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Olá boa tarde pra todos. Alguém poderia me dar uma ajudinha pra fazer um trabalho? Comecei, mais ainda falta mais. POR FAVOR ME AJUDEM. O TEXTO É O SEGUINTE: Baseado no caso abaixo: A senhora Maria da Silva comparece a sua UBS de referência e relata ao assistente social que não suporta mais sua vida. Declara estar desempregada, que mora com seu companheiro na Favela “Z” com quatro filhos, sendo Marcos (o mais velho), de 16 anos, estudando no 1º ano Ensino Médio e encontra-se desempregado. Mariana, de 12 anos, que saiu da escola e só pensa em namorar, beber e viver em bailes funk. Jackson, de 9 anos, que está ainda no 1º ano do Ensino Fundamental, segundo a mãe apresenta dificuldade em gravar o que aprende, e Gilson, de 2 anos, que é portador de deficiência visual, que não foi ainda para a escola. Seu companheiro é dependente de múltiplas drogas e quando faz uso de drogas “quase que diariamente” (SIU) chega a casa agredindo a todos, informa ainda que, devido à dependência, ele não consegue emprego. A senhora Maria esclarece que vive da doação de uma cesta básica que recebe na igreja do bairro e dos alimentos que adquire nos lixos de feiras. Obs.: informamos que os nomes apresentados nesse caso são fictícios e qualquer semelhança de nome é mera coincidência. Após a leitura do caso acima, elabore um relatório informativo sobre as intervenções possíveis para esse caso. Sandra Sandrinha Santos para Assistentes Sociais e Estudante Colegas, Com base nas informações da colega Sandra Sandrinha, que pediu ajuda para elaborar um relatório social, fiz o que segue abaixo: RELATÓRIO INFORMATIVO ( RELATÓRIO SOCIAL) 1.Composição familiar: NOME PARENTESCO IDADE RENDA OCUPAÇÃO Maria da Silva Mãe - Dona de casa Companheiro - Desempregado Marcos Filho 16 anos - Estudante Mariana Filha 12 anos - - Jackson Filho 9 anos - Estudante Gilson Filho 2 anos - - 2. Endereço atual: Favela Z 3. Situação apresentada: A usuária, sra. Maria da Silva, compareceu à UBS de referência, e, em atendimento com a assistente social do serviço, diz que não suporta mais sua vida, pois está desempregada. A assistente social, então, diz que está ali para ouví-la e pede que relate sua situação para, juntas, definirem estratégias de intervenção, com a intenção de melhorar a situação da família. 4. Situação social, econômica, familiar e de saúde: A família é composta pelo casal e quatro filhos, Marcos, com 16 anos de idade, que está estudando, Mariana, com 12 anos de idade, que saiu da escola, Jackson, de 9 anos de idade, ainda no primeiro ano do ensino fundamental e Gilson, de 2 anos de idade. A usuária, sra. Maria relata que a situação da família está muito ruim, pois ela e seu companheiro estão desempregados. Estão sobrevivendo de uma cesta básica, doada pela igreja e da coleta de alimentos retirados do lixo das feiras. A situação familiar se torna mais agravada pois o companheiro de d. Maria é usuário/dependente de substâncias psicoativas, que o tornam agressivo e o impedem de arrumar trabalho. Com relação aos filhos, Marcos está estudando, mas não trabalha, Mariana, com 12 anos de idade, saiu da escola e, conforme d. Maria, só quer saber de beber e bailes funk, Jackson, com 9 anos de idade, ainda está no primeiro ano do ensino fundamental e apresenta problemas de aprendizado e Gilson, de dois anos de idade, apresenta deficiência visual e não está na escolinha. Diante do relato da usuária, a assistente social combinou, a mesma, uma visita domiciliar, para ter uma melhor visão e compreensão da situação apresentada. Após a realização da VD, a assistente social apresentou o seguinte parecer: 5. Parecer: Diante do relato da usuária e após a VD,constatamos que a situação da família é de extrema vulnerabilidade social, nosso parecer é de que cabem as seguintes intervenções: encaminhar d. Maria ao CRAS da região, para inclusão da família CADÚnico, com as sugestões de intervenção a seguir: encaminhar pedido de benefício eventual, conforme previsto no