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Resumo Embriologia - Nutrição COMPLETO

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Fertilização, clivagem e
formação do blastocisto
Embriologia: ciência que abrange todas as
modificações que acontecem desde o encontro
dos gametas (fertilização) até o nascimento do
indivíduo.
● Período embrionário: até a 8° semana
de gestação - embrião. (formação dos
órgãos).
● Período fetal: da 8° semana até a última
(feto). Crescimento dos órgãos em
tamanho e complexidade.
GAMETOGÊNESE
Processo pelo qual os gametas são produzidos
nos organismos dotados de reprodução sexuada.
● Espermatogênese: processo de
formação dos gametas nos indivíduos
masculinos.
● Oogênese: ocorre nos ovários, formação
de gametas nos indivíduos femininos.
ESPERMATOGÊNESE
➔ inicia-se a partir da puberdade e continua
até a velhice.
➔ cordões seminíferos -> túbulos
seminíferos
Células de sertoli (células triangulares)
● Sustentação e nutrição das células
germinativas
● Síntese de frutose: aporte energético
● Secreção das proteínas: ligação com
andrógeno (ABP)
● Barreira hemato-testicular
Espermatogônia em espermatozoides (~2
meses):
1- membrana basal
2- miofibroblastos
3- fibrócito
4- célula de Sertoli
5- espermatogônia
6- células germinativas (diferentes estágios)
7- espermatozoide
8- lúmen
Célula de Leydig
● células intersticiais presentes do lado de
fora dos túbulos
● estimuladas pelo LH -> síntese de
testosterona
● a testosterona se difunde para dentro do
túbulo seminífero e se liga a proteína de
ligação andrógeno
Espermiogênese
● Formação do espermatozóide a partir da
espermatogônia
● Espermatogônia: para se locomover,
passa por alterações (formação do
acrossoma, núcleo diminui, perde
citoplasmas, mitocôndrias se condensam).
1- primórdio flagelar
2- complexo de golgi
3- vesícula acrossomal
4- centríolos
5- mitocôndria
6- núcleo
7- primórdio flagelar
8- microtúbulos
9- flagelo
10- acrossoma
Capacitação dos espermatozóides
● Durante a ejaculação, os espermatozoide
entram em contato com a secreção
produzida pelo corpo da mulher:
ocorrendo a capacitação (Ocorre no trato
genital feminino (~7h))
● As glicoproteínas na cabeça do
espermatozóide são mudadas
OOGÊNESE
➔ Inicia-se antes do nascimento
➔ Recomeço na puberdade até a
menopausa
➔ Formação do gameta feminino (oócito
secundário) que é liberado durante a
ovulação
Folículos ovarianos: amadurecimento e
diferenciação
○ Primário inicial
○ Primário tardio
○ Folículo maduro
Oocitação (ovulação)
● Pico do hormônio LH (hipófise)
● Ruptura da parede do folículo maduro e
liberação do oócito I
● Normalmente ocorre só a liberação de um
oócito II
Fertilização
Conjunto de eventos que se inicia no do contato
do espermatozóide com o oócito II e termina com
a mistura dos cromossomos paternos e maternos
Fase 1 - passagem do espermatozóide
através da corona radiata: há participação de
enzimas (hialuronidase) e é uma penetração
ativa.
Fase 2 - Penetração da zona pelúcida:
liberação das enzimas do acrossoma (esterase,
acrosina e neuraminidase)
Fase 3 - Fusão das membranas
plasmáticas do oócito II e espermatozóide: o
material genético do espermatozóide é liberado
dentro do oócito II, havendo uma reação cortical,
alterando a zona pelúcida (bloqueio da
polispermia). Além disso, quando o primeiro
espermatozoide entra, o Ca2+ do meio externo
entra dentro do oócito II e, presente em grande
quantidade, é responsável por completar a
segunda divisão da meiose.
Resultados da fertilização
● Estimula o oócito II a completar a segunda
divisão meiótica
● Restaura o número diplóide de
cromossomos (46) no zigoto
● Determina o sexo do embrião
● Promove a ativação metabólica do oócito,
dando início a Clivagem do zigoto
Bloqueio da polispermia humana: é ativado
quando há a penetração de um espermatozóide,
impedindo que outros entrem também. Isso
ocorre pois se mais um núcleo de
espermatozóide entrasse no ovo, haveria mais
conjuntos de cromossomos e centrossomos, o
que poderia resultar em um desenvolvimento
anormal.
Clivagem
● A partir de que houve a fecundação há as
divisões celulares: blastômeros (tuba
uterina)
● Zigoto envolto pela Zona pelúcida
3° dia após a fecundação: estágio mórula (16-32
blastômeros)
➔ COMPACTAÇÃO: especializações da
membrana plasmática (expressam
proteínas E caderina, que unem as
membranas de uma célula a outra)
Pré-implantação
● 4° dia: formação do blastocisto/blastocele
➔ Trofoblasto: expressa, Na+ ATPase e
formação da blastocele.
