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Fundamentos de Sociologia do Direito Fundamentos de Sociologia do Direito 2Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos Uma perspectiva para se analisar a trajetória dos direitos fundamentais é classificá-los em gerações ou dimensões. A doutrina moderna faz essa abordagem se baseando na ordem cronológica em que os direitos fundamentais foram constitucionalmente reconhecidos. ● Aprimoramento da reflexão crítica e análise textual. ● Aperfeiçoamento da argumentação escrita e oral. ● Capacidade de problematização das noções trabalhadas durante o curso. ● Conhecimento das noções fundamentais da Sociologia e do Pensamento sociológico aplicado ao Direito. ● Reflexão das noções sociológicas, políticas e históricas com questões contemporâneas da Sociologia Jurídica. ● As dimensões dos Direitos Humanos Introdução Objetivo Tópicos Abordados Fundamentos de Sociologia do Direito 3Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos As dimensões dos Direitos Humanos Nesse sentido, Antônio Augusto Cançado Trindade trata a idéia de indivisibilidade dos direitos fundamentais: [...] entre as distintas “categorias” de direitos individuais e sociais ou coletivos, só pode haver complementaridade e não antinomia, o que revela a artificialidade da noção simplista da chamada “terceira geração” de direitos humanos: os chamados direitos de solidariedade, historicamente mais recentes, em nosso entender, interagem com os direitos individuais e sociais, e não os “substituem”, distintamente do que a invocação inadequada da imagem do suceder das gerações pretenderia ou pareceria insinuar”. 1 ● 1 TRINDADE, Antonio Augusto Cançado. A proteção dos direitos humanos: fundamentos jurídicos e instrumentos básicos. São Paulo: Saraiva, 1991. p. 41-42 Se persiste a denominação de gerações dos direitos fundamentais é somente para fins didáticos e simbólicos, já que a idéia de historicidade desses direitos é sustentada pelo próprio Supremo Tribunal Federal: [...] enquanto os direitos de primeira geração (direitos civis e políticos) – que compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais – realçam o princípio da liberdade e os direitos de segunda geração (direitos econômicos, sociais e culturais) – que se identificam com as liberdades positivas, reais ou concretas – acentuam o princípio da igualdade, os direitos de terceira geração, que materializam poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais, consagram o princípio da solidariedade e constituem um momento importante no processo de desenvolvimento, expansão e reconhecimento dos direitos humanos, caracterizados enquanto valores fundamentais indisponíveis, pela nota de uma essencial inexauribilidade. 2 ● 2 STF – MS 22.164/SP – Rel. Min. Celso de Mello. [online] Disponível em: <http://www.stf.jus.br/portal/ jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=22164&ase=baseAcordaos>. Acessado em 10 de abril de 2009. Fundamentos de Sociologia do Direito 4Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos ● 4] BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 24 ed. São Paulo: Malheiros, 2009. p. 562 Neste sentido, Bonavides define: Os direitos de primeira geração ou direitos da liberdade têm por titular o indivíduo, são oponíveis ao Estado, traduzem-se como faculdades ou atributos da pessoa e ostentam uma subjetividade que é seu traço mais característico; enfim, são direitos de resistência ou de oposição perante o Estado. Ibid., p. 563. Fundamentos de Sociologia do Direito 5Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos Por esse motivo, são caracterizados por uma obrigação de não fazer, tendo em vista que são direcionados a uma abstenção do poder público, sendo apresentados como uma prestação negativa, demarcando, dessa forma, uma não intervenção estatal. Destacam-se nesse rol, especialmente os direitos que foram de inspiração do pensamento jusnaturalista: os direitos à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei. [6] São complementados por um leque de liberdades, como de expressão, imprensa, manifestação, reunião, associação, e pelos direitos políticos, como o voto e a capacidade eleitoral passiva, havendo uma forte correlação entre os direitos fundamentais e a democracia. [7] ● 6 SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos Direitos Fundamentais. 6. ed. rev., atual. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. p. 56. ● 7 LAFER, Celso. A Reconstrução dos Direitos Humanos: um diálogo com o pensamento de Hannah Arendt. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. p. 126-127. O final do século XIX foi marcado por diversas crises econômicas e políticas decorrentes da industrialização que acentuara o quadro de exploração do homem pelo homem, exigindo uma nova postura do Estado. Críticas ao liberalismo econômico não faltaram e o aparecimento das teorias socialistas, marxistas e a doutrina social da Igreja reivindicavam que o Estado tivesse um papel mais ativo na justiça social, além de questionarem um acentuado constitucionalismo liberal. [8] ● 8 SARMENTO, Daniel. Direitos Fundamentais e Relações Privadas. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008. p. 16. Fundamentos de Sociologia do Direito 6Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos Neste cenário, restou comprovado que para haver uma real efetivação dos direitos de primeira geração era necessário condições mínimas de existência para a população, surgindo, no início do século XX, o Estado do Bem-Estar-Social (Welfare State). Com ele um novo rol de direitos constitucionais foi positivado, recebendo a classificação de direitos de segunda geração. Momentos históricos, como... Esses momentos marcaram a consciência de um desenvolvimento global, de unificação dos povos e, principalmente, a existência de um mundo partido entre Estados desenvolvidos e subdesenvolvidos. Essa nova etapa histórica, abre espaço para que se buscasse a terceira geração de direitos fundamentais. Os direitos fundamentais de terceira geração são caracterizados como direitos de fraternidade ou de solidariedade. São direitos decorrentes do desenvolvimento humano como os que protegem a paz, o meio ambiente, o patrimônio comum da humanidade, a informação e a comunicação. Assim, “não se destinam especificamente à proteção dos interesses de um indivíduo, de um grupo ou de um determinado Estado. Tem primeiro por destinatário o gênero humano”. [9] ● 9 BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 24 ed. São Paulo: Malheiros, 2009. p. 569. Fundamentos de Sociologia do Direito 7Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos Cabe ressaltar que acerca dos direitos de terceira geração existe em nossa doutrina uma interpretação mais especifica. Autores como José Alcebíades de Oliveira Jr 10 e Antonio Carlos Wolkmer 11. Wolkmer ressalta que na particularização dos direitos de terceira geração importa lembrar que: [...] os direitos transindividuais os chamados direitos relacionados à proteção do meio ambiente e do consumidor começaram a ganhar impulso no período pós Segunda Guerra Mundial (1945-1950). A explosão das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, a mutilação e o extermínio de vidas humanas, a destruição ambiental e os danos causados à natureza pelo desenvolvimento tecnológico desencadearam a criação de instrumentos normativos no âmbito internacional. Ibid., p. 10. Bonavides, por sua vez, trata de uma quarta geração dos direitos fundamentais. Apesar de ainda aguardar sua consagração na ordem constitucional internacional e interna, sustenta que o reconhecimento da quarta geração é o resultado da globalização dos direitos fundamentais, sendo caracterizados como o direito à democracia, ao pluralismo político e à informação.“Enfim, os direitos da quarta geração compendiam o futuro da cidadania e o porvir da liberdade de todos os povos. Tão somente com eles será legítima e possível a globalização política”. [13] ● 10 OLIVEIRA JR., José Alcebíades de. Teoria Jurídica e Novos Direitos. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2000. p. 85-86 ● 11 WOLKMER, Antonio Carlos e LEITE, José Rubens Moratto (Orgs.). Os “novos” direitos no Brasil: natureza e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 9-12 ● 13 BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 23. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. p. 570- 572. Fundamentos de Sociologia do Direito 8Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos Entretanto, segundo as orientações de Bobbio, a referida geração de direitos decorreria dos avanços no campo da engenharia genética, pois estaria colocando em risco a própria existência humana ao manipular patrimônio genético. Para ele, “já se apresentam novas exigências que só poderiam chamar-se de direitos de quarta geração, referentes aos efeitos cada vez mais traumáticos da pesquisa biológica, que permitirá manipulações do patrimônio genético de cada indivíduo”. [14] ● 14 BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004, p. 6-7. Os Direitos Fundamentais no Brasil e a Constituição de 1988 Para Augusto Zimmermann, os direitos de quinta geração são aqueles advindos da chamada realidade virtual “que compreendem o grande desenvolvimento da cibernética na atualidade, implicando o rompimento de fronteiras, estabelecendo conflitos entre países com realidades distintas, via Internet”.