25ºsemana. 
Alto ganho de peso do feto. Se inicia o movimento rápido dos olhos. Seu sistema respiratório ainda é imaturo.
Da 26º à 29ºsemana.
Os pulmões já são capazes de respirar o ar. O sistema nervoso central já está maduro a ponto de dirigir os movimentos respiratórios rítmicos e controlar a temperatura do corpo. A hematopoese é realizada no baço.
Da 30º à 34ºsemana.
Reflexo pupilar dos olhos à luz. A pele é rosada e lisa e os membros superiores e inferiores parecem gordos. 
Da 35º à 38ºsemana.
Fetos seguram-se com firmeza e orientam-se espontaneamente a luz. Com a aproximação do nascimento o crescimento torna-se mais lento. O feto ganha cerca de 14g por dia.
GESTAÇÃO GEMELAR
A gravidez múltipla tem riscos mais altos de morbidade e mortalidade que uma gravidez única. Os riscos aumentam progressivamente quanto maior for o número de fetos. Os nascimentos múltiplos são mais comuns hoje em dia porque a ovulação é estimulada quando gonadotrofinas exógenas são administradas a mulheres com insuficiência ovulatória e àquelas nas quais a infertilidade é tratada pela fertilização in vitro ou pela transferência de embriões.
Gêmeos e Membranas Fetais
Gemeos que se originaram de dois zigotos são gêmeos dizigóticos (DZ), ou gêmeos fraternos, e gêmeos que se originam de um único zigoto são gêmeos monozigóticos (MZ), ou gêmeos idênticos. As membranas fetais e a(as) placenta(as) variam de acordo com a origem do gêmeos e, no caso de gêmeos MZ, o tipo da placenta e das membranas formadas depende do momento em que ocorre o proceso de geminação. Cerca de dois terços do gêmeos são DZ. 
Gêmeos Dizigóticos
 	Por resultarem da fertilização de dois ovócitos por dois espermatozóides diferentes, os gêmeos DZ se desenvolvem de dois zigotos e podem ser do mesmo sexo ou de sexos diferentes. A única coisa que têm em comum ´terem estado no útero materno ao mesmo tempo. Dois âmnios e dois córions. Há uma tendência hereditária.
Gêmeos Monozigóticos
 	Por resultarem da fertilização de um único ovócito e se desenvolverem de um único zigoto, os gemes MZ são do mesmo sexo, geneticamente idênticos e muito parecidos quanto ao aspecto físico. As diferenças físicas entre eles são causadas pelo meio ambiente. A geminação usualmente começa no estágio de blastocisto, em torno do final da primeira semana, e resulta da divisão da massa celular interna, ou embrioblasto, em dois primórdios embrionários. Após isso desenvolvem-se dois embriões, cada um com seu saco amniótico, dentro de um único saco coriônico, e que compartilham uma placenta comum, uma placenta mono-coriônico-diamniótica.
EXAMES PRE-NUPCIAIS
- para tratar antecipadamente problemas que poderiam comprometer o relacionamento do casal, possibilita mais chances de gravidez tranquila.
Para o homem:
1-Espermograma com a finalidade de avaliar as condições dos espermatozóides, quanto a volume mobilidade, formas etc. 
Ambos: 
2-Grupo sangüíneo e fator Rh(de importância quando este é RH positivo e a parceira é Rh negativo) 
3-VDRL(pesquisar sífilis) 
4-Pesquisa de Hepatite B e C 
5-Sumário de urina. 
6-HIV(com o consentimento do casal) 
7-Glicemia(para descartar Diabetes). 
8-Sumario de urina. 
9-Parasitológico 
Para a mulher: Consulta com o gineco para avaliação da historia clinica da paciente e fatores de risco p uma gestação, orientação anticoncepcional e sobre relação sexual.
5- Rubéola, toxoplasmose, citomegalovirus 
7- Citologia Vaginal(tratar fungos, bactérias, etc.) 
8- Ultrasonografia Pélvica, ou transvaginal.(avaliação do útero, descartar miomas e outras patologias pélvicas). 
9- Dosagens hormonais. 
