Buscar

Civil 3 resumo

Prévia do material em texto

Civil III semana 1
Teoria Geral dos Contratos 
Conceito Gêneses Requisito de Validade
Contratos Norma e Princípios que os norteiam.
Conceito de Direito Contratual
Pode ser definido como uma parte especial do Direito Civil cujas regras e princípios jurídicos disciplinam os contratos na condição do Negocio Jurídico (N.J.).
Gênese. (não é coisa moderna, contemporânea) 
Desde a saída da fase das trocas e permutas.
Direito Romano. 
2 momentos Históricos:
A fase de codificação – igualdade formal
Paridade: todos tem que ser tratados igualmente. Estado Liberal	
Segurança jurídica, Direito de propriedade, autonomia da vontade das partes. 
Era um Direito Patrimonializado, individualista.
Hoje despersonalização das relações contratuais.
Os efeitos compreendem uma visão social. Eticidade, Sociabilidade.
Hipossuficiente O Estado Intervencionista x lei inquilinato, CDC Lei de Economia Popular. 
Sai do individualismo para o Bem comum:
De onde surgimos princípios? 
As vezes no texto, as vezes entre linhas, ter que interpretar e extrair para aplicar adequadamente. 
Regras que disciplinam os Contratos: 
Acordo Inter Subjetivo – Pessoa Natural e Pessoa Jurídica.
Qual a natureza Jurídica do Negocio Jurídico.
Pode ser:
 Bilateral, Unilateral, Derivado, Formal, Anônimo, Oneroso, Gratuito.
Forma Prescrita.
Ato Jurídico é totalmente previsto no texto de Lei. 
Negocio Jurídico – Mudança através de clausulas. 
Elementos acidentais
	Não existe 
	Condição 
Termo
Encargo
	Ato Jurídico 
Ou
Fato Jurídico 
 
 Pacto _ às vezes em 
 Contrato acessório. 
Alteridade: Só existe direito se houver outro/outra pena.
Comutativamente ( Direitos e Deveres recíprocos)
Pacto / Contrato / Convenção: (todos hoje são iguais).
Bipolaridade ou pluralidade
Auto Contrato _ Uma pessoa representa duas causas próprias_ ou advogar em causa própria.
Anulável o NJ que fazer consigo mesmo.
Contrato Conceito 
O contrato pode ser definido como a principal categoria do NJ tendo em vista a riqueza e a multiplicidade de repercussões no campo jurídico que extrapola o próprio Direito Contratual e interfere no direito das coisas (penhor, hipoteca, anticrese), bem como no usufruto, nas servidões. Bem como no Direito de Família no que diz respeito aos pactos antinupciais e no Direito acessório e hereditário (doações cuja eficácia esta condicionada/vinculada ao evento morte).
O contrato e o NJ principal e tem as mais diversas funções (social, entre outras).
Ressaltando que os contratos são poderosos instrumentos de circulações de riquezas e elemento propulsor da economia. “Função Econômico Social”.
Fonte das obrigações: Contratos, Lei Ato unilateral de vontade e Ato Ilícito.
Negocio Jurídico 
Relação jurídica de natureza contratual
Obrigação ( Natureza Pessoal).
	Lei
Contrato
Declarações unilaterais
Ato Ilicito art 186,187c/c 
art 927 CC
	Declarações unilaterais
Promessa de recompense
Gestao de negocios
Pagamento indevido
Enriquecimento sem causa.
Fontes de obrigações 
Na lei não tem construção de contrato, só na doutrina.
Necessidade de Bilateralidade / Pluralidade porque é alteridade (partes)
Diferente de contratos com sigo mesmo art 117 CC.
Direito Contratual
Direito antigo (formalista) res mancipe.
Gado de pequeno porte / glebas/ escravos
Mais rituais, pois a sociedade era extremamente formal / tradicio com a tradição ( a entrega da coisa). Veio o jusnaturalismo (canônico), veio a liberdade (abrandamento), depois voltou o rigor da Lei: Touro pelo chifre e contrato pela Palavra. Tradição. Retorno pelas codificações.
Sob influencia da I Guerra Mundial (1914-1919) não se conseguiam cumprir os contratos daí surge a revisão dos contratos através do instrumento particular ou publico.
Forma livre surge no século XIX com a Revolução Industrial (Inglaterra) e a Revolução Francesa (França).Lema da Revolução Francesa utilizados: Igualdade aos contratantes sendo tratados conforme a Lei. Hoje a maioria dos contratos coletivos são por adesão. 
Os códigos continuaram porem com muitas normas. O juiz e as clausulas gerais para o julgado poder buscar o equilíbrio entre as partes no caso concreto. Pautados nos princípios da Eticidade Operabilidade e Sociabilidade.
	