art. 22 da LOAS, para auxiliar na manutenção da família, durante o período de reorganização, encaminhar d. Maria para atendimento psicológico, pois parece apresentar sinais de depressão, talvez em virtude de toda a situação em que se encontra, encaminhar o companheiro para tratamento no CAPSad, encaminhar Marcos para o programa Jovem Aprendiz, encaminhar Mariana para acompanhamento psicopedagógico, talvez CAPSad, e retorno à escola, encaminhar Jackson para reforço no contraturno escolar e talvez acompanhamento psicopedagógico, encaminhar Gilson para consulta com especialista (oftalmo) e escolinha, encaminhar o pedido de Bolsa Família, encaminhar família para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos verificar situação trabalhista do companheiro, se trabalhou com carteira assinada, e se ainda mantém sua condição de segurado, caso negativo, verificar possibilidade de regularizar sua situação para não perder sua condição de segurado, paralelamente ao tratamento junto ao CAPSad ( Centro de Atenção Psicossocial álcool e drogas) tentar, se for o caso, capacitação profissional para inseri-lo no mercado de trabalho Nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais com a relação à situação da família. Atenciosamente, As. Social CRESS.... DICAS 1. RELATÓRIO SOCIAL Se traduz na apresentação descritiva e interpretativa de uma situação ou expressão da questão social, no seu cotidiano de trabalho. Sua finalidade é informar, esclarecer, subsidiar, documentar. O relatório apresenta o objeto de estudo, os sujeitos envolvidos e finalidade a quem se destina, os procedimentos utilizados, um breve histórico, desenvolvimento e análise da situação (parecer. 2. ESTRUTURA DE RELATÓRIO 3.EXEMPLOS 1. Caso de saúde: usuário E (8 anos)- solicitação de moradia 2. Caso assistência social: retorno de solicitação para situação de BPC para INSS. Cabeçalho: logo institucional-formal 1. Dados de identificação do usuário, da família, 2. Endereço atual 3. Situação apresentada/objetivo 4. Situação social, econômica, familiar e de saúde, 5. Parecer 6. Assinatura do/a a.social +CRESS Logotipo/identificação da instituição executora da política de assistência social De: Para: ASSUNTO: 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Responsável familiar Data de Nascimento Nome da mãe NIS 2. DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO 3. PARECER TÉCNICO 4. ENCAMINHAMENTO Local, data Assistente Social CRESS CASO 1 RELATÓRIO SOCIAL 1.Dados de identificação Nome dos responsáveis: H.G. , 47 anos M.C.R. 51 anos FILHOS: R., 22 anos L., 20 anos, C. 19 anos E. 13 anos L. 09 anos E. 08 anos (15/07;2005) Endereço atual: Rua D. Maria, casa 2, acesso 7, Vila Gaúcha. Bairro Santa Tereza Porto Alegre / RS 2.Situação apresentada O presente estudo tem por objetivo sistematizar informações referentes a família de H.G. e M.C.R, composta pelo casal e seis filhos, todos em situação de vulnerabilidade social. A família é acompanhada por diversas instituições da rede de apoio social (governamentais e não governamentais) a fim de possibilitar melhores condições de vida para a situaçãode pobreza da família, garantindo acesso as suas necessidades sociais. Neste, o foco se refere a situação de precária moradia, uma vez que as outras necessidades sociais vem sendo assistidas pela rede social de assistência, saúde e educação, garantindo seu papel no que tange a inclusão social. É de conhecimento da rede que pelo menos três, das seis crianças, apresentam problemas de saúde que inspiram importantes cuidados médicos/psicológicos. Dentre eles, os mais delicados – E., de 8 anos, com diagnóstico de câncer e sua irmã, L., de 9 anos, com insuficiência cardíaca, com indicação para transplante cardíaco. 