12- Ultrasonografia mamária ou RX. 
13- Colposcopia(acritério do profissional). 
Além destes exames, há também se o casal concordar, ou perguntar, solicitar porque ouviu falar, ou tomou conhecimento através de informativos , o 
Gestação de risco e suas causas
	Definição: Uma gravidez de alto risco é aquela em que o risco de doença ou de morte, antes ou depois do parto, é maior do que o habitual, tanto para a mãe como para o bebé. 
ocorre quando existe qualquer doença materna ou condição sócio-biologica que pode prejudicar a boa evolução da gestação.
Para identificar uma gravidez de alto risco, examina-se a mulher grávida para determinar se apresenta condições ou características que a exponham, a ela ou ao feto, à possibilidade de adoecer ou morrer durante a gravidez (fatores de risco). 
Fatores de risco antes da gravidez-
Idade, 15 anos ou menos tem mais risco de pre-eclampsia e eclampsia e 35 ou mais tem mais risco de anomalias cromossômicas e de desenvolver hipertensão , diabetes ou fibromas.
Gestacoes anteriores -Mulher que ja sofreu 2 abortos ou mais - Defeitos estruturais -Útero bicorno –Fibromas -Problemas médicos -Hipertensao /Doenças renais /Diabetes / Doenças cardíacas/ Anemia falciforme /Epilepsia 
Riscos durante a gestação 
Drogas/ álcool/ tabaco 
Riscos na gestação atual 
Útero maior ou menor que normal / sangramento (localização anormal da placenta, deslocamento prematura da placenta, doença vaginal ou do colo to utero) / gravidez gemelar ou múltipla / parto prematura
Aos fatores de risco atribui-se uma pontuação que corresponde ao grau de risco. O fato de identificar uma gravidez de alto risco assegura que a mulher que mais precisa de assistência médica a receba efetivamente. Uma mulher com uma gravidez de alto risco pode ser tratada num centro de cuidados perinatais. Perinatal é um termo que se refere ao que acontece imediatamente antes, durante ou depois do parto. Geralmente, estes centros contam com um serviço obstétrico e uma unidade de cuidados intensivos neonatais para proporcionar o máximo grau de assistência tanto para a mulher grávida como para o feto e para o recém-nascido. O médico costuma enviar a grávida para um centro de cuidados perinatais antes do parto, porque a atenção precoce reduz a probabilidade de que o bebé adoeça ou morra. Estes centros também acolhem qualquer mulher grávida que apresente problemas inesperados durante o parto. A causa mais frequente de ingresso nesses centros é o risco de um parto prematuro (antes das 37 semanas), que é frequentemente associado à ruptura prematura das membranas, ou seja, quando se rompem antes de o feto estar pronto para nascer. O tratamento num centro de cuidados perinatais reduz o risco de que o bebé nasça prematuramente. 
Alguns fatores de risco estão presentes antes de a mulher engravidar, enquanto outros se desenvolvem durante a gravidez.
SUS e o pré natal
acompanhamento da saúde da mae e do feto , para um bom desenvolvimento da gestação.
Podem identificar e reduzir problemas de saúde, doenças ou disfunções detectadas precocemente tem mais chances de sucesso no tratamento.
Toda consulta - avaliação física geral ( aferição do peso materno, pressão arterial, frequência cardíaca) . Verifica-se altura uterina, batimentos cardíacos do feto.
O ginecologista realiza anamnese, exame físico geral, obstétrico e ginecológico. Exames de rotina são previamente solicitados e se analisado necessidade de outros exames é encaminhado para nível de maior complexidade. 
-orientações sobre alimentação, atividade física, habitos de vida, cuidados com a mama. 
-O cartão de vacina é verificado pelo médico e enfermagem . 
- Na 14 semanas de gestação é necessária a suplementação com 1 a 2 comprimidos ao dia de Sulfato Ferroso. 
- O ácido fólico, 1 comprimido 5mg ao dia, assim que se descobre a gestação até 14 semanas para prevenção dos defeitos de fechamento do tubo neural. 
