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FUNDAMENTOS DE SOCIOLOGIA DO DIREITO unidade I

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Fundamentos de 
Sociologia do 
Direito
Fundamentos de Sociologia do Direito
2Introdução a Sociologia
Destacam-se nesse tópico o surgimento da Sociologia como ciência no século XIX; seus principais 
representantes teóricos; a dimensão política dessa ciência e em que medida as teorias sociológicas 
contribuem com as relações de poder da sociedade.
 ● Aperfeiçoamento da argumentação escrita e oral.
 ● Capacidade de problematização das noções trabalhadas durante o curso.
 ● Conhecimento das noções fundamentais da Sociologia e do Pensamento sociológico aplicado ao Direito.
 ● Reflexão sobre noções sociológicas, políticas e históricas com questões contemporâneas da 
Sociologia Jurídica.
 ● O homem como ser social;
 ● O surgimento da Sociologia como ciência;
 ● Sociologia conservadora e crítica;
 ● Auguste Comte;
 ● Émile Durkheim;
 ● Max Weber;
 ● Teorias transformadoras ou socialistas;
 ● Karl Marx.
Introdução
Objetivo
Tópicos Abordados
Fundamentos de Sociologia do Direito
3Introdução a Sociologia
O Homem como ser Social
Robinson Crusoé, personagem da história de um naufrágio, habitante solitário de uma ilha, sente a 
necessidade de reconstruir os mesmos hábitos de quando vivia em sociedade. Disso se pode extrair que 
nós, indivíduos, somos seres sociais. Viver em sociedade, quer dizer, viver sob determinadas regras que, 
mesmo que não sejam postas por nós, impõem a todos os indivíduos.
Todo esse processo de ordenação, de socialização, entra em conflito com 
orientações individuais que contestam e não se adaptam à ordem social. Por 
isso, tornam-se necessárias normas jurídicas gerais de conduta, obrigatórias 
mesmo para aqueles que não queiram obedecê-las.
As regras de convivência talvez sejam as regras do convívio familiar. Em 
seguida, ampliam-se as relações familiares, para a convivência com outros 
grupos, formando-se aldeias, cidades e, com isso, outras regras vão surgindo e 
tornando-se necessárias.
Todas essas regras, podemos destacar aquelas que são próprias da religião, da 
moral, da política, da educação, da moda, da etiqueta e, em destaque para o 
nosso estudo, do direito.
A vida em sociedade, portanto, requer um conjunto de ordens, dentre as quais aquela regida por normas 
jurídicas. Enquanto a Sociologia estuda as diversas ordens sociais, buscando entender a vida em sociedade 
a partir dessas regras que tornam determinados comportamentos regulares ou normais, a Sociologia do 
direito dedica-se exclusivamente ao estudo de comportamentos regidos pelas normas jurídicas.
Fundamentos de Sociologia do Direito
4Introdução a Sociologia
O Surgimento da Sociologia como Ciência
O homem enquanto ser social, seguidor de uma ordem imposta por um grupo, existe desde os seus 
primórdios, a ciência que tem esse homem como objeto surge no século XIX.
A revolução industrial modifica as relações de 
produção, fazendo surgir a figura do empresário, 
detentor dos meios de produção, das máquinas 
industriais, e a do trabalhador assalariado, 
proprietário apenas da sua força de trabalho. 
Essas relações tornam-se tensas, gerando 
novas formas de conflito. Daí, um incentivo para 
estudar não personagens individuais, como o 
rei, o bispo, o general, mas classes sociais.
Referência http://revollucaoindustriall82.blogspot.com/2007_08_01_archive.html
Em 1830 surgiu o termo Física Social e em 1938 
palavra Sociologia foi criado por Auguste Comte, e 
as causas do seu aparecimento estão numa dupla 
revolução: a industrial e a francesa.
Essas duas revoluções são responsáveis pela 
confirmação da predominância do capitalismo 
sobre outros sistemas sociais como, por exemplo, 
o feudal. E são essas modificações trazidas pelas 
sociedades capitalistas que serão o objeto da 
recente ciência social.