Hipossuficiencia 
Lei Davi 
	
Leis que protegem os contratos 
Golias 
Historia:
Levando em consideração a evolução dos contratos no que se refere aos seus paradigmas e princípios norteadores encontramos a sua gêneses no Direito Romano, que se caracterizava por um formalismo exacerbado, sendo certo que tratavam os contratos e os pactos como espécie de gênero / convenção. 
Sob a égide do Jus naturalismo e do Direito Canônico, temos a presença do que se denomina consensualíssimo. Podemos afirmar que a grande mudança de paradigma no campo jurídico mais especificamente no Direito Civil, veio com a elaboração do código civil francês em 1804, que recebe o nome de Código Napoleônico. 
Que influenciados pelos princípios da Revolução Francesa: liberdade/ Igualdade (jurídica) e Fraternidade. Lema que passou a influenciar a referido codificação que enaltece a propriedade privada (Direito a propriedade) e a Autonomia da Vontade, ou seja, a liberdade de contratar. E a Igualdade formal: “Todos são iguais perante a lei” (Isonomia). Tudo em prol da segurança jurídica. Estamos falando de um código que esta a serviço do Estado Liberal Burguês. 
Para que isso ocorra há a volta do formalismo. O escrito tem mais valor, pois a palavra se perde. O contrato criava a transferência de domínio. Nos dias de hoje são as obrigações positivas e negativas: Obrigação de Dar, obrigação de fazer e obrigação de não fazer. 
Código Civil brasileiro de 2002 fora influenciado também pelo código civil alemão de 1900 (Bürgerliches Gesetzbuch — BGB).  Apesar da influência germânica na codificação de 1916 e no então Projeto Reale (da década de 1970, que se converteria no atual Código), a força da Escola Francesa manteve-se muito nítida, pois contemplou o código com clausulas gerais, ou seja, clausulas abertas para ajustar a boa fé e a função social. 
Ainda devemos lembra que o código civil francês (napoleão) também influenciou a elaboração do código civil alemão , bem como o de toso os demais códigos que o precederam sendo denominados oitocentistas. Inclusive o codigo civil brasileiro de 1916 copilado por Clovis Bevilaqua.
Neste momento estamos falando de uma legislação privada civil caracterizada pelo individualismo e pelo patrimonialismo, que permeou todas as categorias e todos os seus institutos jurídicos inclusive os contratos.
Com a revolução industrial (sec.XIX), e o direito produzido na contemporaneidade passa a ser informado pela despersonalização das obrigações (obrigação contratual). O que vale dizer pela elaboração dos contratos de adesão, dos contratos de massa, em que não se verifica a evidencia da paridade contratual de forma absoluta. E nestes termos o Estado passa a adotar uma postura mais intervencionista “Dirigismo contratual”, na tentativa de buscar o equilíbrio, o equânime, o equitativo, que fora abalado pelo desequilíbrio econômico que produz a hipossuficiência nas relações econômicas de natureza contratual.
O C.C de 2002, orientados pelos princípios da Eticidade, Socialidade e da Operabilidade é que passam a informar ao novo Direito Privado que se sustenta em vários outros princípios que funcionam como Clausulas Gerais dirigida aos juízes (magistrados) para a interpretação e aplicação de um Direito comprometido com o social, com o coletivo e pautado na Dignidade da pessoa Humana.
Dialogo das Fontes (Interdisciplinaridade) 
Tabua axiológica de valores – Busca na Constituição e nas demais leis. os princípios servem para unificar o que esta na constituição. O juiz tem mais liberdade para aplicar a boa fé com Clausulas Gerais. Há um Micro Sistema articulado como o Código Civil. 
Requisito de Validade dos Contratos TEORIAS CONTRATUAISTeoria objetiva 	normativa (Kelsen) função normativa.
	 Preceptiva (Oskar von Bullow).
 Teoria Subjetiva 	Voluntarista (Savigny). 
	Declarativa (Sailleles).
Objetivas
Teoria normativa – idealizada por Kelsen
       Contrato entendido como acordo de vontades /Função do contrato: criação de direito / Contrato faz lei entre as partes
Teoria perceptiva
 Cláusulas contratuais possuem natureza de preceito jurídico /  Decorre da vontade das partes / Contrato como resultado de regras de conduta.
b.    Subjetivas – análise a partir da vontade dos contratantes
Teoria Voluntarista
Vontade humana fundamental / Lei é fonte de direito objetivo / Vontade é fonte de obrigações e de direitos subjetivos.
Teoria Declarativa ( prevalece)
   Acordo da vontade somente é exigível a partir da sua exteriorização /   Não há contrato sem a exteriorização da vontade.
Elementos de Existência (Vontade Geradora)
 Estrutura dos contratos 
reserva mental tem que ser declarada
 contratantes imediato 
 contratados partes e objeto 	mediato 
 