[15] O direitos de quinta geração são os direitos advindos das tecnologias de informação, ciberespaço (Internet) e da realidade virtual em geral. O impacto do desenvolvimento da cibernética, das redes de computadores, do comércio eletrônico, das possibilidades da inteligência artificial e da vertiginosa difusão da Internet sobre a sociedade mundial e sobre os bens culturais é impressionante e confirmam que estamos na era digital. Cabe ressaltar que Wolkmer e Oliveira Jr. caracterizam os direitos advindos da tecnologia da informação como fundamentais por versarem sobre o acesso à informação e que estes pertenceriam à quinta dimensão. Já para Bonavides se enquadrariam na quarta dimensão e para outros na terceira dimensão pelo caráter coletivo do bem jurídico tutelado. ● 15 ZIMMERMANN, Augusto. Curso de Direito Constitucional. 2. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2002, p. 256. Fundamentos de Sociologia do Direito 9Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos A ditadura militar marcou um período conturbado da história do Brasil, quando os direitos eram totalmente tolidos e as arbitrariedades do Estado ilimitadas. Na existência de um parlamento livre e soberano, o Estado era tutelado por violentos atos institucionais, sustentado por um sistema de exceção, onde o autoritarismo reinava [1]6. Nesse cenário, a nação estava profundamente “rebelada contra o mais longo eclipse das liberdades públicas”[17] e pedia-se o fim dessa prolongada ruptura chamada “revolução permanente” do golpe de Estado de 1964. Acirravam-se as tensões políticas no país, e a luta pela redemocratização do país e pela efetivação dos direitos fundamentais torna- se constante. Resulta dessa insatisfação, a elaboração da nova Carta Magna do país, que sofreu as influências das situações política e social, tendo inclusive a participação popular através da proposta de 122 emendas populares, o que demonstrou uma iniciativa no sentido de uma participação democrática [18]. Tal circunstância pode nos fornecer o tom que permeou a elaboração da Constituição de 1988, com a participação popular dividindo espaço ainda com os presentes ranços do autoritarismo. O resultado dessa convergência foi a elaboração de uma Constituição que comportou os mais diversos interesses. Caracterizando-se por ser uma Constituição plural, e que também se aplica ao título dos direitos fundamentais. Pode-se identificar, também, uma outra característica da Constituição de 1988, que por influência da Constituição portuguesa de 1976, adota um caráter dirigente e programático, o que pode ser confirmado através do grande número de dispositivos que dependem de regulamentação legislativa, estabelecendo fins e metas a serem perseguidos pelos poderes públicos. ● [16] BONAVIDES, Paulo. História Constitucional do Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.p. 451. ● [17] Ibid., p. 451. ● [18] SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos Direitos Fundamentais. 6. ed. rev., atual. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. p. 64. Fundamentos de Sociologia do Direito 10Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos A promulgação da Constituição de 1988 foi uma resposta do constituinte para todos os acontecimentos da época, principalmente, ao regime de restrição das liberdades individuais. Foi um marco importantíssimo, pois, pela primeira vez no constitucionalismo nacional, os direitos fundamentais foram tratados com a devida importância. A Carta Magna Brasileira busca reconhecer e acomodar as diversas gerações dos direitos (civis, políticos, sociais, culturais, econômicos e a solidariedade). Essa amplitude do catálogo de direitos fundamentais é uma característica positiva digna de ser mencionada, como faz, Oscar Vilhena Vieira Temos uma Constituição extremamente generosa em termos de direitos. Somente no art. 5º temos 77 incisos dispondo basicamente sobre os direitos civis, ou seja, direitos relativos às liberdades, à nãodiscriminação e ao devido processo legal (garantias do Estado de Direito). Alguns dos direitos relativos às liberdades são retomados a partir do art. 170, que rege nossa ordem econômica. Do art. 6º ao art. 11, por sua vez, temos direitos sociais, que serão ainda estendidos entre os arts. 193 e 217. Neste campo nossa Constituição reconhece como direitos fundamentais os direitos à educação, saúde, ao trabalho, à previdência e à assistência social, entre outros. O art. 12 articula as condições de nacionalidade, e do art. 14 ao 17 temos as bases para o exercício dos direitos de cidadania política, ou direitos políticos. Por fim, há, ainda, direitos ligados a comunidades e grupos vulneráveis, como a proteção especial à criança, ao idoso, ao índio (arts. 227, 230 e 231), ou, ainda, a proteção ao meio ambiente (art. 225 da Constituição Federal) O artigo 5º da Constitucional Federal é composto por 78 incisos. O inciso LXXVIII foi acrescentado pela Emenda Constitucional n. 45, de 08 de dezembro de 2004. Em síntese, podemos classificar os direitos fundamentais em seis grupos, conforme a Constituição: ● direitos individuais (art. 5º) ● direitos coletivos (art. 5º) ● direitos à nacionalidade (art. 12) ● direitos