E esse estudo não partia de forças divinas, sobrenaturais, para explicar a realidade, mas procura 
seguir tendências mais racionais. Essas partiam de relações impessoais, de causa e efeito, que 
expressavam no plano do conhecimento o rompimento da nova sociedade capitalista com a 
sociedade tradicional baseada em privilégios pessoais. E foi justamente a Revolução Francesa 
que, no plano político, representou a ascensão da burguesia, detentora do capital, contra a 
nobreza, detentora dos privilégios reais.
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5Introdução a Sociologia
Mas a ascensão da burguesia capitalista 
não trouxe a estabilidade prometida, pois se 
antes os privilégios estabeleciam a hierarquia 
social, agora é a acumulação de capital que 
a determina. Se os burgueses reclamaram da 
situação favorável da monarquia e da nobreza, 
agora eles são alvo da insatisfação dos 
operários nos grandes centros urbanos, onde 
estavam as fábricas. 
`Oper[arios`-1933 óleo/tela 150x205cm,Assin.:”tarsila 1933” Col. do Gov. do 
Estado de São Paulo
Essa instabilidade gera, na Sociologia, teorias que buscam construir uma ciência da sociedade 
que explicam uma ordem para além dessas disputas, que identificaremos como tradicionais ou 
conservadoras. Em oposição a essas teorias, as denominadas teorias socialistas, que também 
se denominam como uma ciência da sociedade, priorizam a temática dos conflitos sociais, 
propondo a sua superação por uma ordem social diferente da capitalista.
GlossárioImportante
Fundamentos de Sociologia do Direito
6Introdução a Sociologia
Eficácia e adequação das normas 
jurídicas e seus efeitos sociais
Teorias Conservadoras e Críticas
Que tal conhecermos agora as principais teorias conservadoras e críticas da ordem capitalista com base 
nos seus autores?
São eles:
A seguir, você verá a abordagem de cada um deles sobre o capitalismo.
Auguste Comte 
(1798-1857)
Émile Durkheim 
(1858-1917)
Max Weber 
(1864-1920)
Auguste Comte 
Auguste Comte (1798-1857), tido como um dos fundadores da Sociologia, 
representa aquela primeira posição teórica assinalada acima. Prioriza, 
como investigação da Sociologia, as leis imutáveis da sociedade. A 
disputa entre as novas classes sociais não têm mais importância do que a 
descoberta de uma ordem imutável que subjaz àquela instabilidade, regida 
por leis que serão estabelecidas pela nova física social; denominação dada 
para a Sociologia. Essa maneira de abordar a Sociologia, como uma física 
social, inspirada nas ciências naturais, é conhecida como positivismo.
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7Introdução a Sociologia
Émile Durkheim
Outro sociólogo representante da vertente positivista chama-se Émile 
Durkheim (1858-1917). Compartilha com outros autores dessa vertente 
uma visão bastante otimista da sociedade industrial. Com essa disposição 
é capaz de percebê-la muito mais como criadora de laços de solidariedade 
do que fomentadora de conflitos. Em parte, isso ocorre pela crescente 
divisão de trabalho, quer dizer, especialização crescente das atividades 
profissionais, que gera uma dependência cada vez maior entre os 
setores da sociedade. Essa mútua dependência Durkheim denomina de 
solidariedade orgânica, em contraste com outro tipo de solidariedade, a 
mecânica, típica das sociedades tradicionais.
Nas sociedades denominadas mecânicas, na qual os laços de solidariedade correspondem a um forte 
sentimento coletivo (crenças coletivas, consciência comum), predominam o direito repressivo. Nessas 
sociedades, quanto mais se pune o indivíduo mais se fortalecem os laços sociais, já que o indivíduo por 
não ter uma função tão específica, em decorrência da fraca intensificação da divisão social do trabalho, 
se torna dispensável e facilmente substituível.
Nas sociedades denominadas mecânicas, na qual os laços de solidariedade correspondem a um forte 
sentimento coletivo (crençascoletivas, consciência comum), predominam o direito repressivo. Nessas 
sociedades, quanto mais se pune o indivíduo mais se fortalecem os laços sociais, já que o indivíduo por 
não ter uma função tão específica, em decorrência da fraca intensificação da divisão social do trabalho, 
se torna dispensável e facilmente substituível.