3.Situação social, econômica, familiar e de saúde. A família em questão é acompanhada pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre, desde o ano de 2007, quando E. teve seu primeiro diagnóstico de hepatoblasma (CID c22.2). Na época, sua irmã (L) também foi diagnosticada com cardiopatia grave e iniciou tratamento no hospital, onde realiza tratamento/acompanhamento até o momento. A menina possui indicação de transplante cardíaco, mas pela sua situação social, a equipe médica aguarda também melhores condições sociais de moradia para realizar tal procedimento. No último mês de maio do corrente ano, foi identificado em E. novo foco da doença Osteosarcoma e também nódulos pulmonares e na cabeça, sendo necessário iniciar novo tratamento oncológico, além do acompanhamento psiquiátrico, devido seu diagnóstico de retardo mental e transtornos mentais não especificados. E. está internado no serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA, recebendo atendimento interdisciplinar. O pai, Sr. H., acompanha em tempo integral seu filho durante a internação, sendo responsável pelo menino. Sr. H. tem 47 anos, é semi-analfabeto, e como trabalho a atividade de papeleiro . Em virtude da internação do filho, não realiza nenhuma atividade,não contribuindo com os custos da casa. O pai recebeu atendimento psiquiátrico, devido ao estado grave de saúde de seu filho. A sra. M.C. tem a 7ª série do ensino fundamental , do lar. É responsável pelos afazeres domésticos, bem como do cuidado das crianças menores, acompanhando-as até a escola e ao tratamento de saúde. A mãe, neste último mês, recebeu acompanhamentos psiquiátricos no posto de saúde Cruzeiro – referência territorial – por apresentar um quadro de crise emocional grave. Sra. M.C; apresenta um quadro emocional instável que ser acompanhado pela equipe de saúde do bairro, pois carece de cuidados emocionais. No momento, faz uso de medicações e deveria estar vinculada a um acompanhamento terapêutico psicológico sistemático. O pai se mostra presente durante o tratamento, interessando-se em poder dividir o cuidado assistencial para o com filho. Sra. M.C. sempre que possível vem ao hospital visitar o filho, na companhia de sua filha menor, quando está na escola. Os filhos estudam na Escola Municipal Santa Rita, no próprio bairro. Os professores da escola conhecem a realidade social da família e acompanham os filhos, trazendo que o processo de aprendizagem ocorre normalmente. No que tange ao sustento, a família conta uma renda de um salário mínimo, proveniente de um benefício requerido para a filha (BPC)+R$164,00 do bolsa família. Sr. H. procura os técnicos do Serviço de Oncologia, diariamente, solicitando demandas externas ao tratamento, isto é, devido a sua situação precária de vida e tenta, mesmo de longe, resolver seus problemas de falta de comida, acompanhamento de saúde dos filhos, da esposa,problemas de moradia (terra invadindo a casa), escada de acesso quebrada, telhado perfurado, banheiro sem chuveiro, entre outros), para que sua família consiga sobreviver. A condição de moradia da família é bastante desfavorável. Localiza- se no fim de um morro de difícil acesso, sem possibilidade de acesso para qualquer veículo, apenas apé, sendonecessário descer por uma trilha de chão batido. Possui precárias condições ambientais, em local de risco, ao lado do arroio. A casa é de madeira, não possui saneamento básico. Tem frestas nas paredes e seu telhado é perfurado. Quando chove, o barro do próprio morro, onde localiza-se o território da Vila Gaúcha não é removido, invadindo o terreno e a casa, deixando em perigo a família. A casa tem três peças, as roupas e os alimentos se misturam, devido a falta de espaço. Quanto à situação de saúde de E. é grave, sem prognóstico de cura.O atendimento assistencial de saúde é intensivo de uma unidade de atendimento de alta complexidade, recebendo atendimento interdisciplinar de várias áreas: medicina, serviço social, psicologia, fisioterapia, nutrição, enfermagem, pedagogia, psiquiatria infantil – que já recebia acompanhamento no ambulatório do HCPA.E está internado desde 09 de maio deste ano, sendo que poderá receber alta neste mês-agosto-, dando continuidade no atendimento via ambulatorial. Porém, devido a um de seus diagnósticos – osteosarcoma – a fratura da perna + tumor, não haverá cura, não tem condições de andar. Nessa situação, sugere-se o uso de cadeiras de rodas, mas que, pela situação de moradia – sem calçamento, morro, sem acesso, não poderá habitar nesse local. Os cuidados em relação ao trabalho, de ausência escolar e de adesão ao tratamento de saúde referenciada/responsabilizada para os pais naquele ano da primeira internação(2007) têm sido cumpridos pelos pais, uma vez que o conselho tutelar e o serviço de assistência social CRAS Cruzeiro tem se tem feito presente no acompanhamento social desta família. A carência econômica é grave, deixando a família em situação de pobreza, não possuindo condições de obter melhores condições de moradia. Neste sentido, resgatando, inclusive, a situação de doença histórica e atual dos filhos – E. e L., e a condição de vulnerabilidade social da família, torna-se indispensável o cumprimento do direito de moradia pelo poder público. Entendemos que o direito de moradia é compreendido como determinante e condicionante para recuperação e retorno do mesmo ao domicilio, objetivando garantir o direito à saúde. Assim, entendemos que seja dada prioridade junto a Prefeitura de Porto Alegre para a situação exposta, a fim de contemplar esta família junto às políticas públicas intersetoriais do município, priorizando sua inserção em projeto habitacional. Sendo o que tínhamos para o momento, nos colocamos à disposição para maiores informações através dos fones .............................................. Solicitamos retorno, por escrito, referente ao acompanhamento proporcionado pelo município, a fim de garantir uma melhor interação entre as instituições que atendem a família. Atenciosamente, As. Social – CRESS CASO 2 Porto Alegre, 31 janeiro de 2000. À Previdência Social – Instituto Nacional do Seguro Social APS: Norte A/C. Assistente Social N.L. Conforme a Solicitação de Informações Sociais – SIS, com data de 29/12/2010, seguem as informações que são de nosso conhecimento da família requerente: C.M.N., para fins de reconhecimento de direito ao Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC/LOAS. IDENTIFICAÇÃO Nome: C.M.N. Data de nascimento: 12.11.1984 Endereço: Composição familiar: Mãe: O.M.N. Irmãos: C.C. (adulto) – R. da S. (adulto) F. da S. (adolescente) RELATÓRIO Em atendimento individual em 06/01 e para fins do presente documento, C.C. nos informou que nesta data a sra. O. estava hospitalizada e que ele e o pai dos irmãos mais novos de C. (R. e F.) se revezavam nos cuidados com o mesmo, já que necessita de atenção e organização para a rotina diária, principalmente no que se refere ao uso de medicamento controlado. C. trabalha como segurança, sendo a única fonte de renda da família.A respeito das condições de moradia, aparentemente oferece condições para o grupo familiar. O acompanhamento e tratamento médico de C. ocorrem no Grupo Hospitalar Conceição, através de consultas e receitas médicas para a continuidade do tratamento com medicação. Não freqüenta ou participa de atividades em grupo, individual ou comunitária, fator que poderia contribuir para seu tratamento, mas é possível perceber a preocupação da família em atender as necessidades, conforme demandas. O atendimento à família iniciou em 20.10.2010, especificamente para encaminhamento do BPC, o que nos permitiu o tempo de 20 dias para prestar informações à respeito da mesma, precisamente quatro atendimentos, entre visita domiciliar e atendimentos individuais. A.C. J. da S. Psicóloga – CRP A. Social – CRESS Colegas, Os dois relatórios são modelos, para dar uma idéia geral, cada situação traz diferentes situações e múltiplas expressões da questão social O importante é ter conhecimento técnico, saber o que cabe a cada situação. Em se tratando de trabalho para a faculdade, é importante explorar o máximo em termos de políticas sociais, que possam ser aplicadas às diferentes expressões da questão social de cada situação. Espero sejam úteis para vocês. Abraços
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