-As consultas devem manter uma frequência satisfatória de pelo menos 6 até o final da gestação, com atendimento médico mensal até 32 semanas de gestação e quinzenal entre 32 e 36 semanas.
Os exames recomendados: 
Grupo sanguíneo (ABO e Rh) e exames associados no caso de a mulher ser  Rh negativo. 
Rastreio de anemia com hemograma completo 
Rastreio de infecções: 
Vaginais através do exsudado vaginal e do colo através do esfregaço cervical. 
Infecção urinária assintomática, com urocultura e teste de sensibilidade aos antibióticos 
Rubéola, identificando as mulheres com risco de infecção na gravidez e vacinando no pós-parto para protecção de futuras gestações 
Toxoplasmose, identificando as mulheres com risco de infecção na gravidez e informando sobre prevenção primária 
Vírus de hepatite B 
Vírus de hepatite C 
Vírus de imunodeficiência humana (VIH), permitindo uma apropriada intervenção antenatal na redução da transmissão mãe-filho 
Sífilis 
Citomegalovírus nos casos de profissões de risco: pessoas que trabalham com crianças em infantários, pessoas que fazem medicamentos que diminuem as resistências às infecções e profissionais de saúde 
Entre as 35-37 semanas exsudado vaginal e rectal para avaliar a colonização pelo streptococco β-hemolítico do grupo B, para prevenir infecção precoce do recém nascido por este agente 
Rastreio de condições clínicas: 
Diabetes gestacional, com prova de sobrecarga com 50 gramas de açúcar medindo os valores da glicose 1h depois no sangue materno, no início da gravidez quando na presença de factores de risco para o desenvolvimento de diabetes gestacional, e/ou entre as 24 e 28 semanas de gravidez, repetindo 4 semanas depois. Se o valor obtido for igual ou superior a 140 mg/dl, deverá ser realizada prova de tolerância à glicose oral (PTGO) com 100 mg de glicose. 
Pré-eclampsia: subida tensional na 2ª metade da gravidez, acompanhada de excesso de proteínas na urina 
Parto pré-termo 
Rastreio de anomalias fetais 
Anomalias estruturais 
Síndrome de Down 
PRÉ NATAL DE RISCO
 É igual ao normal mas com exames ultrassonográficos antes de 20 semanas. Doppler, e perfil biofísico quinzenal, acompanhamento multiprofissional, e consultas quinzenais. Quando o caso é muito específico vai pra referência.
Planejamento Familiar –
	
Casal programa quando e quantos filhos que ter, permite que o casal pode planejar a educação, conforto, qualidade de vida e saúde que poderá proporcionar a criança conforme seus princípios.
Com a promulgação da Constituição Federal, em 1988, o Estado brasileiro reconheceu o direito de todos os cidadãos e cidadãs a constituir livremente sua prole e incluiu entre suas obrigações prover recursos educacionais, científicos e de saúde para a efetivação desse direito. 
Lei de Planejamento Familiar, em 1996
Conforme está previsto na própria lei, o planejamento familiar é um conjunto de ações de saúde e de educação que têm o sentido de apoiar a mulher, o homem ou o casal no que diz respeito às suas decisões reprodutivas. 
Art. 1º O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei.
Art. 2º Para fins desta Lei, entende-se planejamento familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal.
I - a assistência à concepção e contracepção
II - o atendimento pré-natal;
III - a assistência ao parto, ao puerpério e ao neonato;
IV - o controle das doenças sexualmente transmissíveis;
V - o controle e prevenção do câncer cérvico-uterino, do câncer de mama e do câncer de pênis.
Art. 4º O planejamento familiar orienta-se por ações preventivas e educativas e pela garantia de acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade.
        Adoção
maior procura por criança brancas, meninas, sem irmãos e menos de 3 anos
pretendente tem que ter uma diferença de 16 anos para a criança.
Caso de homossexuais é permitido e fica a critério do juízaresponsável pelo caso.
Lei n 1210 de 2009 do Estatuto da Crianca e adolescente
Art 39 
a adoção é medida expcional e irrevogável, a qual se deve recorrer apensa quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na famila natural.