Por sea vez, a deficiência dessas redes de solidariedade gera fenômenos 
de Anomia. Daí, a atenção que ele dedicou, por exemplo, à análise do 
suicídio, como sintoma da desagregação da ordem social.
GlossárioImportante
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8Introdução a Sociologia
O mesmo não ocorre nas sociedades em que os 
vínculos sociais decorrem da intensificação da divisão 
do trabalho. Nessas sociedades, quanto mais os 
membros de um grupo se distinguem, se individualizam, 
mais eles são indispensáveis uns aos outros assim 
como à sociedade. Portanto, se faz necessário nessas 
sociedades, denominadas orgânicas, que o direito seja 
menos repressivo, evitando ao máximo penalizar a 
sociedade com a retirada do indivíduo do convívio social.
Esse é um típico fenômeno, que não se regula nem pelas sociedades 
regidas pelo princípio da solidariedade mecânica, nem pelas regidas 
pelo outro princípio, o da solidariedade orgânica.
GlossárioImportante
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9Introdução a Sociologia
Nas sociedades mecânicas, não cabe ao indivíduo uma atitude como o 
suicídio, pois agindo dessa forma se descomprometeria, por conta própria, com 
a coletividade, a não ser que o seu suicídio seja altruísta, isto é, realizado em 
nome da coletividade. 
Já nas sociedades regidas pelo princípio da solidariedade orgânica, onde se 
intensifica a divisão social do trabalho, a individualidade passa a ser considerada 
um valor imprescindível, por ser representada como potencialmente capaz de 
exercer funções altamente especializadas, o suicídio também comprometeria a 
ordem e equilíbrio do todo.
Como positivista, aproxima a Sociologia das ciências da natureza. Para este sociólogo a sociedade é 
constituída de fatos sociais. Por mais que possamos nos sentir autores dos nossos atos e comportamentos, 
esses nos são impostos de maneira coercitiva. Somos não o que achamos que somos, mas papéis que 
seguem à risca o roteiro ditado pelas regras que passaram pela aprovação social. 
Max Weber
Max Weber (1864-1920) segue a tradição positivista de promover a 
Sociologia ao patamar de ciência. Isso pode ser visto na distinção 
que opera entre juízo de fato e juízo de valor. Para a prática científica 
estava expressamente interditado proferir, no exercício de sua atividade, 
preferências de valor, formadas por opiniões políticas e ideológicas.
Essa postura do cientista lhe assegura neutralidade, afastando-o da 
vocação própria dos políticos que devem exibir habilidades em avaliar 
as melhores decisões a serem tomadas em assuntos práticos. Weber 
diferencia, seguindo os passos de Maquiavel, a ética da responsabilidade, 
que leva em conta o resultados de nossas ações, ética a ser seguida pelos 
políticos, da ética dos princípios, mais adequada às nossas escolhas 
privadas, como a escolha de um amigo(a) ou a de um parceiro(a).
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10Introdução a Sociologia
A Sociologia de Weber surge no contexto da industrialização alemã. 
Diferentemente do processo de industrialização francês e inglês, o poderio 
econômico da burguesia alemã não lhe propiciou alcançar o controle do poder 
político. Esse controle foi assumido por uma burocracia formada por integrantes 
da nobreza. Esse fenômeno, o da formação da burocracia, veio a se tornar um 
dos temas principais de sua obra.
A importância dada à compreensão dos motivos 
presentes nas ações humanas faz com que ele 
repense para a Sociologia um método científico 
diferente daquele das ciências naturais. Busca para 
a Sociologia um status de ciência adequado com os 
acontecimentos sociais, que por serem atos humanos 
não permitem que o observador, também humano, 
não tenha com ele nenhum tipo de envolvimento. O 
sociólogo não pode compreender as ações humanas 
como o cientista natural compreende a natureza.
Esse método é testado na sua análise da relação entre 
religião e economia. Em trabalho publicado em 1905, 
“A ética protestante e o espírito do capitalismo”, indaga 
como essa ética, especialmente a calvinista, contribuiu 
para o desenvolvimento do capitalismo.
Não negava as relações apontadas pela Sociologia de Karl Marx entre economia, política e cultura. Mas, 
ao contrário desse, não apontava a economia como fator predominante em relação às demais esferas. 