Degradação da zona pelúcida
● 5° dia: saída da zona pelúcida - eclosão
do blastocisto
Resumo da 1° semana:
Nidação e Anexos
embrionários
Duas etapas que acontecem na 2° semana de
gestação: nidação (processo de implantação do
blastocisto no endométrio) e os anexos
embrionários.
SEGUNDA SEMANA
➔ Implantação do embrião na parede uterina
➔ Modificações no blastocisto - surgimento
de novas cavidades, originando os anexos
embrionários.
Implantação do blastocisto:
● Do 20° ao 23° dia do ciclo menstrual
● Local: endométrio (mucosa uterina)
● Proliferação do trofoblasto no pólo
embrionário
● Diferenciação do trofoblasto no
sinciciotrofoblasto e citotrofoblasto
○ Sinciciotrofoblasto: adesão
(integrinas), invasão da decídua
basal, produção de hormônios
(hCG e progesterona), inibição da
respostas imune da mãe.
■ hCG: importante para
manter a estrutura do endométrio, para que o
embrião continue se desenvolvendo. (hCG
estimula o corpo amarelo a produzir
progesterona e estrogênio, que inibem o
hipotálamo-hipófise a produzir os hormônios
FSH e LH, assim não ocorre um novo ciclo
ovárico).
1- epitélio de revestimento
2- pólo embrionário que se diferencia em hipoblasto
3- sinciciotrofoblasto
4- citotrofoblasto
5- polo embrionário que se diferencia em epiblasto
6- blastocele
● Sítios de implantação do blastocisto:
parede uterina (local correto), tuba uterina
(sendo impossível desenvolver a
gestação), ovário (deve retirar também),
fora do útero (abdominal).
● Próximo do 8° dia: embrioblasto se
diferencia em 2 camadas: hipoblasto e
epiblasto
○ Formação do primeiro anexo
embrionário
Formação dos anexos embrionários:
● Cavidade amniótica (ectoderma
extraembrionário)
○ Próximo do 8° dia: diferenciação
do epiblasto em amnioblastos.
● Saco vitelino primitivo (endoderma
extraembrionário)
○ 8°- 9° dia: diferenciação do
hipoblasto
○ Membrana de Heuser (amarelo 1),
que delimita o saco vitelino
○ O sinciciotrofoblasto rompe a
parede dos vasos sanguíneos e
esse sangue começa a fluir para o
sincício, que futuramente irá
originar a placenta.
● Sistema circulatório uteroplacentário
primitivo
○ 8° e 9° dia: formação das
vilosidades coriônicas primárias
(sincício e citotrofoblasto)
● Cavidade coriônica (mesoderma
extraembrionário - rosa grande)
○ 10° - 12° dia: migração de células
do hipoblasto entre a membrana
de Heuser e o citotrofoblasto.
Pedículo mesodérmico: responsável por originar
o cordão umbilical
● 12° dia: formação das vilosidades
coriônicas secundárias
(citotrofoblasto, sinciciotrofoblasto
e mesoderma somático)
● Saco vitelino secundário (endoderma
extraembrionário)
○ 12° - 13° dia: saco vitelino
primitivo é deslocado e degenera
○ Nova migração do hipoblasto -
saco vitelino secundário
Formação do Alantóide:
● Surge no 16° dia (3 semana)
● Envaginação do saco vitelino no pedículo
● Formação das veias e artérias umbilicais
3° semana: formação das vilosidades coriônicas
terciárias (cito, sinciciotrofoblasto e vasos
sanguíneos - mesoderma somático).
Gastrulação e Neurulação
Ocorrem entre a 3 e a 4° semanas (entre 15° e
28° dia após a fecundação)
Entre a 3° e a 4° semana:
● Formação do disco trilaminar a partir do
epiblasto
● Linha primitiva
● Tubo neural
● Blastocisto com todas suas modificações
já implantado no endométrio
GASTRULAÇÃO
Formação da linha primitiva
● Início no 15° dia
● A partir dela, há formação do eixo ântero
posterior, látero-lateral, ventral e dorsal
● Epiblasto origina: endoderma, mesoderma
e ectoderma embrionário
● A partir do disco bi laminar, próximo do
pedículo, há a formação da linha primitiva.
● A partir da região caudal, há abertura de
um sulco (cavidade) noepiblasto por onde
ocorre a migração das células, originando
a linha primitiva.
○ Na ponta da linha primitiva há o nó
primitivo. O buraco é a fosseta
primitiva. A linha começa na região
caudal e cresce até a região
cranial, as células migram nesse
sentido também. Depois disso a
linha primitiva retorna para a
região caudal, formando os 3
folhetos embrionários (endoderma,
mesoderma e ectoderma).
1- linha primitiva
2- fosseta primitiva
3- nó primitivo
4- membrana bucofaríngea
6- ectoderma extraembrionário
7- mesoderma extraembrionário
8- endoderma extraembrionário
9- membrana cloacal
Formação dos folhetos embrionários
● Após formar-se a linha primitiva com o
sulco primitivo, as células do epiblasto
sofrem mitose e vão migrando formando,
primeiramente, um endoderma, ocupando
espaços do hipoblasto e o deslocando
para baixo. Em seguida há nova migração
de células formando o mesoderma.