Podem adotar maiores de 18 independente do estado civil
Para adoção conjunta é necessário que sejam casados ou unisao estável comprovada.
Documentos:
-atestado de idoneidade moral assinado por 2 testemunhas.
-comprovante de renda
-estudo social elaborado por técnico do juizado da infância e juventude do local de residência dos pretendentes.
-atestado de sanidade mental
-antecedentes criminais...entre outros....
 	Estatuto da criança e adolescente. Avalia a motivação expectativas e valores do pretendentes. Fornece acompanhamento psicológico, acompanhamento do estagio de convivência e acompanhamento posterior a colocação.
ACONSELHAMENTO GENETICO 
-Consulta com geneticista, de pais preocupados com o possibilidades do filho nascer com anormalidade genética. 
- é o acompanhamento pelo geneticista,juntamente com uma equipe multidisciplinar.
quando o casal ou 1 deles tem mais de 35 anos
qdo tem caso de anormalidade na família
casal ja teve 2 ou mais abortos 
grau de consanguinidade entre o casal
Mal formação congênita 
-perturbações do desenvolvimento presentes no nascimento, podem ser estruturais funcionais, metabólicas, comportamentais ou hereditárias.
-caractere adquirido durante a vida intra-uterina e com o qual o individuo nasce.
-25% tem defeitos cromossomais com base genética e menos de 10% são atribuídos a fatores ambientais teratógenos, físicos ou químicos. Tipos de Malformações:
-Estruturais- funcionais –Metabólicas –comportamentais -Hereditárias.
Doenças genéticas, hereditária e congênita
As doenças hereditárias são um conjunto de doenças genéticas caracterizadas por transmitir-se de geração em geração, isto é de pais a filhos, na descendência e que se pode ou não manifestar em algum momento de suas vidas. As principais são diabetes, hemofilia, hipertensão, obesidade e as alergias. Não deve se confundir doença hereditária com:
- Doença congênita: é aquela doença que se adquire com o nascimento e se manifesta desde o mesmo. Pode ser produzida por um transtorno durante o desenvolvimento embrionário ou durante o parto.
-Doença genética: é aquela doença produzida por alterações no DNA, mas que não tem por que se ter adquirido dos progenitores; assim ocorre, por exemplo, com a maioria doscancros(câncer).
Doenças genéticas
Produzida por alterações do DNA, pode ser ou não hereditária.
Monogênicos: (também chamado de Mendeliano). É causado por mudanças ou mutações que acontecem na sucessão de DNA de um único gene. Ex: Anemia falciforme
Distrofia miotônica
Distrofia muscular de Duchene
Doença de Huntington
Doença de Tay-Sachs
Fenilcetonúria
Fibrose cística
Hemofilia A
Hipercolesterolemia familiar
Talassemia
Síndrome de Marfan.
Cromossômicas: Alterações estruturais e numéricas no conjunto de cromossomo de um indivíduo.Ex:Síndrome de Down
Trissomias : 18 – 13 – X
Síndrome de Cri-du-chat (miado de gato)
Síndrome de Klinefelter
Síndrome de Turner
Síndrome de Wolf-Hirschhorn
Síndrome do XYY
Multifatoriais: (também chamado de complexo ou poligênico). É causado por uma combinação de fatores ambientais e mutações em genes múltiplos.Ex:Alzheimer
Mal formações congênitas
Cardiopatias congênitas
Certos tipos de câncer
Diabetes mellitus
Hipertensão Arterial
Obesidade
Teratogenese
interferência dos mecanismos normais da embriogenese que resultam em desenvolvimento anormal ou abortivo
teratologia: estudo dos processos biológicos e causas do desenvolvimento anormal e defeitos de nascimento.
Teratógeno- qualquer agente incluindo fatores ambientais que causa uma normal desenvolvimento pre-natal. A susceptibilidade a agentes teratogênicos varia segundo o estágio de desenvolvimento do concepto no momento da exposição. Se esta ocorre nas duas primeiras semanas após concepção, produz-se um efeito de tudo-ounada, ou seja, pode haver letalidade do embrião ou nenhuma anomalia; o período de organogênese entre a 3a. e a 8a. semana é o mais crítico com relação às malformações; após isto, os efeitos se produzem principalmente em sistema nervoso central (que continua se diferenciando), como também sobre o crescimento fetal.
