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PÉ DIABÉTICO

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pé diabético 
 
* Maior causa de amputação traumática e maior causa de internação de diabéticos. 
* 4a causa de óbito em países desenvolvidos. 
* 8,3% da população mundial ® mais comum entre 20-80 anos. 
* 50% vão a óbito após 3 anos (amputação). 
* 67% amputam o lado contralateral. 
* Carcinoma próstata > carcinoma pulmão > linfoma Hodkin > amputação por DM, carcinoma 
cólon ® custo semelhante ao de alguns tratamentos oncológicos. 
 
* Diabetes: 
® Deposição de radicais livres na bainha de mielina. 
 
* Diagnóstico: 
® Exames laboratoriais: hemograma, glicemia de jejum, HB glicosilada, função renal, proteínas 
(albumina); 
® Queimação nos pés; 
® Ressecamento e rachaduras cutâneas; 
® Onicodistrofia; 
® Microangiopatia (50%); 
® Úlcera plantar (10%) ® mecanismo de proteção do pé (pele mais grossa) ® úlcera pode 
chegar ao tecido ósseo. 
Þ Classificação de Brodsky para úlceras plantares: 
ž Grau 0: pé em riso, sem úlcera; 
ž Grau 1: úlcera superficial; 
ž Grau 2: úlcera profunda (tendão/cápsula); 
ž Grau 3: exposição óssea/osteomielite (infecção do osso). 
Þ Classificação de Brodsky para isquemia em úlceras plantares: 
ž A: pé sem isquemia; 
ž B: pé com isquemia, sem gangrena (necrose com supuração); 
ž C: gangrena parcial; 
ž D: gangrena total. 
® Deformidades nos pés; 
® Sinal de alerta: perda da sensibilidade do pé. 
 
* Índice tornozelo braquial (ITB): pressão tornozelo direito ou esquerdo/pressão do braço esquerdo 
ou direito. 
® Normal: acima de 0,90; 
® Obstrução leve: 0,71-0,90; 
® Obstrução moderada: 0,41-0,70; 
® Obstrução grave: 0,00-0,408. 
 
* Melhor uso de ressonância magnética do que de raio X para avaliação de osteomielite 
(sensibilidade e especificidade). 
 
* Pé de Charcot: 
® Sem febre e sem dor; 
® Aumento da úlcera plantar; 
® Desarranjo osteo-articular; 
® Shunts arteriovenoso (contato de sangue arterial com venoso); 
® Neuropatia sensível: sensibilidade ® osteopenia ® entorse, luxação, fratura; 
Bárbara Oenning da Gama 
® Neuropatia motora: desequilíbrio muscular e deformidade postura ® osteopenia ® entorse, 
luxação, fratura; 
® Neuropatia autossômica: hiperperfusão ® oestopenia ® entorse, luxação, fratura; 
® Exame físico: calor, rubor, edema, limitação funcional, deformidade progressiva. 
 
* Neuropatia periférica: 
® 65-80% das úlceras são neuropáticas; 
® Microangiopatia; 
® Problema de difusão. 
* Neuropatia sensível: perda da sensibilidade protetora. 
* Neuropatia motora: retração do tendão de Aquiles e musculatura intrínseca, dedos em garra, 
equinismo de antepé. 
* Neuropatia autossômica: alteração da textura da pele, rachaduras plantares, sudorese, 
onicodistrofia, alteração da implantação de pelos. 
 
* Classificação: 
® Fase 1/aguda: fragmentação, calor, rubor, fraturas e luxações; 
® Fase 2/subaguda: coalescência, consolidação e diminuição da flogose; 
® Fase 3/crônica: resolução do edema, consolidação; 
® Fase 0: paciente com neuropatia que sofre trauma ou fratura com risco de desenvolver 
artropatia. 
 
* Classificação de Brodksy quanto à localização anatômica: 
® 1: iisfranc (60%); 
® 2: chopart/subtalar (20%); 
® 3.A: tornozelo (10%); 
® 3.B: calcâneo ® avulsão da tuberosidade calcânea; 
® 4: mais de um local ® concomitante, períodos distintos, bilateralidade, outras articulações; 
® 5: antepé. 
 
* Tratamento: 
® Equipe multidisciplinar disponível; 
® Avaliar estado cognitivo; 
® Situação socioeconômica; 
® Cuidadores; 
® Compensação metabólica; 
® HB < 7,0; 
® Proteínas totais; 
® Albumina; 
® Programação terapêutica; 
® Desbridamento: 
Þ Ambulatorial; 
Þ Frequência semanal; 
Þ Ressecção de tecidos necróticos e da calosidade adjacente aos bordos da úlcera; 
® Curativo ideal: úmido + isolamento térmico + não aderir ao tecido + remover restos celulares, 
ser isento de particular + ter baixo custo; 
® Curativos adjuvantes: 
Þ Papaína ® desbridamento; 
Þ Hidrocoloide ® sem infecção; 
Þ Hidrogel ® troca diária; 
Þ Alginato de cálcio ® exsudativas com ou sem infecção; 
Bárbara Oenning da Gama 
Þ Pressão negativa; 
Þ OHB. 
® Tratamento de redistribuição de carga ® gesso de contato total e descarga antepé ou retropé; 
® Cuidados rotineiros com o pé: inspeção, podologia preventiva; 
® Evitar recidiva de úlceras plantares; 
® Tratamento orteses: robofoot, calçados customizados; 
® Tratamento cirúrgico: 
Þ Evitar nas fases 1 e 2; 
Þ Risco de pseudoartrose, osteomielite e amputação; 
Þ Desbridamento de tecido necrótico (enzimático, mecânico ou cirúrgico); 
Þ Identificar agente etiológico ® reestabelecer a função do membro ® prevenis áreas de 
hiperperfusão; 
Þ Pode ser necessária a retirada de calcâneo. 
® Métodos adjuvantes: 
Þ Pressão negativa; 
Þ Câmara hiperbárica. 
Bárbara Oenning da Gama

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