● Quando a linha primitiva finaliza a
migração e o sulco se fecha, o epiblasto
se passa a chamar ectoderma (outro
folheto).
4° semana: quando a linha primitiva recua, ela
desaparece no final da gastrulação.
● Em alguns casos esse recuo e
desaparecimento não acontece:
○ Formação de teratomas
sacrococcígeos (neoplasia):
presença de vários tipos de tecidos
(elementos das 3 camadas
germinativas), tumores benignos
mais comuns em recém-nascidos,
sexo feminino (80%).
Formação da Notocorda
● A linha primitiva vai crescendo (pelo sulco)
em direção a região cranial e quando
começa a voltar, novas células do
epiblasto começam a migrar pelo Nó
primitivo (na fosseta primitiva).
● Quando a linha primitiva recua, deixa
rastros de células no meio do mesoderma,
que origina a notocorda.
● A partir do momento que a notocorda vai
crescendo, há formação do canal
notocordal também, entre o ectoderma e o
endoderma.
● Cresce em direção a região cranial
NEURULAÇÃO
● A partir do momento que tem a formação
da notocorda, ela já induz o ectoderma a
se diferenciar, formando uma placa neural,
que dá origem ao tubo neural
● 19° dia
● Dá origem ao encéfalo e a medula
● Termina na quarta semana
Formação do tubo neural: a notocorda induz a
dobra da ectoderme, as células da prega neural
se aproximam, o sulco se fecha e origina o tubo
neural. O sulco neural se junta e se desprende do
ectoderma e as células da prega migram
lateralmente, dando origem às células da crista
neural.
1- ectoderme
2- sulco neural
3- prega neural/ células da crista neural
4- neuroectoderme
5- canal central
6- tubo neural
4° semana: fim da neurulação, com fechamento
das regiões cefálica e posterior.
Defeitos na formação do tubo neural
● Meroanencefalia: tubo neural não se
fecha na região cranial, levando a uma má
formação do cérebro / pode ser induzido
por drogas teratogênicas.
○ Ácido fólico: importante para o
fechamento correto do tubo neural
○ Espinha bífida: quando o
fechamento não ocorre na região
caudal.
Formação da crista neural: células da prega
neural que migram lateralmente, formando a
crista.
● Gânglios espinhais e gânglios do SNA
● Importante na bainha de mielina dos
nervos periféricos e meninges.
DIFERENCIAÇÃO DO MESODERMA
A partir do momento que as células migram para
formar o mesoderma, as células se modificam,
originando diferentes tipos de mesoderma.
➔ Mesoderma paraxial: próximo ao tubo
neural
Origina os somitos:
Esclerótomo: que origina ossos da face,
vértebras e costelas
Miótomo: origina a musculatura do corpo
Dermátomo: origina a derme da pele
(parte profunda da pele)
● Há 42-46 pares de somitos ao longo do
corpo, mas como não temos cauda, há 37
pares.
○ 1° ao 4° par: parte do osso
occipital, ossos ao redor do nariz,
olhos e ouvido interno, músculos
oculares extrínsecos e músculos
da língua.
○ Próximos 8 pares: parte occipital,
vértebras cervicais e músculos
associados, parte da derme do
pescoço.
○ Próximos 12 pares: vértebras
torácicas, músculos e ossos da
parede torácica, parte da derme
torácica, parte da parede
abdominal e músculos dos
membros superiores.
○ Somitos coccigeanos: formam o
cóccix
➔ Mesoderma intermediário: origina parte
do sistema urogenital (se diferenciam
formando as gônadas e os rins).
➔ Mesoderma lateral: se divide em 2
◆ pode estar em contato com o
ectoderma, originando a
somatopleura (camada que
recobre o corpo externamente);
A somatopleura origina a lâmina somática que,
junto com a ectoderma, forma a parede corporal
(epiderme, derme e anexos) e osso externo.
◆ pode estar junto com o
endoderma, formando a
esplancnopleura (recobre as
camadas internas do corpo).
A esplancnopleura é formada pela lâmina
esplâncnica que, junto com endoderma, forma a
parede do intestino primitivo (epitélio, glândulas e
músculos) e a parede das vias respiratórias.
DOBRAMENTO DO EMBRIÃO
➔ Inicialmente é na região cranial-caudal,
que sofre a dobra, então à medida que
tem a diferenciação das regiões do
embrião, há o dobramento.
➔ No final do dobramento, toda a cavidade
amniótica estará envolvendo o embrião e
o endoderma se aproxima ocorrendo o
fechamento do tubo digestório.
➔ A partir da formação do cordão umbilical,
o saco vitelino perde a função de
armazenar nutrientes.
➔ Posteriormente, há o dobramento lateral.
● Única região que o fechamento não será
completo é onde está o pedículo que
originará o cordão umbilical.

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