Em função disso, destaca a importância da compreensão da ação dos indivíduos, muito mais do que a 
análise das classes ou instituições sociais.
Se por um lado o capitalismo tem como causa a acumulação de capital proveniente das atividades 
comerciais de troca ocorridas principalmente em fins da Idade Média, por outro lado, tem também outro 
fator que o impulsiona. Esse outro fator diz respeito ao comportamento de empresários que seguiam 
princípios religiosos.
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11Introdução a Sociologia
Seguindo esses preceitos, condenavam a prodigalidade e, por isso, investiam seus lucros em novos 
negócios. Com isso, alcançavam novos padrões de riqueza, o que, por sua vez, era a manifestação 
externa e humana de terem sido abençoados com a salvação divina. 
O seu método científico não permite considerar essa ética como a causa do capitalismo, mas como uma 
dentre outras possíveis. Uma possibilidade que não se reveste de uma certeza absoluta, mas provável.
Outra linha condutora da Sociologia weberiana é a demonstração dos processos de racionalização do 
direito moderno, no bojo das especificidades da civilização ocidental. Segundo Weber, o capitalismo 
associado a um tipo de dominação política racional requer um tipo de direito inteiramente racional.1
No entanto, será cada vez mais comum a ocorrência de conflito entre o direito racional, típico das codificações, 
e as novas configurações não previstas, gerando um direito jurisprudencial, voltado para o conteúdo concreto 
do caso e não para a generalidade da lei. Situação que mais tarde receberá o incentivo das teorias a favor 
do pluralismo jurídico.
1 “Os tipos ideais de direito estão intimamente ligados a outro conceito fundamental da Sociologia 
weberiana, o de dominação. Dominação, entende Weber, é a probabilidade de uma ordem 
encontrar obediência. Tal obediência pode estar fundamentada em alguns motivos básicos, como 
a tradição, pela crença em valores internalizados através de gerações (dominação tradicional), o 
carisma de um grande líder ou conquistador (dominação carismática), e a lei (dominação racional-
legal). Os tipos de direito acompanham em regra geral os de dominação, numa escala histórico-
evolutiva ascendente ruma à racionalização formal da vida ocidental moderna” ARRUDA Jr., Max 
Weber. Direito e Modernidade, Florianópolis, Letras Contemporâneas, 1996, pp..177-8. Sobre 
racionalização ver a mesma obra, p.174.
GlossárioImportante
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12Introdução a Sociologia
A Sociologia marxista adota a postura positivista, ao buscar um método científico para a Sociologia, que 
de certa forma inspira-se no utilizado pelas ciências naturais; mas também se identifica como uma teoria 
crítica da sociedade, por defender a superação da ordem capitalista de produção.
Não é a única de cunho socialista, mas ao contrário da vertente denominada utópica, aponta a classe 
social proletária como agente revolucionária que superaria os conflitos sociais próprios do capitalismo e 
construiria uma nova ordem social socialista.Nessa nova sociedade, a propriedade deveria ser extinta, pois a sua existência era responsável pela 
exploração entre classes. Desaparecendo a causa, a propriedade, desapareceriam os seus efeitos, a 
exploração do homem pelo homem.
Em busca de um método científico para a sua teoria social, apóia-se nas investigações realizadas pelas 
ciências físicas. Para essas, as leis naturais explicavam uma natureza em constante mudança. Do 
mesmo modo, as leis sociais deveriam também exibir uma dinâmica para explicar as transformações 
sociais. A lei social que explica essas transformações, para a teoria social e crítica marxista, é a da luta 
de classes sociais. 
As transformações sociais resultam do antagonismo entre a classe que detém os meios de produção, 
os empresários, e a classe que, por não deter esses meios, oferece em troca de salário a sua força 
produtiva, ou seja, a classe proletária.
Karl Marx 
(1818-1883) 
Teoria transformadora da ordem capitalista
Agora iremos conhecer a principal teoria socialista na vertente Transformadora, com base em seu 
autor: Karl Marx.
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13Introdução a Sociologia
Além disso, em contraposição a outras posições teóricas, a teoria marxista não se pretende apenas 
uma explicação da sociedade, mas, principalmente, uma ferramenta de transformação. Daí, uma outra 
diferença em relação a um tipo de positivismo que isola o cientista do objeto em investigação.