TIPOS DE TERATÓGENOS:
DROGAS=
Álcool: 
Síndrome do alcoolismo fetal; Retardo do crescimento intra-uterino; Retardamento mental, microcefalia; Anomalias oculares; Anormalidades das articulações;Fissuras palpebrais pequenas.
Andrógenos e altas doses de progestógenos:
Graus variados da masculinização de fetos femininos;Genitália externa ambígua, resultando em fusão labial e hipertrofia do clitóris;
Cocaína:
 Retardo do crescimento intra-uterino;Microcefalia; Infarto cerebral; Anomalias urogenitais; Distúrbios neurocomportamentais.
Fenitoína (Dilantina):
Síndrome de hidantoína fetal; Microcefalia; Retardamento mental; Ptose palpebral; Dorso do nariz largo e deprimido; Hipoplasia das falanges.
Warfarina:
Hipoplasia nasal; Epífises pontilhadas; Falanges hipoplásicas; Anomalias dos olhos; Retardamento mental.
PRODUTOS QUÍMICOS=
Metilmercúrio:
Atrofia cerebral; Espasticidade; Apoplexia; Retardamento mental.
INFECÇÕES=
Citomegalovírus: 
Microcefalia; Coriorretinite; Perda sensórioneural; Atraso do desenvolvimento psíco-motor/mental; Hidrocefalia; Paralisia cerebral; Calcificação cerebral.
Varicela:
Lesões da pele; Anomalias neurológicas; Cataratas; Síndrome de Horner; Atrofia óptica; Microcefalia; Retardamento mental; Malformações esqueléticas; Anomalias urogenitais.
HIV:
Falha do crescimento; Microcefalia; Testa proeminente em forma de caixa; Dorso nasal achatado; Hipertelorismo; Lábios distendidos.
Vírus da Rubéola:
Retardo do crescimento pós-natal; Malformações cardíacas e dos grandes vasos; Microcefalia; Surdez sensorioneural; Cataratas; Glaucoma; Retardamento mental; Hemorragia do recém-nascido
Vírus da Herpes Simples:
Vesículas e lesões cutâneas; Coriorretinite; Anemia hemolítica;Hidroencefalia.
Tipos de Heranca Genética
1-Herança monogênica.
Conceito: É a herança determinada por apenas um gene, ou seja, um para de alelos. Cada gene é uma porção determinada de DNA e cada alelo de um mesmo gene está num dos homólogos de um par cromossômico. Em outras palavras, alelos são formas alternativas de um gene. 
Se para um determinado loco existirem mais de dois alelos, na espécie, eles são chamados alelos múltiplos ou membros de uma série alélica. 
Genótipo é a composição alélica do indivíduo. Para um par de alelos os indivíduos podem ser homozigotos (AA; aa) ou heterozigotos (Aa).
Quando uma informação genética se manifesta ela gera um fenótipo. Ou seja, de modo esquemático, o genótipo é o conjunto de genes de um indivíduo e o fenótipo o conjunto de caracteres que se manifestam no organismo, podendo ser estruturais ou metabólicos.
Resumindo: Genótipo é a constituição genética do indivíduo, enquanto o Fenótipo é a manifestação externa de seu genótipo e depende das interações: Gene + meio ambiente.
2- Relações entre os alelos.
Dominante: é o alelo cuja característica que se expressa em dose simples, ou seja, quando homozigotos e heterozigotos têm o mesmo fenótipo. Um exemplo é a capacidade de enrolar longitudinalmente a língua, que tanto homozigotos quanto heterozigotos conseguem fazer.
Recessivo: é o alelo cuja característica que se expressa exclusivamente em dose dupla, ou seja, quando apenas os homozigotos apresentam o referido fenótipo. Um exemplo é o albinismo, veja abaixo que a mãe normal pode gerar filhos albinos ou filhos normais.
