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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 99ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM/PA
Processo nº: xxx.xxx.xxx.
BANCO DINHEIRO BOM S.A, já qualificado nos autos do processo sob o numero em epigrafe, por seu procurador que junta neste ato instrumento de procuração, vem, com base no artigo 847 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), combinado com o artigo 336 do Código de Processo Civil (CPC), respeitosamente à presença de Vossa Excelência para apresentar defesa na forma de Contestação À Reclamatória Trabalhista, que lhe move Paula, já qualificada na inicial, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
I – DO MÉRITO
1 – DAS DIFERENÇAS SALARIAIS E REFLEXOS
Paula era gerente geral de agência de pequeno porte, sua agência atendia apenas clientes pessoa física e ganhava R$ 8.000,00 mensais, além da gratificação de função no percentual de 50% a mais que o cargo efetivo. João Petrônio (paradigma), gerente de agência de grande porte, sua agência atendia clientes pessoas físicas e jurídicas e ganhava R$ 10.000,00.
Não assiste razão a Reclamante, pois as funções desempenhadas pelos profissionais eram diferentes, uma vez que Paula desempenhava seu trabalho em uma agência de pequeno porte atendendo apenas clientes pessoa física, João Petrônio era gerente de agência de grande porte, atendia clientes pessoa física e jurídica, desta forma não fazendo jus a tal equiparação, nos termos do art. 461, §1º da CLT e Súmula 6, III do TST.
Sendo assim, requer a improcedência do pedido.
2 – DAS HORAS EXTRAS E REFLEXOS
Paula afirma que trabalhava das 8h00min às 20h00min, de segunda a sexta-feira, com intervalo de 20 minutos.
Não assiste razão a Reclamante, pois a mesma ocupava cargo de gerência com poder de gestão e recebia gratificação de função de 50%, desta forma não fazendo jus ao pagamento de horas extras, nos termos do art. 62, II e parágrafo único da CLT e Súmula 287 do TST.
Sendo assim, requer a improcedência do pedido.
3 – DO ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA
Paula foi transferida de São Paulo para Belém, após um ano de serviço, tendo lá fixado residência com sua família.
Não assiste razão a Reclamante, pois o adicional de transferência só é devido em caso de transferência temporária, (art. 469, §3º da CLT e OJ 113 da SDI-I do TST) e Paula foi transferida em caráter definitivo, não fazendo jus a tal adicional.
Sendo assim, requer a improcedência do pedido.
4 – DOS DESCONTOS RELATIVOS AO PLANO DE SAÚDE
A autora assinou no ato da admissão a adesão ao plano de saúde, tendo indicado dependentes.
Não assiste razão a Reclamante, pois a mesma assinou de pleno consentimento, não havendo vício de vontade, ademais a autorização foi feita por escrito, nos termos do art. 462 da CLT, Súmula 342 do TST e OJ 160 da SDI-I do TST, desta forma, não fazendo jus a tal devolução.
Sendo assim, requer a improcedência do pedido.
5 – DA MULTA DO ART. 477 DA CLT
Paula foi notificada da dispensa em 02/03/2015, uma segunda-feira e a empresa só pagou as verbas rescisórias e efetuou a homologação da dispensa em 12/03/2015, um dia após o prazo, segundo sua alegação.
Não assiste razão a Reclamante, pois o pagamento da rescisão foi feito tempestivamente, ou seja, até 10 dias, contados da data de notificação da demissão, quando da ausência do aviso-prévio, indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento, nos termos do art. 477, §6, “b” da CLT, OJ 162 da SDI-I do TST e art. 132 do CC.
Sendo assim, requer a improcedência do pedido.
II – DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS FINAIS
Pelo exposto, requer que todos os pedidos sejam julgados improcedentes, conforme as razões acima expostas, com a condenação da Reclamante nos ônus sucumbenciais.
Protesta provar o alegado por todos os meios de provas em direito admitidos.
Nestes termos,
Pede deferimento.
Belém/PA
Advogado: Jéferson napoleão oliveira santos 
OAB nº.512.2017

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