O cientista social marxista não atende aos requisitos de neutralidade e 
imparcialidade, já que está ativamente envolvido com a sua pesquisa teórica. 
A sua teoria não se distancia da sua prática, a prática revolucionária, 
socialista e comunista, que aposta nos interesses da classe proletária como 
transformadores da ordem capitalista.
As tensões existentes na sociedade capitalista, 
para a Sociologia marxista, em vez de suporem 
uma estabilidade social; um progresso, um tipo de 
solidariedade, ou mesmo um forma de racionalização; 
eram responsáveis por um conflito que deveria ser 
superado pelo fim da exploração entre as classes 
sociais, ou seja, pelo fim do próprio capitalismo.
A função transformadora da norma
Fundamentos de Sociologia do Direito
14Introdução a Sociologia
Avaliação a Distância
1 - Qual das afirmativas diz respeito ao pensamento de Karl Marx?
2 - Qual das afirmativas diz respeito ao pensamento de Max Weber?
Respostas - 1 - C, 2 - B
I - O fato social é toda maneira de sentir, pensar e agir que depende de uma coerção exterior.
II - O tipo ideal de dominação nas sociedades capitalistas é o racional formal, identificado pela 
administração segundo critérios legais.
III- A sociedade estrutura-se pelo modo de produção, que influencia o modo de controle social, e 
estimula a luta de classes, responsável pela evolução da sociedade.
IV - O Direito é um conjunto de normas que extrapolam a esfera de competência do Estado, encontrando-
se no domínio da sociedade em constante transformação.
I - O fato social é toda maneira de sentir, pensar e agir que depende de uma coerção exterior.
II - O tipo ideal de dominação nas sociedades capitalistas é o racional formal, identificado pela 
administração segundo critérios legais.
III- A sociedade estrutura-se pelo modo de produção, que influencia o modo de controle social, e 
estimula a luta de classes, responsável pela evolução da sociedade.
IV - O Direito é um conjunto de normas que extrapolam a esfera de competência do Estado, encontrando-
se no domínio da sociedade em constante transformação.
E -Nenhuma
E -Nenhuma
A - I
A - I
B - II
B - II
C - III
C - III
D - IV
D - IV
Fundamentos de Sociologia do Direito
15Introdução a Sociologia
3 - Qual das afirmativas diz respeito ao pensamento de Émile Durkeim?
4 - Qual das afirmativas diz respeito ao pensamento de Auguste Comte?
Respostas - 3 - A, 4 - D
I - O fato social é toda maneira de sentir, pensar e agir que depende de uma coerção exterior.
II - O tipo ideal de dominação nas sociedades capitalistas é o racional formal, identificado pela 
administração segundo critérios legais.
III- A sociedade estrutura-se pelo modo de produção, que influencia o modo de controle social, e 
estimula a luta de classes, responsável pela evolução da sociedade.
IV - O Direito é um conjunto de normas que extrapolam a esfera de competência do Estado, encontrando-
se no domínio da sociedade em constante transformação.
I - O fato social é toda maneira de sentir, pensar e agir que depende de uma coerção exterior.
II - O tipo ideal de dominação nas sociedades capitalistas é o racional formal, identificado pela 
administração segundo critérios legais.
III- A sociedade estrutura-se pelo modo de produção, que influencia o modo de controle social, e 
estimula a luta de classes, responsável pela evolução da sociedade.
IV - O Direito é um conjunto de normas que extrapolam a esfera de competência do Estado, encontrando-
se no domínio da sociedade em constante transformação.
E -Nenhuma
E -Nenhuma
A - I
A - I
B - II
B - II
C - III
C - III
D - IV
D - IV
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16Introdução a Sociologia
Atividade Complementar
Para ampliar seus conhecimentos sobre o assunto proposto aqui visite o site de Sociologia Geral, através 
do link http://www.socioweb.com/
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17Introdução a Sociologia
Síntese
Neste tópico foi introduzida a concepção da Sociologia como uma ciência, destacando os seus pensadores 
mais importantes, subdivididos em conservadores e críticos.
 ● ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
 ● MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: 
Brasiliense, 2006.
Bibliografia Recomendada

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