Requisito de validade dos contratos.
1º existência: agente (sujeito pessoa) / objeto/ forma.
 2º Validade: absoluta ou relativa
 3º eficácia do Negocio Jurídico (NJ)
Requisitos gerais 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei.
Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido.
Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens for o da separação obrigatória.
Art. 497. Sob pena de nulidade, não podem ser comprados, ainda que em hasta pública:
I - pelos tutores, curadores, testamenteiros e administradores, os bens confiados à sua guarda ou administração;
II - pelos servidores públicos, em geral, os bens ou direitos da pessoa jurídica a que servirem, ou que estejam sob sua administração direta ou indireta;
III - pelos juízes, secretários de tribunais, arbitradores, peritos e outros serventuários ou auxiliares da justiça, os bens ou direitos sobre que se litigar em tribunal, juízo ou conselho, no lugar onde servirem, ou a que se estender a sua autoridade;
IV - pelos leiloeiros e seus prepostos, os bens de cuja venda estejam encarregados.
Parágrafo único. As proibições deste artigo estendem-se à cessão de crédito.
Lei nº 8.009 de 29 de Março de 1990 Dispõe sobre a impenhorabilidade do bem de família.
Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido:
I - em razão dos créditos de trabalhadores da própria residência e das respectivas contribuições previdenciárias;
II - pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato;
III -- pelo credor de pensão alimentícia;
IV - para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar;
V - para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar;
VI - por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens.
VII - por obrigação decorrente de fiança concedida em contrato de locação. (Incluído pela Lei nº 8.245, de 1991)
Art. 1647.
Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
Art. 1648.
Cabe ao juiz, nos casos do artigo antecedente, suprir a outorga, quando um dos cônjuges a denegue sem motivo justo, ou lhe seja impossível concedê-la.
Art. 1649.
A falta de autorização, não suprida pelo juiz, quando necessária (art. 1.647), tornará anulável o ato praticado, podendo o outro cônjuge pleitear-lhe a anulação, até dois anos depois de terminada a sociedade conjugal.
Parágrafo único. A aprovação torna válido o ato, desde que feita por instrumento público, ou particular, autenticado.
Art. 1650.
A decretação de invalidade dos atos praticados sem outorga, sem consentimento, ou sem suprimento do juiz, só poderá ser demandada pelo cônjuge a quem cabia concedê-la, ou por seus herdeiros.
Requisitos de criação 
universitas bonorum está ligada ao patrimônio. O exemplo de pessoa jurídica que aqui se encaixa são as fundações.
Requisito Especial
Requisito de validade dos contratos: sobre o tema devemos levar em consideração sobre o ponto de vista doutrinário que os divide em requisitos subjetivos / objetivo / formais. Contudo para bem entendermos os requisitos de validade dos contratos devemos levar em consideração como preleção (como uma lição anterior) a divisão dos planos de existência de validade e de eficácia do N.J em geral. 
O código civil no art 104 estabelece em seus incisos como requisitos de validade do NJ. (I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.) Que por sua vez podem ser estendidos aos contratos na qualidade de NJ. 
Podemos então dizer que os requisitos de validade dos contratos são Art 104 CC agente livre e capaz e Art 5º CC em certos casos emancipados. Nos termos do artigo 5º paragrafo único e seus incisos para a pratica de todos os negócios da vida civil, devidamente representados ou assistidos para suprimento da incapacidade absoluta ou relativa sob pena de nulidade do contrato.
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
IV - não revestir a forma prescrita em lei;
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.
A vontade declarada pelos contratantes (agentes capazes) deverá ser livre dos vícios ou defeitos da vontade nos termos do art. 171 do CC. 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Somando a capacidade geral, certos contratos ainda exigem a legitimação dos contratantes como na hipótese do art. 1647e 1648 além do art. 496 e 497 do cc. E se tratando de pessoajurídica que represente legalmente, uma vez que seus nomes estão inseridos no contrato, nos estatutos que da formalização dos atos constitutivos da pessoa jurídica de direito privado nos termos do art 45,46,e 62 do cc. 
art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
Art. 46. O registro declarará:
I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver;
II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores;
III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente;
IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo;
V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais;
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso.
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.
Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de: (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015)
I - assistência social; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
II - cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
III - educação; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
IV - saúde; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
V - segurança alimentar e nutricional; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
VI - defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; (incluído lei 2015) 
VII - pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
VIII - promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
IX - atividades religiosas; e (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
X - (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)
Elementos formais no direito pátrio, entre nos é livre, a não ser que a lei estabeleça uma forma especial para revestir os contratos. A forma livre como regra esta disciplinado no artigo 107 do CC. A forma Solene no art. 108 a forma convencional / contratual no artigo 109 CC. O desrespeito da forma solene quando exigida para a celebração do contrato levará a nulidade absoluta nos termos do artigo 166 inciso 4 do CC. 
Ainda sobre a questão da validade do contrato é importante ressaltar que a validade do contrato é determinada do momento de sua celebração, o que se faz relevante quando se trata de contratos sucessivos ou seja de trato sucessivo ou seja em prestações periódicas que foram aperfeiçoados durante a vigência do CC de 1916 e ainda produzem efeito sob a égide do cc de 2002. Neste caso a validade do contrato será apurada conforme as regras do CC de 16 mas os efeitos que ainda produzem deveram ser adequados ao CC de 2002 como estabelece o art 2035 caput CC 2002.
 
 
�PAGE \* MERGEFORMAT�9�

Continue navegando