sociais (arts. 6º ao 11 e 193 e ss.) ● direitos políticos (arts. 14 a 17) ● e direitos de solidariedade (por exemplo, art. 225). Com esse rol de direitos, o constituinte de 1988 conseguiu elaborar uma das Cartas mais completas, abarcando todas as dimensões dos direitos fundamentais, com o objetivo de garantir ao indivíduo uma máxima efetividade dos seus direitos e dando a ele condições mínimas de existência, exaltando sempre a dignidade humana. Fundamentos de Sociologia do Direito 11Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos Além dos direitos fundamentais anunciados anteriormente, a Constituição Federal abre margem à inclusão de mais direitos que embora não expressos, podem reclamar o mesmo tratamento daqueles por ela explícitos. O art. 5º, §2º, da CF, estabelece que “os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por elaadotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte”. Dessa forma a Constituição recepcionou todas as categorias dos direitos humanos fundamentais, não deixando mais o indivíduo a mercê do autoritarismo estatal e, ao mesmo tempo, dando um respaldo jurídico a quem tivesse seus direitos violados. Além disso, trouxe para o texto constitucional umas das inovações mais expressivas da Constituição, a inclusão do art. 60, §4º, que eleva os direitos fundamentais à condição de cláusula pétrea, imunizando-os da ação corrosiva do constituinte derivado, e reforçando a proteção outorgada aos mesmos. Segundo Sarlet, o reconhecimento dos direitos fundamentais pela ordem jurídica interna, juntamente com o grande catálogo de direitos que se colocou à disposição dos operadores do direito, faz com que esse seja o melhor momento vivenciado, no constitucionalismo pátrio, no que tange aos direitos constitucionais. “Para que este momento continue a integrar o nosso presente e não se torne mais outra mera lembrança, com sabor de ilusão, torna-se indispensável o concurso de vontade por parte de todos os agentes políticos e de toda a sociedade”. [21] ● 21 SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos Direitos Fundamentais. 6. ed. rev., atual. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. p. 82. Fundamentos de Sociologia do Direito 12Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos Avaliação a Distância Chegou o momento de fazer um exercício para colocar em prática o que você aprendeu até o momento. Mas nesta atividade você será o juiz, então a palavra final será sua. Leia as questões corretamente em seguida reflita nas opiniões dos advogados, depois escolha a alternativa correta. Fique atento e boa sorte! I - Todo indivíduo tem direito ao acesso aos meios de informação e comunicação. II - Todo indivíduo tem direito a um meio-ambiente saudável e equilibrado. III - Todo indivíduo tem direito à liberdade de manifestar os seus pensamentos. IV - Todo indivíduo tem direito à saúde, educação e moradia. Respostas - 1 - C, 2 - D 1 - Qual das afirmativas acima diz respeito a um direito de primeira geração ou dimensão? 2 - Qual das afirmativas acima diz respeito a um direito de segunda geração ou dimensão? A - Somente a afirmação I é verdadeir. A - Somente a afirmação I é verdadeir. B - Somente a afirmação II é verdadeira. B - Somente a afirmação II é verdadeira. C - Somente a afirmação III é verdadeira. C - Somente a afirmação III é verdadeira. D - Somente a afirmação IV é verdadeira. D - Somente a afirmação IV é verdadeira. Fundamentos de Sociologia do Direito 13Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos Respostas - 3 - B, 4 - A. 3 - Qual das afirmativas acima diz respeito a um direito de terceira geração ou dimensão? 4 - Qual das afirmativas acima diz respeito a um direito de quarta geração ou dimensão ? A - Somente a afirmação I é verdadeir. A - Somente a afirmação I é verdadeir. B - Somente a afirmação II é verdadeira. B - Somente a afirmação II é verdadeira. C - Somente a afirmação III é verdadeira. C - Somente a afirmação III é verdadeira. D - Somente a afirmação IV é verdadeira. D - Somente a afirmação IV é verdadeira. Fundamentos de Sociologia do Direito 14Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos Atividade Complementar Visita ao site: http://www.direitopublico.com.br Fundamentos de Sociologia do Direito 15Indivíduo e Sociedade: As dimensões dos Direitos Humanos Síntese Apesar de todas as críticas que possam ser feitas, é inegável que os direitos fundamentais jamais tiveram uma abordagem constitucional, em diversos ordenamentos jurídicos, tão ampla e o instrumental jurídico acerca do tema jamais foi tão abrangente. ● BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. ● SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos Direitos Fundamentais. 6. ed. rev., atual. e ampl. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. Bibliografia Recomendada
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