A figura abaixo apresenta o padrão de dominância e recessividadede algumas características humanas:
Codominantes: são alelos que sempre se manifestam no Fenótipo, de forma que, no heterozigoto, ambos os alelos se expressam formando um fenótipo diferente dos homozigotos. Um exemplo é a cor da pelagem no gado Shorthorn, onde há dois alelos V (vermelho) e B (branco). Os heterozigotos (VB) são ruões.
3- Heredogramas ou Genealogias: 
Os heredogramas ou genealogias são esquemas construídos para facilitar o estudo da transmissão de uma anomalia ou traço genético ao longo das gerações em uma família. As genealogias representam, por meio de símbolos convencionados, os indivíduos de uma família,de maneira a indicar o sexo, a ordem do nascimento, o grau parentesco, etc.
Para montar e analisar uma genealogia faz-se necessário o entendimento dos símbolos usados na sua confecção:
Herança genética e os cromossomos sexuais
O cromossomo Y humano é incapaz de se recombinar com o cromossomo X, com exceção de pequenos pedaços de regiões pseudoautossômicas nos telômeros (que compreendem cerca de 5% do comprimento do cromossomo). Estas regiões são relíquias de antigas homologias entre os cromossomos X e Y. A maior parte do cromossomo Y, que não se recombinam é chamado de "NRY" ou região não recombinante do cromossomo Y. Os genes presentes nesta região são utilizados para a detecção direta da linhagem paterna ancestral.
	
	Regiões homólogas e diferencias entre cromossomos sexuais de humanos e plantas (GRIFFITHS, 1998).
Por seu turno, o cromossomo X também tem regiões exclusivamente suas. As mulheres possuem dois cromossomos X, enquanto os homens possuem apenas um destes cromossomos, portanto alguns alelos que ocorrem em dupla dose nas mulheres sempre ocorrerão em dose simples nos homens.
A diferença de tamanho aliada à falta de homologia dos cromossomos sexuais humanos faz com que a herança dos genes presentes nestes cromossomos tenha características próprias.
Herança ligada ao sexo: é a designação da herança genética relacionada a genes presentes na parte não-homóloga dos cromossomos sexuais, ou seja, no caso da espécie humana, os genes presentes no cromossomo X sem correspondentes no cromossomo Y. A herança ligada ao sexo responde por diversas enfermidades encontradas em humanos, como o daltonismo, hemofilia ou glaucoma juvenil.
A determinação sexual também pode ser afetada por genes do cromossomo X causando a Síndrome de Feminização testicular. Por exemplo, as quatro “irmãs” da imagem abaixo deveriam ter nascido homens, pois possuem o par sexual XY, mas um gene do cromossomo X torna as células insensíveis à testosterona de forma que não formam testículos nem genitália masculina.
Estas “mulheres” possuem genitália e caracteres sexuais femininos, mas não têm útero e os “ovários” são em forma de fita. Em geral, elas somente descobrem que não são geneticamente mulheres quando resolvem investigar por que não menstruam. Porém, esta síndrome afeta todas as características sexuais secundárias, de modo que suas portadoras pensam e sentem como mulheres, apenas não menstruam e são estéreis.
Herança restrita ao sexo: Dizemos que uma herança é restrita ao sexo quando está relacionada ao cromossomo Y, na sua porção não homóloga ao cromossomo X. É restrita porque só ocorre em homens, pois as mulheres não possuem cromossomo Y. Um exemplo é a Hipertricose auricular, que se caracteriza pela presença de longos pelos nas orelhas. Independente de ser herança dominante ou recessiva, sempre é passada de pai para filho.
Já a hipertricose congênita é uma anomalia bastante estranha. As pessoas que sofrem com essa doença ficam completamente cobertas por uma longa lanugem (cabelo), com exceção das palmas das mãos e dos pés. O comprimento destes pelos pode chegar a 25 centímetros. Ela afeta tanto meninos como meninas. Ainda não se sabe ao certo as causas, porém acredita-se que seja uma condição genética, considerada hereditária e, neste caso, autossômica. Popularmente esta anomalia é chamada Síndrome do Lobisomem.

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