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* Avaliação Fisioterapêutica do Tornozelo e Pé Profa. Dra. Ana Paula Ribeiro Disciplina: MFT-0377 Métodos de Avaliação Clínica e Funcional Programa de Pós-Graduação, Mestrado em Ciências da Saúde, Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro - UNISA * INTRODUÇÃO Função primária tornozelo/pé * ANATOMIA Retropé: Articulação tibiofibular inferior (distal); Articulação talocrural (tornozelo); Articulação subtalar (talocalcânea). * ANATOMIA Mediopé: Articulações: Talocalcaneonavicular; Cuneonavicular; Cuboideonavicular; Intercuneiformes;Cuneocubóidea; Calcaneocubóidea * Antepé: Artic. Tarsometatarsais: sinoviais planas. Função: regular a posição dos metatarsos e das falanges durante á tomada de peso no solo. Artic. Intermetatarsais: sinoviais planas. Função: flexão/extensão Artic. Metatarsofalângicas: sinoviais condilóides com 2 graus de liberdade. Função: flexão/extensão, associado: inversão, eversão, abdução e adução. Artic. Interfalângicas: sinoviais em dobradiça com 1 grau de movimento. Função: Flexão/extensão. ANATOMIA * HISTÓRIA CLÍNICA Histórico do paciente Sinais de dor, edema, calor e rubor Que tipo de sapato utiliza mais frequentemente? Mecanismo de lesão Os sintomas estão: pior, melhor ou sem Alteração? Realiza alguma atividade física? Qual? Quais os locais e a Intensidade da dor? * OBSERVAÇÃO E TRIAGEM Avaliação das articulações adjacentes - postura global; Observação geral: edema, crepitação e estalido; Avaliações com e sem sustentação de peso. * * INSPEÇÃO Avaliar vistas anterior, posterior e lateral. Verificar a coloração da pele, edema, escaras, cicatrizes, trofismo muscular, alterações vasomotoras (perda de pêlos nos pés e alterações nas unhas) e o tipo dos sapatos, bem como o contorno e a forma geral dos pés. * PALPAÇÃO Tensão e textura dos tecidos; Textura da pele e unhas; Edemas intracapsular ou extracapsular; Anormalidades ou deformidades; Dor; Variações de temperatura; Ressecamento ou umidade excessiva; Sensibilidade anormal. * PALPAÇÃO Vista anterior e ântero-medial: Vista ânterior e Ântero-lateral: Vista posterior: Superfície Plantar: * PALPAÇÃO MÚSCULO-TENDÍNEA Músculos; Tendões; Ligamentos; Associar a mobilização. * MOBILIZAÇÕES Movimentos ativos: Quando e em que amplitude ocorre o início de dor; O movimento aumenta a intensidade da dor; A quantidade de restrição observável; O padrão de movimento; O ritmo e a qualidade do movimento. * MOBILIZAÇÕES Movimentos passivos: Quando e onde o início de dor; O movimento aumenta a intensidade da dor; O padrão de limitação do movimento; A sensação final do movimento; O movimento das articulações associadas; A amplitude de movimento disponível. * GONIOMETRIA Determinar a presença ou não de disfunção; Estabelecer o diagnóstico e os objetivos do tratamento; Direcionar a fabricação de órteses; Avaliar a melhora ou recuperação funcional; Modificar o tratamento; Realizar pesquisas para recuperação das limitações articulares. * Flexão Plantar Plano sagital; Amplitude: 0°-45° (Marques,2003; Palmer & Epler,2000) e 0°-50° (Magee, 2002); GONIOMETRIA * PRECAUÇÕES Evitar a movimentação das artic. do quadril e do joelho; Evitar a flexão do antepé; Evitar a inversão e a eversão. GONIOMETRIA * Dorsiflexão Plano sagital; Amplitude articular: 0°-20° (Marques, 2003; Magee, 2002 e Palmer & Epler, 2000). GONIOMETRIA * PRECAUÇÕES Evitar a movimentação das artic. do quadril e do joelho; Evitar a inversão e a eversão; Manter o joelho semifletido para diminuir o ação do compartimento posterior da coxa. GONIOMETRIA * INVERSÃO Supinação Mediotársica-Subtalar (Inversão) Ocorre entre o tálus e o calcâneo, o tálus e o navicular e o calcâneo e o cubóide. O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal. Amplitude articular: 0°-40° (Marques, 2003), 0°-45/60° (Magee, 2002) e 0°-30°(Palmer & Epler, 2000). GONIOMETRIA * PRECAUÇÕES Evitar a rotação medial do quadril e a extensão do joelho; Evitar a rotação lateral e a abdução do quadril; GONIOMETRIA * EVERSÃO O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal. Amplitude articular: 0°-20° (Marques, 2003), 0°-15/30° (Magee, 2002) e 0°-25° (Palmer & Epler, 2000). PRECAUÇÃO: Evitar a rotação medial e a abdução do quadril. GONIOMETRIA * Flexão/extensão dos dedos GONIOMETRIA * Movimento do Jogo Articular Determina a integridade da cápsula; Deve ser sempre avaliada na posição destravada (decoaptação aberta) na qual a frouxidão da cápsula e dos ligamentos é maior e o contato ósseo é menor. Articulações: Artic. Talocrural: decoaptação, deslizamento posterior e anterior; Artic. Subtalar: decoaptação e deslizamento distal; Artic. Mediotársica e artic. Talonavicular: deslizamentos dorsal e plantar; Artic. Calcaneocubóide: deslizamentos dorsal e plantar. * Teste do Comprimento Muscular Flexibilidade do tornozelo – músculos sóleo e gastrocnêmio. * Testes Musculares Manuais Tornozelo: Músculos Gastrocnêmio e Plantar; Músculo Solear; Músculo Tibial Anterior; Músculo Tibial Posterior; Músculos Fibular Longo, Curto e Terceiro. * Testes Musculares Manuais Dedos Músculos Flexores Curto e Longo do Hálux; Músculos Flexores Curto e Longo dos Dedos; Músculos Extensores Curto e Longo do Hálux; Músculos Extensores Curto e Longo dos Dedos; Músculos intrínsecos do Pé (Abdutor e Adutor do Hálux, Lumbricais e Interósseos plantares e Dorsais e Abdutor do Dedo Mínimo). * AVALIAÇÃO DINÂMICA Amplitude articular dos movimentos; Fase de apoio e balanço; Parâmetros como largura e comprimento de passo e cadência realizada. * TESTES CLÍNICOS ESPECIAIS Teste de Gaveta; Teste de estresse em Varo; Teste de estresse em Valgo; Determinação da torção tibial. * Métodos de Avaliação Quantitativo Avaliação Estática: Tornozelo – Fotogrametria Kapandji (1990): - Normal (0º e 5º): - Varo (< 0°); - Valgo (> 5°). (Edington, Frederick, Cavanagh 1990;Cornwall, Mcpoil 2004; Buchanan, Davis 2005) * Avaliação Dinâmica do Tornozelo Cinemetria; Eletrogoniômetro; * Avaliação dos Tipos de pés – Arco longitudinal plantar * Avaliação dos Tipos de pés – Arco longitudinal plantar Raio X; Goniômetro; Paquímetro; Pedígrafo; Podoscópio. (Salomão et al. 1993; Hunt et al. 2000; Baraúna et al. 2005; Souza et al. 2007; Ribeiro et al. 2006) * ÍNDICES DE CLASSIFICAÇÃO DO PÉ Clarke (1933); Chipaux (1940); Staheli et al. (1987); Cavanagh e Rodgers (1987); * Clarke (1933) Baseia-se em 5 classificações: Normal: > ou = 42°; Intermediário: 35° - 41°; Baixo: 30° - 34,9°; Plano: 0° - 29,9°. * Baseia-se em 5 categorias de classificação: Arco alto: 0%; Normal: 0,1 – 29,9%; Intermediário: 30 – 39,9%; Baixo: 40 – 44,9%; Plano: > ou = 45% Chipaux (1940) * Staheli et al. (1987) Baseia-se em 3 categorias: Normal: 0,31 – 0,99; Cavo: 0 – 0,3; Plano: > ou = 1. * Cavanagh e Rodgers (1987) Baseia-se em 3 categorias de classificação: Normal: 0,22 – 0,25; Cavo: < 0,21; Plano: > 0,26. * Caso Clínico PS, sexo masculino, 30 anos, pratica corrida com uma frequência de três vezes por semana. Há 2 semanas encontra-se sem praticar suas atividades esportivas, devido uma torção em tornozelo direito. Ao passar no médico foi realizado imobilização do segmento com tala. Apesar de orientação médica de imobilização com tala e sem descarga de peso no membro por 21 dias, o paciente refere ter tirado a tala por conta própria no décimo dia de imobilização. Ao voltar a prática esportiva refere muita dor e edema o que a impossibilitou de continuar a prática esportiva. A paciente relata que sempre presta muita atenção onde pisa, mas tem a sensação de instabilidade constante no tornozelo direito, não sentindo “confiança no tornozelo”durante a deambulação e a corrida. Quais os questionamentos importantes a ser realizado para com esta paciente? Baseado na sua avaliação qual seria o possível diagnóstico fisioterapêutico? Que tipo de orientações devem ser realizadas? * Caso Clínico N.V.S. A., 56 anos, apresenta-se no consultório de fisioterapia com queixa álgica em calcanhar medial do pé esquerdo. A paciente relata que a dor piora ao ficar muito tempo em pé e após realizar longas caminhadas. Ao realizar consulta médica foi confirmada pelo raio X a presença de um esporão de calcâneo. Ao final da consulta o médico aplicou uma injeção de hidrocortisona e anestésico local, para produzir alívio da dor, o que pode durar cerca de 40 dias. Houve encaminhamento para a Fisioterapia. A paciente chega a sessão de fisioterapia em cerca de trinta dias após a consulta médica, com muita dor, edema e processo inflamatório na superfície plantar do pé esquerdo. Quais os questionamentos importantes a ser realizado para com esta paciente? Baseado na sua avaliação qual seria o possível diagnóstico fisioterapêutico? Que tipo de orientações devem ser realizadas? * OBRIGADA! apribeiro@usp.br
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